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Seminário Interdisciplinar S8 2023.2 – NP3 Gustavo Denilson Lopes Da Silva – 19.2.000474 PACIENTES COM NECESSIDADES ESPECIAIS E GERIATRIA 1. Quais cuidados farmacológicos o Cirurgião Dentista deve prestar ao realizar um atendimento em pacientes cardiopatas. Antes de iniciar qualquer tratamento odontológico, é fundamental realizar uma avaliação prévia completa do paciente com cardiopatia congênita. Isso inclui revisar o histórico médico e cardíaco, obter informações sobre medicamentos em uso e realizar exames complementares, se necessário. Essa avaliação ajudará a determinar a gravidade da cardiopatia, o risco de complicações e as precauções necessárias durante o atendimento. Antibióticos: ➔ Utilização de antibióticos para evitar a instalação de infecção originada por bactérias orais após procedimentos cruentos; ➔ Pacientes de risco; ➔ Posologia : 2g de amoxicilina 1h antes do procedimento; ➔ Profilaxia + tratamento de infecção; ➔ Pacientes graves, debilitados, com alto risco de infecção; ➔ Posologia •Para tratamentos eletivos – 500 mg de amoxicilina de 8/8hrs , durante 7 dias, iniciando 24 hrs antes do atendimento; •Para tratamentos de urgência – 1g de amoxicilina 1 h antes do procedimento seguido de 500 mg, de 8/8 hrs, durante 7 dias; É recomendado a profilaxia antibiótica em condições de: ➔ Valvas cardíacas protéticas; ➔ Endocardite bacteriana previa; ➔ Condutos pulmonares reconstruídos 2. Como deve ser a avaliação do Cirurgião Dentista frente a pacientes cardiopatas congênitos? O atendimento odontológico para pacientes com cardiopatia congênita requer cuidados especiais devido à possibilidade de complicações cardiovasculares durante os procedimentos odontológicos. É essencial que os profissionais odontológicos estejam cientes das condições cardíacas do paciente e tomem precauções adequadas para garantir a segurança e o bem-estar desses indivíduos. As cardiopatias congênitas podem afetar o fluxo sanguíneo, a oxigenação e a função cardíaca. Isso pode resultar em um maior risco de complicações durante o atendimento odontológico, como arritmias, insuficiência cardíaca, infecções cardíacas e hipóxia. Portanto, é crucial que a equipe odontológica esteja preparada para lidar com essas condições e forneça um ambiente seguro para o paciente. Antes de iniciar qualquer tratamento odontológico, é fundamental realizar uma avaliação prévia completa do paciente com cardiopatia congênita. Isso inclui revisar o histórico médico e cardíaco, obter informações sobre medicamentos em uso e realizar exames complementares, se necessário. Essa avaliação ajudará a determinar a gravidade da cardiopatia, o risco de complicações e as precauções necessárias durante o atendimento. Com base na avaliação prévia, o profissional odontológico deve desenvolver um plano de tratamento individualizado para o paciente com cardiopatia congênita. Esse plano deve levar em consideração a condição cardíaca específica do paciente, a necessidade de antibioticoprofilaxia para prevenir infecções cardíacas e a escolha de técnicas e materiais que minimizem o risco de complicações. Durante o atendimento odontológico, é essencial adotar precauções específicas para minimizar o risco de complicações cardiovasculares. Isso inclui monitorar continuamente os sinais vitais do paciente, evitar o uso de vasoconstritores em anestésicos locais, manter uma posição confortável para o paciente e evitar estresse físico e emocional excessivo. Além disso, a equipe odontológica deve estar preparada para lidar com emergências médicas, como arritmias ou hipóxia, e ter um plano de ação adequado. Uma comunicação efetiva com a equipe médica do paciente é crucial para garantir uma abordagem multidisciplinar e coordenada. O profissional odontológico deve estar em contato com o cardiologista ou o médico responsável pelo paciente, compartilhando informações relevantes sobre o tratamento planejado, a necessidade de antibioticoprofilaxia e qualquer complicação ocorrida durante o atendimento. CIRURGIA AVANÇADA E IMPLANTODONTIA 1. Quais achados clínicos e radiográficas de um traumatismo dentário do tipo Intrusão. Achados Clínicos: aparência encurtada ou ausente, deslocamento apical para Vestibular através da tábua óssea (decíduos) e introduzidos para o interior do alvéolo (permanentes) e com ou sem sangramento aparente. Achados Radiográficas: deslocamento apical e descontinuidade do ligamento periodontal, ápice vestibularizado. 2. Qual o tratamento em caso de Intrusão? Extrusão ortodôntica em dentes com ápices fechados; →Dentes com ápices abertos: Nenhuma intervenção é necessária. Eles voltam para a posição sozinha em 1 mês, porque apresentam força eruptiva. Pode-se realizar uma contenção semirrígida se a mobilidade for considerável; Prescrição de analgésico e anti- inflamatório. O tratamento endodôntico não é obrigatoriamente indicado. Muitas vezes o trauma não causa a necrose do tecido pulpar. CLÍNICA INFANTIL II 1. Quais achados clínicos e radiográficas de um traumatismo dentário do tipo Intrusão e qual o melhor tratamento? Achados Clínicos: aparência encurtada ou ausente, deslocamento apical para Vestibular através da tábua óssea (decíduos) e introduzidos para o interior do alvéolo (permanentes) e com ou sem sangramento aparente. Achados Radiográficas: deslocamento apical e descontinuidade do ligamento periodontal, ápice vestibularizado. Extrusão ortodôntica em dentes com ápices fechados; →Dentes com ápices abertos: Nenhuma intervenção é necessária. Eles voltam para a posição sozinha em 1 mês, porque apresentam força eruptiva. Pode-se realizar uma contenção semirrígida se a mobilidade for considerável; Prescrição de analgésico e anti- inflamatório. O tratamento endodôntico não é obrigatoriamente indicado. Muitas vezes o trauma não causa a necrose do tecido pulpar. 2. Discorra sobre mordida aberta, sua classificação , causa e tratamentos. MORDIDA ABERTA A mordida aberta anterior pode ser definida como a presença de um trespasse vertical negativo existente entre as bordas incisais dos dentes anteriores superiores e inferiores. Consiste em uma discrepância no sentido vertical, o que a torna mais difícil de ser corrigida e seus resultados finais mostram-se menos estáveis. A mordida aberta anterior apresenta um prognóstico que varia de bom a deficiente, dependendo de sua gravidade e da etiologia a ela associada. Sendo a mordida aberta anterior uma má oclusão frequente na população infantil CLASSIFICAÇÃO De um modo geral, as mordidas abertas anteriores podem ser classificadas em dentárias, dentoalveolares e esqueléticas, conforme as estruturas que afetam. As de natureza dentária são resultantes da in- terrupção do desenvolvimento vertical normal dos dentes anteriores, sem o comprometimento do processo alveolar. Quando este é atingido, significa que a má oclusão evoluiu para dentoalveolar. As mordidas abertas esqueléticas, por sua vez, envolvem displasias craniofaciais e caracterizam-se pela rotação no sentido anti-horário do processo palatino, asso- ciada a um aumento da altura facial ântero-inferior, a um ângulo goníaco obtuso, a um ramo mandibular encurtado e à hiperplasia dentoalveolar, tanto da maxila quanto da mandíbula. Apesar dessas características esqueléticas serem inerentes ao indivíduo, não se deve esquecer que, mesmo uma simples mordida aberta de natureza puramente dentária, se não tratada e mantida por hábitos desfavoráveis, pode evoluir para uma má oclusão dentoalveolar, numa fase de dentadura mista e, posteriormente, na dentadura permanente, quando cessa o crescimento facial, acaba assumindo um caráter esquelético. TRATAMENTO A eliminação espontânea do hábito é sempre mais desejável, diminuindo-se as chances de recidiva após o tratamento e o paciente deve ser estimulado a isso. Se não houver sucesso com este tipo de abordagem, deve-se recorrerao auxílio de umpsicólogo, ao mesmo tempo em que a má oclusão é interceptada com aparelhos ortodônticos adequados. Voltando-se para a Ortodontia, mais especificamente, dentre os procedimentos utilizados para a correção das mordidas abertas anteriores de natureza dentária e dentoalveolar com relação oclusal normal, causadas pelos hábitos de sucção e de interposição de língua, o mais difundido é a utilização da grade palatina, adaptada no arco superior. Esse aparelho pode ser fixo ou removível e a eleição do tipo a ser utilizado dependerá do grau de colaboração do paciente. A grade palatina é um aparelho passivo que não exerce força alguma sobre as estruturas dentárias, ou seja, funciona como um obstáculo mecânico que não só impede a sucção do dedo ou da chupeta, como também mantém a língua numa posição mais retraída, não permitindo sua interposição entre os incisivos, durante a deglutição e a fala. Sua finalidade é de atuar como um “recordatório”, lembrando à criança que ela não deve exercer o hábito, ao mesmo tempo em que permite que os incisivos continuem a irromper adicionalmente, o arco vestibular que acompanha o aparelho removível pode ser ativado para corrigir uma inclinação desfavorável desses dentes.
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