Buscar

662919961-livro-digital-guia-de-prescricao-de-probioticos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 139 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 139 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 139 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

e-book | 1ª edição | institutoanapaulapujol.com.br
Uma Publicação Instituto Ana Paula Pujol Ltda ME. Copyright© 2022 
Fica proibido distribuir este arquivo por e-mail, sites, ou quaisquer outras formas. 
Guia de Prescrição de Probióticos
Copyright© 2022
ISBN:  978-65-997321-0-2
Instituto Ana Paula Pujol.
Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a repro-
dução total ou parcial desta obra sem a autorização prévia do 
Instituto Ana Paula Pujol.
Elaboração e desenvolvimento:
Autora:
Dra. Ana Paula Pujol - Nutricionista (CRN10/0559)
• Graduada pela Universidade do Vale do Itajaí, SC;
• Doutora em Educação pela Universidade Católica de Santa 
Fé – Argentina; 
• Especialização em Obesidade e Emagrecimento pela AVM 
Faculdade Integrada; 
• Especialização em Metodologia do Ensino Superior pela Fa-
culdade Dom Bosco; 
• Especialização em Nutrição e Qualidade de Vida pela Facul-
dade Dom Bosco; 
• Especialização em Fitoterapia pela Faculdade Unileya; 
• Diretora de Ensino do Instituto Ana Paula Pujol; 
• Autora do livro Nutrição Aplicada à Estética (1ª e 2ª edição – 
Rúbio); 
• Autora do livro Manual de Nutricosméticos: receitas e formu-
lações para a beleza (1ª e 2ª edição - editora própria); 
• Autora do livro Lista de Substituição dos Alimentos com Car-
ga Glicêmica (1ª e 2ª edição - editora própria); 
• Autora do livro Estratégia Low Carb (editora própria);
• Autora do livro Manual de Formulações para a Prática Clínica 
(1ª e 2ª edição – editora própria);
• Autora do livro Estratégia Low Carb, Jejum Intermitente & 
Cetogênica (editora própria).
Colaboradores:
Camila Aragão - Nutricionista (CRN6/16456)
• Graduada pela Universidade de Fortaleza, CE; 
• Pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional/ UNICSUL-VP; 
• Residência Multiprofissional em Nutrição na Clínica Médica/ 
HUCFF-UFRJ; 
• Nutricionista na área de Ensino no Instituto Ana Paula Pujol.
Fabiula Felisbino - Nutricionista (CRN10/8603)
• Graduada pela Universidade do Vale do Itajaí, SC; 
• Nutricionista na área de Ensino no Instituto Ana Paula Pujol.
Dra. Ligiane M Loureiro - Nutricionista (CRN7/2271) 
• Doutora em Ciências Nutricionais pela UFRJ
• Prof Adjunta II da Fanut/ UFPA
• Pesquisadora do NPQM/ UFRJ, linha: Microbiota, Microbioma 
e desfechos associados a saúde. 
• Diretora Instituto de Nutrição Integrativa
• Idealizadora do Método Descomplicando o Intestino. 
• Mestre em Ciência e Tec. Dos alimentos/ UFPA
• Pós- graduada em Nutrição Esportiva Funcional (UNICSUL/
VP) 
• Pós - graduada em Bases Nutricionais da Atividade Física 
(UGF-SP)
Dra. Mariane Caroline Meurer - Nutricionista (CRN10/5317)
• Graduada pela Universidade do Vale do Itajaí, SC; 
• Nutricionista Gerente na área de Ensino do Instituto Ana 
Paula Pujol;
• Pós-graduada em Nutrição Clínica, Funcional e Fitoterapia 
pela Faculdade Inspirar;
• Mestre em Ciências Farmacêuticas pela Universidade do Vale 
do Itajaí, SC; 
• Doutora em Ciências Farmacêuticas pela Universidade do 
Vale do Itajaí, SC.
Myllena Louise Ribeiro - Nutricionista (CRN10/8110)
• Graduada pela Universidade do Vale do Itajaí, SC; 
• Colaboradora na área de Ensino do Instituto Ana Paula Pujol.
Patricia Ferreira - Nutricionista (CRN10/7834) 
• Graduada pela Universidade do Vale do Itajaí, SC; 
• Mestranda em Ciências Farmacêuticas pela Universidade do 
Vale do Itajaí, SC; 
• Nutricionista na área de Ensino do Instituto Ana Paula Pujol.
Ruan Kaio Silva Nunes - Nutricionista
• Graduado pela Universidade do Vale do Itajaí, SC.
Razão social: Instituto Ana Paula Pujol LTDA
CPNJ: 44.104.121/0001-59
Inscrição estadual: 261393839
Endereço: Rua 3300, número 360 - sala 108 C101
Balneário Camboriú/SC - CEP: 88330-272
E-mail: comercial@institutoapp.com.br
Site: www.institutoanapaulapujol.com.br
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
6
APRESENTAÇÃO
Os probióticos são microrganismos vivos que 
conferem benefícios à saúde do hospedeiro, 
sendo indicado para o tratamento de inúmeras 
patologias. No entanto, a sua prescrição não 
pode ser feita de forma generalizada, visto que 
cada cepa probiótica possui uma indicação 
específica e a sua eficácia varia conforme 
suas doses, combinações com outras cepas e, 
também, a forma farmacêutica utilizada.1,2
Por isso, o Guia de Prescrição de Probióticos objetiva elu-
cidar todos os aspectos que o nutricionista deve levar em 
consideração na hora de elaborar uma prescrição de probi-
óticos, além de apresentar exemplos de formulações para 
inúmeras aplicações clínicas.
ESTE GUIA 
FOI DESENVOLVIDO 
APÓS EXTENSA 
PESQUISA 
BIBLIOGRÁFICA. 
Foram selecionadas pesquisas e meta-análises reali-
zadas em humanos, excluindo estudos em animais ou in 
vitro, publicados no período entre 2000 a 2021. Os artigos 
pesquisados encontram-se indexados nas bases de dados: 
SCIELO (Scientific Eletronic Library Online), Science Direct, 
PubMed e Elsevier.
O critério utilizado para as indicações clínicas (patolo-
gias) foi a relevância de evidências científicas. Entretanto, o 
uso de probióticos não está restrito somente às indicações 
clínicas descritas neste guia e podem ser aplicados com 
7
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
sucesso na terapêutica de outras patologias, porém reque-
rem mais estudos clínicos controlados e randomizados. 
As formulações sugeridas foram baseadas nos estudos 
selecionados para o desenvolvimento deste guia. Vale res-
saltar o caráter sugestivo e que toda formulação deve ser 
inserida no contexto da avaliação clínica individual para 
prescrição personalizada.
O GUIA É 
ESTRUTURADO 
DA SEGUINTE FORMA:
 
1. Introdução;
2. Passo a passo para a prescrição 
de probióticos;
3. Indicações clínicas de probióticos, 
envolvendo os possíveis mecanismos de 
ação, tabela com informações dos traba-
lhos científicos selecionados: efeitos des-
critos na pesquisa, cepa(s) utilizada(s), 
dose diária, duração do tratamento e re-
ferência, e sugestões de formulações.
S
U
M
Á
R
I
O
INTRODUÇÃO01 09
PASSO A 
PASSO PARA A 
PRESCRIÇÃO DE 
PROBIÓTICOS
02
29
INDICAÇÕES
CLÍNICAS DE 
PROBIÓTICOS
03
34
ANEXOS04
103
I N T R O -
D U Ç Ã O
01
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
10
O QUE SÃO PROBIÓTICOS?
Probióticos são:
 
"Micro-organismos vivos que, quando admi-
nistrados em quantidades adequadas, podem 
conferir benefício à saúde do hospedeiro e de-
vem ser resistentes ao ácido clorídrico (HCl), en-
zimas e ácidos biliares. Além disso devem con-
ferir antagonismo contra patógenos, estimular 
o sistema imunológico e demonstrar manu-
tenção da atividade, viabilidade e eficácia do 
crescimento do probiótico após tratamento 
tecnológico”, além disso esses microrganismos 
devem ser capazes de aderir à mucosa intesti-
nal e inativar toxinas.3,4,5 
São considerados como suplementos, segundo a RDC 
Nº 243/2018.6
Embora por muitos anos, as pesquisas sobre o uso de 
probióticos tenham se concentrado principalmente no 
trato gastrointestinal (TGI), nos últimos anos, com maior 
aprofundamento do conhecimento sobre o microbioma 
humano, sabemos que as bactérias também colonizam a 
pele, trato urogenital e vias aéreas. E com isso, novos nichos 
microbianos foram descobertos em órgãos até então con-
siderados estéreis e tecidos, como placenta, líquido amni-
ótico, glândula mamária e leite humano. Todos esses fatos, 
ampliaram consideravelmente as possibilidades terapêuti-
cas para o uso de probióticos na prática clínica nos dias de 
hoje, como vamos observar mais adiante.7,11
Além disso, com os atuais desafios tecnológicos que 
ainda permanecem, no que se refere ao processamento in-
dustrial e o armazenamento de produtos probióticos, que 
11
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
podem prejudicar gravemente a viabilidade celular8, outras 
alternativas,dentre elas, os lisados microbianos, também 
chamados de Paraprobióticos e os Pós-bióticos começa-
ram a ter mais destaque no âmbito clínico, como possíveis 
novos adjuvantes terapêuticos.
OS 
PARAPROBIÓTICOS 
SÃO DEFINIDOS 
COMO:
“Células microbianas inviáveis (intactas ou 
quebradas), ou extratos celulares brutos (ou 
seja, com composição química complexa), 
que, quando administrados (por via oral ou 
tópica) em quantidades adequadas, confe-
rem um benefício ao consumidor humano ou 
animal”.  Suas vantagens incluem redução do 
risco de sepse probiótica e resistência aos an-
tibióticos e maior vida útil, uma vez que não há 
necessidade de manutenção da cadeia de frio 
para preservar a viabilidade dos organismos 
probióticos.8,9,10
Já os pós-bióticos são fatores solúveis (produtos ou 
subprodutos metabólicos) secretados por bactérias vivas 
(ou seja, probióticos ou não probióticos) ou liberados após 
a lise bacteriana que podem oferecer efeitos para o hospe-
deiro.10,11
QUE TIPOS 
DE MICRORGANISMOS 
SÃO OS PROBIÓTICOS?
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
12
Os probióticos podem conter uma variedade de micror-
ganismos. Entretanto, os mais estudados e aceitos para a 
suplementação são as bactérias que pertencem aos gêne-
ros denominados  Lactobacillus  e  Bifidobacterium.  Cada 
um desses dois grandes gêneros inclui várias espécies e 
pode incluir subespécies. Bactérias de outros gêneros tam-
bém podem ser utilizados como probióticos, assim como 
leveduras Saccharomyces boulardii.
QUAIS AS VANTAGENS 
E DESVANTAGENS 
DA UTILIZAÇÃO 
DE PROBIÓTICOS 
PRONTOS 
E MANIPULADOS?
Há uma dificuldade na comercialização de probióti-
cos prontos no Brasil por conta das limitações presentes 
na RDC N° 243/20186, que dispõe sobre os requisitos para 
composição, qualidade, segurança e rotulagem dos su-
plementos alimentares, dificultando a disponibilidade de 
uma variedade de cepas e ocasionando um alto custo. Por 
outro lado, a RDC N° 67/200712, que dispõe sobre o uso de 
probióticos manipulados, possibilita ao nutricionista, aces-
so a uma maior gama de probióticos, além de permitir a 
personalização de diferentes combinações de cepas, doses, 
escolha da forma farmacêutica e excipientes.
PRINCIPAIS CEPAS 
DISPONÍVEIS 
NAS FARMÁCIAS 
MAGISTRAIS NO BRASIL:
13
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
CRITÉRIOS 
PARA DEFINIÇÃO 
DAS CEPAS:
Primeiro deve-se entender que os probióticos agem de 
forma diferente em cada indivíduo. Pois cada pessoa apre-
senta um tipo de microbioma, resultando em interações 
distintas. Por isso, na hora de definir qual cepa probiótica 
utilizar, deve-se ficar atento aos sinais e sintomas ou pa-
tologia que o paciente apresenta, a fim de contribuir para 
uma prescrição assertiva e eficaz.
Os probióticos possuem diversas indicações terapêu-
ticas, mas não são recomendados para todas as doenças. 
Sendo assim, a seleção de probióticos deve ser sempre 
baseada na indicação clínica, levando em consideração 
a linhagem do micro-organismo probiótico, o tempo de 
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
14
tratamento, as dosagens utilizadas, efeitos adversos e 
contraindicações apresentadas em ensaios clínicos.
Outro ponto a se considerar é a escolha de artigos científi-
cos elegíveis para estudar as indicações de eficácia terapêu-
tica dos probióticos visto que muitos estudos são realizados 
em animais, tem conflito de interesses, entre outros aspec-
tos. Em geral, alguns aspectos devem ser considerados:
• Estudos clínicos em humanos.
• Duplo cego randomizado, placebo controlado.
• n e p significantes.
• Linhagem microbiológica devidamente descrita.
• Sem conflitos de interesses.
• Resultados bem definidos e com nível de evidências 
considerável.
• Deve citar a composição, dose, duração do trata-
mento e resultados imparciais.
DEVO ESCOLHER 
UMA ÚNICA ESPÉCIE 
OU COMBINAR 
VÁRIAS ESPÉCIES?
Prefira combinar cepas. As cepas de bactérias probi-
óticas têm funções ligeiramente diferentes e estão con-
centradas em distintos locais ao longo do trato gastroin-
testinal. Por isso, suplementos probióticos que contêm 
múltiplas cepas tendem a serem mais eficazes em geral 
do que os produtos que contêm uma concentração extre-
mamente alta de apenas uma ou duas cepas. Isso ocorre 
porque muitas cepas trabalham de forma sinérgica.
15
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
ALÉM DISSO, QUANDO 
MAIS DE UMA CEPA 
APRESENTA BENEFÍCIOS 
PARA UMA DETERMINADA 
PATOLOGIA, FAZER 
UM MIX COMBINANDO 
ESSAS CEPAS PODE 
FAVORECER A EFICÁCIA 
TERAPÊUTICA.
QUAIS ESPÉCIES 
DEVEM COMPOR 
A SUPLEMENTAÇÃO?
1) Inclua ao menos uma cepa de espécies Lactoba-
cillus e uma cepa de espécies Bifidobacteria: 
2) Inclua uma cepa produtora de ácido lático:
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
16
3) Em caso de hipercloridria, optar pela escolha de es-
pécies mais resistentes ao ácido clorídrico:
Lactobacillus acidophillus
Bifidobacterium
4) Inclua cepas com maior atividade de colonização da 
mucosa:
QUAL DOSE 
UTILIZAR?
Não existe uma dose padrão. Em ensaios clí-
nicos randomizados em humanos a dose diá-
ria de probióticos variou de 100 milhões a 330 
bilhões de Unidades Formadoras de Colônias 
(UFC), sendo que na maioria dos estudos clíni-
cos randomizados em humanos, a dose variou 
de 2 a 50 bilhões de UFC por dia. 
A dose pode ser prescrita em potência ou nú-
mero decimal. Qualquer descrição está correta, 
desde que a prescrição sempre seja descrita 
considerando como unidade de medida UFC 
(Unidades Formadoras de Colônias).
17
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
EQUIVALÊNCIA 
DE POTÊNCIA 
PARA NÚMEROS 
DECIMAIS:
Ao longo da passagem pelo estômago, a contagem de 
células viáveis e a taxa de sobrevivência de microrganismos 
probióticos são reduzidos ao pH extremo do ácido estoma-
cal, sendo assim, segundo Silva et al. (2021)14 o produto pro-
biótico deve apresentar a quantidade de 8 log UFCg-1 (8 bi-
lhões de UFC) para que, considerando as perdas durante o 
processo digestivo, 6 log UFC-1 (6 bilhões de UFC) atinjam o 
íleo para ser considerado efetivo, porém mais estudos pre-
cisam ser realizados para comprovar.
OS PROBIÓTICOS 
PODEM SER PRESCRITOS 
EM QUAIS FORMAS 
FARMACÊUTICAS? COMO 
ESCOLHER A MELHOR?
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
18
Se não houver hipercloridria, pode-se prescrever em sa-
chê. Porém, é indicado somente no caso de incluir prebi-
óticos como FOS e inulina que necessitam de um volume 
maior para veicular em cápsulas. Pois como a massa de 
probióticos é ínfima, veiculá-los em sachê, pode gerar risco 
de “perda” nos cantos do sachê.
QUAIS 
EXCIPIENTES 
SÃO INDICADOS?
PODE-SE UTILIZAR INULINA, 
FRUTO-OLIGOSSACARÍDEO (FOS), 
GOMA ACÁCIA E CELULOSE 
MICROCRISTALINA. TODAVIA, 
NÃO HÁ CONSENSO CIENTÍFICO 
INDICANDO QUE A PRESENÇA 
DE PREBIÓTICOS AUMENTA 
A VIABILIDADE DURANTE 
O ARMAZENAMENTO E PROTEJA 
O MICRORGANISMO DURANTE 
A DIGESTÃO. NO ENTANTO, 
PODE FAVORECER A COLONIZAÇÃO 
NO INTESTINO.14 ALÉM DISSO, 
EXCIPIENTES COMO AEROSIL® 
E SACHÊ DE SÍLICA NA EMBALAGEM 
AUXILIAM NA REDUÇÃO DA UMIDADE.
O uso de antiumectante é importante, pois é uma subs-
tância capaz de reduzir as características higroscópicas dos 
alimentos e reduzir a umidade, possibilitando um produto 
de melhor qualidade. 
19
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
QUAL 
HORÁRIO 
CONSUMIR?
Essa é uma dúvida muito comum sobre o consumo de 
probióticos. É melhor tomar pela manhã ou à noite, antes 
de dormir? Antes ou depois das refeições? Existe algum 
horário que otimize seus benefíciosà saúde? 
Na verdade, raros estudos são focados no horá-
rio de ingestão do probiótico como diferencial 
de seus efeitos, o que sugere que esse não é um 
fator importante no resultado final da suple-
mentação. Na maioria desses estudos, é orien-
tado tomar os probióticos 30 minutos antes das 
refeições. Porque, em teoria, o tamponamento 
do pH do estômago gerado por certos alimen-
tos melhoraria a sobrevivência de probióticos, 
todavia mais estudos são necessários.15
Entretanto, Tompkins e cols., em 201115, busca-
ram examinar a sobrevivência de multi-cepas 
de probióticos consumidas em três diferentes 
situações: 30 minutos antes, durante ou 30 mi-
nutos depois uma refeição de mingau de aveia 
com leite. O estudo mostrou que a sobrevivên-
cia de todas as bactérias era melhor quando 
administrada com uma refeição ou 30 minutos 
antes de uma refeição.15
Já o estudo de Caillard e Lapointe (2017)16, que avaliou 
a resistência dos probióticos aos sucos gástricos quando 
consumidos em jejum, demonstrou que todas as cepas tes-
tadas apresentaram alta sensibilidade às condições ácidas 
e sugeriram que a maioria dos probióticos não apresenta-
riam qualquer viabilidade quando imersa no estômago em 
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
20
jejum. A maioria das formas orais de probióticos não con-
feriu proteção às cepas, a menos que essas formas fossem 
consumidas em cápsulas ácido resistentes.
Por isso, se considerarmos o estudo de Calillard e Lapoin-
te (2017)16 a indicação de consumo poderia ser 30 minutos 
antes da refeição ou durante. Mas caso o paciente apresen-
te efeitos adversos, como flatulência, o consumo poderia 
acontecer antes de dormir, sem que o paciente esteja mui-
to tempo em jejum.
Este cuidado, entretanto, não é necessário caso o pro-
biótico seja ingerido em cápsulas gastrorresistentes, 
atualmente denominadas como “ácido resistentes”, que 
protegem as cepas da acidez estomacal, e só liberam o 
conteúdo no intestino delgado.17
Caso não tenha a necessidade de utilizar cáp-
sulas ácido resistentes, ele pode ser prescrito 
em cápsulas vegetais que são fisicamente es-
táveis e resistentes a condições severas de calor 
e umidade.17
CONTUDO É VÁLIDO 
RESSALTAR QUE NÃO 
EXISTE UM CONSENSO 
AINDA QUANTO 
AO MELHOR HORÁRIO 
PARA O USO 
DE PROBIÓTICOS.18
Portanto é importante que o profissional capacitado 
para tal indicação, avaliando a clínica do seu paciente e fa-
zendo uso de sua autonomia e atualização profissional, in-
dique o melhor horário para seu paciente.
21
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
EXISTE PROBLEMA 
EM USAR PROBIÓTICO 
JUNTO COM 
ANTIBIÓTICO?
Os probióticos, também, devem ser usados com cautela 
em pacientes imunodeprimidos que utilizam medicamen-
tos como a ciclosporina, tacrolimus, azatioprina e agentes 
quimioterápicos, uma vez que os probióticos podem cau-
sar infecção ou colonização patogênica em pacientes imu-
nocomprometidos.1,19,20,21
Um estudo clínico duplo-cego, randomizado, 
controlado por placebo, avaliou o uso de an-
tibióticos em associação com probiótico (Lac-
tobacillus rhamnosus 2x109 UFC duas vezes ao 
dia) na prevenção de Diarreia Associada a An-
tibióticos (DAA) em 240 crianças de 3 meses a 
14 anos. Como resultado, foi possível observar 
uma redução no risco de diarreia associada à 
antibioticoterapia no grupo que usou probióti-
co em associação.22
Outro estudo, de 2020, buscou avaliar, através 
de amostras fecais, se os probióticos sobrevi-
veriam quando consumidos junto com os anti-
bióticos. Os pacientes iniciaram o consumo do 
produto com uma combinação de 4 cepas ou 
placebo no mesmo dia do início do tratamento 
com antibióticos e continuaram por 7 dias com 
o consumo do produto após a conclusão do tra-
tamento com antibióticos. Os pacientes foram 
instruídos a consumir antibióticos e probióticos 
com pelo menos 2 horas de intervalo. Os auto-
res concluíram que os probióticos podem ser 
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
22
detectados nas fezes de pacientes aparente-
mente não afetados pelo consumo simultâneo 
de antibióticos.23
Portanto, recomendar que os pacientes que tomam an-
tibióticos também tomem probióticos, se mostrou eficaz 
tanto para a prevenção quanto para o tratamento da diar-
reia associada a antibióticos, segundo uma metanálise re-
alizada.24
Saccharomyces boulardii pode interagir com antifún-
gicos (como clotrimazol, cetoconazol e nistatina). Assim, o 
consumo de probióticos deve respeitar pelo menos 2 horas 
de distância da utilização de antifúngicos.1 Porém, ainda 
não há concordância plena sobre esse ponto.
POR QUANTO 
TEMPO CONSUMIR?
Estudos clínicos utilizaram probióticos por no 
mínimo 5-7 dias, sendo que o período médio de 
consumo em que efeitos clínicos foram obser-
vados foi superior a 6 semanas.13
O USO DEVE 
SER CONTÍNUO?
Certos probióticos ingeridos sobrevivem à sua 
passagem pelo trato gastrointestinal e são ex-
cretados do cólon para as fezes sem multipli-
cação geral ou morte, não resultando em colo-
nização do intestino. Dessa forma, o consumo 
contínuo pode ser necessário.3
23
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
No entanto, durante essa passagem, esses pro-
bióticos continuam metabolicamente ativos, 
proporcionando benefícios à saúde de seus 
hospedeiros.3 
O CONSUMO 
É SEGURO?
Para a maioria das populações, o consumo de 
probióticos é considerado seguro e as compli-
cações raras. No entanto, é preciso ter cautela 
quando se trata da Síndrome do Intestino Curto 
(SIC), infecção e a sepse, pois são as complica-
ções mais sérias e não prováveis da administra-
ção de probióticos, particularmente em pacien-
tes imunocomprometidos.25,26,27,28,29,30,31 
EFEITOS ADVERSOS
Os efeitos adversos comuns de probióticos são tipica-
mente transitórios, mas incluem desconforto gástrico (fla-
tulência, distensão abdominal, diarreia, cólica, constipação). 
Além de cefaléia (dor de cabeça) e náuseas que tendem 
a diminuir com o decorrer da terapia. Para amenizar esse 
efeito, a dose pode ser elevada gradativamente ou consu-
mida antes de dormir.
Para garantir a segurança, opte por probióticos os quais 
tenham sido submetidos a rastreio do genoma microbiano 
para avaliação da presença de fatores patogênicos e de vi-
rulência (verifique essa informação na farmácia magistral 
de sua confiança). A identificação das cepas é importante 
para a segurança, condições de crescimento e proprieda-
des metabólicas de determinada cepa. É importante reali-
zar a correta classificação das cepas no momento do pre-
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
24
paro dos probióticos, pois essa informação é fundamental 
para a avaliação da estabilidade da cepa, e comparação 
clínica isolada em casos de infecções. Sabe-se que mesma 
que a cepa probiótica seja considerada segura, ela ainda 
pode causar bacteremia, mesmo que em casos raros.32
PRECISA SER 
ARMAZENADO 
EM GELADEIRA?
Probióticos liofilizados não necessitam de refri-
geração, desde que a temperatura do ambien-
te seja inferior a 25ºC. Pois a liofilização é um 
processo que busca melhorar a preservação do 
micro-organismo. Existem vários métodos, mas 
o mais utilizado é o Spray Dryer, que faz a reti-
rada da água a partir de uma secagem por ar 
quente, permitindo que o probiótico possa ser 
armazenado em temperatura ambiente. O ma-
terial liofilizado permite um transporte, manu-
seio e armazenamento fácil e barato.33
CASO O PROBIÓTICO 
NÃO SEJA LIOFILIZADO, 
OU A TEMPERATURA 
AMBIENTE SUPERIOR 
A 25ºC, A RECOMENDAÇÃO 
É MANTER O SUPLEMENTO 
EM GELADEIRA. ALÉM DISSO, 
PROTEJA OS PROBIÓTICOS 
DA EXPOSIÇÃO À LUZ, AO CALOR, 
AO OXIGÊNIO E À UMIDADE.
25
institutoanapaulapujol.com.bre-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
COMO SABER 
SE OS PROBIÓTICOS 
SÃO LIOFILIZADOS?
Verifique com o farmacêutico nas farmácias magistrais. 
Em suplementos prontos, verifique na embalagem a ne-
cessidade de refrigeração. Probióticos que não necessitam 
de refrigeração normalmente são liofilizados. Na dúvida, 
contate o fornecedor.
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
26
REFERÊNCIAS
1. WILLIAMS, N. T. Probiotics. American Journal of Health-System 
Pharmacy, v. 67, n. 6, p. 449-458, 2010.
2. PLAZA-DIAZ, J. et al. Probiotic mechanisms of action. Ann Nutr 
Metab, v. 61, p. 160-174, 2012.
3. BEZKOROVAINY, A. Probiotics: determinants of survival and grow-
th in the gut. The American journal of clinical nutrition, v. 73, n. 
2, p. 399s-405s, 2001.
4. DING, W. K.; SHAH, N. P. Acid, bile, and heat tolerance of free and 
microencapsulated probiotic bacteria. Journal of food science, v. 
72, n. 9, p. M446-M450, 2007.
5. CERDÓ, Tomás et al. The role of probiotics and prebiotics in the pre-
vention and treatment of obesity. Nutrients, v. 11, n. 3, p. 635, 2019.
6. ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RESOLUÇÃO 
DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 243, DE 26 DE JULHO DE 
2018. Disponível em: RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - 
RDC Nº 243, DE 26 DE JULHO DE 2018 - Imprensa Nacional (in.gov.
br). Acesso em: 23 de junho de 2021.
7. WIEËRS, G. et al. How probiotics affect the microbiota. Frontiers 
in cellular and infection microbiology, v. 9, p. 454, 2020.
8. SICILIANO, R. A. et al. Paraprobiotics: A new perspective for func-
tional foods and nutraceuticals. Nutrients, v. 13, n. 4, p. 1225, 2021.
9. SHRIPADA, R.; GAYATRI, A-J.; SANJAY, P. Paraprobiotics. Precision me-
dicine for investigators, practitioners and providers, p. 39-49, 2020.
10. CUEVAS-GONZÁLEZ, P. F.; LICEAGA, A. M.; AGUILAR-TOALÁ, J. E. 
Postbiotics and paraprobiotics: From concepts to applications. 
Food Research International, p. 109502, 2020.
11. ŻÓŁKIEWICZ, J. et al. Postbiotics—a step beyond pre-and probioti-
cs. Nutrients, v. 12, n. 8, p. 2189, 2020.
12. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RESOLUÇÃO-R-
DC Nº 67, DE 8 DE OUTUBRO DE 2007. Disponível em: https://bvs-
ms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2007/rdc0067_08_10_2007.
html. Acesso em: 14.09.2021.
27
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
13. ISLAM, Saif Ul. Clinical uses of probiotics. Medicine, v. 95, n. 5, 2016.
14. SILVA, M. N. da; TAGLIAPIETRA, B. L.; FLORES, V. A.; RICHARDS, N. 
S. P. dos S. In vitro test to evaluate survival in the gastrointestinal 
tract of commercial probiotics. Current Research In Food Scien-
ce, v. 4, n. 0, p. 320-325, 2021. 
15. TOMPKINS, T.; MAINVILLE, I.; ARCAND, Y. The impact of meals on a 
probiotic during transit through a model of the human upper gas-
trointestinal tract. Beneficial microbes, v. 2, n. 4, p. 295-303, 2011.
16. CAILLARD, R.; LAPOINTE, N.. In vitro gastric survival of commer-
cially available probiotic strains and oral dosage forms. Internatio-
nal journal of pharmaceutics, v. 519, n. 1-2, p. 125-127, 2017.
17. PUJOL, A.P. Formulações para prática clínica. V.2. Camboriú, SC: 
Ed. do Autor, 2020.
18. KHALESI, S. et al. A review of probiotic supplementation in healthy 
adults: helpful or hype?. European journal of clinical nutrition, v. 
73, n. 1, p. 24-37, 2019.
19. CARTER, G. M. et al. Probiotics in human immunodeficiency virus 
infection: a systematic review and evidence synthesis of benefits 
and risks. In: Open forum infectious diseases. Oxford University 
Press, 2016.
20. BOYLE, R. J.; ROBINS-BROWNE, R. M.; TANG, M. LK. Probiotic use 
in clinical practice: what are the risks?. The American journal of 
clinical nutrition, v. 83, n. 6, p. 1256-1264, 2006.
21. SALMINEN, M. K. et al. Lactobacillus bacteremia, clinical significan-
ce, and patient outcome, with special focus on probiotic L. rhamno-
sus GG. Clinical infectious diseases, v. 38, n. 1, p. 62-69, 2004.
22. MANTEGAZZA, C. et al. Probiotics and antibiotic-associated diar-
rhea in children: A review and new evidence on Lactobacillus 
rhamnosus GG during and after antibiotic treatment. Pharmaco-
logical research, v. 128, p. 63-72, 2018.
23. FORSSTEN, S. D.; YEUNG, N.; OUWEHAND, A. C. Fecal Recovery of 
Probiotics Administered as a Multi-Strain Formulation during An-
tibiotic Treatment. Biomedicines, v. 8, n. 4, p. 83, 2020.
24. RODGERS, B.; KIRLEY, K.; MOUNSEY, A. Prescribing an antibiotic? 
Pair it with probiotics. The Journal of family practice, v. 62, n. 3, 
p. 148, 2013.
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
28
25. BANNA, G. L. et al. Lactobacillus rhamnosus GG: an overview to ex-
plore the rationale of its use in cancer. Frontiers in pharmacology, 
v. 8, p. 603, 2017.
26. MEGO, M. et al. Probiotic bacteria in cancer patients undergoing 
chemotherapy and radiation therapy. Complementary therapies 
in medicine, v. 21, n. 6, p. 712-723, 2013.
27. CECCARELLI, G. et al. A pilot study on the effects of probiotic su-
pplementation on neuropsychological performance and micro 
RNA‐29a‐c levels in antiretroviral‐treated HIV‐1‐infected patients. 
Brain and behavior, v. 7, n. 8, p. e00756, 2017.
28. SADANAND, A.; NEWLAND, J.; BEDNARSKI, J. J.. Safety of Probio-
tics Among High-Risk Pediatric Hematopoietic Stem Cell Trans-
plant Recipients.  Infectious Diseases And Therapy, v. 8, n. 2, p. 
301-306, 15 abr. 2019.
29. TIAN, Yang et al. Effects of probiotics on chemotherapy in patients 
with lung cancer. Oncology letters, v. 17, n. 3, p. 2836-2848, 2019.
30. DAVID, R. S. The Safety of Probiotics. Clinical Infectious Diseases, 
v. 46, p. 104-11, 2008.
31. HORWITCH, C. A. et al. Lactobacillemia in three patients with AIDS. 
Clinical infectious diseases, v. 21, n. 6, p. 1460-1462, 1995.
32. ZAWISTOWSKA-ROJEK, A.; TYSKI, S. Are Probiotic Really Safe for Hu-
mans? Polish Journal Of Microbiology, v. 67, n. 3, p. 251-258, 2018.
33. MORGAN, C. A. et al. Preservation of micro-organisms by drying; a re-
view. Journal of microbiological methods, v. 66, n. 2, p. 183-193, 2006.
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
P A S S O
A P A S S O
02
P A R A A P R E S C R I Ç Ã O
D E P R O B I Ó T I C O S
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
30
1) Descreva em itálico o gênero e espécie. A descrição 
da subespécie e da estirpe é opcional:
2) Informe a dose, utilizando como unidade de medida 
UFC (Unidades Formadoras de Colônias), conforme consta 
na Resolução Nº656/20201:
3) Informe o número de doses e tipo de cápsula 
Exemplo:
Aviar 30 doses em cápsulas vegetais.
4) Informe a posologia
 
Exemplo: 
Posologia: 
Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes da refeição.
O QUE DEVE 
CONTER NO 
RECEITUÁRIO?
31
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
Exemplo da prescrição manipulada:
Paciente: Maria Alice
Via oral:
Lactobacillus acidophilus - 5 bilhões de UFC 
Lactobacillus bulgaricus - 5 bilhões de UFC 
Bifidobacterium bifidum - 20 bilhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas ácido resistentes para X dias.
Posologia:
Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes da refeição.
 
 [CARIMBO E ASSINATURA]
 Nutricionista Ana Clara
 CRNxx - xxxx
 __/__/__
Endereço - Número para contato
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
32
Exemplo de prescrição de suplemento probiótico aca-
bado/industrializado:
Paciente: Maria Alice
Via oral:
Simfort® (Vitafor®) – 1 caixa
Posologia:
Diluir o sachê em água.
Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes da refeição.
 
 [CARIMBO E ASSINATURA]
 Nutricionista Ana Clara
 CRNxx - xxxx
 __/__/__
Endereço - Número para contato33
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
REFERÊNCIAS
1. CFN, Conselho Federal de Nutrição. RESOLUÇÃO Nº 656, DE 15 DE 
JUNHO DE 2020. Disponível em: RESOLUÇÃO Nº 656, DE 15 DE 
JUNHO DE 2020 - RESOLUÇÃO Nº 656, DE 15 DE JUNHO DE 2020 
- DOU - Imprensa Nacional (in.gov.br). Acesso: 23 de junho de 2021.
2. GUARNER, F. et al. Diretrizes Mundiais da Organização Mundial de 
Gastroenterologia, Probióticos e Prebióticos. World Gastroente-
rology Organisation, 2011.
I N D I C A -
Ç Õ E S
03
C L Í N I C A S 
D E P R O B I Ó T I C O S
35
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
 3.1 
FORMULAÇÃO DE PROBIÓTICOS 
NA ACNE VULGARIS
ACNE VULGARIS
Possíveis mecanismos:
• Redução na inflamação que indiretamente favorece 
a função de barreira cutânea.1
• Inibe a expressão de células TCD8 patogênicas, esti-
mula a produção de IL-10 e ativa as células T regula-
doras, modulando a inflamação.1
• Redução da produção de sebo, o que pode reduzir 
a colonização folicular por P. acnes e a inflamação 
associada.1
• Os probióticos quando em conjunto com o trata-
mento antibiótico da acne podem reduzir os efei-
tos adversos do medicamento e fornecer um efeito 
sinérgico ao tratamento.2
• Inibição de IL-8 em células epiteliais e queratinóci-
tos, sugerindo atividades imunomodulatórias.2
• O aumento na produção de ceramida pode forta-
lecer a função de barreira em pacientes com acne.1
• Regulam a liberação de citocinas inflamatórias na 
pele, com redução da interleucina 1 alfa (IL-1α).3,4,5
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
36
SUGESTÕES 
DE FORMULAÇÕES 
PARA ACNE
Formulação 16
Componentes da fórmula:
Bifidobacterium lactis – 20 milhões de UFC
Lactobacillus salivarius – 20 milhões de UFC
Lactobacillus casei – 20 milhões de UFC
Lactobacillus lactis – 20 milhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.
Posologia:
Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do café da 
manhã. 
Formulação 27
Componentes da fórmula:
Lactobacillus acidophilus - 5 bilhões de UFC 
Lactobacillus bulgaricus - 5 bilhões de UFC 
Bifidobacterium bifidum - 20 bilhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.
Posologia:
Consumir duas doses ao dia, uma dose 30 minutos antes 
do almoço e uma dose 30 minutos antes do jantar.
37
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
REFERÊNCIAS
1. NOLE, K. L. B.; YIM, E.; KERI, J. E.. Probiotics and prebiotics in der-
matology. Journal Of The American Academy Of Dermatology, 
v. 71, n. 4, p. 814-821, out. 2014.
2. GOODARZI, A. et al. The potential of probiotics for treating acne 
vulgaris: a review of literature on acne and microbiota. Dermato-
logic therapy, v. 33, n. 3, p. e13279, 2020.
3. HACINI-RACHINEL, F. et al. Oral Probiotic Control Skin Inflamma-
tion by Acting on Both Effector and Regulatory T Cells. Plos One, 
v. 4, n. 3, p. 0-0, 20 mar. 2009. 
4. CAZZOLA, M.; TOMPKINS, T. A.; MATERA, M. G.. Immunomodula-
tory impact of a synbiotic in Th1 and Th2 models of infection. The-
rapeutic Advances In Respiratory Disease, v. 4, n. 5, p. 259-270, 
out. 2010.
5. BOWE, W.; PATEL, N.B.; LOGAN, A.C.. Acne vulgaris, probiotics and 
the gut-brain-skin axis: from anecdote to translational medici-
ne. Beneficial Microbes, v. 5, n. 2, p. 185-199, 1 jun. 2014.
6. RAHMAYANI, T.; PUTRA, Imam Budi; JUSUF, Nelva Karmilla. The 
Effect of Oral Probiotic on the Interleukin-10 Serum Levels of Acne 
Vulgaris.  Open Access Macedonian Journal Of Medical Scien-
ces, v. 7, n. 19, p. 3249-3252, 10 out. 2019.
7. JUNG, Gordon W. et al. Prospective, randomized, open-label trial 
comparing the safety, efficacy, and tolerability of an acne treat-
ment regimen with and without a probiotic supplement and 
minocycline in subjects with mild to moderate acne. Journal of 
cutaneous medicine and surgery, v. 17, n. 2, p. 114-122, 2013.
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
38
 3.2 
FORMULAÇÃO DE PROBIÓTICOS 
NA ANSIEDADE E DEPRESSÃO
ANSIEDADE E DEPRESSÃO
Possíveis mecanismos:
• Ativação do Nervo vago.1
• Manutenção do Fator Neurotrófico Derivado do Cé-
rebro (BDNF).2 
• Aumento do triptofano plasmático.3
• Aumento da serotonina no hipocampo.3
• Síntese de cofatores para a produção de neurotrans-
missores, incluindo as vitaminas B6, B12 e B9.3
• Efeitos sistêmicos no eixo hipotálamo adrenal e res-
posta ao estresse de glicocorticóides.4
• Reduz as citocinas pró-inflamatórias, apresentando 
uma associação positiva com condições psiquiátri-
cas, em especial a depressão.3,4
• Efeitos benéficos sobre a ansiedade e a depressão 
pela exclusão competitiva de patógenos intestinais 
deletérios, diminuições de citocinas pró-inflamató-
rias e comunicação com o sistema nervoso central 
por meio de fibras sensoriais vagais, levando a altera-
ções nos níveis ou funções dos neurotransmissores.4
39
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
SUGESTÕES 
DE FORMULAÇÕES 
PARA ANSIEDADE 
E DEPRESSÃO
Formulação 1 - Ansiedade4
Componentes da fórmula:
Lactobacillus helveticus – 1,5 bilhões de UFC
Bifidobacterium longum – 1,5 bilhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.
Posologia:
Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço.
Formulação 2 - Probiótico Antidepressivo5
Componentes da fórmula:
Lactobacillus acidophilus – 2 bilhões de UFC
Lactobacillus casei – 2 bilhões de UFC
Bifidobacterium bifidum – 2 bilhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.
Posologia:
Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço.
Formulação 3 - Redução do Estresse6
Componentes da fórmula:
Lactobacillus acidophilus – 1,5 bilhões de UFC
Bifidobacterium longum – 1,5 bilhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.
Posologia:
Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço.
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
40
Formulação 4 - Formulações para 
melhora do humor e cognição7
Componentes da fórmula:
Bifidobacterium bifidum – 1 bilhão de UFC
Bifidobacterium lactis – 1 bilhão de UFC
Lactobacillus acidophilus – 1 bilhão de UFC
Lactobacillus brevis – 1 bilhão de UFC
Lactobacillus casei – 1 bilhão de UFC
Lactobacillus salivarius – 1 bilhão de UFC
Lactococcus lactis – 1 bilhão de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.
Posologia:
Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço.
41
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
REFERÊNCIAS
1. MÖRKL, S. et al. Probiotics and the Microbiota-Gut-Brain Axis: focus 
on psychiatry. Current Nutrition Reports, v. 9, n. 3, p. 171-182, 13 maio 
2020.
2. ROMO-ARAIZA, A.; IBARRA, A. Prebiotics and probiotics as potential 
therapy for cognitive impairment.  Medical Hypotheses, v. 134, p. 
109410-0, 2020.
3. ZAGÓRSKA, A. et al. From probiotics to psychobiotics–the gut-brain 
axis in psychiatric disorders. Beneficial Microbes, v. 11, n. 8, p. 717-
732, 2020.
4. MESSAOUDI, M. et al. Assessment of psychotropic-like properties 
of a probiotic formulation (Lactobacillus helveticus R0052 and Bi-
fidobacterium longum R0175) in rats and human subjects. British 
Journal Of Nutrition, v. 105, n. 05, p.755-764, 26 out. 2010.
5. AKKASHEH, G. et al. Clinical and metabolic response to probiotic 
administration in patients with major depressive disorder: A rando-
mized, double-blind, placebo-controlled trial. Nutrition, v. 32, n. 3, 
p.315-320, mar. 2016. 
6. DIOP, L.; GUILLOU, S.; DURAND, H. Probiotic food supplement re-
duces stress-induced gastrointestinal symptoms in volunteers: a 
double-blind, placebo-controlled, randomized trial. Nutrition Re-
search, v. 28, n. 1, p.1-5, jan. 2008. 
7. STEENBERGEN, L. et al.A randomized controlled trial to test the ef-
fect of multispecies probiotics on cognitive reactivity to sad mood. 
Brain, Behavior, And Immunity, v. 48, p.258-264, ago. 2015.
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
42
 3.3 
FORMULAÇÃO DE PROBIÓTICOS 
NA CONSTIPAÇÃO INTESTINAL
CONSTIPAÇÃO INTESTINAL
Possíveis mecanismos:
• Produção de ácido lático e ácidos graxos de cadeia 
curta (AGCC) que reduzem o pH no cólon.1
• Melhora o peristaltismo intestinal conduzindo à 
uma diminuição no tempo de trânsito no cólon e es-
timulando a atividade motora intestinal e aumento 
da frequência evacuatória.2
• Desconjugação de sais biliares que são convertidos 
em sais biliares secundários livres e podem estimu-
lar a motilidade do cólon.2
• Redução de gás metano e melhora a motilidade 
mioelétrica do cólon.3
• Modulação dos reflexos de motilidade neuronal-de-
pendentes e dos nervos sensoriais aferentes que in-
fluenciam a motilidade intestinal.2
43
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
SUGESTÕES 
DE FORMULAÇÕES 
PARA CONSTIPAÇÃO 
INTESTINAL
Formulação 13
Componentes da fórmula:
Lactobacillus reuteri – 100 milhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.
Posologia:
Consumir duas doses ao dia, uma dose 30 minutos antes do 
almoço e uma dose 30 minutos antes do jantar. 
Formulação 24
Componentes da fórmula:
Bifidobacterium lactis – 250 milhões de UFC
Lactobacillus acidophilus – 250 milhões de UFC
Lactobacillus rhamnosus – 250 milhões de UFC
FOS – 6g
Aviar X doses em sachês.
Posologia:
Consumir duas doses ao dia, uma dose 30 minutos antes 
do almoço e uma dose 30 minutos antes do jantar. 
Formulação 35
Componentes da fórmula:
Lactobacillus acidophilus – 5 bilhões de UFC
Lactobacillus casei – 5 bilhões de UFC
Lactobacillus lactis – 5 bilhões de UFC
Bifidobacterium bifidum – 5 bilhões de UFC
Bifidobacterium longum – 5 bilhões de UFC
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
44
Bifidobacterium infantis – 5 bilhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.
Posologia:
Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço.
Formulação 46
Componentes da fórmula:
Lactobacillus casei – 14 milhões de UFC
Lactobacillus rhamnosus – 14 milhões de UFC
Lactobacillus acidophilus – 14 milhões de UFC
Lactobacillus bulgaricus – 14 milhões de UFC
Bifidobacterium breve – 14 milhões de UFC
Bifidobacterium longum – 14 milhões de UFC
Streptococcus thermophilus – 14 milhões de UFC
Aviar X doses em sachês.
Posologia:
Consumir duas doses ao dia, uma dose 30 minutos antes 
do almoço e uma dose 30 minutos antes do jantar.
Formulação 57
Componentes da fórmula:
Bifidobacterium lactis – 12,5 bilhões de UFC
Streptococcus thermophilus – 1,2 bilhões de UFC
Lactobacillus bulgaricus – 1,2 bilhões de UFC
Lactobacillus casei – 1,2 bilhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.
Posologia:
Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço. 
45
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
REFERÊNCIAS
1. SALMINEN, S.; SALMINEN, E.. Lactulose, Lactic Acid Bacteria, Intes-
tinal Microecology and Mucosal Protection. Scandinavian Journal 
Of Gastroenterology, v. 32, n. 22, p. 45-48, jan. 1997.
2. DIMIDI, E. et al. Mechanisms of Action of Probiotics and the Gas-
trointestinal Microbiota on Gut Motility and Constipation. Advan-
ces In Nutrition: An International Review Journal, v. 8, n. 3, p. 484-
494, 2017.
3. OJETTI, V. et al. Effect of Lactobacillus reuteri (DSM17938) on me-
thane production in patients affected by functional constipation: 
a retrospective study. Eur Rev Med Pharmacol Sci. v. 21, n.7, p. 
1702-1708, 2017. 
4. WAITZBERG, D.L. et al. Effect of symbiotic in constipated adult 
women – a randomized, double-blind, placebo-controlled study 
of clinical response. Clin Nutr Edinb Scotl. v. 32, n.1, p. 27-33, 2013. 
5. CUDMORE, S. et al. A randomized, double-blind, placebo-control-
led clinical study: the effects of a symbiotic Lepicol in adults with 
chronic functional constipation. International Journal of Food 
Sciences and Nutrition, 2016.
6. FATEH, R. et al. Synbiotic preparation in men suffering from func-
tional constipation: a randomized controlled trial. Swiss Med 
Wkly. v. 141, 2011
7. MALPELI, A. et al. Randomised, double-blind and placebo-control-
led study of the effect of a symbiotic dairy product on orocecal 
transit time in healthy adult women. Nutr Hosp. v. 27, p. 1314-19, 
2012.
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
46
 3.4 
FORMULAÇÃO DE PROBIÓTICOS 
NA DERMATITE ATÓPICA
DERMATITE ATÓPICA
Possíveis mecanismos:
• Atuam na maturação das células T helper tipo 1, na 
inibição do desenvolvimento de células T auxiliares 
2 do tipo alérgico, na produção de anticorpos e res-
postas IgE mediadas.1
• Induzem as células T com propriedades regulado-
ras (Tregs) que podem envolver as células apresen-
tadoras de antígeno (APCs), como os monócitos e 
células dendríticas.2
• Diminuem a porcentagem e/ou contagem absolu-
ta de linfócitos CD4 e CD25, e aumentam os linfó-
citos CD8.3
• Potencial papel na melhora da inflamação intesti-
nal e da integridade da barreira, através da melhora 
dos níveis de produção de butirato e propionato.4
• Reduzem a liberação de interleucinas: IL-5, IL-4 e 
IL-6 e de IL-13.4
• Os probióticos também estimulam a secreção de 
IL-10 e do fator transformador de crescimento-β 
(TGF-β).4
47
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
SUGESTÕES 
DE FORMULAÇÕES 
PARA DERMATITE 
ATÓPICA
Formulação 15
Componentes da fórmula:
Lactobacillus salivarius – 2 bilhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.
Posologia:
Consumir duas doses ao dia, uma dose 30 minutos antes do 
almoço e uma dose 30 minutos antes do jantar. 
Formulação 26
Componentes da fórmula:
Lactobacillus acidophilus – 5 bilhões de UFC
Bifidobacterium lactis – 5 bilhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.
Posologia:
Consumir duas doses ao dia, uma dose 30 minutos antes 
do almoço e uma dose 30 minutos antes do jantar. 
Formulação 37
Componentes da fórmula:
Bifidobacterium lactis – 1 bilhão de UFC
Bifidobacterium bifidum – 1 bilhão de UFC
Lactococcus lactis – 1 bilhão de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
48
Posologia:
Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço. 
Formulação 48
Componentes da fórmula:
Bifidobacterium lactis – 1 bilhão de UFC
Bifidobacterium longum – 1 bilhão de UFC
Lactobacillus casei – 1 bilhão de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.
Posologia:
Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço.
Formulação 59
Componentes da fórmula:
Bifidobacterium animalis – 1,6 bilhões de UFC
Bifidobacterium lactis – 1,6 bilhões de UFC
Lactobacillus acidophilus – 1,6 bilhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.
Posologia:
Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço.
49
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
REFERÊNCIAS
1. FANG, Z. et al. Gut Microbiota, Probiotics, and Their Interactions 
in Prevention and Treatment of Atopic Dermatitis: a review. Fron-
tiers In Immunology, v. 12,14 jul. 2021.
2. FARID, R. et al. Effect of a nem symbiotic mixture on atopic derma-
titis in children: a randomized-controlled trial. Iran J Pedriatr. v. 21, 
n. 2, p. 225-230, 2011. 
3. GERASIMOV, S.V. et al. Probiotic supplement reduces atopic der-
matites in preschool children: a randomized, double-blind, place-
bo-controlled, clinical trial. Am J Clin Dermatol. v. 11, n.5, p. 351-361, 
2010. 
4. RUSU, E. et al. Prebiotics and probiotics in atopic dermatitis(Re-
view). Experimental And Therapeutic Medicine, v. 2, n. 18, p. 926-
931, 2019.
5. WU, K.G. et al. Lactobacillus salivarius plus fructo-oligosaccharide 
is superior to fructo-oligossaccharide alone for treating children 
with moderate to severe atopic dermatitis: a double-blind, rando-
mized, clinical trial of efficacy and safety. Br J Dermatol. v. 166, n.1, 
p. 129-136, 2012.
6. GERASIMOV, Sergei V.; VASJUTA, Volodymyr V.; MYHOVYCH, Oksa-
na O.; BONDARCHUK, Lyudmyla I.. Probiotic Supplement Reduces 
Atopic Dermatitis in Preschool Children. American Journal Of Cli-
nical Dermatology, v. 11, n. 5, p. 351-361, out. 2010.
7. NIERS, L. et al. The effects of selected probiotic strains on the de-
velopment of eczema (the Panda Study). Allergy. v. 64, p. 1349-
1358, 2009. 
8. NAVARRO-LÓPEZ, Vicente et al. Effect of oral administration of a 
mixture of probiotic strains on SCORAD index and use of topical 
steroids in young patients with moderate atopic dermatitis: a ran-
domized clinical trial. JAMA dermatology, v. 154, n. 1, p. 37-43, 2018.
9. KIM, J.Y. et al. Effect of probiotic mix (Bifidobacterium bifidum, 
Bifidobacterium lactis, Lactobacillus acidophilus) in the primary 
prevention of eczema: a double-blind, randomized, placebo-con-
trolled trial. Pedriatr Allergy Immunol. v. 21, p. 386-393, 2010.
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
50
 3.5 
FORMULAÇÃO DE PROBIÓTICOS
NA DIARREIA ASSOCIADA
AO USO DE ANTIBIÓTICOS
DIARREIA ASSOCIADA 
AO USO DE ANTIBIÓTICOS
Possíveis mecanismos:
• Atua na produção de moléculas antimicrobianas, 
incluindo ácidos graxos de cadeia curta, bacterio-
cinas e microcinas.1
• Recolonização e restauração da mucosa intestinal.2
• Os probióticos secretam ácidos acético e láctico 
que reduzem o pH intraluminal e inibem o cresci-
mento de alguns patógenos.1
• Possui efeito imunomodulador que pode neutrali-
zar o efeito pró-inflamatório de bactérias patogê-
nicas.3
• Prevenção da diarreia associada ao uso de antibió-
ticos através dos ácidos biliares intestinais e ácidos 
graxos de cadeia curta.3
• Regula a secreção e absorção do fluido intestinal.3
51
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
SUGESTÕES 
DE FORMULAÇÕES
PARA DIARREIA 
ASSOCIADA AO 
USO DE ANTIBIÓTICOS
Formulação 12
Componentes da fórmula:
Saccharomyces boulardii – 10 bilhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.
Posologia:
Consumir uma dose duas vezes ao dia, 30 minutos antes 
das refeições e com no mínimo 2 horas de distância da admi-
nistração do antibiótico. Enquanto durar a antibióticoterapia.
*As doses utilizadas nos estudos 
são altas. Deve-se adaptar 
conforme a realidade do paciente, 
visto que doses altas possuem 
um alto custo.
Formulação 24 
Componentes da fórmula:
Lactobacillus acidophilus – 50 bilhões de UFC
Lactobacillus casei – 50 bilhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.
Posologia:
Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço.
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
52
Formulação 35 
Componentes da fórmula:
Lactobacillus casei – 100 milhões
S. thermophilus – 100 milhões
L. bulgaricus – 10 milhões 
Aviar X doses em cápsulas vegetais.
Posologia: 
Consumir uma dose ao dia, meia hora antes ou uma a 
duas horas após as refeições.
53
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
REFERÊNCIAS
1. PLAZA-DIAZ, J.; RUIZ-OJEDA, F. J.; GIL-CAMPOS, M.; GIL, A. Mecha-
nisms of Action of Probiotics. Advances In Nutrition, v. 10, n. 1, p. 
49-66, 1 jan. 2019.
2. DINLEYICI, E.C. et al. Saccharomyces boulardiiCNCM I-745 reduces 
the duration of diarrhoea, length of emergency care and hospital 
stay in children with acute diarrhoea. Beneficial Microbes, v. 6, n. 
4, p.415-421, jan. 2015.
3. A MEKONNEN, Solomon; MERENSTEIN, Daniel; FRASER, Claire M; 
MARCO, Maria L. Molecular mechanisms of probiotic prevention 
of antibiotic-associated diarrhea. Current Opinion In Biotechno-
logy, v. 61, n. 0, p. 226-234, fev. 2020.
4. BEAUSOLEIIL, M. et al. Effect of a fermented milk combining Lac-
tobacillus acidophilus CL1285 and Lactobacillus casei in the pre-
vention of antibiotic-associated diarrhea: A randomized, double-
-blind, placebo-controlled trial. Can J Gastroenterol. v. 21, n. 11, p. 
732-736, 2007.
5. HICKSON, M. Use of probiotic Lactobacillus preparation to prevent 
diarrhoea associated with antibiotics: randomised double-blind 
placebo controlled trial. BMJ, 2007.
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
54
 3.6 
FORMULAÇÃO DE PROBIÓTICOS
NA DISLIPIDEMIA
DISLIPIDEMIAS
Possíveis mecanismos:
• Incorporação e assimilação do colesterol na mem-
brana celular.1
• Desconjugação de sais biliares pela hidrolase de sais 
biliares dos probióticos.1
• Inibição da síntese do colesterol hepático e ácidos 
graxos por meio da produção de ácidos graxos de 
cadeia curta.2
• Diminuição da absorção do colesterol alimentar.3
• In vitro promove a inibição de Niemann-Pick C1-Like 
1 (NPC1L1), que participa do transporte de colesterol 
para os enterócitos; a inativação genética frequen-
temente resulta em uma redução significativa da 
absorção de colesterol.3
• Capacidade de ligar o colesterol à superfície celular 
no intestino delgado.1
• Conversão do colesterol nos intestinos em coprosta-
nol, que é excretado diretamente nas fezes. Isso di-
minui a quantidade de colesterol sendo absorvida, 
levando a uma concentração reduzida no pool de 
colesterol fisiológico.1
55
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
SUGESTÕES 
DE FORMULAÇÕES
PARA DISLIPIDEMIAS
Formulação 14,5,6
Componentes da fórmula:
Lactobacillus reuteri – 2 bilhões de UFC 
Lactobacillus plantarum – 1 bilhão de UFC
Lactobacillus sallivarius – 2 bilhões de UFC
Bifidobacterium animalis – 1 bilhão de UFC
Bifidobacterium bifidum – 1 bilhão de UFC
Bifidobacterium longum – 1 bilhão de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.
Posologia:
Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço.
Formulação 27 
Componentes da fórmula:
Bifidobacterium bifidum – 1 bilhão de UFC
Bifidobacterium lactis – 1 bilhão de UFC
Bifidobacterium longum – 1 bilhão de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.
Posologia:
Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço.
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
56
REFERÊNCIAS
1. OOI, Lay-Gaik; LIONG, Min-Tze. Cholesterol-Lowering Effects of 
Probiotics and Prebiotics: a review of in vivo and in vitro findin-
gs.  International Journal Of Molecular Sciences, v. 11, n. 6, p. 
2499-2522, 17 jun. 2010. 
2. GADELHA, Carlos Jorge Maciel Uchoa; BEZERRA, Alane Nogueira. 
Effects of probiotics on the lipid profile: Systematic review. Jornal 
vascular brasileiro, v. 18, 2019.
3. HUANG, Ying; ZHENG, Yongchen. The probiotic Lactobacillus aci-
dophilus reduces cholesterol absorption through the down-regu-
lation of Niemann-Pick C1-like 1 in Caco-2 cells. British Journal Of 
Nutrition, v. 103, n. 4, p. 473-478, 9 out. 2009.
4. JONES, M.L. et al. Cholesterol lowering and inhibition of sterol ab-
sorption by Lactobacillus reuteri NCIMB 30242: a randomized con-
trolled trial. European Journal of Clinical Nutrition. v. 66, n. 11, p. 
1234-1241, 2012.
5. FUENTES, M.C. et al. Cholestetol-lowering efficacy of Lactobacii-
lus plantarum CECT 7527, 7528 and 7529 in hypercholesterolaemic 
adults. The British Journal of Nutrition. v. 109, n. 10, p. 1866-72, 
2013. 
6. RAIKUMAR, H. et al. Effect of probiotic lactobacillus salivarius UBL 
S22 and Prebiotic Fructo-oligosaccharide on serum lipids, in-
flammatory markers, insulin sensitivity, and gut bacteria in heal-
thy young volunteers: a randomized controlledsingle-blind pilot 
study. J Cardiovasc Pharmacol Ther. v. 20, n.3, p. 289-98, 2015.
7. GUARDAMAGNA, O. et al. Bifidobacteria supplementarion: effects 
on plasma lipid profiles in dyslipidemic children. Nutrition. v. 30, 
n. 7, p. 831-6, 2014.
57
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
 3.7 
FORMULAÇÃO DE PROBIÓTICOS
NA DOENÇA HEPÁTICA 
GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA 
NÃO ALCOÓLICA (DHGNA)
Possíveis mecanismos:
• Redução da resistência à insulina e melhora do con-
trole da glicose.1
• Redução da permeabilidade intestinal.2
• Aumento da β-oxidação de ácidos graxos no fígado.3
• Redução de gordura hepática e da gordura corporal.4,1
• Redução da inflamação sistêmica e do estresse oxi-
dativo.5
• Redução do Fator de Necrose Tumoral – α.6,7
• Modulação do sistema imunológico e supressão do 
crescimento bacteriano patogênico.3
• Melhora dos marcadores lipídicos.8
• Prevenção da produção e/ou da absorção de lipo-
polissacarídeos no intestino e, portanto, redução 
da inflamação e da melhora do achado histológico 
do parênquima hepático.9
• Possível inibição do TNF-α e do aumento da adipo-
nectina, podendo resultar na regulação da glicose 
sanguínea, metabolismo lipídico e proteção da le-
são hepática.10,11
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
58
SUGESTÕES 
DE FORMULAÇÕES
PARA DHGNA
Formulação 14,12
Componentes da formulação:
Lactobacillus acidophilus – 200 milhões de UFC
Lactobacillus casei – 1 bilhão de UFC
Lactobacillus bulgaricus – 500 milhões de UFC
Lactobacillus rhamnosus – 200 milhões de UFC
Bifidobacterium breve – 1 bilhão de UFC
Bifidobacterium longum – 5 bilhões de UFC
Streptococcus thermophilus – 500 milhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.
Posologia:
Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço.
Formulação 213 
Componentes da formulação:
Lactobacillus acidophilus – 1 bilhão de UFC
Lactobacillus rhamnosus – 1 bilhão de UFC
Lactobacillus paracasei – 1 bilhão de UFC
Bifidobacterium lactis – 1 bilhão de UFC
Bifidobacterium breve – 1 bilhão de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.
Posologia:
Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço.
59
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
REFERÊNCIAS
1. KOUTNIKOVA, H. et al. Impact of bacterial probiotics on obesity, 
diabetes and non-alcoholic fatty liver disease related variables: a 
systematic review and meta-analysis of randomised controlled 
trials. Bmj Open, v. 9, n. 3, p. 0-0, mar. 2019.
2. ZHAO, Z. et al. Lactobacillus plantarum NA136 ameliorates no-
nalcoholic fatty liver disease by modulating gut microbiota, im-
proving intestinal barrier integrity, and attenuating inflamma-
tion.  Applied Microbiology And Biotechnology, v. 104, n. 12, p. 
5273-5282, 26 abr. 2020.
3. GU, Z. eta l. Probiotics for Alleviating Alcoholic Liver Injury.  Gas-
troenterology Research And Practice, v. 2019, n. 0, p. 1-8, 27 maio 
2019. 
4. SHAVAKHI, A. et al. Effect of probiotic and metformin on liver ami-
notransferases in non-alcoholic steatohepatitis: a double-blind 
randomized clinicar trial. Int J Prev Med. v. 4, p. 531-37, 2013. 
5. ESPLAMPARAST, T. et al. Symbiotic supplementation in nonal-
coholic fatty liver disease: a randomized, double-blind, placebo-
-controlled pilot study. Am J Clin Nutr. v. 99, n.3, p. 535-42, 2014. 
6. MALAGUARNERA, M. et al. Bifidobacterium longum with fructo-
-oligosaccharides in patients with non alcoholic steatohepatitis. 
Dig Dis Sci. v. 57, n. 2, p. 545-53, 2012. 
7. KOBYLIAK, N. et al. A Multi-strain Probiotic Reduces the Fatty Liver 
Index, Cytokines and Aminotransferase levels in NAFLD Patients: 
evidence from a randomized clinical trial. Journal Of Gastrointes-
tinal And Liver Diseases, v. 27, n. 1, p. 41-49, 31 mar. 2018. 
8. LIU, Liang et al. Efficacy of probiotics and synbiotics in patients 
with nonalcoholic fatty liver disease: a meta-analysis. Digestive 
diseases and sciences, v. 64, n. 12, p. 3402-3412, 2019.
9. XUE, Li et al. Probiotics may delay the progression of nonalcoholic 
fatty liver disease by restoring the gut microbiota structure and 
improving intestinal endotoxemia. Scientific reports, v. 7, n. 1, p. 
1-13, 2017.
10. WANG, Wei et al. Efficacy of probiotics on the treatment of non-
-alcoholic fatty liver disease. Zhonghua nei ke za zhi , v. 57, n. 2, p. 
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
60
101-106, 2018.
11. TANG, Yao et al. Effects of probiotics on nonalcoholic fatty liver di-
sease: a systematic review and meta-analysis. Therapeutic advan-
ces in gastroenterology, v. 12, p. 1756284819878046, 2019.
12. ALLER, R. et al. Effect of a probiotic on liver aminotransferases in 
nonalcoholic fatty liver disease patients: a double-blind, randomi-
zed, clinical-trial. Eur Rev Med Pharmacol Sci. v. 15, n. 9, p. 1090-
1095, 2011. 
13. AHN, S. B. et al. Randomized, Double-blind, Placebo-controlled 
Study of a Multispecies Probiotic Mixture in Nonalcoholic Fatty Li-
ver Disease. Scientific Reports, v. 9, n. 1, p. 0-0, 5 abr. 2019.
61
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
 3.8 
FORMULAÇÃO DE PROBIÓTICOS
NA DOENÇA RENAL
DOENÇA RENAL
Possíveis mecanismos:
• Mecanismos anti-inflamatórios (direcionados à 
desequilíbrios da disbiose do intestino) e antioxi-
dantes (abordando deficiências na sinalização dos 
radicais livres - geração de espécies reativas de oxi-
gênio no intestino).1
• Redução de endotoxinas e citocinas pró-inflamató-
rias TNF-α, IL-5, IL-6 e aumento nos níveis séricos 
de IL-10.2
• Pode reduzir o nível de p-cresil sulfato (PCS), que é 
um dos principais tipos de toxinas da ureia causa-
das pela disbiose.3,4
• A probioticoterapia tem sido sugerida para a me-
lhoria da qualidade de vida ou redução dos níveis 
de toxinas urêmicas em pacientes renais. As cepas 
microbianas probióticas especificamente formula-
das impedem que as toxinas urêmicas se acumu-
lem à níveis altamente tóxicos.5
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
62
SUGESTÕES 
DE FORMULAÇÕES
PARA DOENÇA RENAL
Formulação 16
Componentes da formulação:
Lactobacillus acidophilus – 20 bilhões de UFC
Bifidobacterium longum – 20 bilhões de UFC
Streptococcus thermophilus – 20 bilhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.
Posologia:
Consumir uma dose, 30 minutos antes do café da manhã, 
almoço e do jantar.
* As doses utilizadas nos estudos são altas e podem impactar em um alto 
custo, por isso deve-se adaptar conforme a realidade do paciente.
63
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
REFERÊNCIAS
1. ZHENG, H. J et al. Probiotics, prebiotics, and synbiotics for the im-
provement of metabolic profiles in patients with chronic kidney 
disease: A systematic review and meta-analysis of randomized 
controlled trials. Critical reviews in food science and nutrition, v. 
61, n. 4, p. 577-598, 2021.
2. WANG, I.-K. et al.The effect of probiotics on serum levels of cytoki-
ne and endotoxin in peritoneal dialysis patients: a randomised, 
double-blind, placebo-controlled trial. Beneficial Microbes, v. 6, n. 
4, p. 423-430, ago. 2015.
3. FAGUNDES, R. A B et al. Probiotics in the treatment of chronic kid-
ney disease: a systematic review. Brazilian Journal of Nephrolo-
gy, v. 40, n. 3, p. 278-286, 2018.
4. JIA, Linpei et al. Efficacy of probiotics supplementation on chro-
nic kidney disease: a systematic review and meta-analysis. Kidney 
and Blood Pressure Research, v. 43, n. 5, p. 1623-1635, 2018.
5. EIDI, F. et al. Effect of Lactobacillus Rhamnosus on serum uremic 
toxins (phenol and P-Cresol) in hemodialysis patients: a double 
blind randomizedclinical trial. Clinical Nutrition Espen, v. 28, n. 0, 
p. 158-164, dez. 2018.
6. NATARAJAN, R. et al. Randomized controlled trial of strain-specific 
probiotic formulation (renadyl) in dialysis patients. Biomed Res 
Int, 2014.
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
64
 3.9 
FORMULAÇÃO DE PROBIÓTICOS
NA ENCEFALOPATIA HEPÁTICA
ENCEFALOPATIA HEPÁTICA (HE)
Possíveis mecanismos:
• Melhora da mucosa intestinal, melhora da permea-
bilidade intestinal e redução da disbiose.1
• Diminuição da produção de amônia.2
• Redução do pH que estimula o crescimento e as 
funções da microbiota intestinal.1
• Diminuição dos níveis de endotoxina.2
65
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
SUGESTÕES 
DE FORMULAÇÕES
PARA ENCEFALOPATIA 
HEPÁTICA
Formulação 13
Componentes da fórmula:
Clostridium butyricum – 10 milhões de UFC
Bifidobacterium infantis – 1 milhão de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.
Posologia:
Consumir uma dose três vezes ao dia, 30 minutos antes 
das principais refeições.
Formulação 24
Componentes da fórmula:
Lactobacillus casei – 14 milhões de UFC
Lactobacillus plantarum – 14 milhões de UFC
Lactobacillus acidophilus – 14 milhões de UFC
Lactobacillus delbrueckii subsp. Bulgaricus – 14 milhões 
de UFC 
Bifidobacterium longum – 14 milhões de UFC
Bifidobacterium breve – 14 milhões de UFC
Bifidobacterium infantis – 14 milhões de UFC
Streptococcus salivarius subsp. thermophilus – 14 mi-
lhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais. 
Posologia: 
Consumir uma dose três vezes ao dia, 30 minutos antes 
das principais refeições.
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
66
Formulação 35
Componentes da fórmula:
Lactobacillus acidophilus – 1 milhão de UFC
Bifidobacterium infantis – 1 milhão de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais. 
Posologia:
 
Consumir uma dose três vezes ao dia, 30 minutos antes 
das principais refeições.
67
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
REFERÊNCIAS
1. XIA, Xiaoxue et al. Role of probiotics in the treatment of minimal 
hepatic encephalopathy in patients with HBV-induced liver cir-
rhosis. Journal of International Medical Research, v. 46, n. 9, p. 
3596-3604, 2018.
2. CAO, Qing et al. Effect of probiotic treatment on cirrhotic patients 
with minimal hepatic encephalopathy: A meta-analysis. Hepato-
biliary & Pancreatic Diseases International, v. 17, n. 1, p. 9-16, 2018.
3. XIA, X.; et al. Role of probiotics in the treatment of minimal he-
patic encephalopathy in patients with HBV-induced liver cirrho-
sis. Journal Of International Medical Research, v. 46, n. 9, p. 3596-
3604, 28 maio 2018.
4. AGRAWAL, A. et al. Secondary prophylaxis of hepatic encephalo-
pathy in cirrhosis: an open-label, randomized controlled trial of 
lactulose, probiotics, and no therapy. Am J Gastroenterol. v. 107, 
n.7, p. 1043-50, 2012.
5. ZIADA, D. H. et al. Can Lactobacillus acidophilus improve minimal 
hepatic encephalopathy? A neurometabolite study using magne-
tic resonance spectroscopy. Arab Journal Of Gastroenterology, v. 
14, n. 3, p. 116-122, set. 2013.
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
68
 3.10 
FORMULAÇÃO DE PROBIÓTICOS
NA HELICOBACTER PYLORI
HELICOBACTER PYLORI
Possíveis mecanismos:
• Inibição da colonização do H. pylori na mucosa do es-
tômago.1
• Redução dos efeitos colaterais associados ao trata-
mento.1,2
• Inibição do crescimento de outras bactérias patogê-
nicas por inibição competitiva dentro do trato diges-
tório. A infecção ocorre tipicamente à partir da proli-
feração de bactérias que liberam toxinas irritando os 
revestimentos internos da parede intestinal. Ao tomar 
probióticos, as culturas vivas são introduzidas de volta 
no sistema para restaurar o equilíbrio da microbiota 
normal competindo por nutrientes.3
• Produção de ácido láctico, que é capaz de neutralizar 
a hipocloridria induzida por H. pylori, somado ao efei-
to bactericida.4
69
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
SUGESTÕES 
DE FORMULAÇÕES 
PARA A 
HELICOBACTER PYLORI
Formulação 12,3,5
Componentes da fórmula:
Lactobacillus reuteri – 100 milhões de UFC
Lactobacillus acidophilus – 4 bilhões de UFC
Bifidobacterium animalis subsp. lactis – 10 bilhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.
Posologia:
Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço. 
Formulação 26,7
Componentes da fórmula:
Lactobacillus reuteri – 200 milhões de UFC
Sacharomycces boulardii – 200 milhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.
Posologia:
Consumir uma dose duas vezes ao dia, 30 minutos antes 
da refeição.
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
70
REFERÊNCIAS
1. LIONETTI, E1 et al. Probiotics and Helicobacter pylori infection 
in children.  Journal of biological regulators and homeostatic 
agents, v. 26, n. 1 Suppl, p. S69-76, 2012.
2. OJETTI, V. et al. Impact of Lactobacillus reuteri supplementation 
on anti-helicobacter pylori levofloxacin-based second-line thera-
py. Gastroenterol Res Pract, 2012. 
3. WANG, Y.H; HUANG, Y. Effect of Lactobacillus acidophilus and Bifi-
dobacterium bifidum supplementation to standard triple therapy 
on Helicobacter pylori eradication and dynamic changes in intesti-
nal flora. World J Microbiol Biotechnol. v. 30, n. 3, p. 847-853, 2014. 
4. BOLTIN, Doron. Probiotics in Helicobacter pylori-induced peptic 
ulcer disease. Best Practice & Research Clinical Gastroenterolo-
gy, v. 30, n. 1, p. 99-109, fev. 2016. 
5. HAUSER, G. et al. Probiotics for standard triple Helicobacter pylori 
eradication: a randomized, double-blind, placebo-controlled trial. 
Medicine (Baltimore). v. 94, n. 17, p. 685, 2015.
6. FRANCAVILLA, R. et al. Lactobacillus reuteri strain combination in 
Helicobacter pylori infection: a randomized, double-blind, placebo-
-controlled study. J Clin Gastroenterol. v. 48, n. 5, p. 407-413, 2014.
7. ZHOU, Ben‐Gang et al. Saccharomyces boulardii as an adjuvant 
therapy for Helicobacter pylori eradication: A systematic review 
and meta‐analysis with trial sequential analysis. Helicobacter, v. 
24, n. 5, p. e12651, 2019.
71
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
 3.11 
FORMULAÇÃO DE PROBIÓTICOS
NA INTOLERÂNCIA 
À LACTOSE & ALERGIA 
ALIMENTAR
INTOLERÂNCIA À LACTOSE 
E ALERGIA ALIMENTAR 
(À PARTIR DE 2 ANOS DE IDADE)
Possíveis mecanismos:
• Atuam como uma fonte de lactase no trato intestinal, 
aumentando a capacidade hidrolítica geral e a fer-
mentação colônica.1
• Modulam o estado imunológico e reduzem os sinto-
mas clínicos.2
• Equilibram a microbiota e melhoram a função da bar-
reira intestinal contribuindo para prevenção e trata-
mento do eczema infantil, particularmente, tratando-
-se de casos de alergias alimentares.3
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
72
SUGESTÕES 
DE FORMULAÇÕES 
PARA INTOLERÂNCIA 
À LACTOSE E ALERGIA 
ALIMENTAR
Formulação 14
Componentes da fórmula:
Lactobacillus acidophilus – 10 milhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.
Posologia:
Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do jantar. 
Formulação 23
Componentes da fórmula:
Bifidobacterium longum – 4 bilhões de UFC
Lactobacillus rhaminosus – 1 bilhão de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.
Posologia:
Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do jantar. 
73
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
REFERÊNCIAS
1. LEIS, Rosaura et al. Effects of Prebiotic and Probiotic Supplemen-
tation on LactaseDeficiency and Lactose Intolerance: A Systema-
tic Review of Controlled Trials. Nutrients, v. 12, n. 5, p. 1487, 2020.
2. DOS SANTOS, Stephanie Campos; KONSTANTYNER, Tulio; COCCO, 
Renata Rodrigues. Effects of probiotics in the treatment of food 
hypersensitivity in children: a systematic review. Allergologia et 
immunopathologia, v. 48, n. 1, p. 95-104, 2020.
3. VITELLIO, Paola et al. Effects of Bifidobacterium longum and Lac-
tobacillus rhamnosus on gut microbiota in patients with lactose 
intolerance and persisting functional gastrointestinal symptoms: 
A randomised, double-blind, cross-over study. Nutrients, v. 11, n. 4, 
p. 886, 2019.
4. PAKDAMAN, Michael N.; UDANI, Jay K.; MOLINA, Jhanna Pame-
la; SHAHANI, Michael. The effects of the DDS-1 strain of lactoba-
cillus on symptomatic relief for lactose intolerance - a randomized, 
double-blind, placebo-controlled, crossover clinical trial. Nutrition 
Journal, v. 15, n. 1, p. 15-56, dez. 2015.
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
74
 3.12 
FORMULAÇÃO DE PROBIÓTICOS
NA OBESIDADE, DIABETES 
MELLITUS TIPO 2 
E SÍNDROME METABÓLICA
OBESIDADE, DIABETES 
MELLITUS TIPO 2 
E SÍNDROME METABÓLICA
Possíveis mecanismos:
• Liberação do hormônio glucagon-like peptide-1 (GLP-1) a 
partir das células-L intestinais, resultando em uma me-
lhor tolerância à glicose.1
• Produção de Ácidos Graxos de Cadeia Curta (AGCC), 
especialmente o butirato.1
 
• Liberação do hormônio peptídeo YY (PYY), relaciona-
do à saciedade.1
 
• Diminuição do nível de fetuína-A e aumento do SIRT1, 
melhorando a homeostase da glicose e a sensibilida-
de à insulina no tecido adiposo, músculo esquelético 
e fígado.2
 
• Diminuição dos níveis séricos da Proteína-C-Reativa.3
 
• Redução da concentração de Ácidos Graxos Livres 
(AGLs) no cólon e a quantidade desses ácidos graxos 
disponível para a absorção.4
 
75
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
• Efeito anti-hipertensivo.5
• Redução de adipocitocinas.1
• Melhora da função da barreira intestinal.1
 
• Estimulação do crescimento de microrganismos in-
testinais benéficos.6
• Redução do crescimento de vários agentes patogêni-
cos gram-negativos.6
• Redução da absorção intestinal de Lipopolissacaríde-
os (LPS).1
• Redução de citocinas pró-inflamatórias em tecido 
adiposo.1
• Diminuição nos níveis de insulina em jejum e, conse-
quentemente, da resistência à insulina.1
• Redução do nível de endotoxinas.1
• Redução da produção e da absorção de toxinas intes-
tinais e elevação do pH fecal.1
• Redução da gordura visceral.1
• Redução da glicose sérica.1
• Atuação no sistema endocanabinoide.1
• Redução da adiposidade.1
• Efeito anti-inflamatório.1
• Modulação do metabolismo lipídico.1
• Efeito hipocolesterolêmico (redução de LDL e aumen-
to de HDL).1
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
76
SUGESTÕES 
DE FORMULAÇÕES 
PARA OBESIDADE, 
DIABETES MELLITUS 
TIPO 2 E SÍNDROME 
METABÓLICA
Formulação 1 - Perda de peso3,7
Componentes da fórmula:
Lactobacillus reuteri – 1 bilhão de UFC
Lactobacillus gasseri – 10 bilhões de UFC
Lactobacillus rhamnosus – 320 milhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.
Posologia:
Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço. 
Formulação 2 - Redução dos marcadores 
inflamatórios e dislipidemia6,8,9 
Componentes da fórmula:
Lactobacillus salivarius – 2 bilhões de UFC
Lactobacillus sporogenes – 1 bilhão de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais. 
Posologia:
Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço.
77
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
Formulação 3 - Redução da glicemia10 
Componentes da fórmula:
Lactobacillus salivarius – 10 bilhões de UFC
Lactobacillus acidophilus – 2 bilhões de UFC
Lactobacillus casei – 7 bilhões de UFC
Lactobacillus rhamnosus – 1, 5 bilhões de UFC
Lactobacillus bulgaricus – 200 milhões de UFC
Bifidobacterium breve – 20 bilhões de UFC
Bifidobacterium longum – 7 bilhões de UFC
Streptococcus thermophilus – 1, 5 bilhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais. 
Posologia:
Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço.
* As doses utilizadas nos estudos são altas. Deve-se adaptar conforme a 
realidade do paciente, visto que doses altas possuem um alto custo.
Formulação 4 - Proteção contra o ganho 
de massa corporal e o acúmulo de gordura11 
Componentes da fórmula:
Lactobacillus acidophilus – 6 bilhões de UFC
Lactobacillus delbrueckii ssp. Bulgaricus – 6 bilhões de UFC
Lactobacillus paracasei – 6 bilhões de UFC
Lactobacillus plantarum – 6 bilhões de UFC
Bifidobacterium longum – 6 bilhões de UFC
Bifidobacterium infantis – 6 bilhões de UFC
Bifidobacterium breve – 6 bilhões de UFC
Streptococcus thermophilus – 6 bilhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais. 
Posologia:
Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço.
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
78
Formulação 5 – Redução dos níveis 
séricos de triglicerídeos, da insulina 
e do colesterol total12
Componentes da fórmula:
Lactobacillus acidophilus – 200 milhões de UFC
Lactobacillus casei – 200 milhões de UFC
Lactobacillus rhamnosus – 200 milhões de UFC
Lactobacillus bulgaricus – 200 milhões de UFC
Bifidobacterium breve – 200 milhões de UFC
Bifidobacterium longum – 200 milhões de UFC
Streptococcus thermophilus – 200 milhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.
Posologia:
Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço. 
79
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
REFERÊNCIAS
1. M.; SHI, B. Gut microbiota as a potential target of metabolic syn-
drome: the role of probiotics and prebiotics. Cell & Bioscience, v. 
7, n. 1, p. 7-54, 2017. 
2. KHALILI, L. et al. The effects of lactobacillus casei on glycemic res-
ponse, serum sirtuin1 and fetuin-a levels in patients with type 2 
diabetes mellitus: a randomized controlled trial. Iranian biomedi-
cal journal, v. 23, n. 1, p. 68, 2019.
3. ASEMI, Z. et al. Effect of multispecies probiotic supplements on 
metabolic profiles, hs-CRP, and oxidative stress in patients with 
type 2 diabetes. Ann Nutr Metab. v. 63, p. 1-9, 2013. 
4. CHUNG, H.J. et al. Intestinal removal of free fatty acids from hosts 
by Lactobacilli for the treatment of obesity. FEBS Open Bio. v. 6, 
n.1, p. 64-67, 2016. 
5. JAUHIAINEN, T. et al. Lactobacillus helveticus Fermented Milk 
Lowers Blood Pressure in Hypertensive Subjects in 24-h Ambula-
tory Blood Pressure Measurement. American Journal Of Hyper-
tension, v. 18, n. 12, p. 1600-1605, dez. 2005.
6. LEE, S.J. et al. The effects of co-administration of probiotics with 
herbal medicine on obesity, metabolic endotoxemia and dysbio-
sis: a randomized double-blind controlled clinical trial. Clin Nutr. v. 
33, n. 6, p. 973-981, 2014. 
7. SHAKERI, H. et al. Consumption of symbiotic bread decreases tria-
cylglycerol and VLDL levels while increasing HDL levels in serum 
from patients with type-2 diabetes. Lipids. v. 49, n. 7, p. 695-701, 2014.
8. TAGHIZADEH, M. et al. Synbiotic food consumption reduces levels 
of triacylglycerols and VLDL, but not cholesterol, LDL, or HDL in 
plasma from pregnant womem. Lipids. v. 49, n. 2, p. 155-161, 2014.
9. MINAMI, J. et al. Oral administration of Bifidobacterium breve B-3 
modifies metabolic functions in adults with obese tendencies in a 
randomized controlled trial. J Nutr Sci. v. 4, n. 17, 2015.
10. LINDSAY, K.L. et al. Impact of probiotics in women with gestatio-
nal diabetes mellitus on metabolic health: a randomized control-
led trial. Am J Obstetrics and Gynecology. v. 212, n.4, p. 496, 2015.
institutoanapaulapujol.com.br
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
80
11. GOBEL,

Continue navegando