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Óleo Ozonizado na Cicatrização

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Como citar este artigo: Anzolin AP, Silveira-Kaross NL, Bertol CD. Óleo ozonizado na cicatrização de feridas: o que já foi comprovado? Med Gás Res. 
2020;10(1):54-59.
Palavras-chave: ozônio; óleo ozonizado; inflamação crônica; inflamação aguda; estresse oxidativo; antioxidante
doi: 10.4103/2045-9912.279985
As reações inflamatórias agudas ou crônicas visam controlar lesões, resistir ao ataque de patógenos e reparar tecidos danificados. A administração 
terapêutica de ozônio conhecida como ozonioterapia surge como um possível tratamento para reparação tecidual, pois promove a cicatrização de feridas. 
Possui propriedades bactericidas, antivirais e antifúngicas e tem sido utilizada como recurso terapêutico no tratamento de inflamações. O objetivo foi realizar 
uma revisão integrativa a respeito do uso do óleo ozonizado em inflamações agudas e crônicas. Foram utilizadas as palavras-chave “ozonoterapia”, 
“inflamação” e “ozônio” nos idiomas português, espanhol e inglês. A seleção dos artigos foi baseada em critérios de inclusão e exclusão. No total, foram 
selecionados 28 artigos. Foi constatado que o óleo ozonizado é eficaz na cicatrização de feridas cutâneas. Os efeitos benéficos devem-se à cicatrização de 
feridas, pela redução da infecção microbiana, efeito desbridamento, modulação da fase inflamatória, estímulo à angiogênese bem como reações biológicas e 
enzimáticas que favorecem o metabolismo do oxigênio, melhorando a cicatrização da ferida. . Além de promover a cicatrização, o óleo ozonizado reduz os 
sintomas relacionados às queimaduras na pele, previne a hiperpigmentação pós-lesão e reduz a dor das úlceras aftosas. Portanto, o óleo ozonizado representa 
uma alternativa terapêutica eficaz e barata que deve ser implantada no sistema público de saúde.
Análise
Abstrato
Óleo ozonizado na cicatrização de feridas: o que já foi 
comprovado?
As reações inflamatórias representam um mecanismo de ação 
ativado para deter o progresso das lesões, resistir ao ataque de 
patógenos e reparar tecidos danificados. Apesar dos desconfortos 
físicos (como febre), a inflamação é muitas vezes benéfica e permite-
nos lidar com o stress e a agressão diários.4-7
foram selecionados.
As inflamações são classificadas em agudas e crônicas. Aguda é
uma resposta rápida e de curta duração e é projetada para transportar 
leucócitos e proteínas plasmáticas para os locais da lesão. Os 
estímulos para as lesões agudas são infecções, traumas, agentes 
químicos e físicos, necrose tecidual, corpos estranhos e reações 
imunológicas.9
Após análise do título e conteúdo dos artigos, 28 artigos
Assim, foram encontrados 14 artigos. Posteriormente, uma análise 
do que
Esse processo é complexo e envolve células e moléculas 
hospedeiras como proteínas, fatores de transcrição e mediadores 
químicos para eliminar a causa inicial da lesão celular ou células e 
tecidos necróticos resultantes da lesão original e então desencadear 
o processo de reparo.8
foi realizado nas revistas da Coordenação de Aperfeiçoamento de 
Pessoal de Nível Superior, utilizando os mesmos filtros de busca do 
portal Bireme, resultando em 4 artigos.
Reações inflamatórias
INTRODUÇÃO
© 2020 Pesquisa de Gases Medicinais | Publicado por Wolters Kluwer - Medknow54
Ana Paula Anzolin, Níncia Lucca da Silveira-Kaross, Charise Dallazem Bertol
Resultados
A aplicação tópica pode ser realizada com óleos ozonizados.
A ozonização do óleo promove formulações contendo derivados de 
ozônio com estabilidade adequada. Nesse contexto, este trabalho 
teve como objetivo realizar uma revisão integrativa sobre o óleo 
ozonizado por via tópica em inflamações.3
Estratégia de pesquisa
O levantamento bibliográfico foi realizado nos idiomas português, 
inglês e espanhol, utilizando as palavras-chave: “ozone” e 
“ozonoterapia”. Os descritores foram consultados nos Descritores 
em Ciências da Saúde (DeCS) utilizando “ozônio”, uma vez que no 
DeCS não aparece o termo ozonioterapia. Os critérios de inclusão 
foram artigos originais utilizando ozonioterapia, associados aos 
descritores: “inflamação” e “pacientes” obtendo o resultado de 74 
indicações no PubMed com esta associação. A busca e coleta dos 
dados foram realizadas nos meses de agosto e setembro de 2018. 
Os critérios de exclusão foram todos os demais tipos de publicações 
(editoriais, comentários, reflexões e relatos de experiência). No 
portal de pesquisas da Bireme, utilizamos o artigo ou tese sobre 
filtros, de todo período, e o tema principal ozonioterapia. 
O ozônio é um gás com alto poder oxidante e tem sido utilizado 
para diversos fins. A ozonioterapia é a administração terapêutica 
para o tratamento de diversas patologias. A via tópica tem sido 
utilizada no tratamento de feridas extensas, infecções fúngicas, 
bacterianas e virais, lesões isquêmicas e outras afecções, 
mostrando eficiência, principalmente na desinfecção e 
cicatrização de feridas.
Ao Ao contrário da destruição tecidual, o reparo da região ocorre
A inflamação crônica dura mais tempo e pode continuar por 
semanas, meses ou anos. Caracteriza-se pela infiltração de 
linfócitos e macrófagos no tecido inflamado e pela proliferação 
de vasos sanguíneos no local. A inflamação é ativada e leva 
à destruição do tecido afetado.
*Correspondência para: Ana Paula Anzolin, MD, anapaulasordianzolin@gmail.com. orcídeo:
0000-0002-1080-1480 (Ana Paula Anzolin)
Faculdade de Farmácia, Programa de Pós-Graduação em Envelhecimento Humano, Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, Brasil
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http://orcid.org/0000-0002-1080-1480
Anzolin, Silveira-Kaross et al. / Res. Gás Médio www.medgasres.com
Pesquisa de Gases Medicinais ¦ Março ¦ Volume 10 ¦ Edição 1 55
Payr, um médico austríaco, Fisch, um dentista suíço, e Wolff, um 
médico alemão, são os pioneiros na investigação clínica envolvendo o 
ozono,1 embora as suas observações fossem empíricas. Atualmente 
existem relatos científicos que comprovam os benefícios do ozônio no 
tratamento de feridas, uso odontológico, desinfecção, tratamento de hérnia 
de disco e hepatite C.13
A vida útil da molécula de ozônio está diretamente relacionada à 
temperatura. Quanto maior a temperatura, menor o tempo de vida do 
ozônio e, consequentemente, menor o seu poder de ação. Por exemplo, 
a meia-vida do ozônio é de 140 minutos a 0°C, e atingiu apenas 40 
minutos a 20°C.10
O ozônio tem a capacidade de auxiliar na eliminação de bactérias, vírus 
e parasitas, bem como de biofilmes. Nesse contexto, presumia-se que a 
injeção intravenosa de uma mistura gasosa composta de O2 e O3 na 
sepse bacteriana em pacientes com HIV inativaria os patógenos e curaria 
a doença. No início da década de 1990, técnicos migraram para a África 
e para as Índias Ocidentais para realizar tal procedimento; na verdade, foi 
visto
O gás ozônio foi descoberto em 1840 na Suíça por Christian Friedrich 
Schobein que, ao trabalhar com alta eletricidade na presença de oxigênio, 
produziu uma descarga elétrica com formação de um gás de odordesagradável. Em 1854, Werner Von Siemens construiu o primeiro gerador 
de ozônio.
Na reparação tecidual, a ozonioterapia promove a cicatrização de 
feridas24 e, por via tópica, pode ser utilizada nas formas gasosa e oleosa.
Naquela época já se sabia que o ozônio era instável, devendo ser 
produzido e depois utilizado. Com a construção dos geradores de ozônio, 
iniciou-se seu uso em aplicações industriais, ou mesmo para tratamento 
de água, promovendo sua potente ação microbicida.10
cura, mas o tecido danificado devido a esse tipo de inflamação não é 
totalmente regenerado e o resultado da cicatrização é a fibrose.8
Ozônio 
O ozônio é formado durante uma reação endotérmica reversível que 
consome 286,19 J. No ambiente, os raios ultravioleta, que são absorvidos, 
catalisam essa reação e permitem que o ozônio controle a irradiação, 
protegendo o planeta Terra. Dentro dos agentes oxidantes, o ozônio é o 
terceiro mais potente, precedido na ordem pelo flúor e pelo persulfato.10
O cirurgião Payr foi o primeiro a utilizar a via retal do ozônio.14
O ozônio é uma molécula altamente reativa e instável. Esta baixa 
estabilidade de aproximadamente 3 segundos na fase gasosa evita o seu 
armazenamento. Portanto, a geração in situ de ozônio torna-se necessária. 
O ozônio pode ser produzido por três técnicas diferentes: exposição do 
O2 à luz ultravioleta, eletrólise com ácido perclórico e descarga 
eletroquímica.11,12
Entretanto, o uso inadequado de gás via intravenosa por indivíduos 
sem prática em ozonioterapia ou em medicina resultou em morte por 
embolia. Dessa forma, o uso do ozônio foi condenado em alguns países.10
Considerando os padrões terapêuticos, existem diferenças nas 
concentrações utilizadas de ozônio. Os padrões aceitáveis provêm de 
recomendações e adaptações de acordo com os sintomas e doenças dos 
pacientes. As concentrações terapêuticas seguras foram anteriormente 
definidas como 10–40 ÿg de ozônio/mL de sangue.21 Até 2002, acreditava-
se que baixas doses de ozônio eram estimuladoras e altas doses eram 
inibitórias; entretanto, esta informação está incorreta, pois o ozônio na 
forma complexa ou em altas doses também é eficaz e deve-se atentar 
para a possibilidade de efeitos adversos.17
Terapia com ozônio : uso do ozônio na medicina
A ozonioterapia aumenta a oxigenação tecidual, estimula a produção 
de antioxidantes endógenos e provoca efeito imunossupressor (com 
estimulação da liberação de ocitocina) no sistema circulatório.22 A 
ozonioterapia atua por oxidação direta causando, por exemplo, inativação 
de microrganismo ou dor mediador e pela ativação de efetores nucleares 
(Nrf2 ou fator nuclear kappa B (NF-ÿB)) induzindo uma resposta 
farmacológica.15 Em baixas doses, o ozônio estimula as vias de proteção 
celular sem alterar a viabilidade celular23 e o ozônio em altas doses pode 
ser genotóxico.8
A prática do ozônio começou no tratamento da tuberculose, seguida pelo 
seu uso em clínicas odontológicas e tratamentos de gangrena.
Mecanismo de ação do ozônio
que a administração intravenosa de O2 –O3 causou embolia e morte dos 
pacientes. A administração de ozônio por via intravenosa foi proibida na 
Europa desde 1984.13 O uso de ozônio nunca deve ser feito por inalação 
ou injeção de acordo com a Declaração de Madrid sobre Ozonoterapia.15 
No entanto, existem publicações que comprovam a segurança do ozônio 
por inalação. rota em baixas concentrações.16
O ozônio é utilizado para tratamento de água potável na Europa desde 
o início do século XX , sem perda nas propriedades organolépticas, e em
relação aos microrganismos sua ação é tão eficaz quanto a do cloro.12
O ozônio atua como um biorregulador, liberando fatores das células 
endoteliais e normalizando o equilíbrio redox celular quando em contato com
Em países como Cuba, Rússia e Ucrânia esta terapia é amplamente 
utilizada para diversos tratamentos, na forma de infusão de solução salina 
ozonizada e insuflações retais de ozônio devido ao baixo custo e à 
aplicabilidade em milhares de pacientes.17 No Brasil, a Associação 
Brasileira A Ozonoterapia foi fundada em 2006. Porém, o Conselho 
Federal de Medicina ainda não reconhece a ozonioterapia. O gás pode 
ser utilizado em pesquisas científicas, conforme Resolução 196/96 do 
Conselho Nacional de Saúde, que prevê a aprovação do projeto de 
pesquisa pelo Comitê de Ética em Pesquisa.18 Em 2011, o Conselho 
Federal de Medicina e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
defenderam que o gás A ozonioterapia não tem respaldo científico para 
ser regulamentada. Em 2017, foi proposto no Senado o projeto de lei 
número 227, que prevê a autorização para prescrição de ozonioterapia 
em todo o território nacional. Em agosto de 2017, o Senado iniciou consulta 
pública sobre essa lei.19 Em 2018, a ozonioterapia teve um ganho histórico 
e foi incorporada às Práticas Integrativas e Complementares do Sistema 
Único de Saúde. As Práticas Integrativas e Complementares abordam o 
cuidado integral à população por meio de práticas que envolvem diversas 
terapias.20 O uso dessa terapia, no Brasil e em outros países emergentes, 
poderia reduzir os custos da saúde pública, portanto esforços devem ser 
feitos para regulamentar .
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Anzolin, Silveira-Kaross et al. / Res. Gás Médio www.medgasres.com
Pesquisa de Gases Medicinais ¦ Março ¦ Volume 10 ¦ Edição 156
(interleucina-8, fator de necrose tumoral-ÿ, fator transformador beta de 
crescimento, fator de crescimento derivado de plaquetas).26
Em pacientes com imunossupressão, a ozonioterapia é capaz de ativar 
e sintetizar ILs, leucotrienos e prostaglandinas que irão reduzir a inflamação 
e melhorar a cicatrização. Exerce efeito na ativação de processos aeróbios 
(glicólise, ciclo de Krebs, beta-oxidação de ácidos graxos), secreção de 
vasodilatadores (como óxido nítrico), ativação do mecanismo de síntese 
proteica e aumento do número de ribossomos e mitocôndrias. nas 
células.36 O aumento da atividade funcional potencializa a regeneração 
tecidual.37 O ozônio entra na membrana celular das ERO formadas, que 
ativam as vias do NF-ÿB aumentando sua translocação para os núcleos, 
causando a ativação das vias de inflamação intracelular, como 
interleucina-1ÿ, interleucina-6, fator de necrose tumoral-ÿ e ciclooxigenase-2, 
que despertam a cascata apoptótica.38
um fluido biológico.25 Também pode alterar os níveis de citocinas
Para feridas cutâneas o ozônio é utilizado em geradores de alta 
frequência, produzindo calor que resulta em vasodilatação periférica 
local, aumento do fluxo sanguíneo, oxigenação e metabolismo celular, 
acelerando o processo de cicatrização.34
O efeito na pele se deve à sua reação com os ácidos graxos 
poliinsaturados e vestígios de água presentes na camada superior da 
derme, gerando espécies reativas de oxigênio (ROS) e lipo-
oligopeptídeos, entre os quais o H2O2 . Apenas ERO e lipo-
oligopeptídeos formados a partir desta reação podemser parcialmente 
reduzidos pelos antioxidantes enzimáticos da pele (glutationa oxidase, 
superóxido dismutase, catalase) e moléculas não enzimáticas de baixo 
peso molecular (isoformas de vitamina E, vitamina C, glutationa , ácido 
úrico e ubiquinol) ou para ser parcialmente absorvido por via intravenosa 
e capilares linfáticos. As ROS são os agentes naturais mais eficazes 
contra patógenos resistentes a antibióticos. Além disso, melhora o 
metabolismo e as funções imunológicas, contribuindo para uma 
recuperação satisfatória.35
O ozônio estimula a produção de interferon, interleucinas e enzimas 
antioxidantes.29 O sistema imunológico também pode ser estimulado 
pela ativação de neutrófilos e liberação de citocinas. Tem a capacidade 
de restabelecer a homeostase redox celular.30
A administração controlada de ozônio promove uma adaptação ao 
estresse oxidativo, estimulando antioxidante endógeno, protegendo 
contra danos teciduais.33
O H2O2 atua como mensageiro do ozônio para iniciar efeitos 
terapêuticos e biológicos,27 atuando como regulador de transdução de 
sinal, ativando a defesa imunológica.28 O processo ajuda as células a 
sobreviver à lesão. Porém, em quantidade excessiva, pode ser prejudicial 
às células.
O ozônio é um biorregulador que protege contra danos causados pelo 
estresse oxidativo crônico, mecanismo de pré/pós-condicionamento,31 
regula os níveis de óxido nítrico, da subunidade p65 do NF-ÿB e do fator 
de necrose tumoral-ÿ.32
Óleo ozonizado: produção e estabilidade
O objetivo do óleo ozonizado é obter formulações contendo ozônio 
com melhor estabilidade para facilitar o manuseio, melhorar seu 
armazenamento, evitar sua rápida degradação, permitir tratamento extra-
hospitalar e reduzir o risco de utilização na forma gasosa, em doses 
altas e inadequadas. A cientista Nicola Tesla borbulha o ozônio 
continuamente durante três semanas através do óleo, criando um gel 
natural com ozônio em suspensão.
Este produto foi chamado de “óleo ozo”.3
O ozônio reage com as ligações duplas dos ácidos graxos presentes 
nos óleos vegetais, formando principalmente ozonídeos (1,2,4-
trioxolanos) e peróxidos como hidroperóxidos, H2O2 , peróxidos 
poliméricos e outros peróxidos orgânicos.39,40
Para caracterizar os óleos ozonizados é essencial
entender as propriedades físico-químicas. Técnicas analíticas têm sido 
utilizadas para determinar a qualidade de óleos vegetais e produtos 
ozonizados.40
A caracterização dos óleos ozonizados e puros por ressonância 
magnética nuclear, por índice de peróxido e acidez, por determinação 
de viscosidade e massa molar mostrou diminuição gradativa da 
insaturação com aumento do tempo de ozonização e formação de 
ozonídeos. A ozonização aumentou os valores de peróxido e ácido. 
Após longos períodos de ozonização, foram observadas espécies de 
massa molar superior e inferior, como ozonídeos oligoméricos e 
ozonídeos cruzados.3
O primeiro óleo vegetal ozonizado, conhecido como OLEOZON®, foi 
registrado como medicamento para fins terapêuticos orais e tópicos 
pelo Centro Nacional de Pesquisas Científicas de Cuba. Em estudo 
toxicológico, OLEOZON® não apresentou mortes ou sinais de toxicidade. 
Os animais apresentaram comportamento normal, sem alterações 
macroscópicas em nenhum dos órgãos parenquimatosos em ambos os 
grupos (tratamento e controle). OLEOZON®
não é classificada como substância de toxicidade aguda e sua segurança 
é superior a 2.000 mg/kg de peso corporal.41
A produção dos óleos ozonizados pode estar diretamente relacionada 
ao método de geração de espumas por meio de difusão gasosa.
Esses métodos explicam o processo de oxidação em fase líquida 
quando um gás à base de oxigênio é injetado em um recipiente de um 
reator de coluna de bolhas contendo um líquido orgânico oxidável. Este 
é um sistema de alta energia que produz bolhas uniformes de pequeno 
diâmetro, fortemente impulsionadas em forma de jato resultando em 
formação de espuma. Esta técnica é conhecida como Espuma de Ar 
Comprimido e tem sido utilizada há várias décadas na indústria 
petrolífera, alimentícia, cosmética e 
farmacêutica, entre outras.42 Para solidificar o óleo vegetal ozonizado 
são necessários dois dias de gás ozônio borbulhado continuamente no 
óleo vegetal, permitindo que um grama do óleo contém cerca de 160 mg de ozônio. 
Porém, também pode ser fabricado em menos tempo, tornando-se mais 
viscoso e menos durável. Quando refrigerado tem validade de 2 anos.10 
Porém essas informações são imprecisas porque não explicam qual a 
concentração de ozônio produzida pelo gerador, bem como não existe 
medidor de ozônio em óleo disponível no mercado.
A estabilidade do produto resultante é fortemente influenciada pelo 
tamanho das bolhas, pela fração do gás líquido e pela circularidade das 
bolhas, que é o fator determinante da sua persistência. À medida que 
as bolhas se tornam menores e circulares, sua distribuição é mais 
uniforme e mais alta, tendo
O ozônio por via intravenosa dissolve-se em fluidos biológicos 
(plasma, urina e linfa) e reage com ácidos graxos poliinsaturados, 
antioxidantes, glutationa reduzida e albumina.27 Esses compostos 
atuam como doadores de elétrons e sofrem oxidação, resultando na 
formação de peróxido de hidrogênio (H2 O2 ) e produtos de oxidação 
lipídica.
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Anzolin, Silveira-Kaross et al. / Res. Gás Médio www.medgasres.com
Pesquisa de Gases Medicinais ¦ Março ¦ Volume 10 ¦ Edição 1
O ozônio é reconhecido como um dos melhores bactericidas, antivirais 
e antifúngicos, e tem sido utilizado empiricamente como agente 
terapêutico clínico para fístulas e feridas pós-cirúrgicas, úlceras de 
pressão, bem como feridas crônicas, como úlceras tróficas, úlceras 
isquêmicas, feridas diabéticas, psoríase e pé de atleta. Os efeitos 
benéficos do ozônio na cicatrização de feridas estão relacionados à 
redução da infecção microbiana, efeito de desbridamento, modulação 
da fase inflamatória, estimulação da angiogênese, bem como reações 
biológicas e enzimáticas que favorecem o metabolismo do oxigênio 
melhorando a cicatrização de feridas.13
A primeira evidência que avalia os benefícios do ozônio na pele
O reparo e restauração de tecidos é um processo complexo e 
dinâmico. A melhora desse processo caracterizado pelo fechamento da 
ferida é fundamental para diversas patologias, como é o caso dos 
diabéticos.33
boa qualidade e estabilidade.43
O óleo ozonizado apresenta resposta precoce e possui maior número 
de células envolvidas no processo de reparo quando utilizado em 
feridas, além de angiogênese superior com aumento de fatores de 
crescimento endotelial vascular e expressão de ciclina D1.12
Óleo ozonizado e ÿ-bisabolol foram comparados a cremes controle 
(vitamina A, vitamina E, talco e óxido de zinco) no tratamento vascular 
de úlcera de perna. A cicatrização completa da úlcera foi maior com 
óleo ozonizado e ÿ-bisabolol. Além disso, as alterações na área 
superficial da úlcera foram significativasapenas para o óleo ozonizado 
e o ÿ-bisabolol, com evolução significativa e progressiva.
Em 2003, 23 pacientes foram tratados com ozônio em complicações 
sépticas crônicas e resistentes a antibióticos de amplo espectro após 
traumas, procedimentos cirúrgicos e infecções secundárias de pele.46 
A ozonioterapia foi administrada superficialmente, por técnica autoral. 
Os processos sépticos foram inibidos e a cicatrização das feridas foi 
muito mais rápida que o normal em todos os pacientes que receberam 
terapia com ozônio, confirmando as vantagens da terapia com ozônio 
de superfície no tratamento de feridas sépticas.
Óleo ozonizado em inflamações
O efeito do azeite extra virgem ozonizado foi avaliado in vitro para 
validar a atividade antifúngica e in vivo avaliado em níveis orais de 
Candida spp. em pacientes com estomatite protética. A atividade 
antifúngica foi realizada contra Candida albicans e cinco espécies não 
albicans (Candida tropicalis,
Foram avaliados os efeitos terapêuticos do azeite ozonizado tópico 
na cicatrização de sítios cirúrgicos de enxerto gengival.49 Um ensaio 
clínico randomizado, triplo-cego com 20 pacientes foi dividido em 2 
grupos (tratamento: óleo ozonizado ou controle: azeite sem ozonização) . 
Foram avaliados no pós-operatório por análise citológica no início do 
estudo, após 24 horas, 3, 7, 14 e 21 dias e 2, 3, 8 e 18 meses. Houve 
uma melhora significativa na cicatrização epitelial aos 7, 14 e 21 dias, 
bem como aos 2, 3 e 8 meses no grupo do óleo ozonizado. A eficácia 
da aplicação tópica de óleo vegetal ozonizado em locais cirúrgicos 
gengivais foi comprovada. O óleo ozonizado promoveu melhora 
significativa na cicatrização epitelial de feridas gengivais em 
comparação ao grupo controle. A metodologia deste estudo está bem 
definida, mas tem como limitação não possuir cálculo amostral.
doença foi fornecida por Shpektorova44 em 1964.
Óleo ozonizado e gel de clorexidina foram avaliados no tratamento 
da gengivite. No início do tratamento (até a terceira semana) o ozônio 
apresentou vantagens; entretanto, ao final do estudo não houve 
diferença estatística significativa entre o óleo ozonizado e o gel de 
clorexidina. A massagem gengival com óleos ozonizados mostra-se 
uma alternativa eficaz contra a gengivite induzida por placa bacteriana.50
As complicações diabéticas também podem ser atribuídas ao 
estresse oxidativo. Em 2005, foi publicado um ensaio clínico para 
investigar a eficácia terapêutica do ozônio no tratamento de pacientes 
com diabetes tipo 2 que tinham pés diabéticos e para comparar o 
ozônio com a terapia antibiótica.45 Foram selecionados 101 pacientes 
e divididos em dois grupos (52 pacientes tratados com ozônio 
(insuflação de gás local e retal) e 49 pacientes tratados com antibióticos 
tópicos e sistêmicos por 20 dias). O ozônio melhorou o controle 
glicêmico, preveniu o estresse oxidativo, normalizou os níveis de 
peróxido orgânico e ativou a superóxido dismutase. Também foi 
observada melhora na cicatrização das lesões, resultando em menos 
amputações do que no grupo controle. Portanto, o tratamento médico 
com ozônio ativa o sistema antioxidante e pode ser uma alternativa 
terapêutica no tratamento do diabetes e suas complicações. Este 
trabalho foi realizado com elevado rigor metodológico.
Candida dubliniensis, Candida krusei, Candida guilliermondii
São milhões de pacientes com lesões cutâneas que degeneram em 
úlceras infectadas e com pouca expectativa de cura, principalmente em 
doenças como diabetes mellitus, aterosclerose e no processo de 
envelhecimento, o que implica em alto custo socioeconômico. O uso 
diário de óleo ozonizado nessas lesões elimina a infecção e promove a 
cura rápida.34
e Candida parapsilosis). Os efeitos sobre C. albicans planctônica e 
biofilme também foram avaliados. In vivo, o óleo ozonizado foi utilizado 
por 30 pacientes e outros 20 utilizaram bicarbonato de sódio por 14 
dias. O óleo ozonizado in vitro apresentou atividade antifúngica contra 
todas as espécies de Candida , bem como atividade antibiofilme de C. 
albicans. Os níveis de candidíase oral foram inferiores aos valores 
basais após 14 dias de intervenção com ambos os tratamentos. A 
remissão da estomatite protética foi observada em todos os pacientes 
após 7 dias de tratamento em ambos os grupos. Portanto, o estudo 
concluiu que o óleo ozonizado pode ser uma alternativa para o controle 
do biofilme em pacientes com estomatite 
protética.47 O efeito de diferentes óleos ozonizados (oliva, gergelim 
e linhaça) na cicatrização de feridas foi comparado em camundongos.48 
Oito microlitros de óleo ozonizado ou não -óleo ozonizado foi aplicado 
em 36 camundongos divididos em 4 grupos de 9 camundongos cada, 
duas vezes ao dia nas feridas durante 14 dias. Feridas foram feitas nas 
costas dos ratos, impedindo-os de lamber. A pele foi comprimida e 
dobrada para obter uma ferida circular de igual diâmetro. As feridas 
foram fotografadas aos 0, 3, 7 e 14 dias. Azeite de oliva, óleo de 
gergelim e linhaça sem ozonização (grupo controle) e os mesmos óleos 
ozonizados (grupo tratamento) foram aplicados em cada ferida. O 
fechamento da ferida foi superior a 90% em todos os casos, porém o 
grupo tratamento apresentou aumento significativo na taxa de 
fechamento em relação ao grupo controle no primeiro dia e foi 
significativamente maior nos dias 3 a 7. O óleo de gergelim apresentou 
aumento significativo. da velocidade de fechamento de feridas em 
relação ao óleo de gergelim não ozonizado nos primeiros 7 dias, 
demonstrando que a composição do óleo é importante no processo de 
cicatrização de feridas.
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Pesquisa de Gases Medicinais ¦ Março ¦ Volume 10 ¦ Edição 1
Anzolin, Silveira-Kaross et al. / Res. Gás Médio www.medgasres.com
58
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Este é um periódico de acesso aberto e os artigos são distribuídos sob os termos da 
licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-Compartilhamento pela mesma 
Licença 4.0, que permite que outros remixem, ajustem e desenvolvam o trabalho de 
forma não comercial, desde que seja dado o devido crédito. e as novas criações são 
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Em feridas cutâneas agudas de porquinhos-da-índia, o óleo ozonizado significa
O ozônio via tópico na forma gasosa ou em óleos destaca-se como tratamento para 
reparação tecidual, pois promove cicatrização de feridas e possui propriedades 
antimicrobianas, imunológicas, antioxidantes e oxigenantes. A eficácia do óleo 
ozonizado pode representar uma terapia integrativa no tratamento de lesões 
teciduais, principalmente em pacientes que apresentam patologias como diabetes 
mellitus, aterosclerose e em processo de envelhecimento. Para doenças como 
úlceras ou estomatite aftosa, gengivite e dermatite, o óleo ozonizado auxilia no 
alívio da dor e na aceleração do processo de cicatrização.
melhorou significativamente o processo de cicatrização.53
Os efeitos do óleo de camélia ozonizado foram avaliados na dermatite atópica.52 
Dezoito camundongos foram feridos nas costas e foram tratados com óleo 
ozonizado. O óleo ozonizado inibiu significativamente a inflamação e curou as 
lesões em 7 dias. Portanto, o óleo ozonizado pode suprimir a inflamação na 
dermatite atópica, demonstrando que pode ser um tratamento potencial para a 
doença.
Porém, alguns estudos apresentaram limitações na metodologia, sem randomização, 
ou duplo-cego ou cálculo amostral, demonstrando a necessidade de mais estudos 
clínicos para confirmar a eficácia tópica do ozônio.
redução da superfície da ferida em 34%, 59% e 73% após 7, 14 e 30 dias, 
respectivamente.51 Este estudo foi realizado sem duplo-cego e cálculo amostral, e 
esses fatos podem representar uma limitação.
Dentre os trabalhos, vários deles mostraram que o óleo 8. 
ozonizado é eficaz na cicatrização de feridas cutâneas. Porém, 
alguns estudos avaliando o óleo ozonizado em humanos
45-47,49-51 indicam limitações nas metodologias utilizadas, sem 
randomização clara dos pacientes, duplo-cego ou cálculo amostral.
Referências
Conclusão
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Anzolin, Silveira-Kaross et al. / Res. Gás Médio
59
www.medgasres.com
Pesquisa de Gases Medicinais ¦ Março ¦ Volume 10 ¦ Edição 1
CORREÇÃO
 (www.medgasres.com), e em Med Gas Res 2019;9:54, foi 
retirado por acordo entre os autores, a revista e a editora.
Este artigo corrige: Retração: Um levantamento da etiologia e 
tratamento da anafilaxia. Med Gas Res 2019;9:54.1 Artigo publicado 
pela primeira vez online: 28 de março de 2019. Este artigo foi 
retirado a pedido de: Autor 'A survey of anaphylaxis etiology and 
treatment', por Ahanchian H, Behmanesh F, Azad FJ, Ansari E, 
Khoshkhui M, Farid R, Hassanpur Y, Kouzegaran S. O artigo acima, 
publicado pela primeira vez online na Medical Gas Research 
A nota de retratação original estava incorreta,2 uma vez que o 
primeiroautor, Dr. Hamid Ahanchian, e o autor correspondente, Dr. 
Samaneh Kouzegaran, submeteram e publicaram o artigo, e 
também assinaram o formulário de direitos autorais em nome da 
Dra. investigação, não houve prova do crédito de todos os outros 
autores ao artigo. Portanto, foi tomada a decisão de retratar este 
artigo. A revista gostaria de pedir desculpas aos leitores pelo erro 
e qualquer confusão que isso possa ter causado.
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