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ELETRO TERMOFOTOTERAPIA I Dra Priscilla F. Carvalho Fisioterapeuta Dermato Funcional 2021 Coordenadora Técnica Priscilla Gatti Cursos e Treinamentos Professora e Ministrante Fisioterapeuta Graduada em 1998, pela Universidade Bandeirante de São Paulo, Especialista Em R.P.G pela CBF Especialista em Dermato Funcional pela Instituição UNIFESP Especialista em Ozonioterapia - Nepuga Pós graduanda em Docência do ensino Superior Acadêmica em Biomedicina pela UNICID 23 anos de experiência clínica. Por 10 anos professora da Valmari dermocosméticos, responsável pelo desenvolvimento de cursos, treinamentos de equipe, palestrante; Docente de cursos técnicos das escolas 24 de maio e Facig. Docente Pós Graduação Universalis - direcionada para profissionais da área da saúde Coordenadora técnica, responsável e Docente – Priscilla Gatti Cursos e treinamentos Responsável técnica pelos atendimentos - Gatti Procedimentos Fisioterápicos Coordenadora técnica – Priscilla Gatti Cursos e Treinamentos Dra. Priscilla Gatti RECURSOS ENDERMOLOGIA PEELINGS MECÂNICOS - Microdermoabrasão FOTOTERAPIA LEDS AZUL, AMBAR LASER E INFRAVERMELHO ALTA FREQUÊNCIA CORRENTE RUSSA E AUSSIE LIMPEZA PROFUNDA ABORDAREMOS....... ASPECTOS BIOFISICOS PROPRIEDADES EFEITOS FISIOLÓGICS EFEITOS TERAPEUTICOS TÉCNICAS DE APLICAÇÃO PARÂMETROS E FREQUÊNCIA INDICAÇÕES CONTRA INDICAÇÕES NOSSA AULA ..... ENDERMOLOGIA/VACUOTERAPIA INTRUDUÇÃO DIFERENÇAS APLICABILIDADES INDICAÇÕES CONTRA INDICAÇÕES DIFERENÇAS ENTRE.... VENTOSATERAPIA, VACUOTERAPIA , ENDERMOTERAPIA, ENDERMOLOGIA e DERMOTONIA TÉCNICAS QUE UTILIZAM VENTOSAS Técnica primeiramente desenvolvida pelo engenheiro francês Louis Paul Guitay, em 1970 Quando ele buscava desenvolver uma técnica que diminuísse as cicatrizes oriundas de acidentes de carro. Então ele criou um mecanismo para auxiliar os profissionais , um aparelho portátil, com um cabeçote massageador que aplicado sobre a pele ou região a ser tratada fazia sucções e rolamentos no tecido, tinha rolos motorizados. Inicialmente foi usado nos tratamentos de queimados mas descobriu - se a eficácia estética principalmente no fibroedemageloide e na gordura localizada. Louis Paul patenteou como ENDERMOLOGIE – EQUIPAMENTO A VÁCUO COM PRESSÃO NEGATIVA ONDE OS ROLOS SÃO MOTORIZADOS DENTRO DO CABEÇOTE ENDERMOLOGIA A Endermoterapia é uma técnica realizada no corporal com equipamentos específicos, que tem a finalidade de sucção fazendo uma mobilização profunda da pele . (CUNHA et al., 2007). Conceito vacuoterapia ou endermoterapia Técnica de massagem mecânica não invasiva realizada com um equipamento mecânico VACUOTERAPIA Vacuoterapia/Ventosaterapia ventosas pode ser manual ou mecânica vácuo - sucção Ventosas transparentes de vidro, acrílico e silicone ventosas grandes para o corporal e menores para o facial Tratamentos estéticos analgésicos e fisioterápicos DIFERENÇA ENTRE ENDERMOTERPIA E ENDERMOLOGIA Endermoterapia/Endermologia Os cabeçotes são parecidos Endermologia Equipamentos patenteados o rolo é motorizado gira sozinho enquanto o vácuo faz a sucção Endermoterapia o rolo é solto não é motorizado cabeçotes fechados não são transparentes Endermologia clássica patenteada usa-se uma malha que facilita o procedimento o deslizamento no tecido e não gere desconforto Endermoterapia o cabeçote sera direto no tecido Segundo Soriano et al. (2000) é uma técnica de aspiração que atua à nível hipodérmico e realiza uma massagem atraumática com pressão negativa De acordo com Vaz (2008), os feitos fisiológicos que ocorrem na endermoterapia são: Vacuoterapia/Endermologia/Endermoterapia Massagem mecânica não invasiva que gera um estimulo por pressão e estiramento EFEITOS FISIOLÓGICOS Efeitos fisiológicos decorrentes da pressão negativa no tecido Vasodilatação; Melhora e aumento de oxigenação Aumento da permeabilidade dos vasos Nutrição tecidual Edema Melhora da tonificação do tecido Melhora da oxigenação e da nutrição e hidratação EFEITOS FISIOLÓGICOS Campisi et al, 2001 `` Reorganização tecidual e diminuição fibrótica´´ Guillot, 2001 ``Pode proporcionar analgesia tecidual e muscular´´ Promove um aumento na circulação local, Rompe nódulos fibrosos Aumenta o colágeno Restaura o tecido cutâneo. Melhora dos líquidos estagnados As toxinas são eliminadas, melhorando os elementos nutritivos que agem sobre o tecido (PALMA et al., 2012). EFEITOS FISIOLÓGICOS EFEITOS FISIOLÓGICOS – estudos recentes MECANOTRANSDUÇÃO : Expressão mecânica fazendo uma alteração nas membranas do tecido trabalha na apoptose do Miofibroblastos tendo ação nas cicatrizes e fibroses. Sucção – pressão negativa – apoptose do miofribloblasto – melhora das cicatrizes. Indicação – fibroses, cicatrizes Aumento das fibras de colágeno nos tecidos tratados. Adcock et al. A analise dos tecidos subcutâneos revelou aumento significativo na porcentagem de colágeno nos tecidos tratados. o conteúdo de colágeno dos tecidos subcutâneos aumentou em média de 27% para 130% a longo prazo EFEITOS FISIOLÓGICOS – estudos recentes DRENAGEM ATRAVÉS DA ENDERMOTERAPIA E DA VACUOTERAPIA Entendemos que com a técnica faremos um estimulo do sistema linfático por via reflexa e não a drenagem linfática. DEPRESSOMASSAGEM - técnica com Pressão negativa no tecido TÉCNICA DE ESTIMULO DA DRENAGEM mecânica ATRAVES DA VACUOTERAPIA Sempre que aumentamos a pressão nosso sistema linfático faz uma colabação Melhor técnica – Drenagem Manual Guirro & Guirro ( 2002) Relatam que não há dados concretos que confirmem a hipótese de drenagem linfática provida pela endermoterapia. Tendo em vista que na técnica de drenagem linfática se realiza uma pressão positiva no tecido sendo que a endermoterapia realiza uma pressão negativa através do vácuo SORIANO ET AL ( 2.000) Quando a manipulação do cabeçote ocorre seguindo as vias linfáticas realiza –se uma boa drenagem linfática A Endermoterapia atua: Nos planos cutâneos e subcutâneos, No tecido conjuntivo, No tecido adiposo A Atuação será de acordo com a programação do equipamento para Determinados estímulos. Modelagem Massagem Inflamação Edemas; Fibroses – ( acumulo excessivo de tecido conjuntivo fibroso – componentes da matriz extracelular ECM como colágeno e fibronectina. Descompactação de tecidos fibrosos; Vasodilatação, remodelação e reorganização Iremos fazer com que aconteça a inativação dos Miofibroblastos – Mecanotransdução Diminuição de aderência e retrações cicatriciais; Gordura Localizada; Remodelamento ( não temos incidências quanto à lipólise e apoptoses) INDICAÇÕES Fibroedemageloide Avaliação - termografia infravermelha Celulite fibrótica tem indicação Celulite Inflamatória – trate primeiro a inflamação com outras técnicas Pré e pós- operatórios; Cicatrizes Hipertróficas Estrias e cicatrizes hipotróficas – temos também outras técnicas Usar a ponteira fina e fazer uma inflamação do tecido INDICAÇÕES PARÂMETROS DE APLICAÇÃO MODOS PRESSÃO PULSADO OU CONTÍNUO Remodelamento reorganização tecidual Queimadura Cicatrizes Tecidos fragilizados Limiar de dor do paciente alto CONTÍNUO PULSADO ATENÇÃO – COM A VENTOSA DE VIDRO FAÇO PULSADO MANUAL PARÂMETROS DE APLICAÇÃO Dosee Pressão - dependente da avaliação Realinhamento e melhora contorno corporal - 200 mmhg Cicatrizes - gerar inflamação - um pouco mais de pressão - 250 mmhg Os equipamento chegam ate -600 mmhg nunca chegamos tempo é variável e dependente do tratamento PRESSÃO x DOSE X TEMPO MODOS DE PASSADA Deslocamento Linear Cabeçote se desloca em linha reta preparação para outras manobras Oito Grande Manipulação em 8 Modo continuo Percussão e sucção Modo continuo Desprendimento do cabeçote MODOS DE PASSADA Deslocamento Circular Se realiza circulo mantendo a sucção ZigZag Modo pulsado Mudando direção do cabeçote nos momentos de repouso da sucção VENTOSA PUMP INDICAÇÕES Tonificação dos glúteos Aumento da Circulação sanguínea Modelagem Atenção quanto a avaliação e associação de técnicas Processos inflamatórios ou infecciosos; Hipertensão e hipotensão descompensadas; Diabetes descompensado; Gestante (em Abdome); Lesões cutâneas (no local); Pós-operatório imediato; Flacidez tissular (em demasia); Neoplasias; Alterações vasculares. Não aplicar em região ocular CONTRA INDICAÇÕES - relativas MICRODERMOABRASÃO PEELING DE CRISTAL X PEELING DE DIAMANTE Peelings mecânicos São realizados através de equipamentos : Peeling de cristal ou diamante que realizam uma esfoliação com ponteiras rugosas (diamante) ou com o jato de óxido de alumínio (Cristal); PEELING MECÂNICO MICRODERMOABRASÃO Técnica nascida na Europa muito utilizada ate os dias atuais Técnica que entrega resultado com baixo custo quando comparado a outros equipamentos Principal objetivo Melhora do relevo da pele com a técnica de desgaste do tegumento MICRODERMOABRASÃO Conceito da técnica: Aplicação direta sobre a pele de um equipamento mecânico gerador simultâneo de pressão positiva e negativa cujo objetivo é provocar erosão nas camadas epidérmicas. Temos então um peeling mecânico O TERMO PEELING ORIGINA –SE DE TO PEEL CUJO SIGNIFICADO É: DESPRENDER, DESCAMAR, ESFOLIAR PEELING Peeling Físico – atuação em camada mais externa Peeling Químico – atuação dependente do tipo ácido, tempo dependente Podem chegar em distintos níveis Superficial Médio Profundo Físico Químico Mecânico Ultrassônico PEELING MECÂNICO Variáveis de resultados ocorrem de acordo com a aplicação: Pressão exercida Parâmetros do equipamento Velocidade das manobras Tempo de aplicação Tipo de pele - sensibilidade Tratamento que será realizado Zona corporal que será aplicado PEELING FÍSICO/ MECÂNICO - DIAMANTE E CRISTAL Existem duas técnicas (recursos) distintas de microdermoabrasão Peeling de cristal e peeling de diamante São equipamentos diferentes com respostas fisiológicas parecidas PRINCIPAIS INDICAÇÕES E OBJETIVOS DE MICRODERMOABRASÃO INDICAÇÕES: Limpeza de pele Estrias Cicatrizes de acne – atróficas (hipotróficas) Aumenta a permeação transdérmica de ativos Procedimentos de rejuvenescimento Hiperpigmentação PRINCIPAIS INDICAÇÕES E OBJETIVOS DE MICRODERMOABRASÃO OBJETIVOS: Retirar as células mortas da camada mais superficial. Atenuar as manchas Combater as rugas Estimular a produção de colágeno e elastina, que são fundamentais para manter a pele firme e uniforme EFEITOS FISIOLÓGICOS GERAIS DA MICRODERMOABRASÃO Aumenta espessura epidérmica Aumenta espessura Dérmica Entrega qualidade ao tecido epidérmico e dérmico. GERA PROCESSO INFLAMATÓRIO CONTROLADO AUMENTA PROLIFERAÇÃO DE FIBROBLASTOS AUMENTA PRODUÇÃO DE COLÁGENO NUTRIÇÃO TECIDUAL HIPERPLASIA EPIDERMICA ESTRIAS RUBRAS E ALBAS EFEITOS FISIOLÓGICOS GERAIS DA MICRODERMOABRASÃO REJUVENESCIMENTO AVALIAR..... PARA MELHOR RESULTADO RUGAS ESTÁTICAS E DINÂMICAS PROFUNDA OU SUPERFICIAL? MELHORES RESULTADOS RUGAS ESTÁTICAS MELHORES RESULTADOS EM RUGAS SUPERFICIAIS EFEITOS FISIOLÓGICOS GERAIS DA MICRODERMOABRASÃO CICATRIZES DE ACNE AVALIAR..... PARA MELHOR RESULTADO INDICAÇÃO NAS ATROFICAS OU HIPOTRÓFICAS Objetivo Produção de colágeno Melhorar o relevo da pele Gera - lesão controlada e estimulo das células do tecido conjuntivo e epitelial EFEITOS FISIOLÓGICOS GERAIS DA MICRODERMOABRASÃO ENTREGA TRANSDÉRMICA Aumento da permeação transdérmica de ativos Melhor entrega Melhores resultados EFEITOS FISIOLÓGICOS GERAIS DA MICRODERMOABRASÃO LIMPEZA DE PELE A microdermoabrasão inserida no procedimento da limpeza de pele BENEFÍCIOS: Afinamento da camada córnea Auxilio na Emoliencia Facilitador de extração O PEELING DE DIAMANTE É um tratamento estético que faz uma esfoliação profunda da pele, onde então também podemos falar em microdermoabrasão. Aspira os resquícios da pele descamada pelos movimentos executados com a caneta com a ponteira diamantada. PEELING DE DIAMANTE Técnica desenvolvida na Austrália na década de 1990 O Peeling de diamante é feito com um aparelho de vácuo que possui uma caneta com uma ponteira de diamante ( lixa) em sua extremidade, capaz de promover o lixamento da pele. PEELING DE DIAMANTE Existem três tamanhos de ponteira/Lixas com diferentes granulometria: 75 mícrones de diâmetro (maior); 100 mícrones (intermediária) 150 mícrones (menor). As ponteiras de 100 e 150 mícrones fazem uma esfoliação mais suave e são indicadas para tratamentos faciais Ponteiras de 75 mícrones atuam de forma mais profunda na pele, funcionando bem em tratamentos corporais e que pedem mais intensidade, como estrias. PEELING DE DIAMANTE O Peeling de Cristal tambem é uma microdermoabrasão, ou seja, uma esfoliação realizada mecanicamente na pele. É um procedimento indicado para pessoas que almejam corrigir marcas, manchas, rugas e melhorar a aparência e a qualidade da pele. Seu processo envolve a remoção de células mortas através de uma esfoliação não cirúrgica, que estimula a renovação celular da epiderme. Objetivo Aumenta a produção de colágeno Diminuir visivelmente poros dilatados. PEELING DE CRISTAL Esse sistema impulsiona os cristais em uma pressão que é pré-definida pelo profissional e também promove, ao mesmo tempo a sucção da pele. Assim, as camadas superficiais e os resíduos são sugados para dentro do sistema enquanto é realizada a micro esfoliação com os cristais. Contra Indicações Doenças de Pele Herpes ativa Acne muito inflamada Eczemas e dermatites Cicatrizes extensas Diabéticos Pele muito bronzeada Cuidados com a escolha do Peeling em relação ao fototipo CONTRA INDICAÇÕES CONTRA INDICAÇÕES Melhora a textura e a qualidade da pele Proporciona a diminuição dos poros Atenuação de manchas Atenuação de linhas de expressão superficiais BENEFÍCIOS GERAIS DO PEELING FÍSICO/MECÂNICO Peeling de cristal x Peeling de diamante A diferença entre o peeling de cristal e o peeling de diamante está na intensidade da esfoliação. O peeling de diamante é mais leve e suave, causando efeitos em camadas ainda mais superficiais do que no tratamento de cristal. DEMONTRAÇÃO DO EQUIPAMENTO Técnica de aplicação/ Protocolo Higienização da região a ser tratada; Manter a pele bem esticada para a caneta deslizar com facilidade O movimento poderá ser de vai e vem, pontuado, na horizontal na vertical. Realizar de 4 a 6 passadas. Atenção na programação de vácuo – mmhg (milímetros de mercúrio) Fora do Brasil sucção em KPA Não aplicar nos lábios nos lábiosTÉCNICA DE APLICAÇÃO PEELING DIAMANTADO CUIDADOS GERAIS Paciente não poderá tomar sol A lesão não pode ser descontrolada – atente às passadas e ao vácuo Não esquecer dos cuidados de biossegurança Sugestão com evidências científicas Intervalos quinzenais ou até 21 dias dependendo do tratamento. LUZ LED LASER A luz é uma onda eletromagnética; Ondas são medidas pelo seu comprimento. O comprimento de onda é a distancia mais curta que se repete durante todo o padrão da onda. A onda é medida de crista a crista. Dependendo do comprimento de onda, será a cor. LUZ COMPRIMENTO DE ONDA FOTOTERAPIA NA ESTÉTICA Definição: técnica terapêutica que utiliza a luz natural ou artificial Muito aplicada na área da saúde Energia se transforma em calor Todas as nossas reações bioquímicas precisam de calor para um bom funcionamento metabólico ex: sintetização de vit d fotossíntese Tratamento com luz Icterícia Abreviação da expressão inglesa: Light Amplification By Stimulated Emission of Radiation Significa amplificação de luz por emissão da radiação LASER Laser de alta Potência - acima de 1 W - gera aquecimento Laser de baixa potência - abaixo de 1 W – não gera calor LED FOTOBIOMODULAÇAO Atualmente o termo mais aceito nas comunidades internacionais para mencionar as terapias por luz. Tanto laser quanto Led Comprimento de onda visível de 400 a 700 nm Absorção pelos cromóforos – absorvem fótons e transformam a energia luminosa em bioquímica CROMÓFOROS OU FOTORRECEPTORES Cromóforos Moléculas ou parte de moléculas que absorvem e transforam energia luminosa em efeitos fotoquímicos Se a luz não for absorvida não terá efeito terapêutico Citocromo c Oxidase Porfirina Melanina Hemoglobina Água EFEITOS EFEITOS FOTOQUIMICO Liberação de substâncias mediadoras do processo inflamatório EFEITO FOTOELÉTRICO Ocorre na membrana citoplasmática alterando a polarização dos canais de sódio e potássio EFEITO FOTOENERGÉTICO Estimulo da cadeia respiratória mitocondrial ( Citocromo C oxidase) EFEITOS FISIOLÓGICOS Aumento da angiogenese Aumento de neovascularização Aumento da produção de colágeno Diminuição do processo inflamatório Diminuição do edema Aumento da regeneração nervosa Aumento da regeneração muscular Diminui a atrofia muscular Aumento de produção óssea Flacidez tissular Rugas e linhas de expressão Manchas Cicatrização Feridas Assepsia da pele Queimaduras Drenagem linfática Hidrolipodistrofia ginoide (celulite) INDICAÇÕES DA LUZ LED NOS TRATAMENTOS ESTÉTICOS Led vermelha: proporciona o aumento da circulação sanguínea local, favorece o metabolismo celular (como também as fibras de colágeno), possui efeito anti-inflamatório, além de estimular processos de cicatrização e crescimento folicular. Led Azul: Possui ação bactericida, promove a oxigenação da pele, atua na cicatrização, auxilia na redução da oleosidade, favorece a hidratação além do efeito de clareamento da pele. Led Verde: Auxilia na produção de colágeno, clareamento de manchas e melhorando a circulação do sistema linfático. Led âmbar: Atua nos processos de rejuvenescimento por estimular a produção de colágeno e elastina, além de ajudar a prevenir inflamações. Infravermelho: Modulação da inflamação, da proliferação celular e Alívio da dor; Aumento do transporte de elétrons na mitocôndria; Aumento da motricidade linfática. CONTRA INDICAÇÕES ALTA FREQUÊNCIA É um equipamento de alta frequência portátil, de fácil aplicação, utilizado em tratamentos faciais, capilares e podologia. Trata-se de técnicas sem efeitos sistêmicos, que não causam dependência nem efeitos colaterais indesejáveis. Nas aplicações de alta frequência utilizam-se eletrodos de vidro, onde dentro existe um gás especial que é o meio condutor do estímulo elétrico. ALTA FREQUÊNCIA O equipamento gera uma tensão alternada de alguns milhares de volts (baixa corrente) que é aplicada a este eletrodo de vidro. O gás dentro do vidro será então excitado produzindo pequenas faíscas elétricas na face externa do eletrodo de vidro. Durante este processo de faíscas elétricas é gerado ozônio, e são as propriedades do ozônio: Oxigenante, Fungicida, Bactericida que são aproveitadas neste tipo de tratamento. Para a aplicação, é utilizada uma caneta que chamamos caneta HF, onde são conectados os eletrodos de vidro. Em cada tipo de tratamento, é indicado um eletrodo diferente. ALTA - FREQUÊNCIA Efeitos fisiológicos Ação bactericida, fungicida, germicida e antisséptica; Efeito cicatrizante; Aumenta a vascularização local; Aumento da oxigenação tecidual. EFEITOS FISIOLÓGICOS 1. Eletrodo Cauterizador É utilizado em faiscamento direto para homeostasia em acnes. Devido ao efeito bactericida e fungicida, é indicado para cauterização de Granuloma e Verruga Plantar. 2. Eletrodo Pente É indicado nos tratamentos capilares para ativação da circulação sanguínea do couro cabeludo. Além de prevenir a queda de cabelos, é utilizado para tratamento de alopecias. ELETRODOS 5- Eletrodo Saturador É indicado para o aumento da vascularização da pele. Aumenta a elasticidade da pele, prevenindo o envelhecimento precoce. Pode ser utilizado com cosméticos. 6- Eletrodo Esférico Menor É utilizado para revitalização cutânea com faiscamento direto ou fluxação. Promove revitalização cutânea eliminando as bactétias causadoras de lesões na pele. ELETRODOS 3. Eletrodo Esférico Maior É utilizado em faiscamento direto, especialmente para estimulação de peles desvitalizadas. Para procedimentos diversos, pode ser utilizado após a depilação e a limpeza de pele. 4. Eletrodo Forquilha É utilizado em faiscamento direto ou fluxação nas áreas do pescoço, mamas, braços e demais regiões onde o profissional irá aplicar. Tratamentos para desinfecção da pele acneica Lesões podais Cauterização da pele pós-extração de pústulas ( LIMPEZA DE PELE ) Facilitação na permeação de ativos Utilizado em protocolos de revitalização e hidratação da pele Desinfecção do couro cabeludo no caso de seborreias Estimulação da circulação sanguínea facial e capilar Pós-depilação Em lesões da pele (úlceras de pressão e feridas abertas) Feridas inflamadas pós-extração de cutículas INDICAÇÕES ELETROTERAPIA CORRENTE AUSSIE CORRENTE RUSSA A eletroterapia se baseia em diferentes recursos que utilizam a corrente elétrica Objetivos Contração muscular Hipertrofia muscular, Relaxamento muscular, Liberação de contraturas, Alívio de dor, Estímulo nervoso, Permeação de substâncias ionizadas ou não, Rejuvenescimento, Aumento do metabolismo celular, Lipólise (esvaziamento das células de gordura), ELETROTERAPIA - CORRENTES A Eletroterapia é um recurso terapêutico conhecido e bem consagrado em diversas áreas como a fisioterapia na reabilitação e a estética. A eletroterapia pode ser utilizada para: Paralisia medular Paralisia facial Pós AVE (Acidente Vascular Encefálico), Incontinência urinária e fecal, Contratura muscular Afecções estéticas com o objetivo de: Diminuir gordura localizada e celulite, Melhorar contorno corporal através do estímulo de contração muscular, Recuperação pós-operatória Diminuir rugas e linhas de expressão através da produção de colágeno e elastina. Tratamento de diástase abdominal REABILITAÇÃO ESTÉTICA Corrente Galvânica: É uma corrente direta contínua polarizada usada para iontoforese e eletrolifting. Essa corrente não é usada para estimulação nervosa. TENS: Neuroestimulação Elétrica TranscutâneaÉ uma corrente utilizada para tratamento de dor. FES: Contração muscular de baixa frequência Corrente Russa: É uma corrente alternada aplicada em bursts, e é utilizada para contração muscular, drenagem linfática, alívio de dor e eletrolipólise. Corrente Aussie: Corrente alternada utilizada para contração muscular, drenagem linfática, alívio de dor e eletrolipólise. TIPOS DE CORRENTES CORRENTES EXCITOMOTORAS CONTÍNUA ALTERNADA Fluxo unidirecional continuo ou ininterrupto de partículas carregadas Corrente Galvânica Fluxo Bidirecional continuo ou ininterrupto de partículas carregadas para Produzir esse tipo de corrente a voltagem aplicada através de um circuito simples Oscila em magnitude e a polaridade da voltagem aplicada é periodicamente revertida Não modulada e alternada. Sinusoidal, retangular triangular e assimétrica PROGRAMAÇÃO CORRENTES EXCITOMOTORAS Frequência Intensidade Ciclo de trabalho Tempo de aplicação FREQUÊNCIA Alta frequência Média Frequência Baixa Frequência 10.000 a 100.000 HZ ( Ondas Curtas) 1.000 a 10.000 HZ ( correntes excitomotoras ) Russa e Aussie 1.0 a 1.000 HZ Galvanica, faradica tens e fes Potencial analgésico Correntes excitomotoras = alternadas e de média frequência INTENSIDADE CORRENTES EXCITOMOTORAS INTENSIDADE Tem que ser forte o suficiente para gerar contração Muscular sem gerar quadro álgico no paciente. De acordo com o limiar de dor do paciente Quanto maior for a intensidade da contração mais Nervos motores serão estimulados ampliando a Magnitude da contração Os bursts são ciclos de milissegundos on e milissegundos off. BURST = PULSO DA CORRENTE ELÉTRICA Frequência modulada = BURST POR SEGUNDO BURST Frequências moduladas são escolhidas , definidas à partir e de acordo com o tipo de fibra que for tratada Frequência entre 20 ate 50 HZ - ótimo resultado em musculatura de manutenção postural Frequência entre 50 ate 150 MHZ – demais mosculaturas CICLO Ciclos de trabalho = taxa de repetição Ciclo % = Períodos de burst + Periodo de burst Períodos de burst X 100 Ciclos mais comuns variam de 20,30,40 e 50% PORCENTAGENS DE CICLOS MAIS ALTAS SÃO MAIS AGRESSIVAS PACIENTE COM UM MELHOR CONDICIONAMENTO FISICO - PORCENTAGEM ALTA PACIENTE COM MENOR CONDICIONAMENTO FÍSICO - PORCENTAGEM ALTA TEMPO TEMPO TOTAL DA TERAPIA Sugestão de 20 a 30 minutos de terapia local Atenção tempo on e tempo off Rampa de descida e subida Atenção - contração muscular contínua gera fadiga musculas ELETRODOS Definir o tipo de eletrodo Silicone – gel e fita Alto adesivos Tamanho – quanto maior e mais largo for o eletrodo menor sera a intensidade da corrente por unidade de área AUMENTANDO O TAMANHO DO ELETRODO DIMINUI - SE A INTENSIDADE Atenção à individualidade do paciente ELETRODOS ELETRODOS TIPO DE ELETRODO TAMANHO DO ELETRODO A disposição do eletrodo determina o caminho em que a corrente transita no tecido Disposição – se respeita a idéia de origem e inserção muscular Respeita se a origem das fibras musculares DISPOSIÇÃO Corrente russa é um tratamento estético desenvolvido na Rússia na década de 80. São estímulos elétricos que contraem a musculatura, estimulando a circulação sanguínea, diminuindo a flacidez melhorando a fibroedemageloide, melhorando o tônus muscular da área tratada (braços, pernas, glúteos, barriga, etc), Também pode ser usado no rosto ou como tratamento terapêutico em alguns casos específicos. CORRENTE RUSSA CORRENTE RUSSA Corrente russa geralmente associada à cinesioterapia é muito utilizada para o aumento da força muscular, por que possui muitas vantagens, produz níveis mais profundos de contração em relação a movimentos voluntários (ABDALLA et al., 2009, p.60). Conforme Orlandi (2005), a contração muscular com estimulação elétrica é similar a contração voluntaria, porém melhora o trofismo e, dependendo da corrente, aumenta o volume da massa muscular, auxilia a oxigenação celular, atinge fibras mais profundas e apresenta menos resistência O aparelho para Corrente russa usa placas de silicone com um gel condutor entre a pele e o eletrodo, que são acoplados em cintas de elástico colocados na área (músculo) que vai ser estimulada e emitem impulsos elétricos, causando a contração muscular. No caso da corrente russa a frequência é de 2.500 HZ e na maioria das vezes já vem pré ajustada nos equipamentos A corrente aussie também conhecida como corrente australiana, foi criada por Alex Ward em Melbourne, na Austrália. Essa é uma das correntes elétricas mais modernas na fisioterapia e a mais recente, pois surgiu em 2007. Seu criador estudou as diferenças entre “on-time e off-time” ou seja, desenvolveu a corrente mais eficiente para estimulação muscular e a mais confortável com base nas evidências cientificas das outras correntes. CORRENTE AUSSIE CORRENTE AUSSIE Para criar a corrente aussie foi elaborado um estudo entre os ciclos “on time e off time” para observar qual estímulo seria mais eficiente ao paciente. O BURST modula a corrente elétrica para estimulação de baixa frequência, é utilizada na corrente australiana e na corrente russa para contração muscular. Com baixa frequência para modular a dor por um longo período, essa sensação de analgesia pode durar semanas quando o fisioterapeuta utiliza o modo burst no aparelho de corrente Aussie O resultado estabelecido nas pesquisas de Alex Ward elaboraram o “tempo ideal do burst” para produzir uma contração mais forte, porém mais tolerável para aliviar as dores. Alex Ward estudou as diversas frequências das correntes elétricas para determinar com exatidão, qual era a frequência mais confortável ao paciente. O resultado dos seus estudos criou a corrente elétrica mais confortável da fisioterapia/estética para estimulação nervosa e sensorial. CORRENTE AUSSIE CONTRA INDICAÇÕES Traumas musculares Espasticidades Gravidez Marca passo Membros fraturados em fase de consolidação Distúrbios vasculares graves Neoplasias LIMPEZA DE PELE LIMPEZA DE PELE A Limpeza de pele é a técnica mais aplicada pela profissional facial. A avaliação do profissional tem que ser precisa, e o mesmo deve ter domínio da ficha de avaliação (biótipos cutâneos, lesões, características da pele, alterações metabólicas etc...) O objetivo da limpeza de pele é a retirada dos comedões, milliuns, micro cistos e pústulas, bem como a preparação da pele para tratamentos cosméticos. Dermocosméticos VALMARI ADCOS MEDICATRIZ SAMANA COSMOBEAUTY MEZZO SMART GR ÁRAGO PEEL LINE TULIPIA BEL COL BIO AGE BOTÂNICA MINERAL FLER ELLEMENTE ECCOS PROTOCOLOS ESTÉTICOS ACNE REJUVENESCIMENTO CLAREAMENTO HIDRATAÇÃO NUTRIÇÃO REDUÇÃO DE MEDIDAS FIBROEDEMAGELOIDE FLACIDEZ ESTRIAS PROFISSIONAL SKINCARE HOME CARE PROTOCOLO PARA LIMPEZA DE PELE 1. DEMAQUILAGEM: Água micelar 2. HIGIENIZAÇÃO/SAPONIFICAÇÃO: Higienizar face, pescoço e colo com leite, loção, géis, soluções antissépticas, sabonetes líquidos 3. ANAMNESE/AVALIAÇÃO: Ficha de avaliação 4. PEELING/ESFOLIAÇÃO: Para diminuir a espessura da capa córnea e a queratinizarão dos folículos isso facilita a extração, promove a renovação celular e aumenta a permeação das substâncias do tratamento. Peeling físico, Peeling elétrico, Peeling ultrassônico, Peeling de cristal, peeling de Diamante 5. MASSAGEM: Manipulação sobre o tecido e a musculatura da face. Devem ser delicadas com deslizamento, visando o espalhar do dermocosmeticos, favorecendo a descongestão da pele e a emoliência das lesões 5. EMOLIÊNCIA: O aquecimentoda pele diminui a resistência da queratina que por ser uma proteína fica mais amolecida facilitando a extração. A emoliência pode ser feita através do uso do desincruste, utilizando loção especifica emoliente. Utilizado o vapor de ozônio ou a máscara térmica com o auxílio do ativo trietanolamina. 6. EXTRAÇÃO: O tempo de extração não pode exceder 30 minutos 7. ALTA FREQUÊNCIA: Feita a assepcia pós extração, com a pele extremamente seca realizar o equipamento promovendo efeito bactericida , fungicida e cicatrização das lesões através do contato direto do eletrodo com a pele do cliente. 8. LED VERMELHO: Aplicabilidade Led vermelho 9. MÁSCARA: Utilizadas várias apresentações de máscaras, gel, creme, pós... Que podem exercer também um efeito psicológico devido as sensações agradáveis que provocam quando aplicadas sobre o rosto pescoço e colo após o procedimento de limpeza de pele. Apresentam diferentes funções sendo que na limpeza de pele as que tem efeitos calmantes, descongestionantes, secativas são as mais usadas 10.FINALIZAÇÃO: Pode se usar uma infinidade de ativos com função hidratante, cicatrizante, antioxidante, calmante de preferência sérum 11. APLICABILIDADE DO PFS: Nunca esquecer o FPS, de acordo com o tipo de pele 12.PRESCRIÇÃO: Sempre se indica um produto cosmético de acordo com o tipo de pele obedecendo o passo a passo dos cuidados diários ou seja higienização, tonificação, hidratação,filtro solar,secativo, clareadores e antienvelhecimento. HOME CARE - SKIN CARE “ Tentativa de harmonização do corpo com o espírito e da emoção com o racional, para que a cliente se sinta em harmonia com sua própria imagem e como universo que a cerca” (Pitanguy, 1983). GRATIDÃO ATÉ A PRÓXIMA AULA...... BIBLIOGRAFIA BORGES,FS2 ed Dermato funcional modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas São Paulo, SP Phorte, GUIRRO, E.: GUIRRO, R. Fisioterapia Dermato – Funcional. Fundamentos, Recursos e Patologias. São Paulo: Manole, 2004. KEDE, Maria P.V., SABATOVICH, O. Dermatologia Estética. São Paulo: Atheneu, 2010. HARRIS, Maria I.N. de C. Pele: Estrutura, McARDLE, W., KATCH, Frank I., KATCH, Victor L. Fisiologia do Exercício. Energia, nutrição e desempenho humano. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 1998. KEDE, Maria P.V., SABATOVICH, O. Dermatologia Estética. São Paulo: Atheneu, 2010.
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