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A tu al iz A ris to 2 AtualizAristo Clínica� 3 Meningite e endocardite 3 Asma e DPOC 5 Terapia intensiva 7 Doenças cerebrovasculares e dislipidemias 8 Injúria renal 9 Insuficiência cardíaca 10 Síndromes coronarianas 11 Saúde�Coletiva� 12 Atenção Primária à Saúde 12 Vigilância epidemiológica 13 Exposições a agentes químicos e biológicos 14 Medicina Legal 16 Ética Médica 17 Indicadores de Saúde 18 Ginecologia�e�obstetrícia� 19 Infecções na gestação 19 Infecções do trato genital feminino 20 Pediatria� 21 Síndromes gastrointestinais e desidratação na infância 21 Infecções respiratórias I 37 Imunizações 43 ↺3 AtualizAristo Clínica Meningite�e�endocardite� Endocardite�infecciosa 1.�Critérios�maiores: • Nova categoria: evidência cirúrgica: • Evidências intraoperatórias de EI (vegetações, abscessos, destruição valvular, deiscência ou afrouxamento de válvula protética, ou outra evidência direta de EI) agora contam como critério maior. • Na categoria “Microbiologia/patologia”: • Não há mais intervalo de tempo necessário entre os pares de amostras colhidas para hemocultura. • Adição de novos microrganismos típicos: • Todos os Streptococcus, com exceção do Streptococcus pneumoniae e pyogenes. • Staphylococcus lugdunensis, Gemella spp., Abiotrophia spp. e Granulicatella spp. • Retirada de microrganismos antigamente considerados típicos: • Retirada de Enterococcus spp. da comunidade como típico, deixando apenas Enterococcus faecalis. • Incorporação do uso de biomarcadores PCR ou outra técnica molecular para algumas bactérias selecionadas. • Na categoria “Imagem”: • Uso de novos exames: tomografia cardíaca como método para identificação das alterações. 2.�Novos�critérios�menores: • Adicionam-se novas “condições predisponentes”: • Dispositivos cardíacos eletrônicos implantáveis (eletrodos de marca-passo, implante/ reparação de válvula transcateter). • Novos fenômenos vasculares: abscesso cerebral e abscesso esplênico. ↺4 AtualizAristo • Novos fenômenos imunológicos: glomerulonefrite imunomediada por complexos. • Descrição exata dos fatores predisponentes • História prévia de endocardite • Cirurgia valvar prévia • Cardiopatia congênita • Insuficiência ou estenose valvar moderada ou grave • Dispositivos cardíacos eletrônicos implantáveis • Cardiomiopatia hipertrófica • Uso de drogas injetáveis 3.�Separação�em�três�categorias:�endocardite�definida,�possível�ou�descartada Endocardite�definida,�possível�ou�descartada Endocardite�definida 1 dos 2 critérios microbiológicos/patológicos + 2 critérios maiores 1 dos 2 critérios microbiológicos/patológicos + 1 critério maior e 3 critérios menores 1 dos 2 critérios microbiológicos/patológicos + 5 critérios menores Endocardite�possível�(sugere-se�maior�investigação) 1 critério maior e 1 menor OU 3 critérios menores Endocardite�descartada Quando outro diagnóstico, com certeza, explica os sinais e sintomas Na ausência de recorrência, apesar da antibioticoterapia por menos de 4 dias Na ausência de identificações macroscópicas cirúrgicas (ou na autópsia), com antibioticoterapia por menos de 4 dias Quando o paciente não se enquadra nos critérios de doença definida ou possível ↺5 AtualizAristo Asma�e�DPOC Atualização�do�GINA�(Global Initiative for Asthma)�para�o�tratamento�da�asma� 1.�Mudança�na�via�alternativa�de�tratamento�de�alívio�das�exacerbações�de�asma Como�era: O guia do GINA de 2023 trouxe uma atualização em relação à�via�alternativa�de�tratamento� de�alívio�da�asma. Até 2023, a via�alternativa�de�tratamento�de�alívio�da�asma era baseada nos broncodilatadores de curta ação (SABA), que eram usados para alívio das exacerbações se necessário, e em seguida com um corticoide inalatório associado, geralmente 30 minutos depois. Como�ficou: Em sua mais nova versão, o GINA traz a possibilidade do uso de corticoide inalatório para alívio, que pode ser�no�mesmo dispositivo inalatório do SABA (CI-SABA). Apesar disso, atente-se ao fato de que a via preferencial de tratamento se mantém a mesma, na qual a orientação é o uso de um corticoide inalatório em dose baixa + um broncodilatador de longa ação (LABA), o formoterol, para alívio. Doença�pulmonar�obstrutiva�crônica�(DPOC) Como�era:� • A DPOC era definida como uma condição pulmonar heterogênea, caracterizada por sintomas respiratórios crônicos, como dispneia, tosse e escarro, devido a anormalidades nas vias aéreas (bronquite e/ou enfisema), causando obstrução ao fluxo aéreo de forma persistente e até progressiva. • A ferramenta de classificação “ABCD” foi substituída por “ABE”. • Só havia a descrição de medidas não farmacológicas para a redução da mortalidade. • Definição de agudização: piora aguda dos sintomas respiratórios resultando em uma terapia adicional. Como�ficou: • A partir de agora, temos 02 novas classificações: • Pré-DPOC = indivíduos com sintomas respiratórios e/ou alterações estruturais ou funcionais detectáveis, mas sem nenhuma obstrução ao fluxo aéreo na espirometria (VEF1/CVF >70). ↺6 AtualizAristo Tratamento�farmacológico�inicial�na�DPOC Histórico�de� exacerbações ≥�2�exacerbações� ou�≥�1�com� hospitalização E Considerar LABA�+�LAMA +�ICS�(história de hospitalização por exacerbação de DPOC; ≥ 2 exacerbações moderadas por ano; eosinófilos ≥ 300 células/µL; história de asma) 0�ou�1� exacerbação�sem� hospitalização A Um�broncodilatador (LABA ou LAMA) B Terapia�dupla broncodilatadora (LABA + LAMA) Um dispositivo inalatório é mais eficaz do que múltiplos dispositivos mMRC�0-1 CAT�<�10 mMRC�≥�2� CAT�≥�10 Fonte: Adaptado do Gold Report, 2023. • PRISm (preserved ratio impaired spirometry) = aqueles com relação VEF1/CVF normal, mas com espirometria anormal, ou seja, VEF1 e/ou CVF < 80% do valor de referência após o broncodilatador. • Os grupos A e B permanecem inalterados, mas os grupos C e D agora são fundidos em um único grupo denominado E. • Temos uma terapia farmacológica capaz de reduzir a mortalidade: LABA + LAMA + ICS (terapia tripla), indicada para pacientes sintomáticos com exacerbações frequentes e/ou pacientes com exacerbações graves. • Definição de agudização: piora da dispneia e/ou tosse com secreção que ocorre em menos de 14 dias e que pode ser acompanhada por taquipneia e/ou taquicardia comumente associada a aumento da inflamação local e sistêmica causada por infecção, poluição ou outros insultos. ↺7 AtualizAristo Terapia�intensiva Síndrome�do�desconforto�respiratório�agudo�(SDRA) Como�era:�critérios�de�Berlim�2012 • Edema pulmonar de caráter inflamatório que cursa com insuficiência respiratória e hipoxemia grave, na ausência de disfunção cardíaca. • Surgimento súbito dentro de uma semana após exposição a fator de risco ou piora de sintomas respiratórios. • Imagem em radiografia ou tomografia com opacidades bilaterais não explicadas por derrames, atelectasias ou nódulos. • Insuficiência respiratória não completamente explicada por insuficiência cardíaca ou hipervolemia. • Necessidade de ventilação mecânica invasiva (formas graves e moderadas) ou não invasiva (formas leves) para diagnóstico e classificação da SDRA. Como�ficou:�critérios�da�Nova�Definição�Global�de�SDRA�(ATS�2023) • O ultrassom pode ser utilizado para identificar a perda da aeração pulmonar (linhas B difusas e/ou consolidação), sendo assim mais um método de avaliação além da radiografia e tomografia. • SpO2/FiO2 pode ser usado para diagnóstico e avaliação de gravidade se SpO2 ≤ 97% (a classificação pode usar a própria saturação periférica de O₂). • Nova categoria de SDRA em paciente não intubado, criada para pacientes em CNAF ≥ 30 L/min que atendem os critérios de SDRA. • Definições de SDRA modificadas para cenários de recursos limitados, usando apenas SpO₂/FiO₂, e não sendo necessário PEEP, relação PaO₂/FiO₂ ou CNAF. ↺8 AtualizAristo Doenças�cerebrovasculares�e�dislipidemias Acidente�vascular�hemorrágico�espontâneo Como�era: • Reduzir a PAS para a faixa de 140–180 mmHg paraevitar expansão do hematoma. Como�ficou: • O alvo de PA sistólica é de 130 a 150 mmHg. Esse valor deve ser atingido nas primeiras 2 horas para melhores desfechos. As evidências mostram segurança na redução rápida da PA (nas primeiras 2 horas) com diminuição da expansão do hematoma e melhores desfechos funcionais em 90 dias. ↺9 AtualizAristo Injúria�renal Doença�renal�crônica Alvos�de�controle�pressórico�mais�estritos KDIGO�2012: • Se DRC A1: alvo PA < 140 × 90 mmHg • Se DRC A2 ou A3: alvo PA < 130 × 80 mmHg KDIGO�2023: • DRC não dialítico: PAS < 120 mmHg (independente do grau de albuminúria) • Controle menos intensivo se houver: fragilidade, alto risco de queda, muito baixa expectativa de vida ou hipotensão postural sintomática Emprego�dos�iSCLT2 KDIGO�2012: • Não trazia nenhuma recomendação KDIGO�2023: • Indicações (1A): iniciar se TFGe > = 20 mL/min/1,73 m2 e só interromper se início de TRS • DM 2 e DRC independente da albuminuria • DRC e IC independente da albuminúria • DRC e albuminúria ≥ 200 mg Emprego�dos�análogos�de�GLP-1 KDIGO�2012: • Não trazia nenhuma recomendação KDIGO�2023: • Indicação (1B): DRC e DM 2 que não tenham atingido alvo de controle glicêmico com iSCLT2 e metformina em doses máximas toleradas (quando possível a prescrição das mesmas) • Preferir agentes de ação prolongada com benefício cardiovascular comprovado, tais como liraglutida, semaglutida e dulaglutida • Não há necessidade de ajuste de dose na DRC ↺10 AtualizAristo Insuficiência�cardíaca Manejo�de�pacientes�com�insuficiência�cardíaca Como�era • Não havia recomendação de uso de inibidor de SGLT2 (ISGLT2) para manejo crônico de paciente com insuficiência cardíaca de fração de ejeção preservada (ICFEP) ou levemente reduzida (ICFELR). Como�ficou:� • ISGLT2 são recomendados em pacientes com ICFEP e ICFLR para diminuir sintomas e morte de causa cardiovascular. • Em pacientes com insuficiência cardíaca + diabetes tipo 2 + insuficiência renal crônica é recomendado o uso de ISGLT2 e finerona (antagonista do receptor mineralocorticoide não esteroide) para redução da internação e morte de causa cardiovascular. ↺11 AtualizAristo Síndromes�coronarianas Manejo�das�síndromes�coronarianas�agudas Novidades: • Paciente com infarto agudo do miocárdio sem supra de ST (IAMSSST) de alto risco devem ser estratificados de forma invasiva em menos de 24 horas • Pode-se considerar a monoterapia com um antiplaquetário inibidor de P2Y12 em pacientes ao invés de AAS. Além disso, em pacientes de baixo risco isquêmico e que receberam DAPT por 3 a 6 meses após um evento isquêmico, também podemos considerar a continuação da monoterapia, especialmente com um inibidor de P2Y12. • Caso o(a) paciente use anticoagulação oral, após 6 meses em uso de terapia antiplaquetária após evento isquêmico miocárdico, podemos considerar deixar apenas a anticoagulação. • Alguns pacientes podem ter DAPT reduzida para monoterapia após um mês de evento em caso de alto risco de sangramento - pesar risco-benefício. • Pacientes em choque cardiogênico e pós-evento de síndrome coronariana aguda com doença multiarterial devem ser operados durante a internação ou no máximo em até 45 dias. • Pacientes com terapia medicamentosa otimizada pós-síndrome coronariana ou que não tenham fatores de risco controlados e tenham recorrência de síndrome coronariana podem ser considerados candidatos ao uso de colchicina em baixa dose. ↺12 AtualizAristo Saúde�Coletiva Atenção�Primária�à�Saúde Criação�das�eMulti�na�APS Como�ficou: Com a liberação da Portaria GM/MS n.º 635/2023, foi criado o programa eMulti, que consiste em uma forma de incentivo financeiro federal para implantação e custeio para as equipes� multiprofissionais�na�Atenção�Primária�à�Saúde. Essas equipes serão compostas por profissionais de saúde de diferentes áreas de conhecimento que atuam de maneira complementar e integrada às demais equipes da APS, com atuação corresponsável pela população e pelo território, em articulação intersetorial e com a Rede de Atenção à Saúde (RAS). De acordo com a portaria, as eMulti serão classificadas em 3 modalidades, sendo elas: • Equipe multiprofissional ampliada (300 horas semanais e 10 a 12 equipes vinculadas). • Equipe multiprofissional complementar (200 horas semanais e 5 a 9 equipes vinculadas). • Equipe multiprofissional estratégica (100 horas semanais e 1 a 4 equipes vinculadas). Os repasses mensais do Ministério da Saúde para custeio dessas equipes podem variar entre R$ 12 mil e R$ 36 mil, sendo que o custeio também poderá variar de acordo com os indicadores de desempenho de cada localidade. ↺13 AtualizAristo Vigilância�epidemiológica Mpox�-�Lista�Nacional�de�Notificação�Compulsória�de�Doenças,�Agravos�e� Eventos�de�Saúde�Pública Como�ficou: Em agosto de 2022 foi divulgada a Portaria GM/MS n.º 3.328 que dispõe sobre a obrigatoriedade de notificação compulsória e imediata (em até 24h) de todos os resultados de testes diagnósticos para detecção do Monkeypox virus. Além disso, em novembro de 2022, a OMS recomendou a mudança do nome da doença, de Monkeypox (“varíola dos macacos”) para�Mpox�(“varíola�M”). Desde o surgimento da epidemia, a ONU começou a receber relatos de expressões racistas e estigmas na internet e em outras situações em certas comunidades. Várias pessoas e países membros demonstraram inquietação com esses relatos, solicitando à OMS medidas para substituir a terminologia. ↺14 AtualizAristo Exposições�a�agentes�químicos�e�biológicos Profilaxia�da�raiva Como�era: Em casos de acidentes graves com animais�não suspeitos, indicava-se a profilaxia em duas doses, no dia 0 e 3, concomitante à observação do animal agressor. Se o animal permanecesse assintomático após o décimo dia, encerrava-se o caso. Se morresse ou ficasse sintomático, aplicava-se outra dose entre os dias 7 e 10, associava-se o soro e fechava-se a profilaxia de cinco doses com mais duas nos dias 14 e 28. Como�ficou: A partir de março de 2022, para os acidentes graves com animais não suspeitos, não�se� indica�a�profilaxia�imediatamente. A recomendação é observar�o�animal�por�10�dias. Apenas se ele morrer ou apresentar sinais sugestivos de raiva, indica-se a vacina (nos dias 0, 3, 7 e 14) e soro. Além disso, no caso de�morcegos, mesmo se tratando de um contato indireto, deve-se iniciar a profilaxia: vacina (nos dias 0, 3, 7 e 14) e soro (SAR ou IGHAR). ↺15 AtualizAristo Profilaxia�da�raiva�humana�pós-exposição Tipos�de� exposição Animal�agressor Cão�ou�gato MAMÍFERO� DOMÉSTICO� DE�INTERESSE� ECONÔMICO (bovídeos, equídeos, caprinos, suínos e ovinos) MAMÍFEROS� SILVESTRES� (ex.: raposa, macaco, sagui) MORCEGOS Animal passível�de� observação�por 10 dias e�sem�sinais� sugestivos�de�raiva Animal�não� passível�de� observação por 10 dias ou� com�sinais� sugestivos�de� raiva CONTATO�INDIRETO • Tocar ou dar de comer para animais • Lambedura em pele íntegra • Contato em pele íntegra com secreções ou excreções de animal, ainda que raivoso ou de caso humano • Lavar com água e sabão •�NÃO�INDICAR�PROFILAXIA • Lavar com água e sabão •� INICIAR� PROFILAXIA:� VACINA*� (dias 0, 3, 7 e 14) e soro (SAR ou IGHAR) LEVE� • Mordedura ou arranhadura superficial no tronco ou nos membros, exceto mãos e pés • Lambedura de lesões superficiais • Lavar com água e sabão •�NÃO�INICIAR� PROFILAXIA� Manter o animal em observação por 10 dias. Se permanecer vivo e saudável, suspender a observação no 10º dia e encerrar o caso. Se morrer, desaparecer ou apresentar sinais de raiva, indicar vacina (dias 0, 3, 7 e 14) • Lavar com água e sabão • INICIAR PROFILAXIA: VACINA* (dias 0, 3, 7 e 14) • Lavar com água e sabão • INICIAR PROFILAXIA: VACINA* (dias 0, 3, 7 e 14) • Lavar com água e sabão •� INICIAR� PROFILAXIA:� VACINA*� (dias 0, 3, 7 e 14) e soro (SAR ou IGHAR) • Lavar com água e sabão •� INICIAR� PROFILAXIA:� VACINA*� (dias 0, 3, 7 e 14) e soro (SAR ou IGHAR) GRAVE�• Mordedura ou arranhadura nas mucosas, no segmento cefálico, nas mãos ou nos pés • Mordedura ou arranhadura múltiplas ou extensas em qualquer região do corpo • Mordedura ou arranhadura profunda, mesmo que puntiforme • Lambedura de lesões profundas ou de mucosas, mesmo que intactas • Mordedura ou arranhadura causada por mamífero silvestre • Lavar com água e sabão •�NÃO�INICIAR� PROFILAXIA� Manter o animal em observação por 10 dias. Se permanecer vivo e saudável, suspender a observação no 10º dia e encerrar o caso. Se morrer, desaparecer ou apresentar sinais de raiva indicar VACINA* (dias 0, 3, 7 e 14) e SORO�(SAR�ou� IGHAR)* • Lavar com água e sabão •� INICIAR� PROFILAXIA:� VACINA*� (dias 0, 3, 7 e 14) e soro (SAR ou IGHAR) • Lavar com água e sabão •� INICIAR� PROFILAXIA:� VACINA*� (dias 0, 3, 7 e 14) e soro (SAR ou IGHAR) Fonte: Ministério da Saúde. Nota Técnica n.º 8/ 2022- CGZV/ DEIDT/ SVS/ MS, 2022. ↺16 AtualizAristo Medicina�Legal Nova�Lei�da�Laqueadura�(Lei�n.º�14.443,�2�de�setembro�de�2022) A nova Lei da laqueadura (Lei n.º 14.443, 2 de setembro de 2022) altera a Lei n.º 9.263 de 12 de janeiro de 1996, que determina o prazo para oferecimento de métodos e técnicas contraceptivas e disciplina as condições para esterilização no âmbito do planejamento familiar. Com essa nova lei, houve�redução�da�idade�mínima�para�a�esterilização�cirúrgica� voluntária,�indo�de�25�para�21�anos. Além disso, houve diminuição do tempo entre a manifestação do interesse pela laqueadura e a realização da cirurgia, de fato, para 60 dias. Por fim, também não�há�mais�a�necessidade� de�consentimento�do�cônjuge�para�a�esterilização�ser�realizada,�podendo�ser�feita�logo� após�o�parto. A lei estipula o prazo máximo de 30 dias para a disponibilização de métodos contraceptivos. Fonte: Lei n.º 14.443, setembro de 2022. Nova�lei�da�laqueadura Lei�14.443�de�2022�(nova�Lei�da�Laqueadura) Homens ou mulheres de: 21 anos OU com pelo menos 2 filhos vivos + Período mínimo de 60 dias entre a manifestação do desejo e a realização do procedimento O procedimento pode ser realizado logo após o parto, respeitando o período mínimo de 60 dias entre a manifestação do desejo e a realização do procedimento. Não há mais a necessidade de consentimento de ambos os cônjuges para a esterilização. ↺17 AtualizAristo Ética�Médica Sigilo�médico Em janeiro de 2022, a Lei nº 14.289/22 tornou�obrigatória�a�preservação�do�sigilo sobre a condição de pessoas portadoras de infecção pelo HIV, de hepatites�crônicas�(B�e�C), de hanseníase�e de�tuberculose (a quebra é permitida nos casos determinados por lei, por justa causa ou por autorização expressa da pessoa acometida, ou, quando se tratar de criança, de seu responsável legal). O sigilo deve ser observado por todos os profissionais de saúde, sendo o atendimento, público ou privado, organizado de forma a não permitir a identificação, pelo público em geral, da condição da pessoa que vive com alguma dessas infecções. A�notificação�dessas� condições�continua�sendo�obrigatória,�mas�tem�caráter�sigiloso. https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/lei-n-14.289-de-3-de-janeiro-de-2022-371717752#:~:text=Art.%201ºEsta%20Lei%20dispõe%20sobre,tuberculose%2C%20nos%20casos%20que%20estabelece. ↺18 AtualizAristo Indicadores�de�Saúde As�principais�causas�de�morte�no�Brasil Atenção�aluno: Temos aqui alguns dados epidemiológicos que com frequência aparecem nas questões de forma direta que foram atualizados em 2023. Se atente: de acordo com o INCA as neoplasias mais incidentes e letais no Brasil, são: • No Brasil (geral): • Mais incidente: Câncer de pele não-melanoma • Mais letal: Câncer de pulmão • Homens: • Mais incidente: Câncer de próstata (desconsiderando o câncer de pele não-melanoma) • Mais letal: câncer de pulmão • Mulheres: • Mais incidente: Câncer de mama (desconsiderando o câncer de pele não-melanoma) • Mais letal: câncer de mama ↺19 AtualizAristo Ginecologia�e�obstetrícia Infecções�na�gestação Atualização�da�recomendação�do�intervalo�entre�doses�de�benzilpenicilina� benzatina�no�tratamento�de�sífilis�em�gestantes Como�era: Até junho/2023, gestantes com indicação de tratamento de sífilis com penicilina benzatina na dose de 2,4 milhões de UI por semana, por três semanas (7,2 milhões de UI) deveriam ter o esquema reiniciado se alguma dose fosse perdida ou se houver um intervalo de tempo superior a oito dias entre as doses. Como�ficou: O tratamento completo para sífilis na gestante, quando se tratar de 3 (três) doses de 2,4 milhões de unidades de benzilpenicilina benzatina, deve ter um intervalo de sete a nove dias entre as doses, tanto entre a primeira e segunda dose quanto entre a segunda e a terceira dose. O intervalo recomendado de sete a nove dias entre as doses também deve ser observado para definir o tratamento adequado durante a gestação, auxiliando na definição dos casos de sífilis congênita. ↺20 AtualizAristo Infecções�do�trato�genital�feminino Violência�sexual Como�era:� Até agosto de 2023, as pessoas que foram vítimas de violência sexual não eram incluídas no grupo de pessoas que o Sistema Único de Saúde (SUS) atendia com a vacinação contra o HPV. Como�ficou: O Ministério da Saúde incorporou a vacinação contra o HPV também para vítimas de violência sexual, tanto homens quanto mulheres, com idades entre 9 e 45 anos. Essa abordagem se junta aos grupos já identificados para a vacinação: meninas e meninos entre 9 e 14 anos, bem como pessoas de 9 a 45 anos com condições médicas especiais, como HIV/aids, transplantes de órgãos, câncer e tratamentos que afetam o sistema imunológico. Para�as�pessoas�de�9�a�14�anos�que�foram�vítimas�de�violência�sexual e têm um sistema imunológico saudável, a administração da vacina segue um esquema de duas doses, com um intervalo de 6 meses entre elas (dose 0 e dose 6 meses). Já para as pessoas� de� 15� a� 45� anos,� também� vítimas� de� violência� sexual� e� imunocompetentes,�o esquema consiste em 3 doses. São administradas duas doses, com um intervalo de 2 meses entre a primeira e a segunda dose, seguido por uma terceira dose 6 meses após a primeira (doses 0, 2 e 6 meses). Para pessoas de 9�a�45�anos�com�condições�médicas�especiais (vivendo com HIV/ aids, transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea e pacientes oncológicos, imunossuprimidos por doenças e/ou tratamento com drogas imunossupressoras) que�foram� vítimas�de�violência�sexual, o esquema de vacinação é o mesmo das vítimas de violência sexual na faixa etária de 15 a 45 anos: 3 doses, com intervalos de 2 meses entre as primeiras duas doses e 6 meses entre a primeira e a terceira dose (doses 0, 2 e 6 meses). ↺21 AtualizAristo Pediatria Síndromes�gastrointestinais� e�desidratação�na�infância Manejo�do�paciente�com�diarreia O Ministério da Saúde publicou, em 2023, uma atualização quanto ao manejo do paciente com diarreia. Foram várias mudanças, vamos discutir com calma cada uma delas: 1.�Avaliação�do�estado�de�hidratação Ministério�da�Saúde�-�2015 Os critérios de avaliação quanto ao estado de hidratação incluíam: • Estado geral • Olhos • Lágrimas • Sede • Sinal da prega • Pulso Relembre abaixo: ↺22 AtualizAristo Avaliação�do�estado�de�hidratação�do�paciente Etapas A B C Observe Estado geral Bem alerta Irritado, intranquilo Comatoso, hipotônico* Olhos Normais Fundos Muito fundos e secos Lágrimas Presentes Ausentes Ausentes Sede Bebe normal, sem sede Sedento, bebe rápido e avidamente Bebe mal ou não é capaz de beber* Explore Sinal da prega Desaparece rapidamente Desaparece lentamente Desaparece muito lentamente (mais de dois segundos) Pulso Cheio Rápido, fraco Muito fraco ou ausente* Decida Sem sinais de desidratação Se apresentar dois ou mais sinais com� desidratação Se apresentar dois ou mais sinais incluindo pelo menos um dos destacados com asterisco (*): desidratação�grave Trate Use�o�plano�A Use�o�plano�B�� (pese�o�paciente) Use�o�plano�C�� (pese�o�paciente)Fonte: Ministério da Saúde. Manejo do paciente com diarreia [cartaz], 2015. Ministério�da�Saúde�-�2023 Além dos critérios previamente utilizados, foram incluídos: • Avaliação da hidratação de boca e língua. • Avaliação da perda de peso para paciente que está internado e evolui com diarreia e vômito. O pulso foi um critério modificado: agora qualquer alteração de pulso já é considerada um critério para desidratação grave! Ademais, foi especificado que as variáveis de maior sensibilidade e especificidade para a avaliação do estado de hidratação são: estado geral, olhos, sede e sinal da prega abdominal. ↺23 AtualizAristo Avaliação�do�estado�de�hidratação�do�paciente Etapas A� (sem�desidratação) B� (com�desidratação) C� (com�desidratação� grave) Observe Estado geral¹ Ativo, alerta Irritado, intranquilo Comatoso, hipotônico, letárgico ou inconsciente* Olhos¹ Sem alteração Fundos Fundos Sede¹ Sem sede Sedento, bebe rápido e avidamente Não é capaz de beber* Lágrimas Presentes Ausentes Ausentes Boca/língua Úmidas Secas ou levemente secas Muito secas Explore Sinal da prega abdominal¹ Desaparece imediatamente Desaparece lentamente Desaparece muito lentamente (mais de 2 segundos) Pulso Cheio Cheio Fraco ou ausente* Perda de peso² Sem perda Até 10% Acima de 10% Decida Sem�sinais� de�desidratação Se apresentar dois ou mais sinais: com�desidratação� Se apresentar dois ou mais sinais, sendo, ao menos um, destacado com asterisco (*): desidratação�grave Trate PLANO�A PLANO�B PLANO�C 1: variáveis para avaliação do estado de hidratação do paciente que têm maior relação de sensibilidade e especificidade, segundo a Organização Mundial da Saúde. 2: a avaliação da perda de peso é necessária quando o paciente está internado e evolui com diarreia e vômito. OBSERVAÇÃO: caso haja dúvida quanto à classificação (variáveis de desidratação ou de desidratação grave), deve-se estabelecer o plano de tratamento considerado no pior cenário. Fonte: adaptado do Ministério da Saúde, 2023. Foi inserida também uma observação importante: se houver dúvida quanto à classificação do estado de hidratação, deve-se estabelecer o plano de tratamento considerado no pior cenário. Por exemplo, se estiver na dúvida se um paciente está com desidratação ou se está com desidratação grave, deve-se optar por realizar o plano C. ↺24 AtualizAristo 2.�Plano�A�-�Para�prevenir�a�desidratação�no�domicílio O Plano A é indicado para crianças sem desidratação. Ministério�da�Saúde�-�2015 A seguir, estão ressaltados os aspectos que apresentaram alguma atualização: • Aumentar a oferta ou a ingestão de líquidos via oral (evitar desidratação): • Ofertar líquidos caseiros ou soro de reidratação oral (SRO) depois de cada evacuação diarreica. • Manter a alimentação atual para prevenir a desnutrição: • Continuar o aleitamento materno. • Administrar zinco uma vez ao dia, durante 10 a 14 dias: • Até 6 meses: 10 mg/dia • Maiores de 6 meses: 20 mg/dia Ministério�da�Saúde�-�2023 • Aumentar a oferta ou a ingestão de líquidos via oral (evitar desidratação): • Ofertar líquidos caseiros ou soro de reidratação oral (SRO) a cada evacuação diarreica E após cada episódio de vômito. A administração deve ser realizada em pequenas quantidades e com maior frequência. • Manter a alimentação atual para prevenir a desnutrição: • Especificado que, o único outro líquido que pode ser oferecido para a criança em aleitamento materno exclusivo, além do leite materno, é o soro de reidratação oral. • Sinais de alerta: • Especificado o que seria a piora da diarreia: aumento da frequência das evacuações e/ ou do volume das fezes. • Administrar zinco uma vez ao dia, durante 10 a 14 dias: • Restringida a idade para a administração de zinco para maiores de 6 meses (de 6 meses a 5�anos): 20 mg/dia. Para você, aristoter, que tem uma memória visual, veja a seguir a comparação: ↺25 AtualizAristo Plano�A�-�Para�prevenir�a�desidratação�no�domicílio Explique�ao�paciente�ou�acompanhante�para�fazer�no�domicílio: 1. Oferecer ou ingerir mais líquido que o habitual para prevenir a desidratação: • O paciente deve tomar líquidos caseiros (água de arroz, soro caseiro, chá, suco e sopa) ou solução de reidratação oral (SRO) após cada evacuação diarreica. • Tabela - Texto Não utilizar refrigerantes e não adoçar o chá ou suco. 2. Manter a alimentação habitual para prevenir a desnutrição: • Continuar o aleitamento materno. • Manter a alimentação habitual para as crianças e os adultos. 3. Se o paciente não melhorar em dois dias ou se apresentar qualquer um dos sinais abaixo, levá-lo imediatamente ao serviço de saúde: Sinais�de�perigo •� Piora�na�diarreia •� Vômitos�repetidos •� Muita�sede •� Recusa�de�alimentos •� Sangue�nas�fezes •� Diminuição�da�diurese 4. Orientar o paciente ou acompanhante para: • Reconhecer os sinais de desidratação. • Preparar e administrar a solução de reidratação oral. • Praticar medidas de higiene pessoal e domiciliar (lavagem adequada das mãos, tratamento da água e higienização dos alimentos). 5. Administrar zinco uma vez ao dia, durante 10 a 14 dias: • Até seis (6) meses: 10 mg/dia • Maiores de seis (6) meses: 20 mg/dia Idade Quantidade de líquidos que devem ser administrados/ingeridos após evacuação diarreica Menores de 1 ano 50-100 ml De 1 a 10 anos 100-200 ml Maiores de 10 anos Quantidade que o paciente aceitar ↺26 AtualizAristo Plano�A�-�Para�prevenir�a�desidratação�no�domicílio A.1 Ingerir/oferecer mais líquido que o habitual para prevenir a desidratação. A.1.1 O paciente deve tomar líquidos caseiros (água, chá, suco, água de coco, sopas) ou solução de sais de reidratação oral (SRO) após cada evacuação diarreica e episódio de vômito, em pequenas quantidades e maior frequência. A.1.2 Não utilizar refrigerantes e, preferencialmente, não adoçar o chá ou o suco. A.2 Manter a alimentação habitual para prevenir a desnutrição. A.2.1 Manter a alimentação habitual - tanto as crianças como os adultos. A.2.2 Criança em aleitamento materno exclusivo - o único líquido que deve ser oferecido, além do leite materno, é a solução de SRO. A.3 Levar o paciente imediatamente ao estabelecimento de saúde se: A.3.1 Não melhorar em 2 dias. A.3.2 Apresentar qualquer um dos sinais de alerta abaixo: Sinais�de�perigo •� Piora�da�diarreia� (ex.:�aumento�da�frequência� ou�do�volume) •� Vômitos�repetidos •� Sangue�nas�fezes •� Diminuição�da�diurese •� Muita�sede •� Recusa�de�alimentos A.4 Orientar o paciente ou acompanhante para: A.4.1 Reconhecer os sinais de desidratação e sinais de alerta. A.4.2 Preparar e administrar a solução de sais de reidratação oral. A.4.3 Praticar medidas de higiene pessoal e domiciliar (lavagem adequada das mãos, tratamento da água intradomiciliar e higienização dos alimentos). A.5 Administrar zinco 1 vez ao dia, durante 10 a 14 dias. A.5.1 Até 6 meses: 10 mg/dia. A.5.2 Maiores de 6 meses a menores de 5 anos: 20 mg/dia. Idade Quantidade de líquidos que devem ser administrados/ingeridos após evacuação diarreica Menores de 1 ano 50-100 ml De 1 a 10 anos 100-200 ml Maiores de 10 anos Quantidade que o paciente aceitar ↺27 AtualizAristo 3.�Plano�B� Ministério�da�Saúde�-�2015 Plano�B�-�Para�tratar�a�desidratação�por�via�oral�na�unidade�de�saúde A orientação era não utilizar antieméticos. Ministério�da�Saúde�-�2023 Plano�B�-�Para�tratar�a�desidratação�por�via�oral�no�estabelecimento�de�saúde Foi modificado o termo "unidade de saúde", deixando claro que o tratamento pode ser realizado em qualquer estabelecimento de saúde. Além disso, o antiemético passou a ser indicado, se durante o manejo do Plano B, o paciente desidratado apresentar vômitos persistentes. A ondansetrona está indicada nas seguintes doses: • Crianças de 6 meses a 2 anos: 2 mg (0,2 a 0,4 mg/kg) • Maiores de 2 anos a 10 anos (até 30 kg): 4 mg • Adultos e crianças com mais de 10 anos (mais de 30 kg): 8 mg Alertado também, que se após 6 horas do tratamentoo paciente não tiver apresentado melhora da desidratação, este deve ser encaminhado ao hospital de referência para internação. ↺28 AtualizAristo Plano�B�-�Para�tratar�a�desidratação�por�via�oral�na�unidade�de�saúde 1. Administrar solução de reidratação oral: • A quantidade de solução ingerida dependerá da sede do paciente. • A SRO deverá ser administrada continuamente, até que desapareçam os sinais de desidratação. • Apenas como orientação inicial, o paciente deverá receber de 50 a 100 ml/kg para ser administrado no período de 4-6 horas. 2. Durante a reidratação reavaliar o paciente seguindo as etapas do quadro “avaliação do estado de hidratação do paciente”: • Se desaparecerem os sinais de desidratação, utilize o Plano A. • Se continuar desidratado, indicar a sonda nasogástrica (gastróclise). • Se o paciente evoluir para desidratação grave, seguir o Plano C. 3. Durante a permanência do paciente ou acompanhante no serviço de saúde, orientar a: • Reconhecer os sinais de desidratação. • Preparar e administrar a solução de reidratação oral. • Praticar medidas de higiene pessoal e domiciliar (lavagem adequada das mãos, tratamento da água e higienização dos alimentos). O plano B deve ser realizado na Unidade de Saúde. Os pacientes deverão permanecer na Unidade de Saúde até a reidratação completa. ↺29 AtualizAristo Plano�B�-�Para�tratar�a�desidratação�por�via�oral�no�estabelecimento�de�saúde B.1 Administrar solução de sais de reidratação oral. B.1.1 Apenas como orientação inicial, o paciente deverá receber de 50 a 100 ml/kg (média de 75 ml/kg) para ser administrado no período de 4-6 horas. B.1.2 A quantidade de solução ingerida dependerá da sede do paciente. B.1.3 A solução de SRO deverá ser administrada continuamente, até que desapareçam os sinais de desidratação. B.1.4 Se o paciente desidratado, durante o manejo do Plano B apresentar vômitos persistentes, administrar uma dose de antiemético ondansetrona: • Crianças de 6 meses a 2 anos: 2 mg (0,2 a 0,4 mg/kg) • Maiores de 2 anos a 10 anos (até 30 kg): 4 mg • Adultos e crianças com mais de 10 anos (mais de 30 kg): 8 mg Alerta: não utilizar em gestantes. B.2. Durante a reidratação, reavaliar o paciente seguindo as etapas do quadro “Avaliação do estado de hidratação do paciente”. B.2.1 Se desaparecerem os sinais de desidratação, utilize o Plano�A. B.2.2 Se continuar desidratado, indicar a sonda nasogástrica (gastróclise). B.2.3 Se o paciente evoluir para desidratação grave, seguir o Plano�C. B.3 Durante a permanência do paciente ou do acompanhante no serviço de saúde, orientar a: B.3.1 Reconhecer os sinais de desidratação. B.3.2 Preparar e administrar a solução de SRO. B.3.3 Praticar medidas de higiene pessoal e domiciliar (lavar adequadamente as mãos, tratar a água para consumo humano (ingestão) e higienizar os alimentos). Atenção: Se�após�6�horas�de�tratamento�não�houver�melhora�da�desidratação,� encaminhar�ao�hospital�de�referência�para�internação. O plano�B deve ser realizado na Unidade de Saúde. Os pacientes deverão permanecer na Unidade de Saúde até a reidratação completa. ↺30 AtualizAristo 4.�Plano�C� Ministério�da�Saúde�-�2015 Plano�C�-�Para�tratar�a�desidratação�grave�na�unidade�hospitalar Fase de hidratação rápida ou de expansão. Era dividida conforme a idade de 5 anos: • Menores de 5 anos: • Iniciar com SF 0,9% 20 mL/kg de peso em 30 min. • Iniciar com 10 mL/kg de peso em recém-nascido ou cardiopatas graves. • Maiores de 5 anos: • Iniciar com SF 0,9% 30 mL/kg em 30 min. • Posteriormente, Ringer lactato (ou solução polieletrolítica) 70 mL/kg em 2 horas e 30 minutos. Ministério�da�Saúde�-�2023 Plano�C�-�Para�tratar�a�desidratação�grave�por�via�endovenosa�no�estabelecimento�de� saúde/hospital Na atualização, a faixa etária de corte para determinação de condutas é de 1 ano. A expansão agora pode ser realizada tanto com soro fisiológico (SF 0,9%) quanto com Ringer lactato (RL). Os volumes e tempo de administração também foram modificados em crianças menores. Fase de expansão. • Menores de 1 ano: • Iniciar com SF 0,9% ou RL 30 mL/kg de peso em 1h. • Posteriormente, SF 0,9% ou RL 70 mL/kg de peso em 5h. • Maiores de 1 ano: • Iniciar com SF 0,9% ou RL 30 mL/kg em 30 min. • Posteriormente, SF 0,9% ou RL 70 mL/kg em 2h30. A fase de manutenção e reposição foi mantida em relação ao documento de 2015. ↺31 AtualizAristo Plano�C�-�Para�tratar�a�desidratação�grave�na�unidade�hospitalar O Plano C contempla duas fases para todas as faixas etárias: a fase rápida e a fase de manutenção e reposição. Fase�rápida�-�menores�de�5�anos�(fase�de�expansão) Solução Volume Tempo�de� administração Soro fisiológico a 0,9% Iniciar com 20 ml/kg de peso. Repetir essa quantidade até que a criança esteja hidratada, reavaliando os sinais clínicos após cada fase de expansão administrada 30 minutos Para recém-nascidos e cardiopatas graves começar com 10 ml/kg de peso Avaliar o paciente continuamente. Fase�rápida�-�maiores�de�5�anos�(fase�de�expansão) Solução Volume�total Tempo�de�administração 1.º Soro fisiológico a 0,9% 30 ml/kg 30 minutos 2.º ringer lactato ou solução polieletrolítica 70 ml/kg 2 horas e 30 minutos Fase�de�manutenção�e�reposição�para�todas�as�faixas�etárias Solução Volume�em�24�horas Soro glicosado a 5% + soro fisiológico a 0,9% na proporção de 4:1 (manutenção) + Peso até 10 kg 100 ml/kg Peso de 10 a 20 kg 1000 ml + 50 ml/kg de peso que exceder 10 kg Peso acima de 20 kg 1500 ml + 20 ml/kg de peso que exceder 20 kg Soro glicosado a 5% + soro fisiológico a 0,9% na proporção de 1:1 (reposição) + Iniciar com 50 ml/kg/dia. Reavaliar esta quantidade de acordo com as perdas do paciente KCI a 10% 2 ml para cada 100 ml de solução da fase de manutenção Avaliar o paciente continuamente. Se não houver melhora da desidratação, aumentar a velocidade de infusão: • Quando o paciente puder beber, geralmente 2 a 3 horas após o início da reidratação venosa, iniciar a reidratação por via oral com SRO, mantendo a reidratação endovenosa. • Interromper a reidratação por via endovenosa somente quando o paciente puder ingerir SRO em quantidade suficiente para se manter hidratado. A quantidade de SRO necessária varia de um paciente para outro, dependendo do volume das evacuações. • Lembrar que a quantidade de SRO a ser ingerida deve ser maior nas primeiras 24 horas de tratamento. • Observar o paciente por pelo menos seis (6) horas. Os pacientes que estiverem sendo reidratados por via endovenosa, devem permanecer na Unidade de Saúde até que estejam hidratados e conseguindo manter a hidratação por via oral. ↺32 AtualizAristo Plano�C�-�Para�tratar�a�desidratação�grave�por�via�endovenosa�no�estabelecimento�de�saúde/hospital C.1 Administrar reidratação endovenosa - fase de expansão e fase de manutenção/reposição. Fase de expansão - menores de 1 ano³ Solução Volume Tempo�de�administração 1° Soro fisiológico a 0,9% ou ringer lactato 30 ml/kg 1 hora 2° Soro fisiológico a 0,9% ou ringer lactato 70 ml/kg 5 horas Fase de expansão – a partir de 1 ano³ Solução Volume Tempo�de�administração 1° Soro fisiológico a 0,9% ou ringer lactato 30 ml/kg 30 minutos 2° Soro fisiológico a 0,9% ou ringer lactato 70 ml/kg 2 horas e 30 minutos 3 Para recém-nascidos ou menores de 5 anos com cardiopatias graves, começar com 10 ml/kg de peso. Fase de manutenção/reposição para todas as faixas etárias Solução Volume Tempo�de�administração 3° Soro glicosado a 5% + soro fisiológico a 0,9% na proporção de 4:1 (manutenção) Peso até 10 kg 100 ml/kg 24 horas Peso de 10 a 20 kg 1.000 ml + 50 ml/ kg de peso que exceder 10 kg Peso acima de 20 kg 1.500 ml + 20 ml/kg de peso que exceder 20 kg (no máximo 2.000 ml) + Soro glicosado a 5% + soro fisiológico a 0,9% na proporção de 1:1 (reposição) Iniciar com 50 ml/kg/dia. Reavaliar esta quantidade de acordo com as perdas do paciente + KCI a 10% 2 ml para cada 100 ml de solução da fase de manutenção C.2 Avaliar o pacientecontinuamente. Se não houver melhora da desidratação, aumentar a velocidade de infusão/gotejamento. C.2.1 Iniciar a reidratação por via oral com solução de SRO quando o paciente puder beber, geralmente 2 a 3 horas após o início da reidratação endovenosa, concomitantemente. C.2.2 Interromper a reidratação por via endovenosa somente quando o paciente puder ingerir a solução de SRO em quantidade suficiente para se manter hidratado. A quantidade de solução de SRO necessária varia de um paciente para outro, dependendo do volume das evacuações. C.2.3 Observar o paciente por pelo menos 6 horas. C.2.4�Reavaliar�o�estado�de�hidratação�e�orientar�quanto�ao�tratamento�apropriado�a�ser�seguido:�Plano� A,�B�ou�continuar�com�o�C. Os pacientes que estiverem sendo reidratados por via endovenosa, devem permanecer no estabelecimento de saúde até que estejam completamente hidratados e conseguindo manter a hidratação por via oral. ↺33 AtualizAristo 5.�Identificar�disenteria�e/ou�outras�patologias�associadas�à�diarreia Ministério�da�Saúde�-�2015 Se o paciente apresentar sangue nas fezes e comprometimento do estado geral ou em caso de cólera grave, está indicada a antibioticoterapia: Tratamento�de�crianças�(sem�especificação�de�peso�e�idade) • Ciprofloxacino: 15 mg/kg a cada 12 horas, via oral, por 3 dias • Ceftriaxona: 50 a 100 mg/kg, intramuscular, uma vez ao dia, por 2 a 5 dias, como alternativa Tratamento�de�adultos • Ciprofloxacino: 500 mg de 12/12h, via oral, por 3 dias Nos pacientes (sem especificar idade) com manutenção da presença de sangue nas fezes ou melena após 48 horas do início do tratamento, avaliar: • Se o paciente estiver em um bom estado geral, iniciar ceftriaxona 2 g, via intramuscular, 1 vez ao dia, por 2 a 5 dias. • Se estiver com comprometimento do estado geral, encaminhar para internação hospitalar. Ministério�da�Saúde�-�2023 A indicação da antibioticoterapia segue a mesma orientação, porém, foi especificado quanto ao peso, idade da criança e a condição imunológica para o tratamento. Tratamento�de�crianças�imunocompetentes�até�30�kg�(de�3�meses�a�10�anos) • Azitromicina: 10 mg/kg/dia, via oral, no primeiro dia e 5 mg/kg/dia por mais 4 dias • Ceftriaxona: 50 mg/kg, intramuscular, uma vez ao dia, por 3 a 5 dias, como alternativa Tratamento�de�crianças�com�imunodeficiência�ou�menores�de�3�meses • Ceftriaxona: 50 a 100 mg/kg endovenosa 1 vez ao dia. Se não estiver hospitalizada, administrar 1.ª dose intramuscular e referenciar ao hospital Tratamento�de�crianças�imunocompetentes�com�mais�de�30�kg�(mais�de�10�anos),� adolescentes�e�adultos • Ciprofloxacino: 1 comprimido de 500 mg de 12/12h, via oral, por 3 dias • Ceftriaxona: 50 a 100 mg/kg intramuscular 1 vez ao dia, por 3 a 5 dias, como alternativa ↺34 AtualizAristo Nos pacientes com manutenção da presença de sangue nas fezes ou melena após 48 horas do início do tratamento, avaliar: • Se criança < 10 anos: encaminhar para internação. • Se criança > 10 anos, adolescente ou adulto: • Em bom estado geral: seguir Planos A, B ou C, conforme estado de hidratação – não usar antibioticoterapia. • Com comprometimento do estado geral: administrar ceftriaxona 50 a 100 mg/kg, via intramuscular, 1 vez ao dia, por 3 a 5 dias, ou encaminhar para internação hospitalar. ↺35 AtualizAristo Identificar�disenteria�ou�outras�patologias�associadas�à�diarreia D.1 Verificar se o paciente tem sangue nas fezes (disenteria) e avaliar o seu estado geral. D.1.1 Se apresentar sangue�nas�fezes�e�comprometimento�do�estado�geral, conforme o quadro de avaliação do estado de hidratação do paciente e/ou febre alta persistente, dor abdominal, tenesmo ou comprometimento sistêmico: D.1.1.1 Reidratar o paciente conforme os Planos A, B ou C definido segundo estado de hidratação. D.1.1.2 Iniciar antibioticoterapia: a)�Crianças�com�até�30�kg�(até�10�anos):�(a partir de 3 meses e sem imunodeficiência) Azitromicina:�10 mg/kg/dia, via oral, no primeiro dia e 5 mg/kg/dia por mais 4 dias Ceftriaxona:�50 mg/kg intramuscular 1 vez ao dia, por 3 a 5 dias, como alternativa Nota:�crianças�menores�de�3�meses�ou�criança�com�imunodeficiência: •� Ceftriaxona:�50 a 100 mg/kg endovenosa 1 vez ao dia. Se não estiver hospitalizada, administrar a 1.ª dose intramuscular e referenciar ao hospital. b)�Crianças�com�mais�de�30�kg�(com�mais�de�10�anos),�adolescentes�e�adultos:� Ciprofloxacino:�1 comprimido de 500 mg de 12/12h, via oral, por 3 dias Ceftriaxona:�50 a 100 mg/kg intramuscular 1 vez ao dia, por 3 a 5 dias, como alternativa Observação:�crianças�com�quadro�de�desnutrição�devem�ter�o�primeiro�atendimento�em�qualquer� estabelecimento�de�saúde,�devendo-se�iniciar�hidratação�e�antibioticoterapia�de�forma�imediata,�até�que� chegue�ao�hospital. D.1.1.3 Orientar o paciente ou acompanhante para aumento da ingestão de líquidos e manter a alimentação habitual, caso o tratamento seja realizado no domicílio. D.1.1.4 Reavaliar o paciente após 2 dias. D.1.1.5 Se persistir a presença de sangue nas fezes após 48 horas do início do tratamento: Se�criança�(até�10�anos):�encaminhar�para�internação�hospitalar. Se�adulto,�adolescente�ou�crianças�com�mais�de�10�anos: • Condições gerais boas: seguir Planos A, B ou C, conforme estado de hidratação - não usar antibioticoterapia. • Condições gerais comprometidas: administrar ceftriaxona 50 a 100 mg/kg, via intramuscular, 1 vez ao dia, por 3 a 5 dias, ou encaminhar para internação hospitalar. D.2 Identificar diarreia persistente/crônica. D.2.1 Se tiver mais de 14 dias de evolução da doença: D.2.1.1 Encaminhar o paciente para a uma unidade hospitalar se: • For menor de 6 meses. • Apresentar sinais de desidratação. Nesse caso, reidrate-o primeiro e, em seguida, encaminhe-o a uma unidade hospitalar. Observação:�quando�não�houver�condições�de�encaminhar�para�a�unidade�hospitalar,�orientar�o� responsável/acompanhante�para�administrar�líquidos�e�manter�a�alimentação�habitual�no�domicílio� enquanto�aguarda�referência�hospitalar.�Caso�apresente�algum�sinal�de�alerta�(vide�item�A�3.2),�levar� imediatamente�a�um�estabelecimento�de�saúde�para�atendimento. D.2.1.2 Pacientes maiores de 6 meses sem sinais de desidratação: encaminhar para consulta médica para investigação e tratamento. D.3 Observar se há desnutrição grave. D.3.1 Se o paciente estiver com desnutrição grave: D.3.1.1 E estiver hidratado: encaminhar para o tratamento no estabelecimento de saúde. D.3.1.2 E estiver desidratado: iniciar imediatamente a reidratação e em seguida encaminhar o paciente para o tratamento no estabelecimento de saúde. Entregar ao paciente ou responsável envelopes de SRO em quantidade suficiente e recomendar que continue a reidratação até que chegue ao estabelecimento de saúde em que receberá o tratamento. D.4 Verificar a temperatura. D.4.1 Se o paciente estiver com a temperatura de 39 °C ou mais, além do quadro diarreico, investigar e tratar outras possíveis causas, por exemplo, pneumonia, otite, amigdalite, faringite, infecção urinária. ↺36 AtualizAristo 6.�Uso�de�medicamentos�em�pacientes�com�diarreia Ministério�da�Saúde�-�2015 • Zinco: em maiores de 6 meses (sem especificação de idade máxima): 20 mg/dia. • Antiparasitários: indicados para amebíase e giardíase, mas não especificado qual medicamento. • Antidiarreicos�e�antieméticos não devem ser utilizados. Ministério�da�Saúde�-�2023 • Zinco: em crianças de 6 meses a 5 anos: 20 mg/dia. • Antiparasitários: devem ser usados somente para (descritos uso e dose do metronidazol): • Amebíase, quando o tratamento de disenteria por Shigella sp. fracassar, ou em casos em que se identificam nas fezes trofozoítos de Entamoeba histolytica englobando hemácias: metronidazol 50 mg/kg/dia 3x/dia por 10 dias. • Giardíase, quando a diarreia durar 14 dias ou mais, se identificarem cistos ou trofozoítos nas fezes ou no aspirado intestinal: metronidazol 15 mg/kg/dia 3x/dia por 5 dias. • Antiemético: indicado se o paciente apresentar vômitos persistentes, conforme descrito no Plano B.• Antidiarreicos não devem ser utilizados. Uso�de�medicamentos�em�pacientes�com�diarreia Antibióticos:�devem�ser�usados�somente�para�casos�de�diarreia�com�sangue�(disenteria)� e�comprometimento�do�estado�geral�ou�em�caso�de�cólera�grave. Em outras condições, os antibióticos são ineficazes, causam resistência antimicrobiana e não devem ser prescritos. Antiparasitários: devem ser usados somente para: •� Amebíase, quando o tratamento de disenteria por Shigella sp fracassar, ou em casos em que se identificam nas fezes trofozoítos de Entamoeba histolytica englobando hemácias: metronidazol 50 mg/kg/dia 3x/dia por 10 dias. •� Giardíase, quando a diarreia durar 14 dias ou mais, se identificarem cistos ou trofozoítos nas fezes ou no aspirado intestinal: metronidazol 15 mg/kg/dia 3x/dia por 5 dias. Zinco: deve ser administrado, conforme descrito no Plano�A, para crianças menores de 5 anos. Antiemético: apenas deve ser usado se o paciente apresentar vômitos persistentes, conforme descrito no Plano�B, para garantir que consiga ingerir a solução de SRO e ser reidratado. Antidiarreicos não devem ser usados. Fonte: adaptado do Ministério da Saúde, 2023. ↺37 AtualizAristo Infecções�respiratórias�I Síndrome�gripal/SRAG O Ministério da Saúde publicou, em 2023, um novo Guia de Tratamento e Manejo de Influenza. Discutiremos cada uma das mudanças a seguir: 1.�Critérios�para�definição�de�caso�de�síndrome�respiratória�aguda�grave�(SRAG) Como�era:� Documento do Ministério da Saúde de 2013 considerava os seguintes sinais�de�gravidade� para�o�diagnóstico�de�síndrome�respiratória�aguda�grave�(SRAG)�em pacientes com síndrome gripal (SG): • Dispneia • Desconforto respiratório • Saturação de oxigênio (O₂) menor que 95% OU • Exacerbação de doença preexistente Na ausência de outro diagnóstico específico, considerar o paciente com febre, de início súbito, mesmo que referida, acompanhada de tosse ou dor de garganta e pelo menos um dos sintomas: mialgia, cefaleia ou artralgia. Obs: em crianças com menos de 2 anos de idade, considerar, na ausência de outro diagnóstico específico, febre de início súbito, mesmo que referida, e sintomas respiratórios: tosse, coriza e obstrução nasal. Síndrome gripal SÍNDROME GRIPAL NÃO NÃO Paciente possui fator de risco* ou tem sinais de piora do estado clínico**? • Choque • Disfunção de órgãos vitais • Insuficiência respiratória ou • Instabilidade hemodinâmica • Medicamentos sintomáticos • Aumentar a ingestão de líquidos orais Acompanhamento Ambulatorial Síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave Paciente tem sinais de gravidade? • Dispneia • Desconforto respiratório • Saturação de O₂ menor que 95% ou • Exacerbação de doença preexistente Retorno Com sinais de piora do estado clínico ou com o aparecimento de sinais de gravidade SIM • Oseltamivir • Medicamentos sintomáticos • Exames radiográficos (inclusive na gestante) ou outros na presença de sinais de agravamento • Aumentar a ingestão de líquidos orais Acompanhamento Ambulatorial Retorno Em 48h ou em caso de sinais de gravidade SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE - SRAG SIM NÃO Paciente tem indicação para internação em UTI? • Oseltamivir • Antibioticoterapia • Hidratação venosa • Exames radiográficos (inclusive na gestante) • Oxigenoterapia sob monitoramento e • Exames complementares Acompanhamento Leito de internação Notificar e coletar exames específicos SIM • Oseltamivir • Antibioticoterapia • Hidratação venosa • Exames radiográficos (inclusive na gestante) • Oxigenioterapia sob monitoramento e • Exames Complementares Acompanhamento Leito de terapia intensiva Notificar e coletar exames específicos * Fatores de risco: população indígena; gestantes; puérperas (até 2 semanas após o parto); crianças (2 anos), adultos (60 anos); pneumopatias (incluindo asma); cardiovasculopatias (excluindo hipertensão arterial sistêmica); doenças hematológicas (incluindo anemia falciforme); distúrbios metabólicos (incluindo diabetes mellitus); transtornos neurológicos e do desenvolvimento que possam comprometer a função respiratória ou aumentar o risco de aspiração (disfunção congênita, lesões medulares, epilepsia, paralisia cerebral, síndrome de Down, AVC ou doenças neuromusculares); imunossupressão (medicamentos, neoplasias, HIV/aids); nefropatias e hepatopatias. ** Sinais de piora do estado clínico: persistência ou agravamento da febre por mais de 3 dias; miosite comprovada por CPK (2 a 3 vezes); alteração do sensório; desidratação e, em crianças, exacerbação dos sintomas gastrointestinais. Fonte: Ministério da Saúde. Síndrome Gripal/SRAG - Classificação de Risco e Manejo do Paciente, 2013. ↺38 AtualizAristo Como�ficou: Apesar de o fluxograma atual manter os critérios, ao longo do documento, o Ministério da Saúde elabora cada um deles. Síndrome gripal Na ausência de outro diagnóstico específico, considerar o paciente com febre, de início súbito, mesmo que referida, acompanhada de tosse ou dor de gar- ganta, e pelo menos um dos sintomas: mialgia, cefaleia ou artralgia. Obs.: em crianças com menos de 2 anos, deve-se considerar, na ausência de outro diagnóstico específico, febre de início súbito, mesmo que referida, e sintomas respiratórios: tosse, coriza e obstrução nasal. Paciente tem sinais de gravidade? Dispneia Desconforto respiratório Saturação de 02 ≤ 94%, ou Exacerbação de doença preexistente Síndrome gripal/SG SIM Síndrome respiratória aguda grave/SRAG Paciente possui fator de risco* ou tem sinais de piora do estado clínico**? Choque Disfunção de órgãos vitais Insuficiência respiratória ou Instabilidade hemodinâmica Paciente tem indicação para internação em UTI? NÂO Fonte: Ministério da Saúde. Guia de manejo e tratamento do Influenza, 2023. No Guia de Manejo e Tratamento de Influenza lançado pelo Ministério da Saúde em 2023, os critérios para definição de um caso de SRAG são: "Indivíduo de qualquer idade, com síndrome gripal e que apresenta dispneia ou os seguintes sinais de gravidade": • Saturação de SpO2 ≤ 94% em ar ambiente; • Sinais de desconforto respiratório ou aumento da frequência respiratória avaliada de acordo com a idade; • Piora nas condições clínicas de doença de base; • Hipotensão em relação à pressão arterial habitual do paciente; OU ↺39 AtualizAristo • Indivíduo de qualquer idade com quadro de insuficiência respiratória aguda, durante o período sazonal. Em�crianças:�além�dos�itens�anteriores,�observar�batimentos�de�asa�de�nariz,�cianose,� tiragem�intercostal,�desidratação�e�inapetência.� 2.�Critérios�para�indicação�do�uso�de�oseltamivir Como�era:� O documento do Ministério da Saúde de 2013 considerava os seguintes critérios�para� indicação�de�tratamento�com�o�oseltamivir: • Paciente com síndrome gripal que possui fator�de�risco*; *Fator�de�risco: população indígena; gestantes; puérperas (até 2 semanas após o parto); crianças�(2�anos); adultos (60 anos); pneumopatias (incluindo asma); cardiovasculopatias (excluindo hipertensão arterial); doenças hematológicas (incluindo anemia falciforme); distúrbios metabólicos (incluindo diabetes mellitus); transtornos neurológicos e do desenvolvimento que possam comprometer a função respiratória ou aumentar o risco de aspiração (disfunção congênita, lesões medulares, epilepsia, paralisia cerebral, síndrome de Down, AVC ou doenças neuromusculares); imunossupressão (medicamentos, neoplasias, HIV/ aids); nefropatias; hepatopatias. OU • Pacientes com sinais de piora�do�estado�clínico** **Sinais�de�piora�do�estado�clínico: persistência ou agravamento da febre por mais de 3 dias; miosite comprovada por CPK (2 a 3 vezes); alteração do sensório; desidratação e, em crianças, exacerbação dos sintomas gastrointestinais. Como�ficou: Atualmente, o uso do antiviral (fosfato de oseltamivir) está indicado para todos os casos de SRAG e casos de síndrome gripal associados com condições ou fatores de risco para complicações por influenza, além dos sinais de piora clínica- independentemente da situação vacinal, mesmo em atendimento ambulatorial. As�condições�e�fatores�de�risco�para�complicações�são: • Gestantes em qualquer idade gestacional, puérperas até duas semanas após o parto (incluindo as que tiveram aborto ou perda fetal). • Adultos ≥ 60 anos. • Crianças�<�5�anos (sendo que o maior risco de hospitalização é em menores de 2 anos, especialmente as menores de 6 meses que possuem maior taxa de mortalidade). • População indígena aldeada ou com dificuldade de acesso. ↺40 AtualizAristo • Indivíduos menores de 19 anos em uso prolongado de ácido acetilsalicílico (risco de síndrome de Reye). • Indivíduos que apresentem: • Pneumopatias (incluindo asma); • Pacientes com tuberculose de todas as formas (há evidências de maior complicação e possibilidade de reativação); • Cardiovasculopatias (excluindo hipertensão arterial sistêmica); • Nefropatias; • Nepatopatias; • Doenças hematológicas (incluindo anemia falciforme); • Distúrbios metabólicos (incluindo diabetes mellitus); • Transtornos neurológicos e do desenvolvimento que podem comprometer a função respiratória ou aumentar o risco de aspiração (disfunção cognitiva, lesão medular, epilepsia, paralisia cerebral, síndrome de Down, acidente vascular encefálico - AVE ou doenças neuromusculares); • Imunossupressão associadas a medicamentos (corticoide > 20 mg/dia prednisona por mais de duas semanas, quimioterápicos, inibidores de TNF-alfa), neoplasias, HIV/aids, outros; • Obesidade (especialmente aqueles com índice de massa corporal - IMC ≥ em adultos). Observe�que�em�relação�à�faixa�etária�pediátrica,�a�principal�mudança�foi�a�faixa�etária�-� em�2013,�a�indicação�de�oseltamivir�era�para�crianças�abaixo�de�2�anos,�sendo�modificada� para�crianças�abaixo�de�5�anos,�em�2023. Os�sinais�de�piora�do�estado�clínico�são:� • Aparecimento de dispneia ou taquipneia • Persistência ou aumento da febre por mais de três ou retorno após 48 horas do período afebril • Alteração do sensório (confusão mental, sonolência, letargia) • Hipotensão arterial • Diurese abaixo de 400 ml em 24 horas • Desidratação • Exacerbação de doença preexistente ↺41 AtualizAristo • Miosite comprovada por creatinofosfoquinase - CPK (≥ 2 a 3 vezes) • Elevação da creatinina sérica acima de 2,0 mg/dL • Exacerbação dos sintomas gastrointestinais em crianças 3.�Prescrição�do�medicamento�oseltamivir Como�era:� Em 2013, o Ministério da Saúde pontuava que o oseltamivir possuía maior eficácia quando iniciado em até 48 horas após o início dos sintomas. Se utilizado de maneira precoce, pode reduzir a duração dos sintomas e a ocorrência de complicações relacionadas com a infecção pelo vírus Influenza. Como�ficou: No documento de 2023, o Ministério da Saúde reforça que o tratamento com o antiviral, de maneira precoce, pode reduzir a duração dos sintomas e, principalmente, a redução da ocorrência de complicações da infecção pelo vírus Influenza. Essa recomendação é baseada em estudos observacionais incluindo pacientes hospitalizados, os quais demonstraram maior benefício clínico quando o fosfato de oseltamivir é iniciado em até 48 horas do início dos sintomas. Entretanto,�alguns�estudos�sugerem�que�o�fosfato�de�oseltamivir�pode�ainda�ser�benéfico� para�pacientes�hospitalizados�quando�iniciado�de�quatro�a�cinco�dias�após�o�início�do� quadro�clínico.� 4.��Indicações�para�internação�em�Unidade�de�Terapia�Intensiva�-�UTI As indicações para internação em UTI também foram revistas e os critérios ficaram mais específicos e bem delimitados. Vamos avaliá-los a seguir. Como�era: Indicações para internação em UTI: • Choque • Disfunção de órgãos vitais • Insuficiência respiratória OU • Instabilidade hemodinâmica Como�ficou: Indicações para internação em UTI: ↺42 AtualizAristo • Instabilidade�hemodinâmica�persistente:�pressão arterial que não respondeu à reposição volêmica (30 ml/kg nas primeiras 3 horas), indicando o uso de amina vasoativa (exemplo: noradrenalina, dopamina, adrenalina). • Sinais�e�sintomas�de�insuficiência�respiratória, incluindo hipoxemia (PaO2 abaixo de 60 mmHg) com necessidade de suplementação de oxigênio para manter a saturação arterial de oxigênio acima de 90%. • Evolução para outras disfunções orgânicas, como insuficiência renal aguda ou disfunção neurológica. 5.�Influenza�e�covid-19�(SARS-CoV-2) O documento publicado pelo Ministério da Saúde, em 2023, elenca informações importantes sobre a covid-19. Citaremos as principais a seguir: • Importante diagnóstico diferencial a ser considerado nos quadros de infecções respiratórias agudas. • Ambas as infecções (Influenza e covid-19) podem ter diversos graus de manifestações clínicas, podendo variar desde um quadro assintomático a grave. • Não há como diferenciar Influenza e covid-19 apenas pelo quadro clínico, sendo importante a avaliação médica para definir a melhor conduta em cada caso. • Considerando que a manifestação de sintomas iniciais da covid-19 tende a ser muito semelhante a de um quadro de Influenza (gripe), é importante ressaltar que o medicamento fosfato de oseltamivir não está indicado para o tratamento de covid-19. ↺43 AtualizAristo Imunizações Calendário�vacinal Como�era: A vacina da dengue é uma vacina que vem sendo utilizada e estudada no decorrer dos anos, ainda mais por ser uma doença endêmica aqui no Brasil. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) possui algumas diferenças com o Plano Nacional de Imunizações (PNI), e a vacina da dengue, pela SBP era indicada para pessoas entre 6 e 45 anos que tiveram contato com o vírus da dengue (sorologia positiva). É aplicada em três doses, separadas por seis meses. Reduz em, aproximadamente, 65% a chance de adoecimento e 93% a chance de dengue grave. Não deve ser aplicada simultaneamente a outras vacinas. Atualização: Em 2023, a Anvisa aprovou uma nova vacina contra a dengue no Brasil, a Qdenga, da farmacêutica Takeda, que promove proteção contra os quatro sorotipos do vírus. Nesse caso, estão previstas duas doses com intervalo de três meses entre elas. A vantagem dessa vacina é a possibilidade de ser aplicada em pessoas de 4 a 60 anos sem necessidade de sorologia para saber se já houve infecção prévia. Essa vacina pode ser aplicada concomitante a outras vacinas, desde que em sítios distintos. ↺44 AtualizAristo Referências�bibliográficas 1. BRASIL. 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Calendário�de�Vacinação�da�SBP - Atualização 2023. Sumário Clínica Meningite e endocardite Asma e DPOC Terapia intensiva Doenças cerebrovasculares e dislipidemias Injúria renal Insuficiência cardíaca Síndromes coronarianas Saúde Coletiva Atenção Primária à Saúde Vigilância epidemiológica Exposições a agentes químicos e biológicos Medicina Legal Ética Médica Indicadores de Saúde Ginecologia e obstetrícia Infecções na gestação Infecções do trato genital feminino Pediatria Síndromes gastrointestinais e desidratação na infância Infecções respiratórias I Imunizações
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