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Como citar este artigo: Anzolin AP, Silveira-Kaross NL, Bertol CD. Óleo ozonizado na cicatrização de feridas: o que já foi comprovado? Med Gás Res. 2020;10(1):54-59. Palavras-chave: ozônio; óleo ozonizado; inflamação crônica; inflamação aguda; estresse oxidativo; antioxidante doi: 10.4103/2045-9912.279985 As reações inflamatórias agudas ou crônicas visam controlar lesões, resistir ao ataque de patógenos e reparar tecidos danificados. A administração terapêutica de ozônio conhecida como ozonioterapia surge como um possível tratamento para reparação tecidual, pois promove a cicatrização de feridas. Possui propriedades bactericidas, antivirais e antifúngicas e tem sido utilizada como recurso terapêutico no tratamento de inflamações. O objetivo foi realizar uma revisão integrativa a respeito do uso do óleo ozonizado em inflamações agudas e crônicas. Foram utilizadas as palavras-chave “ozonoterapia”, “inflamação” e “ozônio” nos idiomas português, espanhol e inglês. A seleção dos artigos foi baseada em critérios de inclusão e exclusão. No total, foram selecionados 28 artigos. Foi constatado que o óleo ozonizado é eficaz na cicatrização de feridas cutâneas. Os efeitos benéficos devem-se à cicatrização de feridas, pela redução da infecção microbiana, efeito desbridamento, modulação da fase inflamatória, estímulo à angiogênese bem como reações biológicas e enzimáticas que favorecem o metabolismo do oxigênio, melhorando a cicatrização da ferida. . Além de promover a cicatrização, o óleo ozonizado reduz os sintomas relacionados às queimaduras na pele, previne a hiperpigmentação pós-lesão e reduz a dor das úlceras aftosas. Portanto, o óleo ozonizado representa uma alternativa terapêutica eficaz e barata que deve ser implantada no sistema público de saúde. Análise Abstrato Óleo ozonizado na cicatrização de feridas: o que já foi comprovado? As reações inflamatórias representam um mecanismo de ação ativado para deter o progresso das lesões, resistir ao ataque de patógenos e reparar tecidos danificados. Apesar dos desconfortos físicos (como febre), a inflamação é muitas vezes benéfica e permite- nos lidar com o stress e a agressão diários.4-7 foram selecionados. As inflamações são classificadas em agudas e crônicas. Aguda é uma resposta rápida e de curta duração e é projetada para transportar leucócitos e proteínas plasmáticas para os locais da lesão. Os estímulos para as lesões agudas são infecções, traumas, agentes químicos e físicos, necrose tecidual, corpos estranhos e reações imunológicas.9 Após análise do título e conteúdo dos artigos, 28 artigos Assim, foram encontrados 14 artigos. Posteriormente, uma análise do que Esse processo é complexo e envolve células e moléculas hospedeiras como proteínas, fatores de transcrição e mediadores químicos para eliminar a causa inicial da lesão celular ou células e tecidos necróticos resultantes da lesão original e então desencadear o processo de reparo.8 foi realizado nas revistas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, utilizando os mesmos filtros de busca do portal Bireme, resultando em 4 artigos. Reações inflamatórias INTRODUÇÃO © 2020 Pesquisa de Gases Medicinais | Publicado por Wolters Kluwer - Medknow54 Ana Paula Anzolin, Níncia Lucca da Silveira-Kaross, Charise Dallazem Bertol Resultados A aplicação tópica pode ser realizada com óleos ozonizados. A ozonização do óleo promove formulações contendo derivados de ozônio com estabilidade adequada. Nesse contexto, este trabalho teve como objetivo realizar uma revisão integrativa sobre o óleo ozonizado por via tópica em inflamações.3 Estratégia de pesquisa O levantamento bibliográfico foi realizado nos idiomas português, inglês e espanhol, utilizando as palavras-chave: “ozone” e “ozonoterapia”. Os descritores foram consultados nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) utilizando “ozônio”, uma vez que no DeCS não aparece o termo ozonioterapia. Os critérios de inclusão foram artigos originais utilizando ozonioterapia, associados aos descritores: “inflamação” e “pacientes” obtendo o resultado de 74 indicações no PubMed com esta associação. A busca e coleta dos dados foram realizadas nos meses de agosto e setembro de 2018. Os critérios de exclusão foram todos os demais tipos de publicações (editoriais, comentários, reflexões e relatos de experiência). No portal de pesquisas da Bireme, utilizamos o artigo ou tese sobre filtros, de todo período, e o tema principal ozonioterapia. O ozônio é um gás com alto poder oxidante e tem sido utilizado para diversos fins. A ozonioterapia é a administração terapêutica para o tratamento de diversas patologias. A via tópica tem sido utilizada no tratamento de feridas extensas, infecções fúngicas, bacterianas e virais, lesões isquêmicas e outras afecções, mostrando eficiência, principalmente na desinfecção e cicatrização de feridas. Ao Ao contrário da destruição tecidual, o reparo da região ocorre A inflamação crônica dura mais tempo e pode continuar por semanas, meses ou anos. Caracteriza-se pela infiltração de linfócitos e macrófagos no tecido inflamado e pela proliferação de vasos sanguíneos no local. A inflamação é ativada e leva à destruição do tecido afetado. *Correspondência para: Ana Paula Anzolin, MD, anapaulasordianzolin@gmail.com. orcídeo: 0000-0002-1080-1480 (Ana Paula Anzolin) Faculdade de Farmácia, Programa de Pós-Graduação em Envelhecimento Humano, Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, Brasil Machine Translated by Google http://orcid.org/0000-0002-1080-1480 Anzolin, Silveira-Kaross et al. / Res. Gás Médio www.medgasres.com Pesquisa de Gases Medicinais ¦ Março ¦ Volume 10 ¦ Edição 1 55 Payr, um médico austríaco, Fisch, um dentista suíço, e Wolff, um médico alemão, são os pioneiros na investigação clínica envolvendo o ozono,1 embora as suas observações fossem empíricas. Atualmente existem relatos científicos que comprovam os benefícios do ozônio no tratamento de feridas, uso odontológico, desinfecção, tratamento de hérnia de disco e hepatite C.13 A vida útil da molécula de ozônio está diretamente relacionada à temperatura. Quanto maior a temperatura, menor o tempo de vida do ozônio e, consequentemente, menor o seu poder de ação. Por exemplo, a meia-vida do ozônio é de 140 minutos a 0°C, e atingiu apenas 40 minutos a 20°C.10 O ozônio tem a capacidade de auxiliar na eliminação de bactérias, vírus e parasitas, bem como de biofilmes. Nesse contexto, presumia-se que a injeção intravenosa de uma mistura gasosa composta de O2 e O3 na sepse bacteriana em pacientes com HIV inativaria os patógenos e curaria a doença. No início da década de 1990, técnicos migraram para a África e para as Índias Ocidentais para realizar tal procedimento; na verdade, foi visto O gás ozônio foi descoberto em 1840 na Suíça por Christian Friedrich Schobein que, ao trabalhar com alta eletricidade na presença de oxigênio, produziu uma descarga elétrica com formação de um gás de odordesagradável. Em 1854, Werner Von Siemens construiu o primeiro gerador de ozônio. Na reparação tecidual, a ozonioterapia promove a cicatrização de feridas24 e, por via tópica, pode ser utilizada nas formas gasosa e oleosa. Naquela época já se sabia que o ozônio era instável, devendo ser produzido e depois utilizado. Com a construção dos geradores de ozônio, iniciou-se seu uso em aplicações industriais, ou mesmo para tratamento de água, promovendo sua potente ação microbicida.10 cura, mas o tecido danificado devido a esse tipo de inflamação não é totalmente regenerado e o resultado da cicatrização é a fibrose.8 Ozônio O ozônio é formado durante uma reação endotérmica reversível que consome 286,19 J. No ambiente, os raios ultravioleta, que são absorvidos, catalisam essa reação e permitem que o ozônio controle a irradiação, protegendo o planeta Terra. Dentro dos agentes oxidantes, o ozônio é o terceiro mais potente, precedido na ordem pelo flúor e pelo persulfato.10 O cirurgião Payr foi o primeiro a utilizar a via retal do ozônio.14 O ozônio é uma molécula altamente reativa e instável. Esta baixa estabilidade de aproximadamente 3 segundos na fase gasosa evita o seu armazenamento. Portanto, a geração in situ de ozônio torna-se necessária. O ozônio pode ser produzido por três técnicas diferentes: exposição do O2 à luz ultravioleta, eletrólise com ácido perclórico e descarga eletroquímica.11,12 Entretanto, o uso inadequado de gás via intravenosa por indivíduos sem prática em ozonioterapia ou em medicina resultou em morte por embolia. Dessa forma, o uso do ozônio foi condenado em alguns países.10 Considerando os padrões terapêuticos, existem diferenças nas concentrações utilizadas de ozônio. Os padrões aceitáveis provêm de recomendações e adaptações de acordo com os sintomas e doenças dos pacientes. As concentrações terapêuticas seguras foram anteriormente definidas como 10–40 ÿg de ozônio/mL de sangue.21 Até 2002, acreditava- se que baixas doses de ozônio eram estimuladoras e altas doses eram inibitórias; entretanto, esta informação está incorreta, pois o ozônio na forma complexa ou em altas doses também é eficaz e deve-se atentar para a possibilidade de efeitos adversos.17 Terapia com ozônio : uso do ozônio na medicina A ozonioterapia aumenta a oxigenação tecidual, estimula a produção de antioxidantes endógenos e provoca efeito imunossupressor (com estimulação da liberação de ocitocina) no sistema circulatório.22 A ozonioterapia atua por oxidação direta causando, por exemplo, inativação de microrganismo ou dor mediador e pela ativação de efetores nucleares (Nrf2 ou fator nuclear kappa B (NF-ÿB)) induzindo uma resposta farmacológica.15 Em baixas doses, o ozônio estimula as vias de proteção celular sem alterar a viabilidade celular23 e o ozônio em altas doses pode ser genotóxico.8 A prática do ozônio começou no tratamento da tuberculose, seguida pelo seu uso em clínicas odontológicas e tratamentos de gangrena. Mecanismo de ação do ozônio que a administração intravenosa de O2 –O3 causou embolia e morte dos pacientes. A administração de ozônio por via intravenosa foi proibida na Europa desde 1984.13 O uso de ozônio nunca deve ser feito por inalação ou injeção de acordo com a Declaração de Madrid sobre Ozonoterapia.15 No entanto, existem publicações que comprovam a segurança do ozônio por inalação. rota em baixas concentrações.16 O ozônio é utilizado para tratamento de água potável na Europa desde o início do século XX , sem perda nas propriedades organolépticas, e em relação aos microrganismos sua ação é tão eficaz quanto a do cloro.12 O ozônio atua como um biorregulador, liberando fatores das células endoteliais e normalizando o equilíbrio redox celular quando em contato com Em países como Cuba, Rússia e Ucrânia esta terapia é amplamente utilizada para diversos tratamentos, na forma de infusão de solução salina ozonizada e insuflações retais de ozônio devido ao baixo custo e à aplicabilidade em milhares de pacientes.17 No Brasil, a Associação Brasileira A Ozonoterapia foi fundada em 2006. Porém, o Conselho Federal de Medicina ainda não reconhece a ozonioterapia. O gás pode ser utilizado em pesquisas científicas, conforme Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde, que prevê a aprovação do projeto de pesquisa pelo Comitê de Ética em Pesquisa.18 Em 2011, o Conselho Federal de Medicina e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária defenderam que o gás A ozonioterapia não tem respaldo científico para ser regulamentada. Em 2017, foi proposto no Senado o projeto de lei número 227, que prevê a autorização para prescrição de ozonioterapia em todo o território nacional. Em agosto de 2017, o Senado iniciou consulta pública sobre essa lei.19 Em 2018, a ozonioterapia teve um ganho histórico e foi incorporada às Práticas Integrativas e Complementares do Sistema Único de Saúde. As Práticas Integrativas e Complementares abordam o cuidado integral à população por meio de práticas que envolvem diversas terapias.20 O uso dessa terapia, no Brasil e em outros países emergentes, poderia reduzir os custos da saúde pública, portanto esforços devem ser feitos para regulamentar . Machine Translated by Google Anzolin, Silveira-Kaross et al. / Res. Gás Médio www.medgasres.com Pesquisa de Gases Medicinais ¦ Março ¦ Volume 10 ¦ Edição 156 (interleucina-8, fator de necrose tumoral-ÿ, fator transformador beta de crescimento, fator de crescimento derivado de plaquetas).26 Em pacientes com imunossupressão, a ozonioterapia é capaz de ativar e sintetizar ILs, leucotrienos e prostaglandinas que irão reduzir a inflamação e melhorar a cicatrização. Exerce efeito na ativação de processos aeróbios (glicólise, ciclo de Krebs, beta-oxidação de ácidos graxos), secreção de vasodilatadores (como óxido nítrico), ativação do mecanismo de síntese proteica e aumento do número de ribossomos e mitocôndrias. nas células.36 O aumento da atividade funcional potencializa a regeneração tecidual.37 O ozônio entra na membrana celular das ERO formadas, que ativam as vias do NF-ÿB aumentando sua translocação para os núcleos, causando a ativação das vias de inflamação intracelular, como interleucina-1ÿ, interleucina-6, fator de necrose tumoral-ÿ e ciclooxigenase-2, que despertam a cascata apoptótica.38 um fluido biológico.25 Também pode alterar os níveis de citocinas Para feridas cutâneas o ozônio é utilizado em geradores de alta frequência, produzindo calor que resulta em vasodilatação periférica local, aumento do fluxo sanguíneo, oxigenação e metabolismo celular, acelerando o processo de cicatrização.34 O efeito na pele se deve à sua reação com os ácidos graxos poliinsaturados e vestígios de água presentes na camada superior da derme, gerando espécies reativas de oxigênio (ROS) e lipo- oligopeptídeos, entre os quais o H2O2 . Apenas ERO e lipo- oligopeptídeos formados a partir desta reação podemser parcialmente reduzidos pelos antioxidantes enzimáticos da pele (glutationa oxidase, superóxido dismutase, catalase) e moléculas não enzimáticas de baixo peso molecular (isoformas de vitamina E, vitamina C, glutationa , ácido úrico e ubiquinol) ou para ser parcialmente absorvido por via intravenosa e capilares linfáticos. As ROS são os agentes naturais mais eficazes contra patógenos resistentes a antibióticos. Além disso, melhora o metabolismo e as funções imunológicas, contribuindo para uma recuperação satisfatória.35 O ozônio estimula a produção de interferon, interleucinas e enzimas antioxidantes.29 O sistema imunológico também pode ser estimulado pela ativação de neutrófilos e liberação de citocinas. Tem a capacidade de restabelecer a homeostase redox celular.30 A administração controlada de ozônio promove uma adaptação ao estresse oxidativo, estimulando antioxidante endógeno, protegendo contra danos teciduais.33 O H2O2 atua como mensageiro do ozônio para iniciar efeitos terapêuticos e biológicos,27 atuando como regulador de transdução de sinal, ativando a defesa imunológica.28 O processo ajuda as células a sobreviver à lesão. Porém, em quantidade excessiva, pode ser prejudicial às células. O ozônio é um biorregulador que protege contra danos causados pelo estresse oxidativo crônico, mecanismo de pré/pós-condicionamento,31 regula os níveis de óxido nítrico, da subunidade p65 do NF-ÿB e do fator de necrose tumoral-ÿ.32 Óleo ozonizado: produção e estabilidade O objetivo do óleo ozonizado é obter formulações contendo ozônio com melhor estabilidade para facilitar o manuseio, melhorar seu armazenamento, evitar sua rápida degradação, permitir tratamento extra- hospitalar e reduzir o risco de utilização na forma gasosa, em doses altas e inadequadas. A cientista Nicola Tesla borbulha o ozônio continuamente durante três semanas através do óleo, criando um gel natural com ozônio em suspensão. Este produto foi chamado de “óleo ozo”.3 O ozônio reage com as ligações duplas dos ácidos graxos presentes nos óleos vegetais, formando principalmente ozonídeos (1,2,4- trioxolanos) e peróxidos como hidroperóxidos, H2O2 , peróxidos poliméricos e outros peróxidos orgânicos.39,40 Para caracterizar os óleos ozonizados é essencial entender as propriedades físico-químicas. Técnicas analíticas têm sido utilizadas para determinar a qualidade de óleos vegetais e produtos ozonizados.40 A caracterização dos óleos ozonizados e puros por ressonância magnética nuclear, por índice de peróxido e acidez, por determinação de viscosidade e massa molar mostrou diminuição gradativa da insaturação com aumento do tempo de ozonização e formação de ozonídeos. A ozonização aumentou os valores de peróxido e ácido. Após longos períodos de ozonização, foram observadas espécies de massa molar superior e inferior, como ozonídeos oligoméricos e ozonídeos cruzados.3 O primeiro óleo vegetal ozonizado, conhecido como OLEOZON®, foi registrado como medicamento para fins terapêuticos orais e tópicos pelo Centro Nacional de Pesquisas Científicas de Cuba. Em estudo toxicológico, OLEOZON® não apresentou mortes ou sinais de toxicidade. Os animais apresentaram comportamento normal, sem alterações macroscópicas em nenhum dos órgãos parenquimatosos em ambos os grupos (tratamento e controle). OLEOZON® não é classificada como substância de toxicidade aguda e sua segurança é superior a 2.000 mg/kg de peso corporal.41 A produção dos óleos ozonizados pode estar diretamente relacionada ao método de geração de espumas por meio de difusão gasosa. Esses métodos explicam o processo de oxidação em fase líquida quando um gás à base de oxigênio é injetado em um recipiente de um reator de coluna de bolhas contendo um líquido orgânico oxidável. Este é um sistema de alta energia que produz bolhas uniformes de pequeno diâmetro, fortemente impulsionadas em forma de jato resultando em formação de espuma. Esta técnica é conhecida como Espuma de Ar Comprimido e tem sido utilizada há várias décadas na indústria petrolífera, alimentícia, cosmética e farmacêutica, entre outras.42 Para solidificar o óleo vegetal ozonizado são necessários dois dias de gás ozônio borbulhado continuamente no óleo vegetal, permitindo que um grama do óleo contém cerca de 160 mg de ozônio. Porém, também pode ser fabricado em menos tempo, tornando-se mais viscoso e menos durável. Quando refrigerado tem validade de 2 anos.10 Porém essas informações são imprecisas porque não explicam qual a concentração de ozônio produzida pelo gerador, bem como não existe medidor de ozônio em óleo disponível no mercado. A estabilidade do produto resultante é fortemente influenciada pelo tamanho das bolhas, pela fração do gás líquido e pela circularidade das bolhas, que é o fator determinante da sua persistência. À medida que as bolhas se tornam menores e circulares, sua distribuição é mais uniforme e mais alta, tendo O ozônio por via intravenosa dissolve-se em fluidos biológicos (plasma, urina e linfa) e reage com ácidos graxos poliinsaturados, antioxidantes, glutationa reduzida e albumina.27 Esses compostos atuam como doadores de elétrons e sofrem oxidação, resultando na formação de peróxido de hidrogênio (H2 O2 ) e produtos de oxidação lipídica. Machine Translated by Google 57 Anzolin, Silveira-Kaross et al. / Res. Gás Médio www.medgasres.com Pesquisa de Gases Medicinais ¦ Março ¦ Volume 10 ¦ Edição 1 O ozônio é reconhecido como um dos melhores bactericidas, antivirais e antifúngicos, e tem sido utilizado empiricamente como agente terapêutico clínico para fístulas e feridas pós-cirúrgicas, úlceras de pressão, bem como feridas crônicas, como úlceras tróficas, úlceras isquêmicas, feridas diabéticas, psoríase e pé de atleta. Os efeitos benéficos do ozônio na cicatrização de feridas estão relacionados à redução da infecção microbiana, efeito de desbridamento, modulação da fase inflamatória, estimulação da angiogênese, bem como reações biológicas e enzimáticas que favorecem o metabolismo do oxigênio melhorando a cicatrização de feridas.13 A primeira evidência que avalia os benefícios do ozônio na pele O reparo e restauração de tecidos é um processo complexo e dinâmico. A melhora desse processo caracterizado pelo fechamento da ferida é fundamental para diversas patologias, como é o caso dos diabéticos.33 boa qualidade e estabilidade.43 O óleo ozonizado apresenta resposta precoce e possui maior número de células envolvidas no processo de reparo quando utilizado em feridas, além de angiogênese superior com aumento de fatores de crescimento endotelial vascular e expressão de ciclina D1.12 Óleo ozonizado e ÿ-bisabolol foram comparados a cremes controle (vitamina A, vitamina E, talco e óxido de zinco) no tratamento vascular de úlcera de perna. A cicatrização completa da úlcera foi maior com óleo ozonizado e ÿ-bisabolol. Além disso, as alterações na área superficial da úlcera foram significativasapenas para o óleo ozonizado e o ÿ-bisabolol, com evolução significativa e progressiva. Em 2003, 23 pacientes foram tratados com ozônio em complicações sépticas crônicas e resistentes a antibióticos de amplo espectro após traumas, procedimentos cirúrgicos e infecções secundárias de pele.46 A ozonioterapia foi administrada superficialmente, por técnica autoral. Os processos sépticos foram inibidos e a cicatrização das feridas foi muito mais rápida que o normal em todos os pacientes que receberam terapia com ozônio, confirmando as vantagens da terapia com ozônio de superfície no tratamento de feridas sépticas. Óleo ozonizado em inflamações O efeito do azeite extra virgem ozonizado foi avaliado in vitro para validar a atividade antifúngica e in vivo avaliado em níveis orais de Candida spp. em pacientes com estomatite protética. A atividade antifúngica foi realizada contra Candida albicans e cinco espécies não albicans (Candida tropicalis, Foram avaliados os efeitos terapêuticos do azeite ozonizado tópico na cicatrização de sítios cirúrgicos de enxerto gengival.49 Um ensaio clínico randomizado, triplo-cego com 20 pacientes foi dividido em 2 grupos (tratamento: óleo ozonizado ou controle: azeite sem ozonização) . Foram avaliados no pós-operatório por análise citológica no início do estudo, após 24 horas, 3, 7, 14 e 21 dias e 2, 3, 8 e 18 meses. Houve uma melhora significativa na cicatrização epitelial aos 7, 14 e 21 dias, bem como aos 2, 3 e 8 meses no grupo do óleo ozonizado. A eficácia da aplicação tópica de óleo vegetal ozonizado em locais cirúrgicos gengivais foi comprovada. O óleo ozonizado promoveu melhora significativa na cicatrização epitelial de feridas gengivais em comparação ao grupo controle. A metodologia deste estudo está bem definida, mas tem como limitação não possuir cálculo amostral. doença foi fornecida por Shpektorova44 em 1964. Óleo ozonizado e gel de clorexidina foram avaliados no tratamento da gengivite. No início do tratamento (até a terceira semana) o ozônio apresentou vantagens; entretanto, ao final do estudo não houve diferença estatística significativa entre o óleo ozonizado e o gel de clorexidina. A massagem gengival com óleos ozonizados mostra-se uma alternativa eficaz contra a gengivite induzida por placa bacteriana.50 As complicações diabéticas também podem ser atribuídas ao estresse oxidativo. Em 2005, foi publicado um ensaio clínico para investigar a eficácia terapêutica do ozônio no tratamento de pacientes com diabetes tipo 2 que tinham pés diabéticos e para comparar o ozônio com a terapia antibiótica.45 Foram selecionados 101 pacientes e divididos em dois grupos (52 pacientes tratados com ozônio (insuflação de gás local e retal) e 49 pacientes tratados com antibióticos tópicos e sistêmicos por 20 dias). O ozônio melhorou o controle glicêmico, preveniu o estresse oxidativo, normalizou os níveis de peróxido orgânico e ativou a superóxido dismutase. Também foi observada melhora na cicatrização das lesões, resultando em menos amputações do que no grupo controle. Portanto, o tratamento médico com ozônio ativa o sistema antioxidante e pode ser uma alternativa terapêutica no tratamento do diabetes e suas complicações. Este trabalho foi realizado com elevado rigor metodológico. Candida dubliniensis, Candida krusei, Candida guilliermondii São milhões de pacientes com lesões cutâneas que degeneram em úlceras infectadas e com pouca expectativa de cura, principalmente em doenças como diabetes mellitus, aterosclerose e no processo de envelhecimento, o que implica em alto custo socioeconômico. O uso diário de óleo ozonizado nessas lesões elimina a infecção e promove a cura rápida.34 e Candida parapsilosis). Os efeitos sobre C. albicans planctônica e biofilme também foram avaliados. In vivo, o óleo ozonizado foi utilizado por 30 pacientes e outros 20 utilizaram bicarbonato de sódio por 14 dias. O óleo ozonizado in vitro apresentou atividade antifúngica contra todas as espécies de Candida , bem como atividade antibiofilme de C. albicans. Os níveis de candidíase oral foram inferiores aos valores basais após 14 dias de intervenção com ambos os tratamentos. A remissão da estomatite protética foi observada em todos os pacientes após 7 dias de tratamento em ambos os grupos. Portanto, o estudo concluiu que o óleo ozonizado pode ser uma alternativa para o controle do biofilme em pacientes com estomatite protética.47 O efeito de diferentes óleos ozonizados (oliva, gergelim e linhaça) na cicatrização de feridas foi comparado em camundongos.48 Oito microlitros de óleo ozonizado ou não -óleo ozonizado foi aplicado em 36 camundongos divididos em 4 grupos de 9 camundongos cada, duas vezes ao dia nas feridas durante 14 dias. Feridas foram feitas nas costas dos ratos, impedindo-os de lamber. A pele foi comprimida e dobrada para obter uma ferida circular de igual diâmetro. As feridas foram fotografadas aos 0, 3, 7 e 14 dias. Azeite de oliva, óleo de gergelim e linhaça sem ozonização (grupo controle) e os mesmos óleos ozonizados (grupo tratamento) foram aplicados em cada ferida. O fechamento da ferida foi superior a 90% em todos os casos, porém o grupo tratamento apresentou aumento significativo na taxa de fechamento em relação ao grupo controle no primeiro dia e foi significativamente maior nos dias 3 a 7. O óleo de gergelim apresentou aumento significativo. da velocidade de fechamento de feridas em relação ao óleo de gergelim não ozonizado nos primeiros 7 dias, demonstrando que a composição do óleo é importante no processo de cicatrização de feridas. Machine Translated by Google Pesquisa de Gases Medicinais ¦ Março ¦ Volume 10 ¦ Edição 1 Anzolin, Silveira-Kaross et al. / Res. Gás Médio www.medgasres.com 58 17. Bocci V. Terapia com Oxigênio-Ozônio - Uma Avaliação Crítica. Holanda: Springer. 2002. 7. Yuen CM, Yeh KH, Wallace CG, et al. A terapia combinada EPO-ciclosporina reduziu a área de infarto cerebral em ratos após acidente vascular cerebral isquêmico agudo: papel da resposta imunoinflamatória inata, micro-RNAs e via de sinalização da família MAPK. 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Este é um periódico de acesso aberto e os artigos são distribuídos sob os termos da licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-Compartilhamento pela mesma Licença 4.0, que permite que outros remixem, ajustem e desenvolvam o trabalho de forma não comercial, desde que seja dado o devido crédito. e as novas criações são licenciadas em termos idênticos. 24. Melo MS, Alves LP, Carvalho HC, et al. Ozonioterapia Em Quei- 15. Schwartz A, Sánchez GM, Sabah F. Declaração de Madrid sobre terapia com ozônio. Madrid: Comitê Científico Internacional de Ozonoterapia. 2015. Em feridas cutâneas agudas de porquinhos-da-índia, o óleo ozonizado significa O ozônio via tópico na forma gasosa ou em óleos destaca-se como tratamento para reparação tecidual, pois promove cicatrização de feridas e possui propriedades antimicrobianas, imunológicas, antioxidantes e oxigenantes. A eficácia do óleo ozonizado pode representar uma terapia integrativa no tratamento de lesões teciduais, principalmente em pacientes que apresentam patologias como diabetes mellitus, aterosclerose e em processo de envelhecimento. Para doenças como úlceras ou estomatite aftosa, gengivite e dermatite, o óleo ozonizado auxilia no alívio da dor e na aceleração do processo de cicatrização. melhorou significativamente o processo de cicatrização.53 Os efeitos do óleo de camélia ozonizado foram avaliados na dermatite atópica.52 Dezoito camundongos foram feridos nas costas e foram tratados com óleo ozonizado. O óleo ozonizado inibiu significativamente a inflamação e curou as lesões em 7 dias. Portanto, o óleo ozonizado pode suprimir a inflamação na dermatite atópica, demonstrando que pode ser um tratamento potencial para a doença. Porém, alguns estudos apresentaram limitações na metodologia, sem randomização, ou duplo-cego ou cálculo amostral, demonstrando a necessidade de mais estudos clínicos para confirmar a eficácia tópica do ozônio. redução da superfície da ferida em 34%, 59% e 73% após 7, 14 e 30 dias, respectivamente.51 Este estudo foi realizado sem duplo-cego e cálculo amostral, e esses fatos podem representar uma limitação. Dentre os trabalhos, vários deles mostraram que o óleo 8. ozonizado é eficaz na cicatrização de feridas cutâneas. Porém, alguns estudos avaliando o óleo ozonizado em humanos 45-47,49-51 indicam limitações nas metodologias utilizadas, sem randomização clara dos pacientes, duplo-cego ou cálculo amostral. Referências Conclusão Machine Translated by Google Anzolin, Silveira-Kaross et al. / Res. Gás Médio 59 www.medgasres.com Pesquisa de Gases Medicinais ¦ Março ¦ Volume 10 ¦ Edição 1 CORREÇÃO (www.medgasres.com), e em Med Gas Res 2019;9:54, foi retirado por acordo entre os autores, a revista e a editora. Este artigo corrige: Retração: Um levantamento da etiologia e tratamento da anafilaxia. Med Gas Res 2019;9:54.1 Artigo publicado pela primeira vez online: 28 de março de 2019. Este artigo foi retirado a pedido de: Autor 'A survey of anaphylaxis etiology and treatment', por Ahanchian H, Behmanesh F, Azad FJ, Ansari E, Khoshkhui M, Farid R, Hassanpur Y, Kouzegaran S. O artigo acima, publicado pela primeira vez online na Medical Gas Research A nota de retratação original estava incorreta,2 uma vez que o primeiroautor, Dr. Hamid Ahanchian, e o autor correspondente, Dr. Samaneh Kouzegaran, submeteram e publicaram o artigo, e também assinaram o formulário de direitos autorais em nome da Dra. investigação, não houve prova do crédito de todos os outros autores ao artigo. Portanto, foi tomada a decisão de retratar este artigo. A revista gostaria de pedir desculpas aos leitores pelo erro e qualquer confusão que isso possa ter causado. 46. Bialoszewski D, Kowalewski M. Terapia de ozônio superficial, mais longa e intermitente no tratamento de feridas crônicas infectadas. Avaliação citológica da cicatrização de feridas na área doadora do palato e feridas gengivais enxertadas após aplicação de óleo ozonizado: um ensaio clínico randomizado controlado de dezoito meses. Acta Cytol. 2012;56:277-284. 53. Kim HS, Noh SU, Han YW, et al. Efeitos terapêuticos da aplicação tópica de ozônio na cicatrização de feridas cutâneas agudas. J Coreano Med Sci. 2009;24:368-374. 38. Manoto SL, Maepa MJ, Motaung SK. Terapia médica com ozônio como modalidade de tratamento potencial para regeneração de cartilagem articular danificada na osteoartrite. Saudita J Biol Sci. 2018;25:672-679. 31. León OS, Menéndez S, Merino N, et al. 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