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AD - AtualizAristo - 2023

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A
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2
AtualizAristo
Clínica� 3
Meningite e endocardite 3
Asma e DPOC 5
Terapia intensiva 7
Doenças cerebrovasculares e dislipidemias 8
Injúria renal 9
Insuficiência cardíaca 10
Síndromes coronarianas 11
Saúde�Coletiva� 12
Atenção Primária à Saúde 12
Vigilância epidemiológica 13
Exposições a agentes químicos e biológicos 14
Medicina Legal 16
Ética Médica 17
Indicadores de Saúde 18
Ginecologia�e�obstetrícia� 19
Infecções na gestação 19
Infecções do trato genital feminino 20
Pediatria� 21
Síndromes gastrointestinais e desidratação na infância 21
Infecções respiratórias I 37
Imunizações 43
↺3
AtualizAristo
Clínica
Meningite�e�endocardite�
Endocardite�infecciosa
1.�Critérios�maiores:
• Nova categoria: evidência cirúrgica:
• Evidências intraoperatórias de EI (vegetações, abscessos, destruição valvular, deiscência 
ou afrouxamento de válvula protética, ou outra evidência direta de EI) agora contam 
como critério maior.
• Na categoria “Microbiologia/patologia”:
• Não há mais intervalo de tempo necessário entre os pares de amostras colhidas para 
hemocultura.
• Adição de novos microrganismos típicos:
• Todos os Streptococcus, com exceção do Streptococcus pneumoniae e pyogenes.
• Staphylococcus lugdunensis, Gemella spp., Abiotrophia spp. e Granulicatella spp.
• Retirada de microrganismos antigamente considerados típicos:
• Retirada de Enterococcus spp. da comunidade como típico, deixando apenas 
Enterococcus faecalis.
• Incorporação do uso de biomarcadores PCR ou outra técnica molecular para algumas 
bactérias selecionadas.
• Na categoria “Imagem”:
• Uso de novos exames: tomografia cardíaca como método para identificação das 
alterações.
2.�Novos�critérios�menores:
• Adicionam-se novas “condições predisponentes”:
• Dispositivos cardíacos eletrônicos implantáveis (eletrodos de marca-passo, implante/
reparação de válvula transcateter).
• Novos fenômenos vasculares: abscesso cerebral e abscesso esplênico.
↺4
AtualizAristo
• Novos fenômenos imunológicos: glomerulonefrite imunomediada por complexos.
• Descrição exata dos fatores predisponentes
• História prévia de endocardite
• Cirurgia valvar prévia
• Cardiopatia congênita
• Insuficiência ou estenose valvar moderada ou grave
• Dispositivos cardíacos eletrônicos implantáveis
• Cardiomiopatia hipertrófica
• Uso de drogas injetáveis
3.�Separação�em�três�categorias:�endocardite�definida,�possível�ou�descartada
Endocardite�definida,�possível�ou�descartada
Endocardite�definida
1 dos 2 critérios microbiológicos/patológicos + 2 critérios maiores
1 dos 2 critérios microbiológicos/patológicos + 1 critério maior e 3 critérios menores
1 dos 2 critérios microbiológicos/patológicos + 5 critérios menores
Endocardite�possível�(sugere-se�maior�investigação)
1 critério maior e 1 menor
OU 
3 critérios menores
Endocardite�descartada
Quando outro diagnóstico, com certeza, explica os sinais e sintomas
Na ausência de recorrência, apesar da antibioticoterapia por menos de 4 dias
Na ausência de identificações macroscópicas cirúrgicas (ou na autópsia), com 
antibioticoterapia por menos de 4 dias
Quando o paciente não se enquadra nos critérios de doença definida ou possível
↺5
AtualizAristo
Asma�e�DPOC
Atualização�do�GINA�(Global Initiative for Asthma)�para�o�tratamento�da�asma�
1.�Mudança�na�via�alternativa�de�tratamento�de�alívio�das�exacerbações�de�asma
Como�era:
O guia do GINA de 2023 trouxe uma atualização em relação à�via�alternativa�de�tratamento�
de�alívio�da�asma. Até 2023, a via�alternativa�de�tratamento�de�alívio�da�asma era baseada 
nos broncodilatadores de curta ação (SABA), que eram usados para alívio das exacerbações 
se necessário, e em seguida com um corticoide inalatório associado, geralmente 30 minutos 
depois.
Como�ficou:
Em sua mais nova versão, o GINA traz a possibilidade do uso de corticoide inalatório para 
alívio, que pode ser�no�mesmo dispositivo inalatório do SABA (CI-SABA). Apesar disso, 
atente-se ao fato de que a via preferencial de tratamento se mantém a mesma, na qual a 
orientação é o uso de um corticoide inalatório em dose baixa + um broncodilatador de longa 
ação (LABA), o formoterol, para alívio.
Doença�pulmonar�obstrutiva�crônica�(DPOC)
Como�era:�
• A DPOC era definida como uma condição pulmonar heterogênea, caracterizada por 
sintomas respiratórios crônicos, como dispneia, tosse e escarro, devido a anormalidades 
nas vias aéreas (bronquite e/ou enfisema), causando obstrução ao fluxo aéreo de forma 
persistente e até progressiva.
• A ferramenta de classificação “ABCD” foi substituída por “ABE”.
• Só havia a descrição de medidas não farmacológicas para a redução da mortalidade.
• Definição de agudização: piora aguda dos sintomas respiratórios resultando em uma 
terapia adicional.
Como�ficou:
• A partir de agora, temos 02 novas classificações:
• Pré-DPOC = indivíduos com sintomas respiratórios e/ou alterações estruturais ou 
funcionais detectáveis, mas sem nenhuma obstrução ao fluxo aéreo na espirometria 
(VEF1/CVF >70).
↺6
AtualizAristo
Tratamento�farmacológico�inicial�na�DPOC
Histórico�de�
exacerbações
≥�2�exacerbações�
ou�≥�1�com�
hospitalização
E
Considerar LABA�+�LAMA +�ICS�(história de hospitalização por 
exacerbação de DPOC; ≥ 2 exacerbações moderadas por ano; 
eosinófilos ≥ 300 células/µL; história de asma)
0�ou�1�
exacerbação�sem�
hospitalização
A
Um�broncodilatador 
(LABA ou LAMA)
B
Terapia�dupla broncodilatadora (LABA + LAMA)
Um dispositivo inalatório é mais eficaz do que 
múltiplos dispositivos
mMRC�0-1
CAT�<�10
mMRC�≥�2�
CAT�≥�10
Fonte: Adaptado do Gold Report, 2023.
• PRISm (preserved ratio impaired spirometry) = aqueles com relação VEF1/CVF normal, 
mas com espirometria anormal, ou seja, VEF1 e/ou CVF < 80% do valor de referência 
após o broncodilatador.
• Os grupos A e B permanecem inalterados, mas os grupos C e D agora são fundidos em um 
único grupo denominado E.
• Temos uma terapia farmacológica capaz de reduzir a mortalidade: LABA + LAMA + ICS 
(terapia tripla), indicada para pacientes sintomáticos com exacerbações frequentes e/ou 
pacientes com exacerbações graves.
• Definição de agudização: piora da dispneia e/ou tosse com secreção que ocorre em menos 
de 14 dias e que pode ser acompanhada por taquipneia e/ou taquicardia comumente 
associada a aumento da inflamação local e sistêmica causada por infecção, poluição ou 
outros insultos.
↺7
AtualizAristo
Terapia�intensiva
Síndrome�do�desconforto�respiratório�agudo�(SDRA)
Como�era:�critérios�de�Berlim�2012
• Edema pulmonar de caráter inflamatório que cursa com insuficiência respiratória e 
hipoxemia grave, na ausência de disfunção cardíaca.
• Surgimento súbito dentro de uma semana após exposição a fator de risco ou piora de 
sintomas respiratórios. 
• Imagem em radiografia ou tomografia com opacidades bilaterais não explicadas por 
derrames, atelectasias ou nódulos. 
• Insuficiência respiratória não completamente explicada por insuficiência cardíaca ou 
hipervolemia.
• Necessidade de ventilação mecânica invasiva (formas graves e moderadas) ou não invasiva 
(formas leves) para diagnóstico e classificação da SDRA.
Como�ficou:�critérios�da�Nova�Definição�Global�de�SDRA�(ATS�2023)
• O ultrassom pode ser utilizado para identificar a perda da aeração pulmonar (linhas B 
difusas e/ou consolidação), sendo assim mais um método de avaliação além da radiografia 
e tomografia.
• SpO2/FiO2 pode ser usado para diagnóstico e avaliação de gravidade se SpO2 ≤ 97% (a 
classificação pode usar a própria saturação periférica de O₂).
• Nova categoria de SDRA em paciente não intubado, criada para pacientes em CNAF ≥ 30 
L/min que atendem os critérios de SDRA.
• Definições de SDRA modificadas para cenários de recursos limitados, usando apenas 
SpO₂/FiO₂, e não sendo necessário PEEP, relação PaO₂/FiO₂ ou CNAF.
↺8
AtualizAristo
Doenças�cerebrovasculares�e�dislipidemias
Acidente�vascular�hemorrágico�espontâneo
Como�era:
• Reduzir a PAS para a faixa de 140–180 mmHg paraevitar expansão do hematoma.
Como�ficou:
• O alvo de PA sistólica é de 130 a 150 mmHg. Esse valor deve ser atingido nas primeiras 
2 horas para melhores desfechos. As evidências mostram segurança na redução rápida 
da PA (nas primeiras 2 horas) com diminuição da expansão do hematoma e melhores 
desfechos funcionais em 90 dias.
↺9
AtualizAristo
Injúria�renal
Doença�renal�crônica
Alvos�de�controle�pressórico�mais�estritos
KDIGO�2012:
• Se DRC A1: alvo PA < 140 × 90 mmHg
• Se DRC A2 ou A3: alvo PA < 130 × 80 mmHg
KDIGO�2023:
• DRC não dialítico: PAS < 120 mmHg (independente do grau de albuminúria)
• Controle menos intensivo se houver: fragilidade, alto risco de queda, muito baixa 
expectativa de vida ou hipotensão postural sintomática
Emprego�dos�iSCLT2
KDIGO�2012:
• Não trazia nenhuma recomendação
KDIGO�2023:
• Indicações (1A): iniciar se TFGe > = 20 mL/min/1,73 m2 e só interromper se início de TRS
• DM 2 e DRC independente da albuminuria
• DRC e IC independente da albuminúria
• DRC e albuminúria ≥ 200 mg
Emprego�dos�análogos�de�GLP-1
KDIGO�2012:
• Não trazia nenhuma recomendação
KDIGO�2023:
• Indicação (1B): DRC e DM 2 que não tenham atingido alvo de controle glicêmico com 
iSCLT2 e metformina em doses máximas toleradas (quando possível a prescrição das 
mesmas)
• Preferir agentes de ação prolongada com benefício cardiovascular comprovado, tais 
como liraglutida, semaglutida e dulaglutida
• Não há necessidade de ajuste de dose na DRC
↺10
AtualizAristo
Insuficiência�cardíaca
Manejo�de�pacientes�com�insuficiência�cardíaca
Como�era
• Não havia recomendação de uso de inibidor de SGLT2 (ISGLT2) para manejo crônico de 
paciente com insuficiência cardíaca de fração de ejeção preservada (ICFEP) ou levemente 
reduzida (ICFELR).
Como�ficou:�
• ISGLT2 são recomendados em pacientes com ICFEP e ICFLR para diminuir sintomas e 
morte de causa cardiovascular.
• Em pacientes com insuficiência cardíaca + diabetes tipo 2 + insuficiência renal crônica é 
recomendado o uso de ISGLT2 e finerona (antagonista do receptor mineralocorticoide não 
esteroide) para redução da internação e morte de causa cardiovascular.
↺11
AtualizAristo
Síndromes�coronarianas
Manejo�das�síndromes�coronarianas�agudas
Novidades:
• Paciente com infarto agudo do miocárdio sem supra de ST (IAMSSST) de alto risco devem 
ser estratificados de forma invasiva em menos de 24 horas
• Pode-se considerar a monoterapia com um antiplaquetário inibidor de P2Y12 em pacientes 
ao invés de AAS. Além disso, em pacientes de baixo risco isquêmico e que receberam 
DAPT por 3 a 6 meses após um evento isquêmico, também podemos considerar a 
continuação da monoterapia, especialmente com um inibidor de P2Y12.
• Caso o(a) paciente use anticoagulação oral, após 6 meses em uso de terapia 
antiplaquetária após evento isquêmico miocárdico, podemos considerar deixar apenas a 
anticoagulação.
• Alguns pacientes podem ter DAPT reduzida para monoterapia após um mês de evento em 
caso de alto risco de sangramento - pesar risco-benefício.
• Pacientes em choque cardiogênico e pós-evento de síndrome coronariana aguda com 
doença multiarterial devem ser operados durante a internação ou no máximo em até 45 
dias.
• Pacientes com terapia medicamentosa otimizada pós-síndrome coronariana ou que não 
tenham fatores de risco controlados e tenham recorrência de síndrome coronariana podem 
ser considerados candidatos ao uso de colchicina em baixa dose.
↺12
AtualizAristo
Saúde�Coletiva
Atenção�Primária�à�Saúde
Criação�das�eMulti�na�APS
Como�ficou:
Com a liberação da Portaria GM/MS n.º 635/2023, foi criado o programa eMulti, que consiste 
em uma forma de incentivo financeiro federal para implantação e custeio para as equipes�
multiprofissionais�na�Atenção�Primária�à�Saúde. 
Essas equipes serão compostas por profissionais de saúde de diferentes áreas de conhecimento 
que atuam de maneira complementar e integrada às demais equipes da APS, com atuação 
corresponsável pela população e pelo território, em articulação intersetorial e com a Rede de 
Atenção à Saúde (RAS). 
De acordo com a portaria, as eMulti serão classificadas em 3 modalidades, sendo elas:
• Equipe multiprofissional ampliada (300 horas semanais e 10 a 12 equipes vinculadas).
• Equipe multiprofissional complementar (200 horas semanais e 5 a 9 equipes vinculadas).
• Equipe multiprofissional estratégica (100 horas semanais e 1 a 4 equipes vinculadas).
Os repasses mensais do Ministério da Saúde para custeio dessas equipes podem variar 
entre R$ 12 mil e R$ 36 mil, sendo que o custeio também poderá variar de acordo com os 
indicadores de desempenho de cada localidade.
↺13
AtualizAristo
Vigilância�epidemiológica
Mpox�-�Lista�Nacional�de�Notificação�Compulsória�de�Doenças,�Agravos�e�
Eventos�de�Saúde�Pública
Como�ficou:
Em agosto de 2022 foi divulgada a Portaria GM/MS n.º 3.328 que dispõe sobre a obrigatoriedade 
de notificação compulsória e imediata (em até 24h) de todos os resultados de testes diagnósticos 
para detecção do Monkeypox virus. 
Além disso, em novembro de 2022, a OMS recomendou a mudança do nome da doença, 
de Monkeypox (“varíola dos macacos”) para�Mpox�(“varíola�M”). Desde o surgimento 
da epidemia, a ONU começou a receber relatos de expressões racistas e estigmas na 
internet e em outras situações em certas comunidades. Várias pessoas e países membros 
demonstraram inquietação com esses relatos, solicitando à OMS medidas para substituir 
a terminologia.
↺14
AtualizAristo
Exposições�a�agentes�químicos�e�biológicos
Profilaxia�da�raiva
Como�era:
Em casos de acidentes graves com animais�não suspeitos, indicava-se a profilaxia em 
duas doses, no dia 0 e 3, concomitante à observação do animal agressor. Se o animal 
permanecesse assintomático após o décimo dia, encerrava-se o caso. Se morresse ou ficasse 
sintomático, aplicava-se outra dose entre os dias 7 e 10, associava-se o soro e fechava-se a 
profilaxia de cinco doses com mais duas nos dias 14 e 28.
Como�ficou:
A partir de março de 2022, para os acidentes graves com animais não suspeitos, não�se�
indica�a�profilaxia�imediatamente. A recomendação é observar�o�animal�por�10�dias. Apenas 
se ele morrer ou apresentar sinais sugestivos de raiva, indica-se a vacina (nos dias 0, 3, 7 e 
14) e soro. 
Além disso, no caso de�morcegos, mesmo se tratando de um contato indireto, deve-se iniciar 
a profilaxia: vacina (nos dias 0, 3, 7 e 14) e soro (SAR ou IGHAR).
↺15
AtualizAristo
Profilaxia�da�raiva�humana�pós-exposição
Tipos�de�
exposição
Animal�agressor
Cão�ou�gato MAMÍFERO�
DOMÉSTICO�
DE�INTERESSE�
ECONÔMICO 
(bovídeos, 
equídeos, 
caprinos, 
suínos e ovinos)
MAMÍFEROS�
SILVESTRES�
(ex.: raposa, 
macaco, 
sagui)
MORCEGOS
Animal passível�de�
observação�por 10 
dias e�sem�sinais�
sugestivos�de�raiva
Animal�não�
passível�de�
observação 
por 10 dias ou�
com�sinais�
sugestivos�de�
raiva
CONTATO�INDIRETO
• Tocar ou dar de comer 
para animais 
• Lambedura em pele 
íntegra 
• Contato em pele íntegra 
com secreções ou 
excreções de animal, 
ainda que raivoso ou de 
caso humano
• Lavar com água e sabão
•�NÃO�INDICAR�PROFILAXIA
• Lavar com 
água e sabão
•� INICIAR�
PROFILAXIA:�
VACINA*�
(dias 0, 3, 7 
e 14) e soro 
(SAR ou 
IGHAR)
LEVE�
• Mordedura ou 
arranhadura 
superficial no tronco 
ou nos membros, 
exceto mãos e pés 
• Lambedura de lesões 
superficiais 
• Lavar com água e 
sabão
•�NÃO�INICIAR�
PROFILAXIA�
Manter o animal 
em observação 
por 10 dias. Se 
permanecer vivo e 
saudável, suspender a 
observação no 10º dia 
e encerrar o caso. Se 
morrer, desaparecer 
ou apresentar sinais 
de raiva, indicar vacina 
(dias 0, 3, 7 e 14)
• Lavar com 
água e sabão
• INICIAR 
PROFILAXIA: 
VACINA* 
(dias 0, 3, 7 
e 14)
• Lavar com 
água e sabão
• INICIAR 
PROFILAXIA: 
VACINA* 
(dias 0, 3, 7 
e 14)
• Lavar com 
água e sabão
•� INICIAR�
PROFILAXIA:�
VACINA*�
(dias 0, 3, 7 
e 14) e soro 
(SAR ou 
IGHAR)
• Lavar com 
água e sabão
•� INICIAR�
PROFILAXIA:�
VACINA*�
(dias 0, 3, 7 
e 14) e soro 
(SAR ou 
IGHAR)
GRAVE�• Mordedura ou 
arranhadura nas 
mucosas, no segmento 
cefálico, nas mãos ou 
nos pés
• Mordedura ou 
arranhadura múltiplas 
ou extensas em 
qualquer região do 
corpo
• Mordedura ou 
arranhadura profunda, 
mesmo que puntiforme
• Lambedura de lesões 
profundas ou de 
mucosas, mesmo que 
intactas
• Mordedura ou 
arranhadura causada 
por mamífero silvestre
• Lavar com água e 
sabão
•�NÃO�INICIAR�
PROFILAXIA�
Manter o animal 
em observação 
por 10 dias. Se 
permanecer vivo e 
saudável, suspender a 
observação no 10º dia 
e encerrar o caso. Se 
morrer, desaparecer 
ou apresentar sinais 
de raiva indicar 
VACINA* (dias 0, 3, 7 
e 14) e SORO�(SAR�ou�
IGHAR)*
• Lavar com 
água e sabão
•� INICIAR�
PROFILAXIA:�
VACINA*�
(dias 0, 3, 7 
e 14) e soro 
(SAR ou 
IGHAR)
• Lavar com 
água e sabão
•� INICIAR�
PROFILAXIA:�
VACINA*�
(dias 0, 3, 7 
e 14) e soro 
(SAR ou 
IGHAR)
Fonte: Ministério da Saúde. Nota Técnica n.º 8/ 2022- CGZV/ DEIDT/ SVS/ MS, 2022.
↺16
AtualizAristo
Medicina�Legal
Nova�Lei�da�Laqueadura�(Lei�n.º�14.443,�2�de�setembro�de�2022)
A nova Lei da laqueadura (Lei n.º 14.443, 2 de setembro de 2022) altera a Lei n.º 9.263 
de 12 de janeiro de 1996, que determina o prazo para oferecimento de métodos e técnicas 
contraceptivas e disciplina as condições para esterilização no âmbito do planejamento 
familiar. Com essa nova lei, houve�redução�da�idade�mínima�para�a�esterilização�cirúrgica�
voluntária,�indo�de�25�para�21�anos.
Além disso, houve diminuição do tempo entre a manifestação do interesse pela laqueadura e 
a realização da cirurgia, de fato, para 60 dias. Por fim, também não�há�mais�a�necessidade�
de�consentimento�do�cônjuge�para�a�esterilização�ser�realizada,�podendo�ser�feita�logo�
após�o�parto. A lei estipula o prazo máximo de 30 dias para a disponibilização de métodos 
contraceptivos.
Fonte: Lei n.º 14.443, setembro de 2022.
Nova�lei�da�laqueadura
Lei�14.443�de�2022�(nova�Lei�da�Laqueadura)
Homens ou mulheres de: 
21 anos OU com pelo menos 
2 filhos vivos
+
Período mínimo de 60 dias 
entre a manifestação do desejo 
e a realização do procedimento
O procedimento pode ser realizado logo após o parto, respeitando o período mínimo 
de 60 dias entre a manifestação do desejo e a realização do procedimento.
Não há mais a necessidade de consentimento de ambos os cônjuges para a esterilização.
↺17
AtualizAristo
Ética�Médica
Sigilo�médico
Em janeiro de 2022, a Lei nº 14.289/22 tornou�obrigatória�a�preservação�do�sigilo sobre a 
condição de pessoas portadoras de infecção pelo HIV, de hepatites�crônicas�(B�e�C), de 
hanseníase�e de�tuberculose (a quebra é permitida nos casos determinados por lei, por justa 
causa ou por autorização expressa da pessoa acometida, ou, quando se tratar de criança, de 
seu responsável legal). 
O sigilo deve ser observado por todos os profissionais de saúde, sendo o atendimento, 
público ou privado, organizado de forma a não permitir a identificação, pelo público em 
geral, da condição da pessoa que vive com alguma dessas infecções. A�notificação�dessas�
condições�continua�sendo�obrigatória,�mas�tem�caráter�sigiloso.
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/lei-n-14.289-de-3-de-janeiro-de-2022-371717752#:~:text=Art.%201ºEsta%20Lei%20dispõe%20sobre,tuberculose%2C%20nos%20casos%20que%20estabelece.
↺18
AtualizAristo
Indicadores�de�Saúde
As�principais�causas�de�morte�no�Brasil
Atenção�aluno:
Temos aqui alguns dados epidemiológicos que com frequência aparecem nas questões de 
forma direta que foram atualizados em 2023. Se atente: de acordo com o INCA as neoplasias 
mais incidentes e letais no Brasil, são:
• No Brasil (geral):
• Mais incidente: Câncer de pele não-melanoma
• Mais letal: Câncer de pulmão
• Homens:
• Mais incidente: Câncer de próstata (desconsiderando o câncer de pele não-melanoma)
• Mais letal: câncer de pulmão
• Mulheres:
• Mais incidente: Câncer de mama (desconsiderando o câncer de pele não-melanoma)
• Mais letal: câncer de mama
↺19
AtualizAristo
Ginecologia�e�obstetrícia
Infecções�na�gestação
Atualização�da�recomendação�do�intervalo�entre�doses�de�benzilpenicilina�
benzatina�no�tratamento�de�sífilis�em�gestantes
Como�era:
Até junho/2023, gestantes com indicação de tratamento de sífilis com penicilina benzatina 
na dose de 2,4 milhões de UI por semana, por três semanas (7,2 milhões de UI) deveriam 
ter o esquema reiniciado se alguma dose fosse perdida ou se houver um intervalo de tempo 
superior a oito dias entre as doses.
Como�ficou:
O tratamento completo para sífilis na gestante, quando se tratar de 3 (três) doses de 2,4 
milhões de unidades de benzilpenicilina benzatina, deve ter um intervalo de sete a nove 
dias entre as doses, tanto entre a primeira e segunda dose quanto entre a segunda e a 
terceira dose. O intervalo recomendado de sete a nove dias entre as doses também deve ser 
observado para definir o tratamento adequado durante a gestação, auxiliando na definição 
dos casos de sífilis congênita.
↺20
AtualizAristo
Infecções�do�trato�genital�feminino
Violência�sexual
Como�era:�
Até agosto de 2023, as pessoas que foram vítimas de violência sexual não eram incluídas no 
grupo de pessoas que o Sistema Único de Saúde (SUS) atendia com a vacinação contra o 
HPV.
Como�ficou:
O Ministério da Saúde incorporou a vacinação contra o HPV também para vítimas de violência 
sexual, tanto homens quanto mulheres, com idades entre 9 e 45 anos. Essa abordagem se 
junta aos grupos já identificados para a vacinação: meninas e meninos entre 9 e 14 anos, bem 
como pessoas de 9 a 45 anos com condições médicas especiais, como HIV/aids, transplantes 
de órgãos, câncer e tratamentos que afetam o sistema imunológico.
Para�as�pessoas�de�9�a�14�anos�que�foram�vítimas�de�violência�sexual e têm um sistema 
imunológico saudável, a administração da vacina segue um esquema de duas doses, com um 
intervalo de 6 meses entre elas (dose 0 e dose 6 meses).
Já para as pessoas� de� 15� a� 45� anos,� também� vítimas� de� violência� sexual� e�
imunocompetentes,�o esquema consiste em 3 doses. São administradas duas doses, com 
um intervalo de 2 meses entre a primeira e a segunda dose, seguido por uma terceira dose 6 
meses após a primeira (doses 0, 2 e 6 meses).
Para pessoas de 9�a�45�anos�com�condições�médicas�especiais (vivendo com HIV/
aids, transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea e pacientes oncológicos, 
imunossuprimidos por doenças e/ou tratamento com drogas imunossupressoras) que�foram�
vítimas�de�violência�sexual, o esquema de vacinação é o mesmo das vítimas de violência 
sexual na faixa etária de 15 a 45 anos: 3 doses, com intervalos de 2 meses entre as primeiras 
duas doses e 6 meses entre a primeira e a terceira dose (doses 0, 2 e 6 meses).
↺21
AtualizAristo
Pediatria
Síndromes�gastrointestinais�
e�desidratação�na�infância
Manejo�do�paciente�com�diarreia
O Ministério da Saúde publicou, em 2023, uma atualização quanto ao manejo do paciente com 
diarreia. Foram várias mudanças, vamos discutir com calma cada uma delas:
1.�Avaliação�do�estado�de�hidratação
Ministério�da�Saúde�-�2015
Os critérios de avaliação quanto ao estado de hidratação incluíam:
• Estado geral
• Olhos
• Lágrimas
• Sede
• Sinal da prega
• Pulso
Relembre abaixo:
↺22
AtualizAristo
Avaliação�do�estado�de�hidratação�do�paciente
Etapas A B C
Observe
Estado 
geral Bem alerta Irritado, intranquilo Comatoso, 
hipotônico*
Olhos Normais Fundos Muito fundos e 
secos
Lágrimas Presentes Ausentes Ausentes
Sede Bebe normal, sem 
sede
Sedento, bebe 
rápido e avidamente
Bebe mal ou não é 
capaz de beber*
Explore
Sinal da 
prega
Desaparece 
rapidamente
Desaparece 
lentamente
Desaparece muito 
lentamente (mais 
de dois segundos)
Pulso Cheio Rápido, fraco Muito fraco ou 
ausente*
Decida Sem sinais de 
desidratação
Se apresentar dois 
ou mais sinais com�
desidratação
Se apresentar 
dois ou mais 
sinais incluindo 
pelo menos um 
dos destacados 
com asterisco (*): 
desidratação�grave
Trate Use�o�plano�A Use�o�plano�B��
(pese�o�paciente)
Use�o�plano�C��
(pese�o�paciente)Fonte: Ministério da Saúde. Manejo do paciente com diarreia [cartaz], 2015.
Ministério�da�Saúde�-�2023
Além dos critérios previamente utilizados, foram incluídos:
• Avaliação da hidratação de boca e língua.
• Avaliação da perda de peso para paciente que está internado e evolui com diarreia e 
vômito.
O pulso foi um critério modificado: agora qualquer alteração de pulso já é considerada um 
critério para desidratação grave! 
Ademais, foi especificado que as variáveis de maior sensibilidade e especificidade para a 
avaliação do estado de hidratação são: estado geral, olhos, sede e sinal da prega abdominal.
↺23
AtualizAristo
Avaliação�do�estado�de�hidratação�do�paciente
Etapas A�
(sem�desidratação)
B�
(com�desidratação)
C�
(com�desidratação�
grave)
Observe
Estado 
geral¹ Ativo, alerta Irritado, intranquilo
Comatoso, 
hipotônico, letárgico 
ou inconsciente*
Olhos¹ Sem alteração Fundos Fundos
Sede¹ Sem sede
Sedento, bebe 
rápido 
e avidamente
Não é capaz 
de beber*
Lágrimas Presentes Ausentes Ausentes
Boca/língua Úmidas Secas ou levemente 
secas Muito secas
Explore
Sinal 
da prega 
abdominal¹
Desaparece 
imediatamente
Desaparece 
lentamente
Desaparece muito 
lentamente (mais de 
2 segundos)
Pulso Cheio Cheio Fraco ou ausente*
Perda 
de peso² Sem perda Até 10% Acima de 10%
Decida Sem�sinais�
de�desidratação
Se apresentar 
dois ou mais sinais: 
com�desidratação�
Se apresentar dois 
ou mais sinais, 
sendo, ao menos 
um, destacado com 
asterisco (*): 
desidratação�grave
Trate PLANO�A PLANO�B PLANO�C
1: variáveis para avaliação do estado de hidratação do paciente que têm maior relação de 
sensibilidade e especificidade, segundo a Organização Mundial da Saúde.
2: a avaliação da perda de peso é necessária quando o paciente está internado e evolui com 
diarreia e vômito.
OBSERVAÇÃO: caso haja dúvida quanto à classificação (variáveis de desidratação ou de 
desidratação grave), deve-se estabelecer o plano de tratamento considerado no pior cenário.
Fonte: adaptado do Ministério da Saúde, 2023.
Foi inserida também uma observação importante: se houver dúvida quanto à classificação 
do estado de hidratação, deve-se estabelecer o plano de tratamento considerado no pior 
cenário. Por exemplo, se estiver na dúvida se um paciente está com desidratação ou se está 
com desidratação grave, deve-se optar por realizar o plano C.
↺24
AtualizAristo
2.�Plano�A�-�Para�prevenir�a�desidratação�no�domicílio
O Plano A é indicado para crianças sem desidratação.
Ministério�da�Saúde�-�2015
A seguir, estão ressaltados os aspectos que apresentaram alguma atualização:
• Aumentar a oferta ou a ingestão de líquidos via oral (evitar desidratação): 
• Ofertar líquidos caseiros ou soro de reidratação oral (SRO) depois de cada evacuação 
diarreica.
• Manter a alimentação atual para prevenir a desnutrição: 
• Continuar o aleitamento materno.
• Administrar zinco uma vez ao dia, durante 10 a 14 dias: 
• Até 6 meses: 10 mg/dia
• Maiores de 6 meses: 20 mg/dia
Ministério�da�Saúde�-�2023
• Aumentar a oferta ou a ingestão de líquidos via oral (evitar desidratação): 
• Ofertar líquidos caseiros ou soro de reidratação oral (SRO) a cada evacuação diarreica 
E após cada episódio de vômito. A administração deve ser realizada em pequenas 
quantidades e com maior frequência.
• Manter a alimentação atual para prevenir a desnutrição: 
• Especificado que, o único outro líquido que pode ser oferecido para a criança em 
aleitamento materno exclusivo, além do leite materno, é o soro de reidratação oral.
• Sinais de alerta:
• Especificado o que seria a piora da diarreia: aumento da frequência das evacuações e/
ou do volume das fezes.
• Administrar zinco uma vez ao dia, durante 10 a 14 dias: 
• Restringida a idade para a administração de zinco para maiores de 6 meses (de 6 meses 
a 5�anos): 20 mg/dia.
Para você, aristoter, que tem uma memória visual, veja a seguir a comparação:
↺25
AtualizAristo
Plano�A�-�Para�prevenir�a�desidratação�no�domicílio
Explique�ao�paciente�ou�acompanhante�para�fazer�no�domicílio:
1. Oferecer ou ingerir mais líquido que o habitual para prevenir a desidratação:
• O paciente deve tomar líquidos caseiros (água de arroz, soro caseiro, chá, suco e 
sopa) ou solução de reidratação oral (SRO) após cada evacuação diarreica.
• Tabela - Texto Não utilizar refrigerantes e não adoçar o chá ou suco.
2. Manter a alimentação habitual para prevenir a desnutrição:
• Continuar o aleitamento materno.
• Manter a alimentação habitual para as crianças e os adultos.
3. Se o paciente não melhorar em dois dias ou se apresentar qualquer um dos sinais 
abaixo, levá-lo imediatamente ao serviço de saúde:
Sinais�de�perigo
•� Piora�na�diarreia
•� Vômitos�repetidos
•� Muita�sede
•� Recusa�de�alimentos
•� Sangue�nas�fezes
•� Diminuição�da�diurese
4. Orientar o paciente ou acompanhante para:
• Reconhecer os sinais de desidratação.
• Preparar e administrar a solução de reidratação oral.
• Praticar medidas de higiene pessoal e domiciliar (lavagem adequada das mãos, 
tratamento da água e higienização dos alimentos).
5. Administrar zinco uma vez ao dia, durante 10 a 14 dias:
• Até seis (6) meses: 10 mg/dia
• Maiores de seis (6) meses: 20 mg/dia
Idade Quantidade de líquidos que devem ser 
administrados/ingeridos após evacuação diarreica
Menores de 1 ano 50-100 ml
De 1 a 10 anos 100-200 ml
Maiores de 10 anos Quantidade que o paciente aceitar
↺26
AtualizAristo
Plano�A�-�Para�prevenir�a�desidratação�no�domicílio
A.1 Ingerir/oferecer mais líquido que o habitual para prevenir a desidratação.
A.1.1 O paciente deve tomar líquidos caseiros (água, chá, suco, água de coco, sopas) 
ou solução de sais de reidratação oral (SRO) após cada evacuação diarreica e 
episódio de vômito, em pequenas quantidades e maior frequência.
A.1.2 Não utilizar refrigerantes e, preferencialmente, não adoçar o chá ou o suco.
A.2 Manter a alimentação habitual para prevenir a desnutrição.
A.2.1 Manter a alimentação habitual - tanto as crianças como os adultos. 
A.2.2 Criança em aleitamento materno exclusivo - o único líquido que deve ser 
oferecido, além do leite materno, é a solução de SRO.
A.3 Levar o paciente imediatamente ao estabelecimento de saúde se:
A.3.1 Não melhorar em 2 dias.
A.3.2 Apresentar qualquer um dos sinais de alerta abaixo:
Sinais�de�perigo
•� Piora�da�diarreia�
(ex.:�aumento�da�frequência�
ou�do�volume)
•� Vômitos�repetidos
•� Sangue�nas�fezes
•� Diminuição�da�diurese
•� Muita�sede
•� Recusa�de�alimentos
A.4 Orientar o paciente ou acompanhante para:
A.4.1 Reconhecer os sinais de desidratação e sinais de alerta. 
A.4.2 Preparar e administrar a solução de sais de reidratação oral. 
A.4.3 Praticar medidas de higiene pessoal e domiciliar (lavagem adequada das mãos, 
tratamento da água intradomiciliar e higienização dos alimentos).
A.5 Administrar zinco 1 vez ao dia, durante 10 a 14 dias.
A.5.1 Até 6 meses: 10 mg/dia. 
A.5.2 Maiores de 6 meses a menores de 5 anos: 20 mg/dia.
Idade Quantidade de líquidos que devem ser 
administrados/ingeridos após evacuação diarreica
Menores de 1 ano 50-100 ml
De 1 a 10 anos 100-200 ml
Maiores de 10 anos Quantidade que o paciente aceitar
↺27
AtualizAristo
3.�Plano�B�
Ministério�da�Saúde�-�2015
Plano�B�-�Para�tratar�a�desidratação�por�via�oral�na�unidade�de�saúde
A orientação era não utilizar antieméticos.
Ministério�da�Saúde�-�2023
Plano�B�-�Para�tratar�a�desidratação�por�via�oral�no�estabelecimento�de�saúde
Foi modificado o termo "unidade de saúde", deixando claro que o tratamento pode ser 
realizado em qualquer estabelecimento de saúde. 
Além disso, o antiemético passou a ser indicado, se durante o manejo do Plano B, o paciente 
desidratado apresentar vômitos persistentes. A ondansetrona está indicada nas seguintes 
doses:
• Crianças de 6 meses a 2 anos: 2 mg (0,2 a 0,4 mg/kg) 
• Maiores de 2 anos a 10 anos (até 30 kg): 4 mg 
• Adultos e crianças com mais de 10 anos (mais de 30 kg): 8 mg 
Alertado também, que se após 6 horas do tratamentoo paciente não tiver apresentado 
melhora da desidratação, este deve ser encaminhado ao hospital de referência para 
internação.
↺28
AtualizAristo
Plano�B�-�Para�tratar�a�desidratação�por�via�oral�na�unidade�de�saúde
1. Administrar solução de reidratação oral:
• A quantidade de solução ingerida dependerá da sede do paciente.
• A SRO deverá ser administrada continuamente, até que desapareçam os sinais de 
desidratação.
• Apenas como orientação inicial, o paciente deverá receber de 50 a 100 ml/kg para 
ser administrado no período de 4-6 horas.
2. Durante a reidratação reavaliar o paciente seguindo as etapas do quadro “avaliação do 
estado de hidratação do paciente”:
• Se desaparecerem os sinais de desidratação, utilize o Plano A.
• Se continuar desidratado, indicar a sonda nasogástrica (gastróclise).
• Se o paciente evoluir para desidratação grave, seguir o Plano C.
3. Durante a permanência do paciente ou acompanhante no serviço de saúde, orientar a:
• Reconhecer os sinais de desidratação.
• Preparar e administrar a solução de reidratação oral.
• Praticar medidas de higiene pessoal e domiciliar (lavagem adequada das mãos, 
tratamento da água e higienização dos alimentos).
O plano B deve ser realizado na Unidade de Saúde. 
Os pacientes deverão permanecer na Unidade de Saúde até a reidratação completa.
↺29
AtualizAristo
Plano�B�-�Para�tratar�a�desidratação�por�via�oral�no�estabelecimento�de�saúde
B.1 Administrar solução de sais de reidratação oral.
B.1.1 Apenas como orientação inicial, o paciente deverá receber de 50 a 100 ml/kg 
(média de 75 ml/kg) para ser administrado no período de 4-6 horas.
B.1.2 A quantidade de solução ingerida dependerá da sede do paciente.
B.1.3 A solução de SRO deverá ser administrada continuamente, até que desapareçam 
os sinais de desidratação.
B.1.4 Se o paciente desidratado, durante o manejo do Plano B apresentar vômitos 
persistentes, administrar uma dose de antiemético ondansetrona:
• Crianças de 6 meses a 2 anos: 2 mg (0,2 a 0,4 mg/kg)
• Maiores de 2 anos a 10 anos (até 30 kg): 4 mg
• Adultos e crianças com mais de 10 anos (mais de 30 kg): 8 mg
Alerta: não utilizar em gestantes.
B.2. Durante a reidratação, reavaliar o paciente seguindo as etapas do quadro “Avaliação 
do estado de hidratação do paciente”.
B.2.1 Se desaparecerem os sinais de desidratação, utilize o Plano�A.
B.2.2 Se continuar desidratado, indicar a sonda nasogástrica (gastróclise).
B.2.3 Se o paciente evoluir para desidratação grave, seguir o Plano�C.
B.3 Durante a permanência do paciente ou do acompanhante no serviço de saúde, 
orientar a:
B.3.1 Reconhecer os sinais de desidratação.
B.3.2 Preparar e administrar a solução de SRO.
B.3.3 Praticar medidas de higiene pessoal e domiciliar (lavar adequadamente as mãos, 
tratar a água para consumo humano (ingestão) e higienizar os alimentos).
Atenção:
Se�após�6�horas�de�tratamento�não�houver�melhora�da�desidratação,�
encaminhar�ao�hospital�de�referência�para�internação.
O plano�B deve ser realizado na Unidade de Saúde. 
Os pacientes deverão permanecer na Unidade de Saúde até a reidratação completa.
↺30
AtualizAristo
4.�Plano�C�
Ministério�da�Saúde�-�2015
Plano�C�-�Para�tratar�a�desidratação�grave�na�unidade�hospitalar
Fase de hidratação rápida ou de expansão. 
Era dividida conforme a idade de 5 anos:
• Menores de 5 anos:
• Iniciar com SF 0,9% 20 mL/kg de peso em 30 min.
• Iniciar com 10 mL/kg de peso em recém-nascido ou cardiopatas graves.
• Maiores de 5 anos:
• Iniciar com SF 0,9% 30 mL/kg em 30 min.
• Posteriormente, Ringer lactato (ou solução polieletrolítica) 70 mL/kg em 2 horas e 30 
minutos.
Ministério�da�Saúde�-�2023
Plano�C�-�Para�tratar�a�desidratação�grave�por�via�endovenosa�no�estabelecimento�de�
saúde/hospital
Na atualização, a faixa etária de corte para determinação de condutas é de 1 ano. A expansão 
agora pode ser realizada tanto com soro fisiológico (SF 0,9%) quanto com Ringer lactato (RL). 
Os volumes e tempo de administração também foram modificados em crianças menores.
Fase de expansão.
• Menores de 1 ano:
• Iniciar com SF 0,9% ou RL 30 mL/kg de peso em 1h.
• Posteriormente, SF 0,9% ou RL 70 mL/kg de peso em 5h.
• Maiores de 1 ano:
• Iniciar com SF 0,9% ou RL 30 mL/kg em 30 min.
• Posteriormente, SF 0,9% ou RL 70 mL/kg em 2h30.
A fase de manutenção e reposição foi mantida em relação ao documento de 2015.
↺31
AtualizAristo
Plano�C�-�Para�tratar�a�desidratação�grave�na�unidade�hospitalar
O Plano C contempla duas fases para todas as faixas etárias: a fase rápida e a fase de 
manutenção e reposição.
Fase�rápida�-�menores�de�5�anos�(fase�de�expansão)
Solução Volume Tempo�de�
administração
Soro fisiológico 
a 0,9%
Iniciar com 20 ml/kg de peso. Repetir essa quantidade até 
que a criança esteja hidratada, reavaliando os sinais clínicos 
após cada fase de expansão administrada 30 minutos
Para recém-nascidos e cardiopatas graves 
começar com 10 ml/kg de peso
Avaliar o paciente continuamente.
Fase�rápida�-�maiores�de�5�anos�(fase�de�expansão)
Solução Volume�total Tempo�de�administração
1.º Soro fisiológico a 0,9% 30 ml/kg 30 minutos
2.º ringer lactato ou 
solução polieletrolítica 70 ml/kg 2 horas e 30 minutos
Fase�de�manutenção�e�reposição�para�todas�as�faixas�etárias
Solução Volume�em�24�horas
Soro glicosado a 5% + 
soro fisiológico a 0,9% 
na proporção de 4:1 
(manutenção) +
Peso até 10 kg 100 ml/kg
Peso de 10 a 20 kg 1000 ml + 50 ml/kg de peso que exceder 10 kg
Peso acima de 20 kg 1500 ml + 20 ml/kg de peso que exceder 20 kg
Soro glicosado a 5% + soro 
fisiológico a 0,9% na proporção 
de 1:1 (reposição) +
Iniciar com 50 ml/kg/dia. Reavaliar esta quantidade de acordo com as perdas 
do paciente
KCI a 10% 2 ml para cada 100 ml de solução da fase de manutenção
Avaliar o paciente continuamente. Se não houver melhora da desidratação, aumentar 
a velocidade de infusão:
• Quando o paciente puder beber, geralmente 2 a 3 horas após o início da reidratação 
venosa, iniciar a reidratação por via oral com SRO, mantendo a reidratação endovenosa.
• Interromper a reidratação por via endovenosa somente quando o paciente puder 
ingerir SRO em quantidade suficiente para se manter hidratado. A quantidade de SRO 
necessária varia de um paciente para outro, dependendo do volume das evacuações.
• Lembrar que a quantidade de SRO a ser ingerida deve ser maior nas primeiras 
24 horas de tratamento. 
• Observar o paciente por pelo menos seis (6) horas.
Os pacientes que estiverem sendo reidratados por via endovenosa, devem permanecer na Unidade de 
Saúde até que estejam hidratados e conseguindo manter a hidratação por via oral.
↺32
AtualizAristo
Plano�C�-�Para�tratar�a�desidratação�grave�por�via�endovenosa�no�estabelecimento�de�saúde/hospital
C.1 Administrar reidratação endovenosa - fase de expansão e fase de manutenção/reposição.
Fase de expansão - menores de 1 ano³
Solução Volume Tempo�de�administração
1° Soro fisiológico a 0,9% ou ringer lactato 30 ml/kg 1 hora
2° Soro fisiológico a 0,9% ou ringer lactato 70 ml/kg 5 horas
Fase de expansão – a partir de 1 ano³
Solução Volume Tempo�de�administração
1° Soro fisiológico a 0,9% ou ringer lactato 30 ml/kg 30 minutos
2° Soro fisiológico a 0,9% ou ringer lactato 70 ml/kg 2 horas e 30 minutos
3 Para recém-nascidos ou menores de 5 anos com cardiopatias graves, começar com 10 ml/kg de peso.
Fase de manutenção/reposição para todas as faixas etárias
Solução Volume Tempo�de�administração
3°
Soro glicosado a 5% + soro 
fisiológico a 0,9% na proporção 
de 4:1 (manutenção)
Peso até 
10 kg 100 ml/kg
24 horas
Peso de 
10 a 20 kg
1.000 ml + 50 ml/
kg de peso que 
exceder 10 kg
Peso 
acima 
de 20 kg
1.500 ml + 20 
ml/kg de peso 
que exceder 20 
kg (no máximo 
2.000 ml)
+
Soro glicosado a 5% + soro fisiológico a 
0,9% na proporção de 1:1 (reposição)
Iniciar com 50 ml/kg/dia. 
Reavaliar esta quantidade 
de acordo com as perdas do 
paciente
+
KCI a 10%
2 ml para cada 100 ml 
de solução da fase de 
manutenção
C.2 Avaliar o pacientecontinuamente. Se não houver melhora da desidratação, aumentar a velocidade de 
infusão/gotejamento.
C.2.1 Iniciar a reidratação por via oral com solução de SRO quando o paciente puder beber, geralmente 2 
a 3 horas após o início da reidratação endovenosa, concomitantemente.
C.2.2 Interromper a reidratação por via endovenosa somente quando o paciente puder ingerir a solução de 
SRO em quantidade suficiente para se manter hidratado. A quantidade de solução de SRO necessária varia 
de um paciente para outro, dependendo do volume das evacuações. 
C.2.3 Observar o paciente por pelo menos 6 horas.
C.2.4�Reavaliar�o�estado�de�hidratação�e�orientar�quanto�ao�tratamento�apropriado�a�ser�seguido:�Plano�
A,�B�ou�continuar�com�o�C.
Os pacientes que estiverem sendo reidratados por via endovenosa, devem permanecer no estabelecimento 
de saúde até que estejam completamente hidratados e conseguindo manter a hidratação por via oral.
↺33
AtualizAristo
5.�Identificar�disenteria�e/ou�outras�patologias�associadas�à�diarreia
Ministério�da�Saúde�-�2015
Se o paciente apresentar sangue nas fezes e comprometimento do estado geral ou em caso 
de cólera grave, está indicada a antibioticoterapia:
Tratamento�de�crianças�(sem�especificação�de�peso�e�idade)
• Ciprofloxacino: 15 mg/kg a cada 12 horas, via oral, por 3 dias 
• Ceftriaxona: 50 a 100 mg/kg, intramuscular, uma vez ao dia, por 2 a 5 dias, como alternativa
Tratamento�de�adultos
• Ciprofloxacino: 500 mg de 12/12h, via oral, por 3 dias
Nos pacientes (sem especificar idade) com manutenção da presença de sangue nas fezes ou 
melena após 48 horas do início do tratamento, avaliar:
• Se o paciente estiver em um bom estado geral, iniciar ceftriaxona 2 g, via intramuscular, 1 
vez ao dia, por 2 a 5 dias. 
• Se estiver com comprometimento do estado geral, encaminhar para internação hospitalar.
Ministério�da�Saúde�-�2023
A indicação da antibioticoterapia segue a mesma orientação, porém, foi especificado quanto 
ao peso, idade da criança e a condição imunológica para o tratamento.
Tratamento�de�crianças�imunocompetentes�até�30�kg�(de�3�meses�a�10�anos)
• Azitromicina: 10 mg/kg/dia, via oral, no primeiro dia e 5 mg/kg/dia por mais 4 dias 
• Ceftriaxona: 50 mg/kg, intramuscular, uma vez ao dia, por 3 a 5 dias, como alternativa
Tratamento�de�crianças�com�imunodeficiência�ou�menores�de�3�meses
• Ceftriaxona: 50 a 100 mg/kg endovenosa 1 vez ao dia. Se não estiver hospitalizada, 
administrar 1.ª dose intramuscular e referenciar ao hospital
Tratamento�de�crianças�imunocompetentes�com�mais�de�30�kg�(mais�de�10�anos),�
adolescentes�e�adultos
• Ciprofloxacino: 1 comprimido de 500 mg de 12/12h, via oral, por 3 dias 
• Ceftriaxona: 50 a 100 mg/kg intramuscular 1 vez ao dia, por 3 a 5 dias, como alternativa 
↺34
AtualizAristo
Nos pacientes com manutenção da presença de sangue nas fezes ou melena após 48 horas 
do início do tratamento, avaliar:
• Se criança < 10 anos: encaminhar para internação.
• Se criança > 10 anos, adolescente ou adulto: 
• Em bom estado geral: seguir Planos A, B ou C, conforme estado de hidratação – não usar 
antibioticoterapia. 
• Com comprometimento do estado geral: administrar ceftriaxona 50 a 100 mg/kg, via 
intramuscular, 1 vez ao dia, por 3 a 5 dias, ou encaminhar para internação hospitalar.
↺35
AtualizAristo
Identificar�disenteria�ou�outras�patologias�associadas�à�diarreia
D.1 Verificar se o paciente tem sangue nas fezes (disenteria) e avaliar o seu estado geral.
D.1.1 Se apresentar sangue�nas�fezes�e�comprometimento�do�estado�geral, conforme o quadro de avaliação 
do estado de hidratação do paciente e/ou febre alta persistente, dor abdominal, tenesmo ou comprometimento 
sistêmico:
D.1.1.1 Reidratar o paciente conforme os Planos A, B ou C definido segundo estado de hidratação.
D.1.1.2 Iniciar antibioticoterapia:
a)�Crianças�com�até�30�kg�(até�10�anos):�(a partir de 3 meses e sem imunodeficiência)
Azitromicina:�10 mg/kg/dia, via oral, no primeiro dia e 5 mg/kg/dia por mais 4 dias
Ceftriaxona:�50 mg/kg intramuscular 1 vez ao dia, por 3 a 5 dias, como alternativa
Nota:�crianças�menores�de�3�meses�ou�criança�com�imunodeficiência:
•� Ceftriaxona:�50 a 100 mg/kg endovenosa 1 vez ao dia. Se não estiver hospitalizada, administrar a 1.ª dose 
intramuscular e referenciar ao hospital.
b)�Crianças�com�mais�de�30�kg�(com�mais�de�10�anos),�adolescentes�e�adultos:�
Ciprofloxacino:�1 comprimido de 500 mg de 12/12h, via oral, por 3 dias 
Ceftriaxona:�50 a 100 mg/kg intramuscular 1 vez ao dia, por 3 a 5 dias, como alternativa
Observação:�crianças�com�quadro�de�desnutrição�devem�ter�o�primeiro�atendimento�em�qualquer�
estabelecimento�de�saúde,�devendo-se�iniciar�hidratação�e�antibioticoterapia�de�forma�imediata,�até�que�
chegue�ao�hospital.
D.1.1.3 Orientar o paciente ou acompanhante para aumento da ingestão de líquidos e manter a alimentação 
habitual, caso o tratamento seja realizado no domicílio.
D.1.1.4 Reavaliar o paciente após 2 dias.
D.1.1.5 Se persistir a presença de sangue nas fezes após 48 horas do início do tratamento:
Se�criança�(até�10�anos):�encaminhar�para�internação�hospitalar.
Se�adulto,�adolescente�ou�crianças�com�mais�de�10�anos:
• Condições gerais boas: seguir Planos A, B ou C, conforme estado de hidratação - não usar antibioticoterapia.
• Condições gerais comprometidas: administrar ceftriaxona 50 a 100 mg/kg, via intramuscular, 1 vez ao dia, por 
3 a 5 dias, ou encaminhar para internação hospitalar.
D.2 Identificar diarreia persistente/crônica.
D.2.1 Se tiver mais de 14 dias de evolução da doença:
D.2.1.1 Encaminhar o paciente para a uma unidade hospitalar se:
• For menor de 6 meses.
• Apresentar sinais de desidratação. Nesse caso, reidrate-o primeiro e, em seguida, encaminhe-o a uma 
unidade hospitalar.
Observação:�quando�não�houver�condições�de�encaminhar�para�a�unidade�hospitalar,�orientar�o�
responsável/acompanhante�para�administrar�líquidos�e�manter�a�alimentação�habitual�no�domicílio�
enquanto�aguarda�referência�hospitalar.�Caso�apresente�algum�sinal�de�alerta�(vide�item�A�3.2),�levar�
imediatamente�a�um�estabelecimento�de�saúde�para�atendimento.
D.2.1.2 Pacientes maiores de 6 meses sem sinais de desidratação: encaminhar para consulta médica para 
investigação e tratamento.
D.3 Observar se há desnutrição grave.
D.3.1 Se o paciente estiver com desnutrição grave:
D.3.1.1 E estiver hidratado: encaminhar para o tratamento no estabelecimento de saúde.
D.3.1.2 E estiver desidratado: iniciar imediatamente a reidratação e em seguida encaminhar o paciente para 
o tratamento no estabelecimento de saúde. Entregar ao paciente ou responsável envelopes de SRO em 
quantidade suficiente e recomendar que continue a reidratação até que chegue ao estabelecimento de 
saúde em que receberá o tratamento.
D.4 Verificar a temperatura.
D.4.1 Se o paciente estiver com a temperatura de 39 °C ou mais, além do quadro diarreico, investigar e tratar 
outras possíveis causas, por exemplo, pneumonia, otite, amigdalite, faringite, infecção urinária.
↺36
AtualizAristo
6.�Uso�de�medicamentos�em�pacientes�com�diarreia
Ministério�da�Saúde�-�2015
• Zinco: em maiores de 6 meses (sem especificação de idade máxima): 20 mg/dia.
• Antiparasitários: indicados para amebíase e giardíase, mas não especificado qual 
medicamento.
• Antidiarreicos�e�antieméticos não devem ser utilizados.
Ministério�da�Saúde�-�2023
• Zinco: em crianças de 6 meses a 5 anos: 20 mg/dia.
• Antiparasitários: devem ser usados somente para (descritos uso e dose do metronidazol): 
• Amebíase, quando o tratamento de disenteria por Shigella sp. fracassar, ou em casos em 
que se identificam nas fezes trofozoítos de Entamoeba histolytica englobando hemácias: 
metronidazol 50 mg/kg/dia 3x/dia por 10 dias. 
• Giardíase, quando a diarreia durar 14 dias ou mais, se identificarem cistos ou trofozoítos 
nas fezes ou no aspirado intestinal: metronidazol 15 mg/kg/dia 3x/dia por 5 dias.
• Antiemético: indicado se o paciente apresentar vômitos persistentes, conforme descrito 
no Plano B.• Antidiarreicos não devem ser utilizados.
Uso�de�medicamentos�em�pacientes�com�diarreia
Antibióticos:�devem�ser�usados�somente�para�casos�de�diarreia�com�sangue�(disenteria)�
e�comprometimento�do�estado�geral�ou�em�caso�de�cólera�grave. Em outras condições, os 
antibióticos são ineficazes, causam resistência antimicrobiana e não devem ser prescritos.
Antiparasitários: devem ser usados somente para:
•� Amebíase, quando o tratamento de disenteria por Shigella sp fracassar, ou em casos em 
que se identificam nas fezes trofozoítos de Entamoeba histolytica englobando hemácias: 
metronidazol 50 mg/kg/dia 3x/dia por 10 dias.
•� Giardíase, quando a diarreia durar 14 dias ou mais, se identificarem cistos ou trofozoítos 
nas fezes ou no aspirado intestinal: metronidazol 15 mg/kg/dia 3x/dia por 5 dias.
Zinco: deve ser administrado, conforme descrito no Plano�A, para crianças menores 
de 5 anos.
Antiemético: apenas deve ser usado se o paciente apresentar vômitos persistentes, 
conforme descrito no Plano�B, para garantir que consiga ingerir a solução de SRO e ser 
reidratado.
Antidiarreicos não devem ser usados.
Fonte: adaptado do Ministério da Saúde, 2023.
↺37
AtualizAristo
Infecções�respiratórias�I
Síndrome�gripal/SRAG
O Ministério da Saúde publicou, em 2023, um novo Guia de Tratamento e Manejo de Influenza. 
Discutiremos cada uma das mudanças a seguir:
1.�Critérios�para�definição�de�caso�de�síndrome�respiratória�aguda�grave�(SRAG)
Como�era:�
Documento do Ministério da Saúde de 2013 considerava os seguintes sinais�de�gravidade�
para�o�diagnóstico�de�síndrome�respiratória�aguda�grave�(SRAG)�em pacientes com 
síndrome gripal (SG):
• Dispneia
• Desconforto respiratório
• Saturação de oxigênio (O₂) menor que 95% OU
• Exacerbação de doença preexistente
Na ausência de outro diagnóstico específico, considerar o paciente com febre, de início súbito, mesmo que 
referida, acompanhada de tosse ou dor de garganta e pelo menos um dos sintomas: mialgia, cefaleia ou artralgia.
Obs: em crianças com menos de 2 anos de idade, considerar, na ausência de outro diagnóstico específico, febre 
de início súbito, mesmo que referida, e sintomas respiratórios: tosse, coriza e obstrução nasal.
Síndrome gripal
SÍNDROME GRIPAL
NÃO
NÃO
Paciente possui fator de risco* ou
tem sinais de piora do estado clínico**?
• Choque
• Disfunção de órgãos vitais
• Insuficiência respiratória ou
• Instabilidade hemodinâmica
• Medicamentos 
sintomáticos
• Aumentar a ingestão 
de líquidos orais
Acompanhamento
Ambulatorial
Síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave
Paciente tem sinais de gravidade?
• Dispneia
• Desconforto respiratório
• Saturação de O₂ menor que 95% ou
• Exacerbação de doença preexistente
Retorno
Com sinais de piora do 
estado clínico ou com 
o aparecimento de 
sinais de gravidade
SIM
• Oseltamivir
• Medicamentos 
sintomáticos
• Exames radiográficos 
(inclusive na gestante) 
ou outros na presença 
de sinais de agravamento
• Aumentar a ingestão
de líquidos orais
Acompanhamento
Ambulatorial
Retorno
Em 48h ou em caso 
de sinais de gravidade
SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE - SRAG
SIM
NÃO
Paciente tem indicação para 
internação em UTI?
• Oseltamivir
• Antibioticoterapia
• Hidratação venosa
• Exames radiográficos 
(inclusive na gestante) 
• Oxigenoterapia sob 
monitoramento e
• Exames complementares
Acompanhamento
Leito de internação
Notificar e
coletar exames 
específicos
SIM
• Oseltamivir
• Antibioticoterapia
• Hidratação venosa
• Exames radiográficos 
(inclusive na gestante)
• Oxigenioterapia sob 
monitoramento e
• Exames Complementares
Acompanhamento
Leito de terapia intensiva
Notificar e
coletar exames 
específicos
* Fatores de risco: população indígena; gestantes; puérperas (até 2 semanas após o parto); crianças (2 anos), adultos (60 anos); 
pneumopatias (incluindo asma); cardiovasculopatias (excluindo hipertensão arterial sistêmica); doenças hematológicas (incluindo 
anemia falciforme); distúrbios metabólicos (incluindo diabetes mellitus); transtornos neurológicos e do desenvolvimento que 
possam comprometer a função respiratória ou aumentar o risco de aspiração (disfunção congênita, lesões medulares, epilepsia, 
paralisia cerebral, síndrome de Down, AVC ou doenças neuromusculares); imunossupressão (medicamentos, neoplasias, 
HIV/aids); nefropatias e hepatopatias. 
** Sinais de piora do estado clínico: persistência ou agravamento da febre por mais de 3 dias; miosite comprovada por CPK 
(2 a 3 vezes); alteração do sensório; desidratação e, em crianças, exacerbação dos sintomas gastrointestinais. 
Fonte: Ministério da Saúde. Síndrome Gripal/SRAG - Classificação de Risco e Manejo do Paciente, 2013.
↺38
AtualizAristo
Como�ficou:
Apesar de o fluxograma atual manter os critérios, ao longo do documento, o Ministério da 
Saúde elabora cada um deles. 
Síndrome gripal
Na ausência de outro diagnóstico específico, considerar o paciente com febre, 
de início súbito, mesmo que referida, acompanhada de tosse ou dor de gar-
ganta, e pelo menos um dos sintomas: mialgia, cefaleia ou artralgia.
Obs.: em crianças com menos de 2 anos, deve-se considerar, na ausência de 
outro diagnóstico específico, febre de início súbito, mesmo que referida, e 
sintomas respiratórios: tosse, coriza e obstrução nasal.
Paciente tem sinais de gravidade?
Dispneia
Desconforto respiratório
Saturação de 02 ≤ 94%, ou
Exacerbação de doença preexistente
Síndrome gripal/SG
SIM
Síndrome respiratória aguda grave/SRAG
Paciente possui
fator de risco* ou 
tem sinais de piora
do estado clínico**?
Choque
Disfunção de órgãos vitais
Insuficiência respiratória ou
Instabilidade hemodinâmica
Paciente tem indicação para internação em UTI?
NÂO
Fonte: Ministério da Saúde. Guia de manejo e tratamento do Influenza, 2023.
No Guia de Manejo e Tratamento de Influenza lançado pelo Ministério da Saúde em 2023, os 
critérios para definição de um caso de SRAG são: 
"Indivíduo de qualquer idade, com síndrome gripal e que apresenta dispneia ou os seguintes 
sinais de gravidade": 
• Saturação de SpO2 ≤ 94% em ar ambiente;
• Sinais de desconforto respiratório ou aumento da frequência respiratória avaliada de 
acordo com a idade;
• Piora nas condições clínicas de doença de base;
• Hipotensão em relação à pressão arterial habitual do paciente; OU
↺39
AtualizAristo
• Indivíduo de qualquer idade com quadro de insuficiência respiratória aguda, durante o 
período sazonal.
Em�crianças:�além�dos�itens�anteriores,�observar�batimentos�de�asa�de�nariz,�cianose,�
tiragem�intercostal,�desidratação�e�inapetência.�
2.�Critérios�para�indicação�do�uso�de�oseltamivir
Como�era:�
O documento do Ministério da Saúde de 2013 considerava os seguintes critérios�para�
indicação�de�tratamento�com�o�oseltamivir:
• Paciente com síndrome gripal que possui fator�de�risco*;
*Fator�de�risco: população indígena; gestantes; puérperas (até 2 semanas após o parto); 
crianças�(2�anos); adultos (60 anos); pneumopatias (incluindo asma); cardiovasculopatias 
(excluindo hipertensão arterial); doenças hematológicas (incluindo anemia falciforme); 
distúrbios metabólicos (incluindo diabetes mellitus); transtornos neurológicos e do 
desenvolvimento que possam comprometer a função respiratória ou aumentar o risco de 
aspiração (disfunção congênita, lesões medulares, epilepsia, paralisia cerebral, síndrome de 
Down, AVC ou doenças neuromusculares); imunossupressão (medicamentos, neoplasias, HIV/
aids); nefropatias; hepatopatias. 
OU
• Pacientes com sinais de piora�do�estado�clínico**
**Sinais�de�piora�do�estado�clínico: persistência ou agravamento da febre por mais de 3 
dias; miosite comprovada por CPK (2 a 3 vezes); alteração do sensório; desidratação e, em 
crianças, exacerbação dos sintomas gastrointestinais.
Como�ficou:
Atualmente, o uso do antiviral (fosfato de oseltamivir) está indicado para todos os casos 
de SRAG e casos de síndrome gripal associados com condições ou fatores de risco para 
complicações por influenza, além dos sinais de piora clínica- independentemente da situação 
vacinal, mesmo em atendimento ambulatorial. 
As�condições�e�fatores�de�risco�para�complicações�são:
• Gestantes em qualquer idade gestacional, puérperas até duas semanas após o parto 
(incluindo as que tiveram aborto ou perda fetal).
• Adultos ≥ 60 anos.
• Crianças�<�5�anos (sendo que o maior risco de hospitalização é em menores de 2 anos, 
especialmente as menores de 6 meses que possuem maior taxa de mortalidade).
• População indígena aldeada ou com dificuldade de acesso.
↺40
AtualizAristo
• Indivíduos menores de 19 anos em uso prolongado de ácido acetilsalicílico (risco de 
síndrome de Reye).
• Indivíduos que apresentem: 
• Pneumopatias (incluindo asma);
• Pacientes com tuberculose de todas as formas (há evidências de maior complicação e 
possibilidade de reativação);
• Cardiovasculopatias (excluindo hipertensão arterial sistêmica); 
• Nefropatias;
• Nepatopatias;
• Doenças hematológicas (incluindo anemia falciforme);
• Distúrbios metabólicos (incluindo diabetes mellitus);
• Transtornos neurológicos e do desenvolvimento que podem comprometer a função 
respiratória ou aumentar o risco de aspiração (disfunção cognitiva, lesão medular, 
epilepsia, paralisia cerebral, síndrome de Down, acidente vascular encefálico - AVE ou 
doenças neuromusculares);
• Imunossupressão associadas a medicamentos (corticoide > 20 mg/dia prednisona por 
mais de duas semanas, quimioterápicos, inibidores de TNF-alfa), neoplasias, HIV/aids, 
outros;
• Obesidade (especialmente aqueles com índice de massa corporal - IMC ≥ em adultos).
Observe�que�em�relação�à�faixa�etária�pediátrica,�a�principal�mudança�foi�a�faixa�etária�-�
em�2013,�a�indicação�de�oseltamivir�era�para�crianças�abaixo�de�2�anos,�sendo�modificada�
para�crianças�abaixo�de�5�anos,�em�2023.
Os�sinais�de�piora�do�estado�clínico�são:�
• Aparecimento de dispneia ou taquipneia
• Persistência ou aumento da febre por mais de três ou retorno após 48 horas do período 
afebril
• Alteração do sensório (confusão mental, sonolência, letargia)
• Hipotensão arterial
• Diurese abaixo de 400 ml em 24 horas
• Desidratação
• Exacerbação de doença preexistente
↺41
AtualizAristo
• Miosite comprovada por creatinofosfoquinase - CPK (≥ 2 a 3 vezes)
• Elevação da creatinina sérica acima de 2,0 mg/dL
• Exacerbação dos sintomas gastrointestinais em crianças
3.�Prescrição�do�medicamento�oseltamivir
Como�era:�
Em 2013, o Ministério da Saúde pontuava que o oseltamivir possuía maior eficácia quando 
iniciado em até 48 horas após o início dos sintomas. Se utilizado de maneira precoce, pode 
reduzir a duração dos sintomas e a ocorrência de complicações relacionadas com a infecção 
pelo vírus Influenza.
Como�ficou:
No documento de 2023, o Ministério da Saúde reforça que o tratamento com o antiviral, 
de maneira precoce, pode reduzir a duração dos sintomas e, principalmente, a redução da 
ocorrência de complicações da infecção pelo vírus Influenza. Essa recomendação é baseada 
em estudos observacionais incluindo pacientes hospitalizados, os quais demonstraram maior 
benefício clínico quando o fosfato de oseltamivir é iniciado em até 48 horas do início dos 
sintomas. 
Entretanto,�alguns�estudos�sugerem�que�o�fosfato�de�oseltamivir�pode�ainda�ser�benéfico�
para�pacientes�hospitalizados�quando�iniciado�de�quatro�a�cinco�dias�após�o�início�do�
quadro�clínico.�
4.��Indicações�para�internação�em�Unidade�de�Terapia�Intensiva�-�UTI
As indicações para internação em UTI também foram revistas e os critérios ficaram mais 
específicos e bem delimitados. Vamos avaliá-los a seguir.
Como�era:
Indicações para internação em UTI:
• Choque
• Disfunção de órgãos vitais
• Insuficiência respiratória OU
• Instabilidade hemodinâmica
Como�ficou:
Indicações para internação em UTI:
↺42
AtualizAristo
• Instabilidade�hemodinâmica�persistente:�pressão arterial que não respondeu à reposição 
volêmica (30 ml/kg nas primeiras 3 horas), indicando o uso de amina vasoativa (exemplo: 
noradrenalina, dopamina, adrenalina).
• Sinais�e�sintomas�de�insuficiência�respiratória, incluindo hipoxemia (PaO2 abaixo de 60 
mmHg) com necessidade de suplementação de oxigênio para manter a saturação arterial 
de oxigênio acima de 90%.
• Evolução para outras disfunções orgânicas, como insuficiência renal aguda ou disfunção 
neurológica. 
5.�Influenza�e�covid-19�(SARS-CoV-2)
O documento publicado pelo Ministério da Saúde, em 2023, elenca informações importantes 
sobre a covid-19. Citaremos as principais a seguir:
• Importante diagnóstico diferencial a ser considerado nos quadros de infecções 
respiratórias agudas.
• Ambas as infecções (Influenza e covid-19) podem ter diversos graus de manifestações 
clínicas, podendo variar desde um quadro assintomático a grave. 
• Não há como diferenciar Influenza e covid-19 apenas pelo quadro clínico, sendo importante 
a avaliação médica para definir a melhor conduta em cada caso. 
• Considerando que a manifestação de sintomas iniciais da covid-19 tende a ser muito 
semelhante a de um quadro de Influenza (gripe), é importante ressaltar que o medicamento 
fosfato de oseltamivir não está indicado para o tratamento de covid-19.
↺43
AtualizAristo
Imunizações
Calendário�vacinal
Como�era:
A vacina da dengue é uma vacina que vem sendo utilizada e estudada no decorrer dos anos, 
ainda mais por ser uma doença endêmica aqui no Brasil. A Sociedade Brasileira de Pediatria 
(SBP) possui algumas diferenças com o Plano Nacional de Imunizações (PNI), e a vacina da 
dengue, pela SBP era indicada para pessoas entre 6 e 45 anos que tiveram contato com o 
vírus da dengue (sorologia positiva). É aplicada em três doses, separadas por seis meses. 
Reduz em, aproximadamente, 65% a chance de adoecimento e 93% a chance de dengue 
grave. Não deve ser aplicada simultaneamente a outras vacinas.
Atualização:
Em 2023, a Anvisa aprovou uma nova vacina contra a dengue no Brasil, a Qdenga, da 
farmacêutica Takeda, que promove proteção contra os quatro sorotipos do vírus. Nesse caso, 
estão previstas duas doses com intervalo de três meses entre elas. A vantagem dessa vacina 
é a possibilidade de ser aplicada em pessoas de 4 a 60 anos sem necessidade de sorologia 
para saber se já houve infecção prévia. Essa vacina pode ser aplicada concomitante a outras 
vacinas, desde que em sítios distintos.
↺44
AtualizAristo
Referências�bibliográficas
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AtualizAristo
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7. MATTHAY, M. A. et al. A�New�Global�Definition�of�Acute�Respiratory�Distress�Syndrome. American Journal 
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10. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manejo� do� Paciente� com� Diarreia; 2023. Disponível em: https://www.gov.br/
saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/svsa/doencas-diarreicas-agudas/manejo-do-paciente-
com-diarreia-avaliacao-do-estado-de-hidratacao-do-paciente-arquivo-com-marcas-de-corte/view. 
11. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria�GM/MS�Nº�3.328,�de 22 de agosto de 2022. Disponível em: https://www.
in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-gm/ms-n-3.328-de-22-de-agosto-de-2022-425012964.
12. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria�GM/MS�Nº�635, de 22 de maio de 2023. Disponível em: https://bvs.saude.
gov.br/bvs/saudelegis/gm/2023/prt0635_22_05_2023.html.
13. MINISTÉRIO DA SAÚDE, Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, Departamento de Imunização 
e Doenças Imunopreveníveis, Coordenação-Geral de Incorporação Científica e Imunização. NOTA�
TÉCNICA�Nº�63/2023-CGICI/DPNI/SVSA/MS.�Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/
noticias/2023/agosto/arquivos/nota-tecnica-63-2023-cgici-dpni-svsa-ms.pdf.
14. OPAS. OMS�recomenda�novo�nome�para�varíola�dos�macacos. Brasília, DF: Organização Pan-Americana 
de Saúde, 28 Nov 2022. Disponível em: https://www.paho.org/pt/noticias/28-11-2022-oms-recomenda-
novo-nome-para-variola-dos-macacos.
15. SECRETARIA DE VIGIL NCIA EM SAÚDE E AMBIENTE. Departamento de HIV/aids, Tuberculose, Hepatites 
Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis. NOTA�TÉCNICA�Nº�14/2023-.DATHI/SVSA/MS. Disponível 
em: https://www.gov.br/aids/pt-br/centrais-de-conteudo/notas-tecnicas/2023/sei_ms_-_0034352557_-_
nota_tecnica_penicilina.pdf.
16. VANCE, G. et al. The�2023�Duke-International�Society�for�Cardiovascular�Infectious�Diseases�Criteria�
for�Infective�Endocarditis:�Updating�the�Modified�Duke�Criteria.�Clin Infect Dis. 2023 Aug 22;77(4):518-
526. Doi: 10.1093/cid/ciad271. Erratum in: Clin Infect Dis. 2023 Aug 29; PMID: 37138445.
17. VENKATESAN, P. GOLD�COPD�report:�2023�update.�Lancet�Respir�Med.�2023 Jan;11(1):18. Doi: 10.1016/
S2213-2600(22)00494-5. Epub 2022 Nov 30. PMID: 36462509.
18. Instituto Nacional de Câncer (Brasil). Estimativa�2023�:�incidência�de�câncer�no�Brasil�/�Instituto�Nacional�
de�Câncer. – Rio de Janeiro : INCA, 2022
19. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, Departamento de Imunizações e Departamento de Infectologia. 
Calendário�de�Vacinação�da�SBP - Atualização 2023.
	Sumário
	Clínica
	Meningite e endocardite 
	Asma e DPOC
	Terapia intensiva
	Doenças cerebrovasculares e dislipidemias
	Injúria renal
	Insuficiência cardíaca
	Síndromes coronarianas
	Saúde Coletiva
	Atenção Primária à Saúde
	Vigilância epidemiológica
	Exposições a agentes químicos e biológicos
	Medicina Legal
	Ética Médica
	Indicadores de Saúde
	Ginecologia e obstetrícia
	Infecções na gestação
	Infecções do trato genital feminino
	Pediatria
	Síndromes gastrointestinais
e desidratação na infância
	Infecções respiratórias I
	Imunizações

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