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Aula 7 e 8 Intercorrências gestacionais

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Intercorrências Gestacionais
Prof. 	Silvana Tasso
DISCIPLINA DE SAÚDE DA MULHER NO CICLO GRAVÍDICO PUERPERAL
Intercorrências
SÍNDROMES HEMORRÁGICAS
 Primeira metade da gestação
 Segunda metade da gestação
DIABETES GESTACIONAL
SÍNDROMES HIPERTENSIVAS
INCOMPATIBILIDADE RH
SÍFILIS NA GESTAÇÃO
SÍNDROMES HEMORRÁGICAS
QUEIXA DE SANGRAMENTO DURANTE A GESTAÇÃO, 
O QUE FAZER
CARACTERIZAR A QUEIXA
DETERMINAR A GRAVIDADE
IDENTIFICAR A IDADE GESTACIONAL
Quando, como e quanto
Pesquisar fatores relacionados
Sangramento ativo
Sinais Vitais
Primeira ou segunda metade da gestação
Início da investigação: Qual a possível causa
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SÍNDROMES HEMORRÁGICAS
PRIMEIRA METADE DA GESTAÇÃO
Abortamento
Gravidez ectópica
Neoplasia trofoblástica gestacional benigna (mola hidatiforme). 
Descolamento corioamniótico
Abortamentos
A interrupção da gravidez ocorrida antes da 22a semanas de gestação.
 O produto da concepção eliminado no processo de abortamento é chamado aborto. 
O abortamento pode ser precoce, quando ocorre até a 13a semana e tardio, quando entre 13a e 22a semanas. 
Abortamentos
Colo fechado e feto vivo
Ameaça
Colo fechado, feto morto e sangramento ou não.
Completo
Inevitável
Retido
Infectado
Sinais de infecção
Colo aberto e útero sem conteúdo
Colo aberto e conteúdo em útero (ou parte do conteúdo)
Abortamentos – Resolução
O esvaziamento uterino, naqueles úteros com tamanho compatível com gestação de até 12 semanas, deve ser realizado, preferencialmente, por aspiração manual intrauterina (AMIU), por apresentar menores taxas de complicações, reduzir a necessidade de dilatação cervical e promover a aspiração do material infectado. Na realização desse procedimento, atentar para o fato de que a perda do vácuo pode signicar perfuração uterina prévia. Na impossibilidade do uso da AMIU, pode-se empregar a curetagem uterina; em ambas, o esvaziamento uterino deve ser feito sob infusão de ocitocina 20U diluídas em 500ml de Soro Fisiológico ou Ringer lactato.
Nos casos mais graves, acompanhados de peritonite e que demoram a dar resposta satisfatória, deve-se proceder a laparotomia exploradora e, se necessário, realizar retirada de órgãos pélvicos.
Gravidez Ectópica
Corresponde à nidação do ovo fora da cavidade uterina. O tipo mais frequente é a tubária.
SINAIS E SINTOMAS: 
A dor e o sangramento vaginal . 
Dosagem de beta HCG baixo
DIAGNÓSTICO: Ultrassonografia e exame físico
CONDUTA: conduta expectante, tratamento clínico medicamentoso, laparoscopia e laparotomia. 
Complicação
Ruptura
Infecção
Mola hidatiforme
Tumor usualmente benigno que se desenvolve a partir do tecido placentário
SINAIS SINTOMAS Tamanho uterino maior que o esperado, beta hCG elevado 
DIAGNÓSTICO: Ultrassonografia
CONDUTA: Esvaziamento uterino (aspiração)
FATORES DE RISCO
 + de 40 anos
 Intervalo interpartal curto
 Abortamentos prévios
 Tabagismo
 Inseminação artificial
Descolamento corioamniótico
Sangramento genital de pequena intensidade e é diagnosticado por exame ecográfico. 
A evolução é boa, não representando quadro grave de risco materno e/ou ovular. 
A conduta é conservadora (repouso e observação do quadro) 
SÍNDROMES HEMORRÁGICAS
SEGUNDA METADE DA GESTAÇÃO
Placenta prévia 
Descolamento prematuro de placenta
Rotura de vasa prévia 
Rotura uterina
PLACENTA PRÉVIA
É a implantação da placenta, inteira ou parcialmente, no segmento inferior do útero.
Classificada de três maneiras, de acordo com sua posição em relação ao colo do útero:
• Baixa: está localizada próxima ao colo do útero, sem atingi-lo
• Marginal: atinge o orifício interno do colo do útero, sem recobri-lo
• Completa ou centro-total: recobre totalmente o orifício interno do colo do útero
Causas não obstétricas
Sangramento do colo no trabalho de parto
Cervicites ( inflamação na parte mais estreita
do colo do útero, o cérvice- inflamação.
Pólipo endocervical
Câncer de colo de útero; 
Trauma vaginal
OUTRAS CAUSAS...
Diabetes Gestacional
O diabetes mellitus é uma doença metabólica crônica, caracterizada por hiperglicemia. É responsável por índices elevados de morbimortalidade perinatal, especialmente microssomia fetal e malformações fetais. 
O diabetes mellitus associado à gravidez pode ser classificado como: 
• Diabetes gestacional (diagnosticado durante a gravidez). 
• Diabetes pré-gestacional (diabetes prévio à gravidez: tipo 1, tipo 2 ou outros). 
PLACENTA
Diabetes Gestacional
Bloqueio da ação da insulina
Hiperglicemia materna
Hormônios
FETO
Glicemia
Insulina
Fisiológico
Glicemia
Insulina
Hiperglicemia
Hiperinsulinemia
Glicemia
Hiperinsulinemia
Normal
Intraútero
DMG
Ao nascimento
Hipoglicemia
neonatal
Diabetes Gestacional
 
 
A glicemia capilar não pode ser utilizada como teste diagnóstico! 
ROTINA
GLICEMIA DE JEJUM (1 tri)
 TTGO (24 a 28 semanas)**
GLICEMIA DE JEJUM >92mgdl
GLICEMIA DE JEJUM >92mgdl
GLICEMIA DE JEJUM >92mgdl
GLICEMIA DE JEJUM <92mgdl
GLICEMIA DE JEJUM ≥126md.dl 
 TTGO (24 a 28 semanas)**
DIABETES GESTACIONAL
DIABETES MELITTUS 
+
+
+
SE...
Diagnóstico apenas a partir do segundo trimestre
Diabetes - tratamento
Exercícios e mudança de hábitos de vida
Reeducação alimentar
Insulinoterapia
Atentar para controle de glicemia diário
SEGUNDA OPÇÃO
PRIMEIRA OPÇÃO
Síndromes Hipertensivas
Pressão arterial igual ou maior que 140/90mmHg baseada na média de pelo menos duas medidas. 
FISIOPATOLOGIA
Agressão ao “Endotélio vascular”
 ( Mediada por Mecanismos Imunológicos)
O Dano endotelial causa:
 Vasoconstricção
 Elevação da Resistência Periférica
 HIPERTENSÃO ARTERIAL
Síndromes Hipertensivas
Antes da gestação ou antes da 20 semana 
A partir da 20 semana de gestação até 12 semanas pós-parto
 Geralmente após 20 semanas gestacionais e com Proteinúria (Leve ou Grave)
Uma complicação da pré-eclâmpsia, PA acima de 140/90 mmHg após 20 semanas de gravidez, Convulsão
Hipertensão crônica + pré eclampsia ou eclampsia
 Hemólise (destruição dos glóbulos vermelhos) + plaquetopenia (queda das plaquetas) + acometimento hepático
Hipertensão Crônica
Hipertensão Gestacional
Pré-eclâmpsia
Eclâmpsia
Síndrome HELLP
Hipertensão sobreposta
Síndromes Hipertensivas
--
--
Proteinúria (Leve ou Grave)
Convulsão
--
--
Pré-eclâmpsia
Eclâmpsia
Sintomas:
Cefaleia
Dor epigástrica
Escotomas
Exames:
TGO
TGP
Ureia
Creatinina
DLH
Complicações
COAGULAÇÃO: Plaquetas diminuídas
 ( ↓ 100.000 )
ÚTERO/PLACENTA: Diminuição do fluxo
 
 “Insuficiência Uteroplacentária”
Tratamento
Exercícios e mudança de hábitos de vida
Reeducação alimentar
Uso de metildopa
Atentar para controle de pressórico diário
SEGUNDA OPÇÃO
PRIMEIRA OPÇÃO
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