Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
pals Pediatric Advance Life Support Rotacao de Pediatria - Hospital Menino Deus Luis Eduardo Nandi Neyder Santacruz de Nandi O QUE É O PALS ? Abordagem sistemática para avaliar, identificar a causa subjacente e tratar pacientes PEDIÁTRICOS em parada cardiorrespiratória. FAIXA ETARIA ….. Conceitos importantes • Bebê: < 1 ano (exclui RN) • Criança: > 1 ano até início da puberdade Menina: início da telarca na menina Menino: pilificação axilar – certo é ↑volume testicular) • Após puberdade: Tratar como adulto Diferenças no BLS (basic life support) entre crianças de até 1 ano e crianças maiores de 1 ano até a puberdade Avaliação da técnica Posição das mãos durante a compressão em maiores de 1 ano – com 1 ou 2 mãos. Posição das mãos durante a compressão em menores de 1 ano com um socorrista e posição das mãos em menores de 1 ano com 2 socorristas. Posição das mãos durante a compressão em menores de 1 ano com um socorrista e posição das mãos em menores de 1 ano com 2 socorristas. Qualidade da técnica Compressões: 100-120 e deixar tórax voltar à superfície > 1a: 5cm c/ 1 ou 2 mãos (dependendo da sua força) < 1a: 4cm c/ 2 dedos ou 2 polegares (2 socorristas/PST) A técnica dos 2 polegares é melhor, mas é necessário que haja 2 socorristas e só pode ser feita por profissionais de saúde treinados (PST). Ventilação: 20- 30vent/min (caso parada somente respiratória) NAO ESQUECER: Verificação do pulso é por 10 SEGUNDOS ! Diferenciar bem que checar pulso NAO e o mesmo que checar RITMO ! (Ritmo a gente ve no MONITOR !) Identificando as causas Em crianças primeira causa de PCR e HIPOXICA !! Pensar em 1 lugar em obstrução por corpo estranho ou engasgo . Se descartado, pensar em arritmias (historia de COLAPSO SUBITO ) Bls ……. Basic life support ! Algoritmo de atuacao • Pode ser realizado por profissional saúde e por leigos 1. Avaliar a segurança da cena 2. Avaliar RESPONSIVIDADE Sozinho (SOCORRISTA ÚNICO ): gritar ou usar celular Tiver c/ alguém (2 SOCORRISTA ): um fica c/ criança e o outro buscar ajuda (DEA) 3. Avaliar RESPIRACAO e PULSO . PARADA RESPIRATÓRIA (COM PULSO e SEM RESPIRACAO): 20/30 ventilações/min e checar PULSO a cada 2min. Segue SEM RESPIRAÇÃ E COM PULSO ------------ 2MIN / CHECAR PULSO ATE ACLS CHEGAR Evolução SEM PULSO OU FC MENOR A 60 --------- MANEJO DE PARADA CARDIORESPIRATORIA Ventilação: preferível AMBU c/ MASCARA. Tecnica da ’’C’’ > 1a: boca a boca < 1a: boca a boca-nariz. Se for menor de 1 ano, tem que abocanhar a boca e o nariz! E não esqueça: não é obrigatório fazer boca-boca, apesar de ser muito difícil haver essa rejeição em crianças. ” PARADA CARDIORESPIRATORIA: SEM RESPIRAÇÃO E SEM PULSO ou FC < 60: Iniciar manobras de RCP – C-A-B (compressões torácicas, posicionamento de VR e boa ventilação aérea) 30 compressões/2 ventilação (1 socorrista) 15 compressões/2 ventilação (2 socorristas) Socorrista único: após 2min RCP chama ajuda/DEA Se colapso súbito: chamar ajuda antes da RCP 4. Chegou o DEA: Ritmo Chocável? choque, 2min de RCP e avalia o RITMO ! Não chocável ?: 2min de RCP e avalia o RITMO ! Pediatric Advanced Life Support (PALS) Aqui o atendimento é dentro do ambiente hospitalar. Equipe treinada e ações em simultâneo, 1 fica na compressão, outro na ventilação, outro faz acesso venoso (intraósseo) e outro p/ monitorar SSVV. 1. Iniciar manobras de RCP (C-A-B) e checar RITMO a cada 2min 2. Colocar o Monitor E IDENTIFICAR O RITMO 2.1 SE RITMO NÃO CHOCÁVEL (ASSISTOLIA/AESP) Manter RCP 2min e ADM de adrenalina a cada 3-5min Se está sendo ventilado por máscara: considerar IOT (10x/minuto). Se intubar, não precisa coordenar ventilação c/ compressão! Você ventila 10x/min (1 ventilação a cada 6’’) SE PERMANECER NÃO CHOCÁVEL: Continuar RCP por 2min e trata as causas reversíveis! Na criança ainda tem 6H que é a Hipoglicemia! 2.2 SE RITMO CHOCÁVEL (FV/TV SEM PULSO): • 1º Choque (2J/kg) + iniciar RCP por 2min imediatamente após o choque + acesso vascular + checar ritmo • 2º choque (4J/kg) > RCP 2min + adrenalina a cada 3-5min + considerar IOT + checar ritmo • 3º choque (aa partir daqui, pode chegar até carga máxima de 10J/kg) > RCP 2min + amiodarona (5mg/kg até 2x – dose máxima 15mg/kg) ou lidocaína + checar ritmo TEMPO: Até a criança voltar ou até esgotamento da equipe DESFIBRILAÇÃO: • 1ª tentativa: 2J/kg • 2ª tentativa: 4J/kg • Após: ≥4J/kg EV EPINEFRINA : 0,01 mg/kg: 0,1 ml/kg da solução 1:10.000 (1 ml adrenalina + 9 ml AD ou SF 0,9%) PARA LEMBRAR... ASISTOLIA RITMOS NAO CHOCAVEIS ! AESP OBSTRUÇÃO VAS POR CORPO ESTRANHO Se estiver tossindo: estimular a tosse até sair Se grave (não consegue respirar, falar ou tossir): MAIOR a 1a: Heimlich. Fica atrás da vítima, coloca 1 mão região epigástrica, realiza compressões p/ dentro e p/ cima. MENOR < 1a: Não se faz Heimlich por causa do risco de lesão hepática. Colocar o braço ancorado na própria perna, tracionar a mandíbula c/ os dedos e dar os 5 golpes. Se o corpo estranho sair, acabou e se não sair, vira a vitima e aplicar 5 compressões no esterno. Ficar fazendo isso até o corpo estranho sair. Se o corpo estranho não sair e o pct perder a consciência, deitar ele no chão e começar a RCP. VAMOS PRATICAR Com base no que prevê o PALS (Pediatric Advanced Life Support), assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, a diluição e a dose de adrenalina a ser administrada a um paciente em parada cardiorrespiratória. A. diluição de 1:1.000; dose de 0,01 mg/kg B. diluição de 1:1.000; dose de 0,1 mg/kg C. diluição de 1:10.000; dose de 0,1 mg/kg D. diluição de 1:10.000; dose de 0,01 mg/kg E. diluição de 1:1.000; dose de 1 mg/kg VAMOS PRATICAR Considere que você presencia a retirada da piscina de uma criança de 4 anos que estava submersa e foi resgatada pelo grupo de salva-vidas do clube. Já está disponível equipamentos de resgate (D.E.A – Desfibrilador Externo Automático, balão-valva-máscara, cilindro de O₂ e material para vias aéreas superior – cânula de Guedel), providenciado pelos salva-vidas. Neste cenário, das opções abaixo, qual a única opção que estaria CORRETA de acordo com os protocolos de reanimação no paciente pediátrico. A) Colocar a criança em decúbito lateral esquerdo para evitar aspiração de conteúdo gástrico, colocar cânula de Guedel e verificar pulso e frequência cardíaca. B) Iniciar, imediatamente, compressões cardíacas e evitar ventilação com balão- valva-máscara para não propiciar vômito pela distensão gástrica e colocar o D.E.A.. C) Iniciar, imediatamente, compressões cardíacas sincronizadas com balão-valva- máscara porém não há necessidade de colocação do D.E.A. pois trata-se de paciente pediátrico vítima de afogamento – ritmo não chocável. D) Iniciar, imediatamente, ventilação com balão-valva-máscara se pulso carotídeo estiver presente porém paciente estiver inconsciente e em parada respiratória VAMOS PRATICAR 318 - 2022 UNIRV. Sobre parada cardiorrespiratória em pediatria, é correto afirmar que: A) Ao executar RCP em bebês e crianças com via aérea avançada, pode ser aconselhável objetivar um intervalo de frequência respiratória de 1 ventilação a cada 2-3 segundos (20-30 por min), sem interromper às compressões torácicas. B) É desaconselhável escolher tubo endotraqueal com cuff para intubar bebês e crianças, pois está associado ao alto risco de estenose subglótica. C) É administrada dose de adrenalina somente nos ritmos chocáveis; FV e TVSP, sendo recomendado que a primeira dose seja realizada até 5 minutos depois do início das compressões torácicas. D) Emcaso de bradicardia sem comprometimento cardiopulmonar, inicia-se RCP mesmo se frequência cardíaca menor que 60 por min.
Compartilhar