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684197946-Laudo-Julio-Cesar-Galvao-Cao

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Psicóloga Isabella Maria Coutinho 
CRP 05/66936 
 
Endereço: Avenida Ayrton Senna, 3000, Bloco 01, Sala 113, Barra da Tijuca 
Contato: (21) 99509-4942 
LAUDO PSICOLÓGICO – AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA 
(Conforme as Resoluções: CFP Nº 009/2018 e CFP Nº 06/2019) 
1. Identificação 
Nome do paciente: Júlio Cesar Galvão Cao 
Data de nascimento: 09/08/1971 
Idade: 52 anos 
Nacionalidade: Brasileiro 
Escolaridade: Ensino Superior 
Solicitante: o próprio 
Profissional Responsável: Isabella Maria Felix de Almeida Coutinho - Psicóloga CRP 
05/66936 
Motivo do encaminhamento: Suspeita de Transtorno do Espectro Autista (TEA - F84.0) 
e/ou Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH – F90.0). 
2. Descrição da Demanda 
 Júlio Cesar Galvão Cao, identificado neste documento como JCGC, sexo 
masculino, morador do Rio de Janeiro – RJ. Possui ensino superior completo em 
psicologia, teologia e história. Atualmente trabalha como psicólogo clínico e 
neuropsicólogo. Buscou avaliação neuropsicológica com queixa de dificuldade de 
atenção e concentração, pensamento acelerado, dificuldade de memória, alterações 
sensoriais e dificuldades em habilidades sociais. JCGC traz como hipóteses o transtorno 
do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e/ou o Transtorno do Espectro Autista 
(TEA). Relata ainda dificuldade em mudança de rotina, esquecer o nome das pessoas e 
roer muito a unha frente a angústias, chegando a ferir e JCGC diz não compreender bem 
o conteúdo de uma leitura. 
Quanto a sua infância e desenvolvimento, JCGC e sua mãe relataram que 
apresentava problema em se relacionar com os professores e amigos na escola, não tinha 
amigos próximos, era agitado, porém tímido em excesso. Não houve intercorrências 
durante a gestação. Andou com 9 meses, desfraldou com 1 ano apresentando um pouco 
de dificuldade e rejeitava muitos alimentos. JCGC percebia dificuldade de atenção e 
memória desde a escola/infância. Tais sintomas se intensificaram com o aumento da 
exigência/demanda. 
Psicóloga Isabella Maria Coutinho 
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Histórica médica pregressa aponta para quadro de depressão, bronquite, hepatite, 
HIV (com carga hoje indetectável) e neurotoxoplasmose. JCGC apresenta histórico de 
muitas internações e o uso de diversas medicações para o HIV. Ademais, fez uso de álcool 
dos 14 aos 27 anos de idade. JCGC relatou que apresentava com certa frequência 
explosões de raiva, o que hoje é mais raro. Já História médica familiar para possíveis 
quadros de TDAH, depressão, asma, hipertensão e diabetes. 
JCGC relata que apresenta um sentimento de não pertencimento a um grupo, além 
de só se abrir em uma certa “zona de conforto”, isto é, com pessoas que possui mais 
intimidade, em um “ambiente seguro”, em suas palavras. Geralmente na rua faz uso de 
fone de ouvido e óculos para evitar o contato com outras pessoas. É tímido em excesso e 
geralmente mais direto até em suas pregações na igreja como pastor, grupo pelo qual não 
se sente também parte. 
 JCGC trata um quadro depressivo que se iniciou por volta dos 30 anos e já 
apresentou ideação suicida. Hoje se diz indiferente frente a possibilidade de morrer, 
caracterizando como apatia. Ademais relata que barulho incomoda e que se algo sai do 
seu controle mostra irritabilidade. Se diz impulsivo, se expressando por meio de compras. 
Também relata que procrastina as atividades até o último momento. Por vezes passa horas 
assistindo série sem perceber. 
 Em relação a alimentação e possíveis questões sensoriais relata que precisa 
enxergar todos os ingredientes da comida para aceitar melhor, sujar a mão de comida gera 
angústia e tem mais dificuldade com alimentos pastosos. Por vezes desconta suas 
emoções na alimentação. 
 JCGC relata que seus interesses mudam com frequência, porém logo desmotiva 
deles. Desiste fácil das coisas, como se tudo perdesse de repente a graça. Devido a isso, 
por exemplo, fez três graduações. Durante processo de escolarização apresentou duas 
reprovações e faltava muito a escola. Ademais relata funcionar melhor fazendo mais de 
uma coisa por vez, isto é, dividindo sua atenção, e ter dificuldade para iniciar o sono, já 
acordando cansado e acordando muitas vezes ao longo da noite. 
 Atualmente faz uso de antirretrovirais, medicamentos para hipertensão e a 
fluoxetina 20mg (uma vez ao dia). Anteriormente já fez uso de ritalina, porém não sentiu 
diferença significativa. 
 
3. Procedimentos 
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 A avaliação em questão tem por fundamento a neurociência e a neuropsicologia 
cognitiva. A avaliação neuropsicológica ocorreu durante os meses de julho, agosto e 
setembro de 2023, tendo sido realizadas 8 sessões uma vez por semana, com duração de 
aproximadamente uma hora, nas quais ocorreram entrevistas com o paciente e a 
administração de instrumentos e técnicas para compreensão do quadro clínico e coleta de 
dados. Os seguintes instrumentos de uso restrito do psicólogo utilizados foram: 
1. Escala Wechsler Abreviada de Inteligência (WASI) – Ed. Casa do Psicólogo. 
Objetiva atender a necessidade de uma medida breve de inteligência. É composta 
por 4 subtestes e fornece escores de QI Verbal, QI de Execução e QI total. 
2. Subtestes Códigos, Aritmética, Dígitos, Sequência de números e letras, 
Informação e Procurar símbolos da Escala de Inteligência Wechsler para Adultos 
- 4° Edição (WAIS III): Ed. Casa do Psicólogo. Avalia o desempenho cognitivo, 
a capacidade intelectual e o processo de resolução de problemas em adolescentes 
e adultos. 
3. Matrizes de Inteligência Geral Não Verbal (MIG): Ed. Nilapress. Avalia aspectos 
do raciocínio geral (inteligência geral não-verbal) em adolescentes e adultos, ou 
seja, se interliga a inteligência fluida, que representa a capacidade para resolver 
problemas novos, relacionar ideias, induzir conceitos abstratos e usar analogias 
para compreender diferenças entre estímulos e conceitos. 
4. Teste de Aprendizagem Auditivo-Verbal de Rey (RAVLT): Vetor editora. Avalia 
a memória declarativa episódica e fornece informações sobre as medidas de 
aprendizagem auditivo-verbal, índices de interferência e de retenção de 
informações e memória de reconhecimento. 
5. Teste de Memória de Reconhecimento (MEMORE): Ed. Nilapress. Objetiva 
avaliar a memória visual de reconhecimento de curto prazo, que se refere a 
capacidade de memorizar, resgatar, reconhecer e discriminar um estímulo, 
informação ou objeto como algo anteriormente já visto e retido por um breve 
período. 
6. Figuras Complexas de REY: Ed. Casapsi. Tem por objetivo avaliar as funções 
neuropsicológicas de percepção visual e memória imediata em duas fases: de 
cópia e de reprodução de memória, verificando assim, o modo como o sujeito 
apreende os dados perceptivos que lhe são apresentados e, o que foi conservado 
espontaneamente pela memória. 
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7. Bateria Psicológica para Avaliação da Atenção (BPA): Ed. Vetor. Avalia os três 
tipos de atenção: atenção dividida, atenção concentrada e atenção alternada. 
8. Teste dos Cinco Dígitos (FDT): Teste não verbal que tem por objetivo medir a 
velocidade de processamento, a capacidade de focar e reorientar a atenção e as 
funções executivas (subcomponentes controle inibitório e flexibilidade 
cognitiva), ou seja, a capacidade de lidar com interferências. 
9. Bateria Fatorial para avaliação da Personalidade (BFP) – Ed. Casa do Psicólogo. 
Objetiva avaliar a personalidade a partir do modelo dos Cinco Grandes Fatores 
(CGF). Questionário de autoavaliação. 
Os instrumentos de uso não restritodo psicólogo utilizados foram: 
10. Escala de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (ETDAH-AD): Ed. 
Vetor. Tem por objetivo identificar de maneira breve e prática os vários sintomas 
envolvidos no TDAH através de cinco fatores: Desatenção, Impulsividade, 
Aspectos Emocionais, Autorregulação da Atenção, da Motivação e da Ação e 
Hiperatividade. 
11. Inventário de Depressão de Beck (BDI-II): Editora Hogrefe. Avaliação de 
sintomas clínicos e da intensidade de um processo depressivo. 
12. Inventário de Ansiedade de Beck (BAI): Editora Hogrefe. Avaliação de sintomas 
clínicos e da intensidade de um processo ansioso. 
13. Escala de Responsividade Social (SRS-2) – 2ª edição – Editora Hogrefe. A escala 
se destina a mensurar sintomas associados ao Transtorno do Espectro Autista 
(TEA). 
Além disso foram utilizados os seguintes procedimentos e recursos auxiliares para 
complementar fontes fundamentais de informação: 
14. Quociente de Percepção Sensorial (SPQ-10-Adult)1 – avalia aspectos ligados a 
percepção sensorial em casos de autismo. 
15. Análise Clínica 
4. Análise 
 
1 Greenberg, David M. et al. Testing the Empathizing-Systemizing theory of sex diferences and the Extreme 
Male Brain theory of autismo in Half a milion people. PNAS; 12 Nov 2018; DOI: 
10.1073/pnas.1811032115. 
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DESEMPENHO COGNITIVO E INTELIGÊNCIA GERAL 
 
1. Escala Wechsler Abreviada de Inteligência (WASI): 
Resultado de JCGC: 
 
 
QI Verbal = Vocabulário + Semelhanças. 
QI de Execução = Cubos + Raciocínio Matricial. 
QI Total = QI Verbal + QI de Execução 
 
WASI - ESCORES T 
 
 
 
Legenda: (Média (M)=50; Desvio Padrão (SD)=10) 
 
Análise: 
JCGC apresentou desempenho QI 115, classificado como médio superior, isto é 
levemente acima da média, obtendo desempenho maior ou igual a 84% da amostra 
normativa. 
O resultado de JCGC no teste como um todo foi acima da média ou na média 
demonstrando facilidade de modo geral, tanto nos subtestes verbais, ou seja, aqueles 
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Cubos (CB) Semelhanças (SM) Vocabulário (VC) Raciocínio Matricial
(RM)
Escore T - Subtestes WASI
Escore T JCGC Média
 
Soma dos 
Escore T 
QI Percentil 
 
Classificação 
QI Verbal 127 123 94 Superior 
QI Execução 103 102 55 Média 
QI Global 230 115 84 Média Superior 
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ligados as habilidades relacionadas ao conhecimento adquirido, raciocínio verbal e 
atenção a materiais verbais; quanto nos subtestes de execução, isto é, interligados as 
habilidades de raciocínio fluido, processamento espacial, atenção a detalhes e integração 
visomotora. Cabe destacar que JCGC se destacou nos subtestes verbais: vocabulário e 
semelhanças, os quais avaliam: conhecimento de palavras, formação de conceitos verbais, 
habilidade de aprendizado verbal, memória a longo prazo, nível de desenvolvimento 
linguístico, raciocínio verbal, compreensão oral, capacidade de distinguir o essencial do 
não essencial e a forma de se expressar verbalmente. 
 
2. Escala de Inteligência Wechsler para Adultos – 4° Edição (WAIS III): 
Resultado de JCGC: 
Tendo em vista a profissão de JCGC e a utilização de testes neuropsicológicos em seu 
meio laboral, foram selecionados apenas alguns subtestes para serem aplicados do WAIS 
III. Dentre eles: os subtestes do Índice de Memória Operacional (Aritmética, Dígitos, 
Sequência de números e letras), os subtestes do Índice de Velocidade de 
Processamento (Códigos e Procurar símbolos) e o subteste Informação. 
WAIS III 
 
Escala 
Soma dos 
Pontos 
Ponderados 
QI/ Índices 
Fatoriais 
Percentil 
 
Classificação 
Memória 
Operacional 
35 109 73 Média 
Velocidade de 
Processamento 
23 109 73 Média 
Subtestes 
Pontos 
Brutos 
Pontos 
Ponderados 
Escore Z 
 
Classificação 
Códigos 50 11 +0,33dp Média 
Aritmética 12 12 +0,67dp Média 
Dígitos 15 11 +0,33dp Média 
Informação 19 14 +1,33dp Média Superior 
Procurar 
Símbolos 
28 12 +0,67dp Média 
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Legenda: (Média (M)=10; Desvio Padrão (SD)=3) 
Análise: 
 Em relação aos índices avaliados JCGC obteve resultado na média, isto é, 
facilidade em ambos, sendo eles: 
- Índice de Memória Operacional: avalia as habilidades do examinando de sustentar 
atenção, concentração e exercer controle mental, além de reter informações na memória 
temporariamente e desempenhar algumas operações ou manipulações com elas. 
- Índice de Velocidade de Processamento: indicador da capacidade do sujeito para 
processar informações visuais rapidamente. 
 
 Já em relação aos subtestes, descritos no gráfico acima, JCGC obteve resultado na 
média ou acima dela em todos os subtestes aplicados, também demonstrando facilidade. 
Se destacou no subteste Informação, o qual avalia: a capacidade de adquirir, reter e 
Sequência de 
Número e 
Letras 
10 12 +0,67dp Média 
11
12
11
14
12 12
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
Códigos Aritmética Dígitos Informação Procurar Símbolos Sequência de
Números-Letras
Desempenho Subtestes WAIS III
Pontos Ponderados JCGC Média
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recuperar conhecimentos factuais, memória de longo prazo, e capacidade de reter e 
recuperar informações adquiridas na escola e no ambiente em que vive. Destaca-se que 
JCGC é, além de psicólogo, professor de história e formado também em Teologia. 
 
3. Matrizes de Inteligência Geral Não Verbal (MIG): 
Resultado de JCGC: 
Total Acertos Percentil Classificação Tabela de Normas 
21 95 Superior Idade 
21 85 Média Superior Escolaridade 
 
Análise: 
 De acordo com as tabelas por idade e escolaridade, JCGC apresentou classificação 
superior e média superior respectivamente, o que indica ótima capacidade para resolver 
problemas por meio do raciocínio lógico, bem como para relacionar ideias, induzir 
conceitos abstratos e compreender relações entre elementos (inteligência fluida). Além 
de boa capacidade de planejamento e aprendizagem, não tendo impacto em atividades 
diárias, laborais e sociais. 
 
AVALIAÇÃO DA MEMÓRIA E DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM 
4. Teste de Aprendizagem Auditivo-Verbal de Rey (RAVLT): 
Resultado de JCGC: 
Ensaios Percentil Classificação 
A1 75 Média Superior 
A2 50 Média 
A3 Ente 25 e 50 Média 
A4 Entre 50 e 75 Média 
A5 50 Média 
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B1 75 Média Superior 
A6 50 Média 
A7 25 Média Inferior (possível déficit) 
Reconhecimento 
(Acertos-35) 
Entre 25 e 50 Média 
Escore Total 
(∑ A1 – A5) 
Entre 25 e 50 Média 
Aprendizagem ao longo 
faz tentativas (ALT) = 
Escore Total – (5xA1) 
Entre 25 e 50 Média 
Vel. de esquecimento 
(A7 / A6) 
5 Inferior (déficit clínico) 
Interferência proativa 
(B1 / A1) 
Entre 50 e 75 Média 
Interferência retroativa 
(A6 / A5) 
Entre 25 e 50 Média 
7
8
9
10
12
6
10
8
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
A1 A2 A3 A4 A5 B1 A6 A7
Curva de Aprendizagem
Resultado JCGC Média
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Análise: 
 A análise feita pelo Teste de Aprendizagem Auditivo-Verbal de Rey (RAVLT) 
indicou desempenho médio superior para memória de curto prazo verbal/memória de 
trabalho (evocação A1), ou seja, apresentouresultado dentro do esperado em relação a 
capacidade de reter temporariamente uma informação aprendida. 
 Obteve desempenho médio e médio inferior em memória de curto e longo 
prazo episódica verbal (evocações A6 e A7 respectivamente), demonstrando certa 
dificuldade na capacidade em guardar um conteúdo previamente aprendido por um 
período de tempo, mesmo quando exposto a uma informação nova. JCGC apresentou 
certa perda de conteúdo após certo tempo, o que gerou seu desempenho médio inferior na 
memória de longo prazo. Todavia, isso não foi de encontrou com outros instrumentos. 
 Seu desempenho foi médio em memória episódica verbal (reconhecimento), a 
qual se relaciona à identificação de um conteúdo, no caso, as palavras aprendidas 
anteriormente. Esse item de avaliação é particularmente afetado por questões 
relacionadas à motivação ou pela capacidade de organização da resposta verbal, 
entretanto, JCGC apresentou bom desempenho. 
 Seu desempenho em aprendizagem auditivo verbal (A1 ao A5: escore total) foi 
também médio, indicando que consegue aprender um conteúdo quando repetido várias 
vezes e absorver uma boa quantidade de conteúdo durante sua exposição a ele. 
 Seu desempenho para aprender ao longo das repetições foi considerado também 
médio, isto é, conseguiu de maneira esperada aumentar substancialmente a quantidade de 
itens relembrados nas próximas tentativas. 
 Sua habilidade em reter um conteúdo após passar algum tempo e quando 
apresentado distratores foi inferior (velocidade de esquecimento), apresentando perda na 
quantidade do conteúdo. Apresentou desempenho médio (interferência proativa) para 
capacidade em aprender um conteúdo novo quando apresentado a uma informação prévia 
repetida várias vezes, ou seja, não foi identificado dificuldade em relação à aprendizagem 
de novos conteúdos e, por fim, desempenho também médio (interferência retroativa) em 
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conseguir manter uma informação anteriormente aprendida após ser apresentado um 
conteúdo novo. 
 Portanto, pode-se constatar que JCGL não apresenta dificuldade em relação ao 
processo de aprendizagem e a memória de curto prazo. Apresentou certa dificuldade 
quanto a memória de longo prazo, todavia com pouca perda, não sendo esta 
significativa para a sugestão de um transtorno. Conseguiu aprender e reter o conteúdo 
após um período, com pouca perda da memória de longo prazo. 
 
5. Teste de Memória de Reconhecimento (MEMORE): 
Resultado de JCGC: 
Escore Bruto Percentil Classificação Tabela de Normas 
6 55 Média Idade 
6 20 Inferior Escolaridade 
 
Análise: 
 De acordo com as tabelas por idade e escolaridade, JCGC apresentou classificação 
média e inferior respectivamente. Do ponto de vista da avaliação mnemônica proposta 
pelo instrumento, não há evidências sobre disfunção da memória visual de 
reconhecimento de curto prazo, ou seja, espera-se que JCGC não apresente dificuldade 
para identificar e reconhecer um estímulo visual ou objeto anteriormente visto e retido 
por um breve período especialmente quando comparado por idade. Seu resultado 
comparado as pessoas de mesma escolaridade é inferior, o que não sugere dificuldade de 
reconhecimento em si, porém requer maior alerta e será necessário maior esforço frente 
ao reconhecimento de alguns conteúdos, se beneficiando de repetições. 
 
AVALIAÇÃO DA PERCEPÇÃO VISUAL E MEMÓRIA IMEDIATA 
6. Figuras Complexas de REY: 
Resultado de JCGC: 
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 Riqueza e exatidão de cópia – Classificação Média Inferior, Percentil 25 – Esta 
classificação aponta para um declínio na capacidade de Percepção Visual, a qual 
dependendo da situação pode prejudicar a capacidade de interpretação da pessoa e pode 
cometer algumas distorções de forma e localização de elementos. 
 Reprodução de memória – Classificação Superior, Percentil 80 – Este percentil 
denota uma excelente capacidade de Memória Imediata, na qual a pessoa consegue 
lembrar, de forma precisa, os elementos e suas localizações. 
 Tempo de cópia – Percentil 25 – Considerado dentro do esperado para a execução 
da tarefa. 
 Tempo de reprodução de memória – Percentil 20 – Considerado rápido demais 
para a execução da tarefa. 
 
Análise qualitativa: 
 JCGC executou um tipo de cópia I. Construção a partir da armação, no qual o 
sujeito começa seu desenho pelo retângulo grande central, que erige como armação, em 
relação ao qual agrupará em seguida todos os outros detalhes. Esse tipo de cópia é uma 
reação característica do adulto, contudo está presente desde os 4 anos de idade e aumenta 
lentamente com o passar dos anos. Vale ressaltar que apesar de JCGC ter uma utilizado a 
estratégia de planejamento esperada no adulto apresentou importante distorção frente a 
localização dos elementos. Tal fato não apresentou impacto na apreensão da memória, 
mas sim na percepção visual. 
 
AVALIAÇÃO DA ATENÇÃO E DAS FUNÇÕES EXECUTIVAS 
 
7. Bateria Psicológica para Avaliação da Atenção (BPA): 
Resultado de JCGC: 
 Pontos Percentil por faixa- etária Percentil por escolaridade 
Atenção Concentrada 101 75 – Médio Superior 60 – Médio 
Atenção Dividida 70 70 – Médio Superior 30 – Médio Inferior 
Atenção Alternada 105 80 – Médio Superior 60 – Médio 
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Atenção Geral 276 80 – Médio Superior 50 – Médio 
 
Atenção Concentrada: Habilidade para selecionar uma única fonte de informação diante 
de vários estímulos distratores em um tempo predeterminado. 
Atenção Dividida: Habilidade para procurar dois ou mais estímulos simultaneamente em 
um tempo predeterminado, e com vários distratores ao redor. 
Atenção Alternada: Habilidade para focar sua atenção e selecionar, ora um estímulo, 
ora outro, por um determinado período de tempo e diante de vários estímulos distratores. 
Análise: 
 JCGC obteve uma pontuação bruta total 276 pontos, que corresponde ao percentil 
80 quando comparada a amostra normativa segundo sua faixa etária e percentil 50 se 
comparada a amostra normativa por escolaridade (ensino superior). Esse resultado sugere 
que JCGC apresenta uma capacidade atencional geral acima da média segundo sua idade 
e na média, se comparado às pessoas de mesma escolaridade. 
 JCGC apresentou resultado levemente abaixo da média apenas em atenção 
dividida se comparado as pessoas de mesma escolaridade. Em atenção concentrada e 
alternada alcançou resultado dentro da média ou acima dela. Apresentou erros 
significativos apenas por omissão em Atenção Dividida. Destaca-se portanto que a 
capacidade atencional se encontra preservada, servindo de alerta apenas o fazer mais de 
uma tarefa por vez, o qual requer maior esforço atencional. 
 
8. Teste dos Cinco Dígitos (FDT): 
Resultado de JCGC: 
Partes do Instrumento Percentil Classificação 
Leitura 50 Média 
Erro Leitura - - 
Contagem 50 Média 
Erro Contagem - - 
Escolha 5 Inferior 
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Erro Escolha 5 (5 erros) Inferior 
Alternância 25 Média Inferior 
Erro Alternância 5 (1 erro) Inferior 
Inibição 5 Inferior 
Flexibilidade 25 Média Inferior 
 
Análise: 
 JCGC mostrou dificuldade nos processos controlados, necessitando de mais 
tempo para conseguir inibir e flexibilizar o que era proposto. Apresentou mais dificuldade 
e escore abaixo da média na segunda parte do instrumento 
 Nos processos de Leitura e Contagem (processos automáticos), apresentou 
percentil 50, o que nos denota facilidadequanto a atenção focada e a velocidade de 
processamento frente ao ler e ao contar. Este percentil sugere que 50% da população da 
amostra normativa obteve pontuação maior ou igual a de JCGC. Não apresentou erros 
nos processos automáticos. 
 Nos processos controlados de Escolha e Alternância apresentou percentil 5 e 25 
respectivamente, isto é, dificuldade quanto ao alternar as regras e inibir suas respostas 
impulsivas, incluindo a rapidez e a eficácia. Apresentou cinco erros em escolha e cinco 
erros em alternância, o que é se comparado a amostra normativa confirma uma 
dificuldade frente a inibição e flexibilidade. Consequentemente, os índices de Inibição e 
Flexibilidade também expressaram tal dificuldade. JCGC demonstra dificuldade no 
controle de respostas impulsivas e em alternar modos de resolução de problemas 
dentro de um tempo esperado. Dessa forma possui maior dificuldade nos processos 
controlados das funções executivas e no fazer uso deles dentro se um tempo estabelecido. 
 No dia a dia tais dificuldade em relação as funções executivas podem se expressar 
quanto a reação emocional frente a um imprevisto e a como lidar com ele, dificuldade 
quanto ao planejamento e a criar alternativas para as situações. Devido a isso, sugere-se 
uma maior gestão do tempo e o não oscilar entre tarefas frequentemente. 
 
9. Escala de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (ETDAH-AD): 
Resultado de JCGC: 
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Fator Percentil* Classificação 
Desatenção (D) 99 Prejuízo Importante 
Impulsividade (I) 95 Prejuízo Importante 
Aspectos Emocionais (AE) 99 Prejuízo Importante 
Autorregulação da Atenção, da Motivação e da 
Ação (AAMA) 
80 Prejuízo 
Hiperatividade (H) 99 Prejuízo Importante 
*na escala ETDAH-AD quanto maior o percentil maior o prejuízo em relação aos seus itens 
 
Análise: 
 No que diz respeito ao fator Desatenção (D), JCGC obteve classificação superior, 
apresentando prejuízos importantes considerados de nível grave, tais como permanecer 
alerta para cumprir as exigências de uma situação e de engajar-se em uma tarefa, 
dificuldades para realizar atividades que exijam atenção concentrada, atenção seletiva, 
bem como uma dificuldade de persistir no esforço com a motivação necessária, 
principalmente em projetos de longo prazo. Além de dificuldade para antecipar e prever 
eventos futuros, de reter na mente informações importantes para guiar suas ações 
posteriormente, baixo desempenho de memória de trabalho e de memória prospectiva, 
gerando esquecimentos de objetivos estipulados e responsabilidades, com pouca 
capacidade de organização e um ritmo de trabalho mais lento. Isto é: escores altos no fator 
Desatenção (D) refletem prejuízos em diversos subdomínios das funções executivas. 
 No fator Impulsividade (I), obteve classificação superior, isto é, prejuízos 
considerados de nível grave quanto a inibição do impulso, déficit de autocontrole, déficit 
nas habilidades sociais, dificuldade nas interações familiares, nas interações pessoais e 
uma dificuldade maior de adaptação nos contextos sociais e no seguimento de regras e 
normas institucionais. 
 Quando avaliado o fator Aspectos Emocionais (AE), apresentou classificação 
também superior, apresentando prejuízos importantes considerados de nível grave 
relacionadas com um humor deprimido, sensação de fracasso, dificuldade de 
relacionamento interpessoal com atitude de isolamento e inadaptação social, com certa 
inflexibilidade frente às mudanças. 
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 Em relação ao fator Autorregulação da atenção, da Motivação e da Ação 
(AAMA), obteve-se resultado superior, isto é, apresentou prejuízos considerados de 
nível moderado em relação aos subdomínios das funções executivas, dificuldade de 
regular o comportamento no estabelecimento de objetivos, considerando-se a motivação 
e a vontade e fazendo uso das habilidades de organização e da previsão de ações para se 
atingir um objetivo. Inclui também o lançar mão de estratégias eficazes e, quando 
necessário, modificá-las com a flexibilidade mental necessária na busca da resolução 
adequada da situação problema, estabelecendo, assim, as prioridades e o controle de 
impulsos com o planejamento das ações por meio de atitudes integradas e organizadas. 
 O resultado obtido do fator Hiperatividade (H) foi superior, isto é, resultado 
compatível com prejuízos considerados de nível grave, ou seja, comportamento agitado 
e inquieto, instabilidade comportamental em decorrência de distração, como acidentar-se 
com frequência (cair, tropeçar, esbarrar em móveis), dificuldade memória prospectiva 
(esquecer compromissos e tarefas se não anotar previamente) e variabilidade no ritmo de 
trabalho, quando acelerado pode comprometer sua qualidade. 
 Vale destacar que o instrumento utilizado faz uso da autoavaliação, ou seja, JCGC 
responde a perguntas em relação a sua percepção de dificuldades. 
 
AVALIAÇÃO DA PERSONALIDADE 
10. Bateria Fatorial para avaliação da Personalidade (BFP) 
Resultado JCGC: 
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Análise: 
FATOR NEUROTICISMO: 
- N1 Vulnerabilidade (Muito alto): Escores muito altos podem representar baixa 
autoestima e grande medo de que pessoas importantes os deixem em decorrência de seus 
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erros. Relatam insegurança, muita dependência das pessoas próximas e dificuldade em 
tomar decisões, mesmo em situações triviais do dia a dia. 
- N2 - Instabilidade (Alto): Escores altos nessa faceta são considerados indicativos da 
tendência de agir impulsivamente frente a algum desconforto psicológico e, pode levar a 
pessoa a tomar algumas decisões de forma precipitada. Indivíduos com esse perfil 
geralmente alternam de humor com mais facilidade, apresentando baixa tolerância à 
frustração. 
- N3 - Passividade (Muito Alto): Escores muito altos indicam pessoas que tendem a 
apresentar comportamento procrastinador, tendo grande dificuldade para iniciar tarefas, 
mesmo que simples. Apresentam também dificuldade para manter a motivação em 
afazeres longos ou difíceis, tendendo a abandoná-los antes de sua conclusão. Portanto, 
tendem a necessitar de estímulo externo para levar adiante seus planos e, com frequência, 
abstêm-se de tomar decisões mesmo sobre assuntos de seu interesse. 
- N4 - Depressão (Muito Alto): Escores altos indicam uma forte tendência a relatar 
expectativas negativas em relação ao futuro. Além disso, tendem a sentir-se solitários, 
sem objetivos claros e consideram-se incapazes de lidar com as dificuldades do cotidiano. 
 
FATOR EXTROVERSÃO: 
- E1 - Nível de Comunicação (Muito Baixo Escores muito baixos nessa faceta sugerem 
pessoas que preferem não se expressar em público, apresentam forte tendência a se 
constranger em situações de exposição e raramente falam sobre si mesmas. 
- E2 - Altivez (Baixo): Escores baixos nessa faceta descrevem pessoas que tendem a não 
se vangloriar por seus bens e capacidades pessoais, além de apresentarem pouca 
necessidade de chamar a atenção dos outros para si. Podem apresentar alguma dificuldade 
em se perceber como pessoas capazes e de valor. 
- E3 - Dinamismo - assertividade (Muito Baixo): Escores muito baixos nessa faceta 
revelam tendência a se concentrar em um pequeno número de atividades simultâneas e 
não precisar estar constantemente envolvido em atividades para sentir-se bem. Além 
disso, pessoas com esse perfil podemdemorar mais para colocar suas ideias em prática e 
baixa iniciativa para realizar certas ações. 
- E4 - Interações Sociais (Muito Baixo): Pessoas que apresentam escores muito baixos 
nessa faceta geralmente preferem ficar sozinhos ou em grupos pequenos e demoram mais 
para desenvolver novas relações sociais. Tendem a apresentar uma necessidade reduzida 
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de viver situações mais intensas, de frequentar lugares mais ricos em termos de estímulos 
e possibilidades de contatos sociais. 
 
FACETAS DO FATOR SOCIALIZAÇÃO 
- S1 - Amabilidade (Alto): Escores altos revelam tendência a se preocupar com as 
necessidades dos outros, buscando ajudar a resolver seus problemas, na medida do 
possível. Pessoas com esse perfil costumam se importar com o bem-estar dos demais, 
tentando criar um ambiente no qual a outra pessoa sinta-se à vontade. Geralmente se 
esforçam para ser uma companhia agradável, expondo seu apreço pelo outro. 
- S2 - Pró-sociabilidade (Alto): Escores altos nessa faceta sugerem que o indivíduo 
procura evitar comportamentos que o coloquem em risco, bem como transgressões às leis 
ou às regras sociais. Apresentam tendência a serem honestos com os outros, dificilmente 
os induzindo a fazer algo contra à vontade. 
- S3 - Confiança (Alto): Escores altos nessa faceta sugerem uma tendência do indivíduo 
em ser mais ingênuo, acreditando muito nas pessoas, o que pode prejudicá-lo. 
 
FACETAS DO FATOR REALIZAÇÃO 
- R1 - Competência (Médio): Escores médios nessa faceta indicam um padrão 
comportamental dentro da média no que se refere a quão ativamente as pessoas buscam 
atingir seus objetivos, bem como a predisposição para fazer sacrifícios pessoais para 
tanto. Sugere indivíduos com uma percepção realista sobre si mesmo no tocante à sua 
capacidade de realização de acordo com a situação. Não se mostram exageradamente 
confiantes, nem tão pouco desfavoráveis sobre si próprios. 
- R2 - Ponderação (Médio): Escores médios indicam um padrão comportamental dentro 
da média no que se refere a situações que envolvem o cuidado com a forma de expressar 
opiniões ou defender interesses, bem como a avaliação das possíveis consequências de 
suas ações. 
- R3 - Empenho (Baixo): Escores baixos nessa faceta sugerem pessoas com tendência a 
terem dificuldades em se dedicar às tarefas, podendo ser um pouco descuidadas ao 
realizar um trabalho. Podem apresentar pouca disposição para realizar atividades, o que 
poderia comprometer a qualidade do trabalho. 
 
FACETAS DO FATOR ABERTURA 
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- A1 - Abertura a ideias (Médio): Escores médios indicam um padrão comportamental 
dentro da média no que se refere à abertura para novos conceitos ou ideias, que podem 
incluir interesse por questões filosóficas, arte, fotografia, estilos musicais e diferentes 
expressões culturais. 
- A2 - Liberalismo (Médio): Escores médios nessa faceta indicam um padrão 
comportamental dentro da média no que se refere à forma de lidar com diferentes valores 
morais e sociais e a noção de que estes podem ser relativizados, que podem mudar ao 
longo do tempo e ser diferentes em várias culturas e regiões. 
- A3 - Busca por novidades (Muito Baixo): Pessoas que apresentam escores muito 
baixos nessa faceta relatam sentir-se desconfortáveis com a quebra de rotina, possuem 
pouco interesse para fazer coisas que nunca fizeram antes, de conhecer lugares novos e 
de se colocarem em situações diferentes às que vivem usualmente. 
 
Análise clínica: 
Destaca-se os escores altos no fator neuroticismo de modo geral mostram algo 
grau de sofrimento e instabilidade emocional e pode estar interligado as dificuldades, 
principalmente sociais, enfrentadas ao longo do tempo e a um possível diagnóstico tardio. 
Ademais, JCGC alcançou escores muito baixos no fator extroversão, o que confirma tal 
dificuldade. Escores medianos e altos no fator socialização podem ter sido alcançados 
devido ao esforço de JCGC para criar estratégias e lidar com as suas dificuldades frente 
as suas profissões e bagagens como pastor, professor e psicólogo. Ademais, cabe destacar 
que obteve baixo escore também no item busca por novidade, o que nos indica que JCGC 
gosta de rotina e geralmente não busca por novas experiências. 
 
AVALIAÇÃO DO HUMOR E COMPORTAMENTO 
11. Inventário de Depressão de Beck (BDI-II): 
Resultado de JCGC: 
Pontuação JCGC Classificação 
17 Sintomas Depressivos Leves 
 
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 Em resposta ao inventário sobre questões situacionais que indicam transtorno 
depressivo JCGC apresenta compatibilidade a sintomatologia ligada a depressão leve. 
Destaca-se que já apresenta diagnóstico pregresso de um quadro depressivo com 
pensamentos suicidas em alguns momentos, mas sem tentativa na prática. JCGC pontuou 
nos seguintes itens: tristeza, pessimismo, fracasso passado, perda de prazer, agitação, 
perda de interesse, indecisão, desvalorização, falta de energia, alteração no padrão de 
sono e apetite, irritabilidade, dificuldade de concentração, cansaço/fadiga e perda de 
interesse por sexo. Vale destacar que o instrumento indica um alerta para sintomas 
depressivos, sendo necessário investigação clínica e aplicadas a vida diária. 
 
12. Inventário de Ansiedade de Beck (BAI): 
Resultado de JCGC: 
 
Análise: 
 Em resposta ao inventário sobre sinais e sintomas de um quadro ansioso, JCGC 
se encontrou na classificação leve, isto é, com a presença de sintomas brandos de 
ansiedade. Apresenta mais sintomas cognitivos da ansiedade como medo de que aconteça 
o pior ou de perder o controle e nervosismo, além de incapacidade em relaxar (tensão). 
Vale destacar que o instrumento indica um alerta para sintomas ansiosos, sendo 
necessário investigação clínica e aplicadas a vida diária. 
 
AVALIAÇÃO DE TRAÇOS AUTÍSTICOS 
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13. Escala de Responsividade Social (SRS-2): 
Resultado de JCGC: 
 
 
Análise: 
 De modo Geral no instrumento, a partir das respostas de JCGC apresentou escores 
sugestivos de sintomas interligados ao Transtorno do Espectro Autista (TEA). Todavia, 
segundo as respostas da esposa de JCGC não há evidências de sintomas autísticos. Isso 
pode ter ocorrido por JCGC por ser psicólogo reconhecer melhor seus sintomas e também 
por já ter criado algumas estratégias para lidar com eles enquanto adulto, não 
demonstrando tanto no dia a dia para o outro. 
 Na subescala de Percepção Social, a qual mede a capacidade de reconhecer pistas 
sociais e lidar com os aspectos da percepção do comportamento social recíproco, JCGC 
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apresentou classificação dentro dos limites normais no seu autorrelato e também no 
heterorrelato de sua esposa, não sendo pontuações estas associadas ao Transtorno do 
Espectro Autista clinicamente significativas. 
 
 
 Na subescala de Cognição Social, a qual refere-se à capacidade de interpretar as 
pistas sociais após reconhecê-las e lidar com o aspecto cognitivo-interpretativo do 
comportamento social recíproco, JCGC apresentou classificação dentro dos limites 
normais segundo o heterorrelato e classificação moderada segundo seu autorrelato, 
indicando prejuízos no comportamento social recíproco que são clinicamente 
significativos e levam a uma interferência substancial nas interaçõessociais cotidianas. 
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 Já na subescala de Comunicação Social, que mede a capacidade de comunicação 
expressiva, lidando com os aspectos motores do comportamento social recíproco, ou seja, 
representa os aspectos "motorizados" do comportamento, JCGC apresentou também 
classificação dentro dos limites normais segundo o heterorrelato e classificação 
moderada segundo seu autorrelato, indicando prejuízos no comportamento social 
recíproco que são clinicamente significativos e podem levar a uma interferência de leve 
a moderada nas interações sociais cotidianas. 
 
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 A Subescala de Motivação Social, que refere-se ao grau em que as pessoas 
geralmente são motivadas a se engajar em comportamento sócio interpessoal, incluindo 
elementos de ansiedade social, inibição e orientação empática, JCGC se encontra também 
na classificação dentro dos limites normais segundo o heterorrelato de sua esposa e 
classificação moderada segundo seu autorrelato, indicando prejuízos no 
comportamento social recíproco com impactos nas interações sociais e que levam a 
uma interferência severa e duradoura nestas interações sociais cotidianas 
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 Quanto aos Padrões Restritos e Repetitivos, o qual mede a presença de 
comportamentos estereotípicos característicos de TEA e áreas de interesse muito 
limitadas, JCGC apresenta classificação dentro dos limites normais segundo o 
heterorrelato e classificação moderada segundo seu autorrelato, indicando prejuízos 
no comportamento social recíproco que são clinicamente significativos e levam a uma 
interferência substancial nas interações sociais cotidianas. Essas pontuações estão 
fortemente associadas ao Transtorno do Espectro Autista, de acordo com o DSM-V, sem 
prejuízo cognitivo. 
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 O fator Comunicação e Interação Social é uma das escalas compatíveis ao DSM-
5 e é uma medida global que se relaciona tanto à capacidade de reconhecer e interpretar 
sinais sociais quanto à capacidade de motivação para o contato interpessoal social 
expressivo. Ela avalia a reciprocidade socioemocional, comportamentos comunicativos 
não verbais usados para interação social e capacidade de desenvolver, manter e 
compreender relacionamentos. JCGC apresentou classificação também dentro dos 
limites normais (heterorrelato) e moderada (autorrelato) neste fator. 
 
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 Tais resultados refletiram em uma pontuação total da escala SRS-2 também 
considerada dentro da normalidade quanto ao heterorrelato e nível moderado em 
relação ao autorrelato; ou seja, indicou prejuízos clinicamente significativos no 
comportamento social recíproco e levam a uma interferência substancial nas interações 
sociais cotidianas, ligadas ao TEA de nível 2 de suporte. 
 
 
14. Quociente de Percepção Sensorial (SPQ-10-Adult): 
Resultado de JCGC: 
 
 Em relação aos sintomas ligados a questões sensoriais, incluindo a percepção 
sensorial, pontuou 21 dos 30 pontos possíveis (70%), demonstrando ser capaz de perceber 
mudanças sensoriais sutis, o que se interliga a sintomas de sensibilidade sensorial e a 
traços autísticos. 
 Demonstrou, portanto, hipersensibilidade as sensações, pontuando nos itens: seria 
capaz de distinguir pessoas diferentes apenas pelo cheiro, seria capaz de sentir a diferença 
entre duas marcas de batatas fritas ou batatas fritas salgadas, conseguir ouvir a 
eletricidade zumbindo nas paredes, ser capaz de notar uma pequena mudança na 
temperatura do clima, sentir a diferença entre pedaços de doce aparentemente idênticos, 
ser capaz de dizer a diferença de peso entre duas moedas de tamanhos diferentes 
colocadas na palma da mão, mesmo de olhos fechados, ser capaz de sentir o cheiro do 
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menor vazamento de gás em qualquer lugar da casa, seria o primeiro a ouvir se houvesse 
uma mosca no ambiente, conseguir distinguir entre peças de roupa aparentemente 
idênticas e ser capaz de ver/perceber partículas de poeira no ar na maioria dos ambientes. 
Cabe destacar que estudos recentes demonstraram que as pontuações na escala são 
maiores em pessoas com TEA. 
 JCGC durante as sessões de avaliação trouxe que apresenta incomodo com certos 
barulhos altos, toques e questões alimentares. 
 
15. Análise Clínica 
 JCGC durante o processo de avaliação se mostrou interessado nas atividades e 
apesar de já conhecer algumas, isso não influenciou nos seus resultados. Geralmente era 
direto em suas respostas e mais tímido. De modo geral se manteve focado as atividades e 
dedicado a elas, porém sempre cantarolando ao mesmo tempo. 
 
5. Conclusão 
JCGC apresenta um bom funcionamento cognitivo global (classificado como 
médio superior), QI 115, apesar de suas queixas relacionadas a atenção e a dificuldade 
de apreensão do conteúdo de uma leitura. Possui boa capacidade intelectual e raciocínio 
lógico. Destaca-se desempenho na média ou acima da média em todos os subtestes do 
instrumento WASI e também nos subtestes aplicados do instrumento WAIS III: dentre 
eles no Índice de Memória Operacional e no Índice de Velocidade de Processamento. 
Portanto, de modo geral apresenta bom desempenho em relação as atividades verbais 
e de execução. Se encontram preservadas a capacidade de inteligência fluida, isto é, a 
capacidade para resolver problemas por meio do raciocínio lógico, relacionar ideias, 
induzir conceitos abstratos e compreender relações; e a inteligência cristalizada. 
JCGC também possui preservada a capacidade de memória de curto prazo e 
o processo de aprendizagem, apresentando apenas uma leve perda em relação a 
memória de longo prazo, porém ainda não significativa, conseguindo então aprender e 
reter o conteúdo aprendido após um período, com pouca perda. Apresentou dificuldade 
em relação a memória de reconhecimento quando comparado a pessoas de mesma 
escolaridade apenas, sendo necessário maior esforço frente ao reconhecimento de alguns 
conteúdos. Isso quando avaliado pelos instrumentos RAVLT, MEMORE e Figuras 
Complexas de Rey. JCGC apresentou ainda dificuldade na percepção visual, o que pode 
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ser explicado por uma dificuldade quanto a teoria da coerência central, ou seja, 
dificuldade de ver o todo. Tal fato não impactou a apreensão da imagem pela memória. 
 Quanto a atenção, JCGC apresenta capacidade atencional preservada de modo 
geral, com mais dificuldade apenas em atenção dividida frente as pessoas de mesma 
escolaridade. Houve a presença de omissões significativas na atenção dividida. Já em 
relação as funções executivas apresenta mais dificuldade especificamente no controle 
inibitório e na flexibilidade cognitiva, principalmente levando consideração a rapidez 
e a eficácia (o fator tempo). Tal dificuldade impacta a capacidade de planejamento, 
organização e gestão do tempo, porém estas não são bem explicadas por uma dificuldade 
atencional, mas sim executiva e interligada a marcada rigidez. Isso, portanto, foi 
constatadona escala de autorrelato ETDAH-AD, mas não necessariamente vindo de um 
prejuízo atencional e sim de um quadro já depressivo e de prejuízos no domínio das 
funções executivas. 
Em relação ao humor, personalidade, aspectos comportamentais e somáticos, 
JCGC apresentou alguns sintomas depressivos e ansiosos, incluindo: pessimismo, perda 
de prazer, agitação, perda de interesse, irritabilidade, dificuldade de concentração e 
sintomas cognitivos da ansiedade como medo de que aconteça o pior ou de perder o 
controle, nervosismo e incapacidade em relaxar (tensão). Ademais, JCGC apresentou alto 
escore em neuroticismo, o que nos indica alto grau de sofrimento e instabilidade 
emocional, podendo se relacionar as dificuldades, principalmente sociais, enfrentadas 
ao longo do tempo e a um possível diagnóstico tardio. Escores muito baixos no fator 
extroversão confirmam tal dificuldade social. Além disso, há a presenta de alterações 
sensoriais significativas desde a infância. 
 Portanto, o perfil de JCGC está relacionado a dificuldade no âmbito das funções 
executivas, o que impacta sua capacidade de organização, planejamento, flexibilidade 
cognitiva e controle inibitório; juntamente a dificuldade social significativa, incluindo 
também alterações sensoriais. Estão presentes alguns sintomas ansiosos e depressivos, 
principalmente ligados a rigidez e excesso de pensamentos. Está presente uma sensação 
de não pertencimento a um grupo devido, possivelmente, a um diagnóstico tardio. Dessa 
maneira sugere-se a hipótese diagnóstica de Transtorno do Espectro Autista (TEA - 
F84.0), exigindo apoio para déficits na comunicação social e também para 
comportamentos restritos e repetitivos, considerado nível 1; e tendo por 
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comorbidade o Transtorno Depressivo Maior (F33.1). Não há comprometimento 
intelectual concomitante. Exclui-se a hipótese de transtornos ligados a atenção. 
 Nesse contexto, recomenda-se o acompanhamento psicoterápico, com a 
sugestão da abordagem terapia cognitivo comportamental (TCC), para que sejam 
trabalhados o manejo dos sintomas ansiosos e sintomas depressivos, e também manejo 
para a rigidez cognitiva e treino de habilidades sociais. Além disso, se faz essencial a 
estimulação das funções executivas e criação de estratégias mais eficazes e que melhor 
funcionem em relação a gestão do tempo e organização. Recomenda-se ainda a integração 
dos resultados desta avaliação com o acompanhamento psiquiátrico e avaliação 
médica. 
 
6. Referências 
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instituiregras-para-a-elaboracao-de-documentos-escritos-produzidos-pela-o-psicologa-
o-no-exercicio-profissional-e-revoga-a-resolucao-cfp-no-15-1996-a-resolucao-cfp-no-
07-2003-e-a-resolucao-cfp-no-04-2019?q=006/2019. 
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Psicóloga Isabella Maria Coutinho 
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Contato: (21) 99509-4942 
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instruções para aplicação e avaliação. 12 impressão da 1.ed. São Paulo: Casa do 
Psicólogo, 2015. 
Wechsler, David. Escala Wechsler abreviada de Inteligência (WASI). São Paulo: Casa 
do Psicólogo, 2014. 
 
Rio de Janeiro, 04 de outubro de 2023. 
 
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Isabella Maria Felix de Almeida Coutinho 
Psicóloga UFRJ – CRP: 05/66936 
Neuropsicóloga PUC-Rio 
Psicóloga Isabella Maria Coutinho 
CRP 05/66936 
 
Endereço: Avenida Ayrton Senna, 3000, Bloco 01, Sala 113, Barra da Tijuca 
Contato: (21) 99509-4942 
Nota: O laudo não poderá ser utilizado para fins diferentes do apontado na identificação, possui caráter 
sigiloso, se trata de documento extrajudicial e a autora não se responsabiliza pelo uso dado ao laudo por 
parte da pessoa, grupo ou instituição, após a sua entrega na entrevista devolutiva. Além disso, é importante 
ressaltar a natureza dinâmica, não definitiva e não cristalizada do objeto de estudo, do fenômeno 
psicológico, destacando, portanto, que os achados retratam o momento da realização da avaliação em 
questão.

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