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Material de Apoio Aula 02 - ECA-2

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Direitos fundamentais
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E
primazia de receber proteção e socorro em
quaisquer circunstâncias;
precedência de atendimento nos serviços
públicos ou de relevância pública; 
preferência na formulação e na execução
das políticas sociais públicas; 
destinação privilegiada de recursos públicos nas
áreas relacionadas com a proteção à infância e
à juventude.
1) Unifil - 2023 - Assistente Social (Pref Tamarana)
Com relação ao que compreende a garantia de prioridade no
atendimento prevista pelo Estatuto da Criança e do Adolescente
(Lei nº 8.069/1990), assinale a alternativa incorreta.
a) Primazia de receber proteção e socorro em questões de saúde,
apenas. 
b) Precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância
pública.
c) Preferência na formulação e na execução das políticas sociais
públicas.
d) Destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas
relacionadas com a proteção à infância e à juventude.
2) FUNATEC - 2023 - Assistente Social (Pref Palmeirante)
Conforme a Lei Federal nº 8.069, de 13 de julho de 1990, é assegurado
acesso integral às linhas de cuidado voltadas à saúde da criança e do
adolescente, por intermédio do Sistema Único de Saúde, observado o
princípio da equidade no acesso a ações e serviços para promoção,
proteção e recuperação da saúde. É certo dizer que:
a) Os serviços de saúde em suas diferentes portas de entrada, os serviços
de assistência social em seu componente especializado, o Centro de
Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e os demais órgãos do
Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente deverão
conferir máxima prioridade ao atendimento das crianças na faixa etária da
primeira infância com suspeita ou confirmação de violência de qualquer
natureza, formulando projeto terapêutico singular que inclua intervenção
em rede e, se necessário, acompanhamento domiciliar.
Art. 13. (...) § 2º Os serviços de saúde em suas diferentes portas de
entrada, os serviços de assistência social em seu componente
especializado, o Centro de Referência Especializado de Assistência
Social (Creas) e os demais órgãos do Sistema de Garantia de
Direitos da Criança e do Adolescente deverão conferir máxima
prioridade ao atendimento das crianças na faixa etária da primeira
infância com suspeita ou confirmação de violência de qualquer
natureza, formulando projeto terapêutico singular que inclua
intervenção em rede e, se necessário, acompanhamento
domiciliar. 
b) Não é obrigatória a vacinação das crianças nos casos
recomendados pelas autoridades sanitárias.
c) O Sistema Único de Saúde promoverá a atenção à saúde bucal
das crianças, exclusivamente, de forma transversal, integral e
intersetorial com as demais linhas de cuidado direcionadas à
criança
d) De posse do relatório, a autoridade judiciária não poderá
determinar o encaminhamento da gestante ou mãe, mediante
sua expressa concordância, à rede pública de saúde e assistência
social para atendimento especializado.
§ 1º O apadrinhamento consiste em
estabelecer e proporcionar à criança
e ao adolescente vínculos externos à
instituição para fins de convivência
familiar e comunitária e colaboração
com o seu desenvolvimento nos
aspectos social, moral, físico,
cognitivo, educacional e financeiro
Art. 19-B. A criança e o adolescente em programa de
acolhimento institucional ou familiar poderão
participar de programa de apadrinhamento. 
§ 2º Podem ser padrinhos ou
madrinhas pessoas maiores de 18
(dezoito) anos não inscritas nos
cadastros de adoção, desde que
cumpram os requisitos exigidos pelo
programa de apadrinhamento de que
fazem parte.
§ 3º Pessoas jurídicas podem
apadrinhar criança ou adolescente a
fim de colaborar para o seu
desenvolvimento.
§ 4º O perfil da criança ou do adolescente a ser
apadrinhado será definido no âmbito de cada
programa de apadrinhamento, com prioridade para
crianças ou adolescentes com remota possibilidade
de reinserção familiar ou colocação em família
adotiva. 
§ 5º Os programas ou serviços de
apadrinhamento apoiados pela Justiça
da Infância e da Juventude poderão ser
executados por órgãos públicos ou por
organizações da sociedade civil.
§ 6º Se ocorrer violação das regras de
apadrinhamento, os responsáveis pelo
programa e pelos serviços de
acolhimento deverão imediatamente
notificar a autoridade judiciária
competente.
§ 1º Não podem adotar os ascendentes e os irmãos do
adotando.
Art. 42. Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos,
independentemente do estado civil
§ 2 o Para adoção conjunta, é indispensável que os
adotantes sejam casados civilmente ou mantenham
união estável, comprovada a estabilidade da família. 
§ 3º O adotante há de ser, pelo
menos, dezesseis anos mais
velho do que o adotando
Obs.: Casal homoafetivo (STF)
3) CEBRASPE (CESPE) - 2023 - Analista Judiciário 02 (TJ ES)/Apoio
Especializado/Serviço Social 
Cláudia, de vinte anos de idade, é solteira, servidora pública e
considerada pessoa com deficiência moderada.
Considerando a situação hipotética anterior, julgue o item a seguir.
É possível a participação de Cláudia em programa de
apadrinhamento de uma criança em situação de acolhimento
institucional.
a) CERTO b) ERRADO
4) CEBRASPE (CESPE) - 2023 - Analista Judiciário 02 (TJ ES)/Apoio
Especializado/Serviço Social
Cláudia, de vinte anos de idade, é solteira, servidora pública e
considerada pessoa com deficiência moderada.
Considerando a situação hipotética anterior, julgue o item a seguir. 
Cláudia pode adotar uma criança que tenha doze anos de idade e
esteja em acolhimento institucional.
a) CERTO b) ERRADO
Art. 59-A. As instituições sociais
públicas ou privadas que
desenvolvam atividades com
crianças e adolescentes e que
recebam recursos públicos deverão
exigir e manter certidões de
antecedentes criminais de todos os
seus colaboradores, as quais
deverão ser atualizadas a cada 6
(seis) meses. (Incluído pela Lei nº
14.811, de 2024)
Parágrafo único. Os estabelecimentos educacionais e
similares, públicos ou privados, que desenvolvem
atividades com crianças e adolescentes,
independentemente de recebimento de recursos
públicos, deverão manter fichas cadastrais e certidões
de antecedentes criminais atualizadas de todos os
seus colaboradores. (Incluído pela Lei nº 14.811, de
2024)
I - advertência; 
II - obrigação de reparar o dano;
III - prestação de serviços à comunidade;
Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a
autoridade competente poderá aplicar ao
adolescente as seguintes medidas:
Admoestação verbal, reduzida a termo e assinada
Reflexo patrimonial > pode ser substituída?
Máximo 06 meses
IV - liberdade assistida;
V - inserção em regime de semi-liberdade;
Sempre que for a medida mais adequada para acompanhar,
auxiliar e orientar
Desde o início ou transição
VI - internação em estabelecimento educacional
VII - qualquer uma das
previstas no art. 101, I a VI
Princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição
peculiar de pessoa em desenvolvimento.
Sem prazo > reavaliação a cada 06 meses (máximo)
Máximo 03 anos ou 21 anos
5) IGEDUC - 2023 - Assistente Social (Pref Tupanatinga)
A prestação dos serviços à comunidade executada por
adolescentes e jovens em cumprimento de medidas
socioeducativas deve se configurar em tarefas gratuitas e de
interesse geral, com jornada máxima de doze horas semanais,
sem prejuízo da escola ou do trabalho, no caso de adolescentes
maiores de 16 anos ou na condição de aprendiz a partir dos 14
anos
a) CERTO b) ERRADO
Art. 131. O Conselho Tutelar é órgão permanente e
autônomo, não jurisdicional, encarregado pela
sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da
criança e do adolescente, definidos nesta Lei.
Art. 132. Em cada Município e em cada Região
Administrativa do Distrito Federal haverá, no mínimo, 1
(um) Conselho Tutelar como órgão integrante da
administração pública local, composto de 5 (cinco)
membros, escolhidos pela população local para
mandato de 4 (quatro) anos, permitida 1 (uma)
reconduçãopor novos processos de escolha. 
Art. 139. O processo para a escolha
dos membros do Conselho Tutelar
será estabelecido em lei municipal
e realizado sob a responsabilidade
do Conselho Municipal dos Direitos
da Criança e do Adolescente, e a
fiscalização do Ministério Público.
Art. 137. As decisões do Conselho Tutelar somente
poderão ser revistas pela autoridade judiciária a
pedido de quem tenha legítimo interesse. 
Art. 140. São impedidos de servir no mesmo Conselho
marido e mulher, ascendentes e descendentes, sogro
e genro ou nora, irmãos, cunhados, durante o
cunhadio, tio e sobrinho, padrasto ou madrasta e
enteado. 
Parágrafo único. Estende-se o
impedimento do conselheiro, na
forma deste artigo, em relação à
autoridade judiciária e ao
representante do Ministério
Público com atuação na Justiça
da Infância e da Juventude, em
exercício na comarca, foro
regional ou distrital.
6) CETAP - 2023 - Técnico em Gestão Pública (SEMAS PA)/Serviço
Social
O Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, não
jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo
cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, definidos
por Lei. Sobre as regras do Conselho Tutelar previstas no ECA (Lei
nº. 8.069/90), analise as assertivas a seguir:
I- As decisões do Conselho Tutelar somente poderão ser revistas pela
autoridade judiciária a pedido de quem tenha legitimo interesse.
II- São impedidos de servir no mesmo Conselho marido e mulher,
ascendentes e descendentes, sogro e genro ou nora, irmãos, cunhados,
durante o cunhado, tio e sobrinho, padrasto ou madrasta e enteado.
III- O processo para a escolha dos membros do Conselho Tutelar será
estabelecido em lei municipal e realizado sob a responsabilidade do
Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, e a
fiscalização do Ministério Público.
Pode-se afirmar que:
a) apenas a assertiva I está correta.
b) apenas a assertiva II está correta.
c) apenas a assertiva III está correta.
d) apenas as assertivas I e II estão corretas.
e) todas as assertivas estão corretas.

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