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Revolução Verde A Revolução Verde foi um movimento agrícola que ocorreu principalmente nas décadas de 1950 e 1960, com o objetivo de aumentar a produtividade agrícola por meio da introdução de variedades de culturas de alto rendimento, uso intensivo de fertilizantes, pesticidas e tecnologias modernas de irrigação. O termo foi inicialmente associado ao trabalho do cientista agrícola norte-americano Norman Borlaug, cujas pesquisas resultaram no desenvolvimento de variedades de trigo de alto rendimento. Essas variedades foram amplamente adotadas em países como Índia, Paquistão e México, resultando em aumentos significativos na produção de alimentos e na redução da fome. No entanto, a Revolução Verde também gerou críticas e controvérsias. Alguns argumentam que ela contribuiu para a degradação ambiental, a perda de biodiversidade e a dependência de insumos agrícolas caros. Além disso, muitos pequenos agricultores foram marginalizados pelo foco na agricultura industrial de larga escala, exacerbando as desigualdades sociais e econômicas. Apesar das críticas, a Revolução Verde teve um impacto duradouro na agricultura global, transformando os métodos de produção de alimentos e contribuindo para a segurança alimentar em muitas partes do mundo. O desafio atual é equilibrar os benefícios da produtividade agrícola com a sustentabilidade ambiental e social.
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