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Aula 19 - Acoes nas pontes

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• Disciplina: PONTES DE 
CONCRETO
• Professor: Jonas Rafael Duarte 
Cavalcante
• Material fornecido por: Aline da 
Silva Ramos Barboza
AÇÕES NAS PONTES
AÇÕES NAS PONTES
De acordo com a NBR8681- Ações e segurança nas
estruturas, as ações podem ser classificadas em:
• Ações permanentes: diretas e indiretas
• Ações variáveis: normais e especiais
• Ações excepcionais
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AÇÕES NAS PONTES
Considerando a norma NBR7187- Projeto e execução de
pontes de concreto armado e protendido, as ações nas
pontes podem ser agrupadas da seguinte forma:
• Ações permanentes
• cargas provenientes do peso próprio dos
elementos estruturais;
• cargas provenientes do peso da pavimentação,
dos trilhos, dos dormentes, dos lastros, dos
revestimentos, das defensas, dos guarda-rodas,
dos guarda-corpos, canalizações;
• empuxos de terra e de água;
• forças de protensão;
• deformações impostas: fluência, retração e
recalque dos apoios.
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• Ações variáveis
• cargas móveis;
• força centrífuga;
• choque lateral (impacto lateral);
• efeitos de frenagem e aceleração;
• variações de temperatura;
• ação do vento;
• pressão da água em movimento;
• empuxo de terra provocados por cargas móveis;
• cargas de construção.
• Ações excepcionais
• choques de veículos;
• outras ações excepcionais.
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Ações permanentes
• Peso próprio dos elementos estruturais
• calculado a partir do volume de cada peça obtida
através de um pré-dimensionamento.
• diferença de peso < 5%
• Peso próprio de elementos não estruturais
• pavimentação: = 24kN/m3
• recapeamento: carga adicional de 2kN/m2.
• lastro ferroviário: 18 kN/m3.
• dormentes, trilhos e acessórios: mínimo de 8
kN/m por via.
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• Empuxo de terra
• mecânica dos solos.
• empuxos ativo e de repouso: situações mais
desfavoráveis.
• pilares implantados em aterro: largura fictícia igual
a 3 vezes a largura do pilar.
• pilares alinhados transversalmente
• pilares externos: a semidistância entre eixos
acrescida de uma vez e meia a largura do
pilar;
• pilares intermediários: a distância entre eixos.
• Empuxo de água
• situações mais desfavoráveis: níveis máximo e
mínimo dos cursos d'água e do lençol freático.
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• Força de protensão
• considerada de acordo com a NBR6118.
• Deformações impostas
• fluência e retração: NBR6118
• deslocamentos de apoio
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Ações variáveis
• Carga móvel
• Ponte rodoviária e passarela: NBR7188- Carga
móvel em ponte rodoviária e passarela de pedestres
• Os veículos mais pesados que trafegam pelas
rodovias normalmente são os caminhões, as
carretas e, mais recentemente, as chamadas
CVCs – Combinações de Veículos de Carga, que
correspondem a uma unidade tratora e duas ou
mais unidades rebocadas. Esses veículos e as
CVCs devem atender a chamada “Lei da
Balança”.
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Valores das máximas cargas por eixo nas rodovias 
nacionais
kN tf
Eixo isolado com 2 pneus (Distância entre eixos
superiores a 2,4m)
60 6
Eixo isolado com 4 pneus (Distância entre eixos
superiores a 2,4m)
100 10
Conjunto de 2 eixos em tandem com espaçamento
de 1,2m a 2,4m entre eixos
170 17
Conjunto de 3 eixos em tandem com espaçamento
de 1,2m a 2,4m entre eixos
255 25,5
Lei da Balança (1998)
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Fonte: Pfeil (1979)
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Fonte: Pfeil (1979)
• Classificação das pontes rodoviárias (NBR 7188/1982):
• Classe 45: veículo-tipo de 450 kN de peso total;
• Classe 30: veículo tipo de 300 kN de peso total;
• Classe 12: veículo tipo de 120 kN de peso total.
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Tipo 45 e 30 Tipo 12
Fonte: El Debs
Vista lateral esquemática dos veículos tipo
Dimensões da área de contato da roda no pavimento
• Trem-tipo
• Veículo tipo e cargas q e q' uniformemente
distribuídas
• q - aplicada em todas as faixas da pista de
rolamento, nos acostamentos e afastamentos,
descontando-se apenas a área ocupada pelo
veículo
• q' - aplicada nos passeios sem efeito dinâmico
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Classe da 
ponte
Veículo Carga uniformemente 
distribuída
Peso total q q’
(kN) (kN/m2) (kN/m2)
45 450 5 3
30 300 5 3
12 120 4 3
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NBR 7188 (1982)
Item Unidades Tipo 
45
Tipo 
30
Tipo 
12
Quantidade de eixos Eixo 3 3 2
Peso total do veículo kN 450 300 120
Peso de cada roda dianteira kN 75 50 20
Peso de cada roda intermediária kN 75 50 -
Peso de cada roda traseira kN 75 50 40
Largura de contato b1 - roda dianteira m 0,5 0,4 0,2
Largura de contato b2 - roda 
intermediária
m 0,5 0,4 -
Largura de contato b3 - roda traseira m 0,5 0,4 0,3
Comprimento de contato da roda m 0,2 0,2 0,2
Área de contato da roda m2 0,2bi 0,2bi 0,2bi
Distância entre eixos m 1,5 1,5 3,0
Distância entre centros das rodas de 
cada eixo
m 2,0 2,0 2,0
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NBR 7188 (1982)
• Passarela de pedestres:
• classe única
• q= 5kN/m2 não majorada pelo coeficiente de
impacto
• Estruturas de transposição com carregamentos
especiais: órgão com jurisdição sobre a referida
obra.
• Estrutura de suporte do passeio: sobrecarga de
5kN/m2 sem efeito dinâmico.
• Guarda-rodas, defensas, meio-fio e dispositivos
de contenção: força horizontal de 100kN sem
efeito dinâmico, aplicada na aresta superior
(NBR 7188/2013).
• Guarda-corpo: força horizontal transversal
linearmente distribuída de 2 kN/m.
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Disposição das cargas estáticas (NBR 7188/2013)
• Tipos de cargas móveis rodoviárias para a atualização
da NBR 7188 (2013):
• TB-450: veículo-tipo de 450 kN de peso total (P = 75 kN);
• TB-240: veículo tipo de 240 kN de peso total – carga
móvel mínima para obras em estradas vicinais municipais
de uma faixa e obras particulares (P = 40 kN).
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• P = Carga concentrada em kN, é a carga estática
concentrada aplicada no nível do pavimento, com valor
característico e sem qualquer majoração;
• CIV = Coeficiente de impacto vertical;
• CNF = Coeficiente de número de faixas;
• CIA = Coeficiente de impacto vertical;
• Q = Carga concentrada em kN, com valor de cálculo.
• Para a carga distruibída p:
• TB-450: p = 5 kN/m²;
• TB-240: p = 4 kN/m²;
• Passeios: p = 3 kN/m², com CIV = CNF = CIA = 1 (Obs:.
Os elementos estruturais dos passeios devem ser
dimensionados utilizando p = 5 kN/m².
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• q = Carga distribuída em kN/m², é a carga estática
concentrada aplicada no nível do pavimento, com valor
característico e sem qualquer majoração;
• CIV = Coeficiente de impacto vertical;
• CNF = Coeficiente de número de faixas;
• CIA = Coeficiente de impacto vertical;
• Q = Carga distribuída em kN/m², com valor de cálculo.
• Coeficiente de Impacto Vertical (CIV):
• O coeficiente de impacto vertical (CIV) majora os
carregamentos concentrados P e distribuídos q no
dimensionamento dos elementos estruturais. O
coeficiente amplifica a carga estática a partir do efeito de
amplificação dinâmica da carga em movimento e a
suspensão de veículos. É definido como:
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• Coeficiente de Número de Faixas (CNF):
• O coeficiente de número de faixas (CNF) ajusta os
valores das cargas móveis a partir do número de faixas
definido naseção transversal da ponte. O coeficiente leva
em conta a probabilidade da carga móvel ocorrer em
função do número de faixas.
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• n = Número inteiro de faixas de tráfego rodoviário a serem
carregadas sobre um tabuleiro transversalmente contínuo.
Acostamentos e faixas de segurança não são faixas de
tráfego na rodoviária
• Coeficiente de Impacto Adicional (CIA):
• O coeficiente de impacto adicional (CIA) majora os
esforços em função de imperfeições ou descontinuidades
da superestrutura para seções com afastamento
inferiores à 5 metros desses pontos.
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