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UNIVERSIDADE UNIGRANRIO
FABIANA DOS SANTOS SILVA
MATRÍCULA: 0093299
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS
DUQUE DE CAXIAS/RJ
2024
Sumário
1- Introdução ..................................................................................................................... 2 
Do Mainframe às interações negociais: A evolução tecnológica da informação 
2- O paradoxo (PESSOAS e TECNOLOGIA) qual a dificuldade........................................ 5
3- BUSINESS INTELLIGENCE (BI), surgimento e aplicações ......................................... 8
4.1- Como transformar dados em valor....................................................................... 10
4.2- Coleta de dados relevantes................................................................................... 10
4.3- Armazenamento de dados.................................................................................... 10
4.4- Análise de dados.................................................................................................. 10
4.5- Visualização de dados.......................................................................................... 11
4.6- Tomada de decisão............................................................................................... 11
4- Inteligência Organizacional com fonte de competitividade nas organizações................ 11
5- BI como ferramenta de análise........................................................................................ 12
6- As principais ferramentas de análise disponíveis no mercado........................................ 13
7- Quais são os ganhos que as ferramentas de BI podem trazer para as empresas............. 15
8- Exemplo de 1 organização que utilizou uma ferramenta de BI e melhorou seus
processos......................................................................................................................... 17
9- Conclusão ....................................................................................................................... 18
10- Referências ..................................................................................................................... 19 
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1- Introdução:
Do Mainframe às Interações Negociais: A Evolução Tecnológica da Informação
Inovações radicais nas tecnologias da informação e da comunicação (TIC) abrem oportunidades para o desenvolvimento de novos modelos de negócios que, quando bem-sucedidos, acabam por alterar a própria estrutura da indústria global. A partir da revisão de mudanças estruturais ocorridas nas TIC nas últimas cinco décadas, neste artigo analisam-se a relação entre novas tecnologias, o surgimento de empresas consideradas paradigmas e seus respectivos modelos de negócios visando contribuir para o processo de formulação de estratégias empresariais e políticas públicas. O caso da empresa Google, responsável pela última onda de inovações radicais no setor, é analisado com base na recente literatura sobre a economia da informação visando exemplificar o impacto das mudanças tecnológicas no padrão de competição da indústria.
De fato, é impossível uma empresa moderna sobreviver em pleno século XXI sem utilizar a Tecnologia da Informação (TI), pois nela existe a pratica de utilizar computadores como uma versátil e poderosa ferramenta no auxilio de tarefas organizacionais de rotina e para alcanças vantagens competitivas no mercado. Porém, para uso adequado desta tecnologia, é necessário, além do aparato tecnológico e de recursos humanos com qualificação, metodologias de planejamento e de desenvolvimento de sistemas que atendam todas as expectativas organizacionais. Este artigo aborda além da evolução das Tecnologias de Informação (TI) sua importância nas decisões gerenciais e auxilio ao processo decisório e sua influência na organização. Busca através da sua evolução histórica, a apresentação das modificações resultantes de seu uso, mostrando benefícios, sua apresentação de informações referentes à tomada de decisões gerenciais. Perguntar por que alguém deve estudar a Tecnologia da Informação (TI), é o mesmo que perguntar por que alguém deve estudar contabilidade, finanças, administração, marketing, recursos humanos ou qualquer outra grande função organizacional, pois a tecnologia de informação (TI) tornou-se um vital componente ao sucesso organizacional, tornando-se assim um essencial campo de estudo nas áreas de administração e gerenciamento empresarial. Desta forma, os altos executivos, ultimamente, estão se aproximando de cursos de tecnologia de informação (TI).
 
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Identificar novas oportunidades e implementar uma estratégia eficaz baseada em conhecimento real pode fornecer às empresas uma vantagem competitiva de mercado e estabilidade de longo prazo.
2- Como se deu a evolução dos sistemas de informação nas organizações ao longo do tempo:
Podemos entender que Sistema de Informação (SI) como um termo utilizado para descrever um sistema automatizado usado para promover informação. Sistema esse que pode abranger pessoas, máquinas e métodos organizados de forma a recolher, processar, transmitir e disseminar dados relevantes para o utilizador. Por desenvolvimento de Sistemas de Informação entende-se análise, design e implementação de Sistemas de Tecnologias de Informação que suportem qualquer espécie de negócio em organizações. Sistemas de Tecnologias de Informação, por seu lado, define-se como sendo o uso de soluções de hardware e/ou software que melhorem as atividades dentro ou entre organizações. Estes conceitos começaram a ser utilizados por volta dos anos 50 e 60 do século XX, e evoluíram desde então até aos dias de hoje. Os ERPs (Enterprise Resource Planning) são sistemas de informação transacional que surgiram no início da década de 90 e até hoje são utilizados pelas grandes empresas. Serão também alvo de comentário mais à frente neste artigo dada a sua importância para as organizações nos dias de hoje. Para além de uma perspectiva histórica será também feita um pequeno overview do modelo de desenvolvimento dos Sistemas de Informação de Ackoff.
Num Sistema de Informação bem desenhado e construído, as vantagens passarão por um acesso rápido às informações, uma garantia de integridade e veracidade da informação, bem como uma garantia de segurança de acesso à informação. Ao contrário do que muitos pensam, um Sistema de Informação pode não ter que necessariamente comportar computadores, basta que existem diversas partes que trabalhem entre si de forma a gerar informações. Pode ser completamente manual, ou baseado em Tecnologias da Informação (chamando-se neste caso SI/TI, pelo que normalmente se usa apenas a abreviação SI para o denominar). O facto de serem usados computadores nos SI/TI, tal não invalida que o fator humano não esteja inserido no processo. Os Sistemas de Informação, desde o seu início, foram uma importante ferramenta de aumento de competitividade e aumento de produção das organizações. Desde os mais primitivos organizadores de dados até sistemas complexos, outras atividades importantes para 
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a empresa ou organização. É fundamental, no entanto não esquecer, que nem só de hardware e software é constituído um Sistema de Informação. Sem a presença humana, com o seu “Capital 
Humano”, não seria possível um SI representar valor para uma organização. Sem os SI, por seu lado, o elemento humano não conseguiria em tempo útil adaptar-se às mudanças do ambiente competitivo atual.
O propósito básico da informação é o de habilitar a empresa ou organização a alcançar seus objetivos pelo uso eficiente dos recursos disponíveis, nos quais se inserem pessoas, materiais, equipamentos, tecnologia, dinheiro, além da própria informação. MAFFEO apud STRAUHS, em 1998, descreve Sistemas de Informação (SI) como sistemas abertos, total ou parcialmente automatizados, pertencentes ao mundo real e concebidos para atender à necessidade do ambiente em que está inserido, comportando-se como um mecanismo de estímulo resposta. Os Sistemas de Informação têm então a principalfunção de produzir e armazenar informação, fazendo por isso parte de um mais abrangente sistema de produção de conhecimento. O SI fornece informações relevantes, para depois, o elemento humano, analisar e tomar decisões. É nesse sentido importante que as informações fornecidas estejam atualizadas quer no meio interno como externo.
Nos dias atuais o impacto de inovações científicas nos negócios é maior do que nunca, inclusive já nem é mais considerado uma novidade. Potencializada pela pandemia, a tecnologia se instalou de vez na maioria dos setores existentes no mercado negocial brasileiro e mundial.
Potencializada pela pandemia, a tecnologia se instalou de vez na maioria dos setores existentes no mercado negocial brasileiro e mundial. O digital (TI) hoje é uma metodologia e uma estratégia de organização de empresas ao mesmo tempo que está presente na busca de melhoria social e preservação ambiental. 
A forma de entretenimento também foi otimizada: a televisão chegou, antes em preto e branco, e hoje colorida com resoluções inacreditáveis. Mas afinal, o que tudo isso tem a ver com o papel da tecnologia no mercado negocial? Tudo! Se não fossem essas inovações e evoluções, ainda viveríamos em uma era de exclusão digital.
Mas, tudo tem um preço. Ao ponto que qualquer um atualmente tem acesso a formas de tecnologia, as empresas não podem cruzar os braços frente aos desafios sociais e ambientais: desde a Revolução Industrial, a degradação ambiental está crescente, então se um futuro é almejado, ele deve ser planejado.
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3- O paradoxo (PESSOAS e TECNOLOGIA) qual a dificuldade:
A transformação digital e o desenvolvimento contínuo baseado em inovação tornaram-se fatores indispensáveis para a sobrevivência e a competitividade das empresas em todos os setores econômicos. Isso não afeta apenas um departamento ou área de uma organização, mas significa que toda a empresa tem o desafio contínuo de aumentar o valor fornecido ao cliente e ao mercado com o menor custo possível, e é nesse ponto que a tecnologia desempenha um papel fundamental.
Para atender essa demanda exacerbada por tecnologia, precisamos de grandes quantidades de talentos na área de TI (Tecnologia da Informação), talentos esses que não existem e não podem ser criados com os sistemas educacionais atuais. Atualmente, as necessidades da sociedade digitalizada avançam em um ritmo tão rápido que os institutos e centros de ensino não são capazes de administrá-las, ou seja, não conseguem acompanhar esse avanço exponencial. Todos os diferentes players do setor, incluindo as instituições de ensino, focam em cursos, treinamento profissional, convênios, mestrados, treinamentos combinados, entre outros, mas, sem dúvida, ainda não são suficientes.
Por isso, um dos principais desafios do setor de TI é a escassez de talentos com perfis exclusivamente tecnológicos. Além de possuir uma taxa de desemprego acima de 8,6% no Brasil e com salários baixos em comparação à Europa e EUA, ainda enfrentamos uma enorme demanda por talentos. E isso, evidentemente, pode ser um ônus para a construção de uma economia competitiva e baseada na inovação.
Como podemos ser uma sociedade digitalizada se não houver um número suficiente de profissionais de TI? Os dados são desanimadores. A Digital ÉS, associação de empresas de tecnologia, destaca que o déficit de especialistas em TIC aumentou rapidamente nos últimos dois anos e, atualmente, a Espanha apresenta mais de 120.000 vagas não preenchidas no setor de tecnologia.
Ao analisarmos detalhadamente a questão de escassez de talentos em TI, devemos estruturar os diferentes perfis e priorizá-los de acordo com o valor agregado e a demanda identificada. O desenvolvimento de software e aplicativos e sua manutenção é um dos maiores subsetores da área de TI e, portanto, onde devemos dar maior ênfase.
Além das iniciativas que podem ser implementadas no sistema educacional para o desenvolvimento de talentos com determinadas habilidades, as quais serão onerosas em termos 
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de tempo e dinheiro, é possível identificar outra alavanca que, embora pareça paradoxal, pode ser oferecida pela própria tecnologia.
Graças ao low-code, é possível continuar avançando em soluções tecnológicas, pois essas ferramentas permitem que o desenvolvimento manual de códigos seja reduzido ao mínimo, de modo que uma pessoa com conhecimentos básicos de desenvolvedor possa criar software e aumentar a produtividade, ou seja, em uma visão mais extrema, o no-code permite que uma pessoa sem formação em tecnologia consiga desenvolver uma solução. Em outras palavras, um empresário, com pouca ou nenhuma formação em tecnologia, mas com conhecimento das necessidades da empresa, pode realizar grande parte do processo de criação de software.
Por esse motivo, reforçamos e melhoramos as ferramentas que fornecem habilidades para tarefas que até agora só podiam ser realizadas por engenheiros. Dessa forma, conseguiremos superar o problema de escassez de talentos em TIC para a transformação digital e até mesmo permitir uma transição muito mais suave e natural de pessoas com perfis de baixa empregabilidade para talentos digitais com capacidade de participar do processo produtivo do setor.
Constatamos que, graças a essas ferramentas e a outras soluções, como automação, inteligência artificial e machine learning, permitimos que os profissionais - com ou sem formação em tecnologia - aumentem sua produtividade, assim como sua motivação, já que não precisam mais realizar tarefas repetitivas ou de baixo impacto. Isso é conhecido como Augmented Employee (Funcionário Aumentado, em tradução livre), um conceito criado recentemente para impulsionar as habilidades e a produtividade de nossos talentos com todos os tipos de ferramentas inovadoras.
No entanto, em nenhuma circunstância devemos pensar que os perfis tecnológicos "mais puros", aqueles com uma ampla formação tecnológica, não são necessários. De fato, esses perfis são tão vitais quanto antes, talvez até mais. Não temos a capacidade - nem seria inteligente ou operacionalmente viável - de entregar todos os nossos desenvolvimentos tecnológicos a pessoas sem um perfil tecnológico definido. Precisamos do conhecimento e da experiência dessas pessoas para garantir o sucesso dos projetos que nos permitem avançar em uma sociedade competitiva, inovadora e digital.
É possível que agora - e nos próximos anos - o low-code e o no-code se tornem uma solução única para um setor de TI que enfrenta uma demanda agressiva e um avanço lento na geração de novos perfis. Essa solução nos ajudará a continuar avançando com “augmented employees”, 
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mais motivados e concentrados onde podem realmente agregar valor e fazer a diferença. Atualmente, esse é o único caminho. E, paradoxalmente, para lidar com a escassez de profissionais treinados em tecnologia, a própria tecnologia poderá ser a única opção viável.
A digitalização oferece oportunidades sem precedentes para eficiência e inovação, contudo, traz consigo preocupações éticas significativas. A obsolescência laboral acelerada, a ampliação da lacuna de habilidades e a potencial desumanização do local de trabalho são questões prementes. Líderes são agora guardiões de uma balança delicada entre aproveitar o potencial da tecnologia e proteger os interesses humanos.
À medida que a transformação digital se acelera, os líderes empresariais enfrentam um dilema ético cada vez mais complexo: equilibrar a pressão por resultados financeiros e a responsabilidade social corporativa. Este paradoxo humano-máquina coloca em xeque as prioridades organizacionais, desafiando os C-Levels a repensarem não apenas o papel de suas organizações na sociedade, mas também o impacto de suas decisões sobre a força de trabalho e a comunidade em geral. A transformação digital intensificou a pressão sobre os líderes empresariais para entregar resultados robustos aos investidores. Neste cenário, a tentação de priorizar soluções tecnológicas que prometem eficiência e lucratividade imediatas é grande. Contudo, essa abordagem reducionista pode ter repercussõesnegativas duradouras na sociedade e na reputação corporativa.
A liderança que foca exclusivamente nos resultados financeiros, negligenciando as implicações éticas e sociais de suas decisões, pode se ver em um ciclo vicioso de curto praxismo. Isso não apenas compromete o bem-estar dos funcionários e a sustentabilidade a longo prazo da organização, mas também ignora o crescente apelo por empresas mais responsáveis e alinhadas com valores sociais mais amplos. Uma liderança ética na era digital implica em tomar decisões que equilibrem a busca por inovação e eficiência com o compromisso de proteger e investir no capital humano. Isso envolve investir em desenvolvimento de habilidades, promover a inclusão digital, garantir a segurança dos dados pessoais e apoiar a criação de empregos que complementem, em vez de substituir, o trabalho humano.
Além disso, os líderes devem promover uma cultura de transparência, responsabilidade e diálogo aberto, onde os desafios éticos da digitalização possam ser discutidos e abordados coletivamente. A colaboração com stakeholders, incluindo funcionários, clientes, comunidades e reguladores, é essencial para criar um ecossistema digital que valorize e proteja os interesses humanos.
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4- BUSINESS INTELLIGENCE (BI), surgimento e aplicações:
Um termo abrangente que inclui aplicativos, infraestrutura, ferramentas e as melhores práticas que permitem acessar e analisar informações para melhorar e otimizar decisões, define Business Intelligence (BI).
Não é nenhuma novidade que, nos dias de hoje, os dados desempenham um papel fundamental em qualquer organização. Esse é, inclusive, um dos aspectos mais importantes de uma cultura digital.
Muito se fala do quanto desenvolver uma cultura digital é importante para um futuro próspero. E a análise de dados é um requisito fundamental nessa construção.
No fim das contas, tudo que as pessoas fazem na internet se transforma em dados. A forma como elas interage com produtos e serviços e os conteúdos que consomem são dados.
Por isso, os dados são insumos valiosos para a estratégia de empresas. Assim, as principais tomadas de decisões são e devem ser baseadas em análise de dados.
É aí que entra o Business Intelligence (BI), como uma ferramenta essencial para coletar dados e, principalmente, para transformá-los em insights relevantes para a estratégia do negócio.
Pensando na importância desse tema, o objetivo deste artigo é explorar o que é Business Intelligence, como ele funciona e como pode ser aplicado na rotina das organizações para impulsionar eficiência e sucesso nos negócios.
De forma geral, o objetivo central do BI é gerar informações estratégicas para uma gestão de negócios mais inteligente e mais assertiva.
No ano de 1958, quando Hans Peter, um cientista da IBM, parou para refletir como a tecnologia poderia impulsionar a inteligência de negócios.
De lá para cá, o BI passou por uma notável evolução, tornando-se uma peça essencial no contexto dos negócios.
No início, apenas pessoas altamente especializadas tecnicamente eram capazes de atuar na área de BI. Os dados, naquela época, eram guardados em silos de dados. E, de forma geral, servia apenas para compartilhar informações nas empresas.
Com o tempo, novas tecnologias surgiram, transformando os silos em algo mais parecido com os sistemas que as pessoas estão habituadas a usar. O pioneiro nesse projeto foi o Sistema de Suporte à Decisão (DSS), o predecessor do Business Intelligence moderno.
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O DSS permitiu que empresas tomassem decisões baseadas em dados de maneira mais eficiente, mas ainda exigindo conhecimento técnico para operá-lo.
Com os constantes avanços tecnológicos, especialmente dos modelos computacionais, nos anos 80, chegou a era dos sistemas de gerenciamento de bancos de dados relacionais (SGBD), peça-chave na organização dos dados empresariais.
A partir disso, BI se tornou uma ferramenta para transformar dados em informações úteis e auxiliar na tomada de decisões estratégicas.
No final dos anos 1980 e início dos anos 1990, a expressão “Business Intelligence” começou a se espalhar, à medida que as empresas percebiam a importância dos dados para a tomada de decisões.
E, com o avanço da internet, novas oportunidades surgiram para coletar e compartilhar informações de negócios como nunca antes.
Hoje, o BI é uma disciplina essencial para organizações de todos os tamanhos e setores. Com a evolução da tecnologia, as empresas estão obtendo a capacidade de obter insights ainda mais profundos e relevantes para enfrentar os seus desafios e alcançar seus objetivos.
O BI incorpora análise corporativa, extração, representação gráfica, ferramentas e infraestrutura de dados para que as empresas adotem decisões orientadas em informações confiáveis.
Em termos práticos, é possível afirmar que você dispõe de um BI moderno quando tem uma visão holística dos dados da sua empresa, conseguindo usar essas informações para impulsionar alterações benéficas, erradicar ineficiências e se ajustar de forma ágil a mudanças no mercado ou na cadeia de abastecimento.
É possível dizer que o BI tem a finalidade de aprimorar a capacidade de tomada de decisões por meio de informações sólidas. Essencialmente, ele permite que as organizações consigam examinar rapidamente os dados para identificar ajustes e medidas que gerem um diferencial competitivo.
Dado os resultados que o BI possibilita, é comum que ele seja considerado um setor empresarial, assim como as áreas de Finanças, Marketing e Recursos Humanos. Em algumas companhias, cada um desses setores, inclusive, conta com profissionais dedicados a usar as ferramentas adequadas para conferir essa camada de inteligência aos negócios.
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 4.1- Como transformar dados em valor:
Para a criação de valor a partir de dados, é preciso percorrer uma série de etapas. A seguir, vamos apresentar quais são os passos necessários.
 4.2- Coleta de dados relevantes:
O primeiro passo é identificar quais dados são relevantes para o negócio. É preciso coletar informações que possam responder às perguntas importantes para a empresa, como quais produtos têm mais demanda, qual é o perfil dos clientes, quais são as tendências do mercado, os dados brutos são adquiridos de várias fontes, como bancos de dados, aplicativos, sensores, mídias sociais e muito mais. A qualidade dos dados desempenha um papel fundamental, pois é ela que determina a garantia de resultados precisos.
 4.3- Armazenamento de dados:
Depois de coletar os dados, é necessário armazená-los em um local seguro e acessível. Pode ser um banco de dados, uma planilha ou uma ferramenta de gerenciamento.
É relevante garantir que essas informações sejam organizadas e estruturadas de maneira apropriada, para que possam ser facilmente acessadas e analisadas posteriormente. Esta etapa envolve a estruturação dos dados para facilitar o acesso e a recuperação futura. É importante garantir que os dados sejam seguros e estejam em conformidade com as regulamentações de privacidade.
 4.4- Análise de dados:
A análise de dados é uma das etapas mais primordiais. É necessário utilizar técnicas específicas, como estatística descritiva, modelagem e mineração de dados, e aprendizado de máquina para identificar padrões, tendências e insights valiosos que possam ajudar a melhorar o desempenho do negócio.
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 4.5- Visualização de dados:
Essa é mais uma fase relevante para transformar dados em valor. Nesse momento, as informações devem ser apresentadas de forma clara e concisa, usando gráficos, tabelas, dashboards e outras ferramentas visuais para ajudar os gestores a entender melhor os insights obtidos na análise de dados.
 4.6- Tomada de decisão:
O último passo é utilizar os insights obtidos na análise de dados para tomar decisões informadas que possam ajudar a melhorar o desempenho do negócio. Elas podem envolver, por exemplo, a criação de novos produtos, o ajuste de preços, a segmentação de clientes e a melhoria da eficiência operacional.
5- Inteligência Organizacional com fonte de competitividadenas organizações:
A inteligência competitiva organizacional surge como um processo estratégico que propicia converter dados, informações e conhecimento em diferenciais competitivos para a organização. O problema da pesquisa enfoca a maneira que os gestores praticam e reconhece a importância dos comportamentos de busca, compartilhamento e uso de informações e de tecnologia de informação e comunicação para o processo de inteligência competitiva organizacional.
Trata-se de uma ferramenta estratégica, com o objetivo de capturar, analisar e processar dados. Com essas informações em mãos, a empresa consegue compreender tendências, estudar o comportamento da concorrência e elaborar suas próprias soluções.
Ela tem a ver com a antecipação: por meio de um estudo aprofundado, será possível desenvolver soluções inéditas ou até mesmo aprimorar produtos que precisem de um empurrão para atingir todo o potencial.
A competitividade empresarial dentro de um negócio trata-se da competência da organização para se manter em destaque entre seus concorrentes. Ou seja, é quando uma empresa apresenta diferenciais que fazem com que ela continue sendo uma opção relevante para grande parte do seu público consumidor.
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6- BI como ferramenta de análise:
As plataformas de Business Intelligence vêm sendo cada vez mais usadas pela gestão de empresas de grande e médio porte. Essa tendência de usar sistemas que transformam um grande volume de dados em informações estratégicas e para apoiar decisões também está se intensificando na administração pública para acompanhar, dinamicamente, indicadores estratégicos como o de arrecadação. Com isso, baseado nessa necessidade de mercado e também visando elaborar um material acadêmico de pesquisa com base em dados relevantes coletados de diversas fontes explicitadas nos procedimentos metodológicos, este trabalho tem como tema principal uma análise comparativa de ferramentas de Inteligência de Negócios, também conhecida pelo termo Business Intelligence (ou simplesmente BI) Considerou-se a utilização de ferramentas de software livre ou open source, como forma de redução de custos na implementação de Inteligência de Negócios pois, como será visto, existem opções bastante robustas disponíveis para livre utilização e por outro lado a aquisição de uma licença de software deste tipo pode ser inviável em diversos casos, como em pequenas empresas ou onde há necessidade de corte de custos. Diz-se software livre quando o código é aberto e se pode ler, auditar, realizar modificações e adaptações. Diversas empresas de tecnologia – Google, Facebook, Amazon, Twitter e Microsoft têm partes de sua estrutura baseadas em código aberto assim como diversas startups de tecnologia se beneficiam deste modelo de 14 desenvolvimento de software. Uma razão é a econômica: ao adotar soluções livres, não é necessário comprar programas prontos (com licenças muitas vezes de alto custo). Outra razão é o aproveitamento de programas já criados e que podem ser adaptados às necessidades da gestão. Além disso, há razões de segurança e privacidade de dados pois quando um código é aberto, ele pode ser auditado minuciosamente e pode se ter a certeza que não há nenhum programa espião embutido pois se torna possível ler cada linha de código dele. Por outro lado, um ponto negativo que pode ser considerado é que as soluções em software livre requerem desenvolvimento, treinamento e adaptação dos utilizadores. Por isso, é um processo que pode ser custoso uma vez que muitas pessoas estão habituadas a utilizar soluções prontas vendidas comercialmente.
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7- As principais ferramentas de análise disponíveis no mercado:
· Microsoft Power BI 
Ferramenta de BI que surgiu, inicialmente, como um plugin do Excel, permite a visualização dinâmica de dados, além de gerar painéis e relatórios. Com o Power BI, o gestor pode centralizar informações de diferentes fontes e ainda integrar com outros produtos Microsoft.
Além disso, é um recurso intuitivo e ágil, que permite fazer a gestão de dados de forma fácil, fornecendo informações úteis. Tem ainda a vantagem de possibilitar o compartilhamento de relatórios e dashboards com outros colaboradores da empresa.
· Oracle Analytics Cloud
Plataforma que permite fazer a análise avançada de dados com recursos que fazem a preparação, gerenciamento e visualização das informações. Permite a visualização dos dados em painéis interativos por meio de métricas e KPIs.
O gestor pode fazer a coleta de dados de bancos locais e na nuvem e fazer a análise das informações de forma prática, com recursos simples de arrastar e soltar. Assim, é possível ter relatórios personalizados, facilitando a gestão da empresa.
· SAS
SAS é a sigla para Statistical Analysis System, software que reúne recursos de análise de dados e BI. Com a ferramenta, você pode fazer a mineração de dados e modelagem preditiva.
A tecnologia, indicada para analisar um grande volume de dados, permite gerenciar arquivos, gerar gráficos e relatórios, auxiliando o gestor a entender melhor seu negócio e a traçar estratégias eficientes.
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· Datamelt
Software que faz a análise estatística e permite a visualização de dados, sendo indicada para lidar com a gestão de grandes volumes de dados, como no mercado financeiro. 
O Datamelt pode ser utilizado em diferentes sistemas operacionais e com linguagens de programação variadas. Tem ainda a vantagem de permitir criar imagens gráficas vetoriais com boa qualidade.
· Looker Studio
É a ferramenta online do Google para análise de dados, que permite elaborar relatórios e painéis personalizáveis, simples de interpretar e de compartilhar com a equipe. Trata-se de uma plataforma unificada voltada para a inteligência de negócios.
O Looker Studio veio para substituir o Data Studio, trazendo novos recursos e tornando-se uma ferramenta importante para empresas de cultura data-driven. Isso porque ele possibilita fazer diferentes combinações de dados, fornecendo insights.
Com essa ferramenta, você pode ter uma visualização bastante atrativa dos dados, podendo gerar tabelas e gráficos de forma rápida. 
· Tableau
Plataforma de BI, que faz a análise visual e intuitiva de dados, sendo uma ferramenta útil para solucionar problemas e obter respostas com rapidez para o seu negócio. A proposta do software é ser um recurso em que todos possam ver e entender dados.
É uma ferramenta com a vantagem de ser compatível com qualquer tipo de dado e pode ser utilizada em diferentes sistemas, trazendo mais praticidade para o dia a dia do gestor.
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· Amazon QuickSight
É uma plataforma, baseada na nuvem, com tecnologia de machine learning, que possibilita a compreensão dos dados por meio de perguntas em linguagem natural. 
O Amazon QuickSight oferece ainda recursos para criar e publicar painéis interativos e personalizados, facilitando o entendimento dos dados apresentados.
8- Quais são os ganhos que as ferramentas de BI podem trazer para as empresas:
Usufruindo das vantagens do Business Intelligence, é possível coletar, organizar, analisar, compartilhar, bem como realizar manutenção nas informações. Tudo isso para que se transformem em insumos valiosos para a gestão empresarial.
Resumidamente, Business Intelligence é um conceito que aplica o uso de tecnologias para utilizar dados como suporte robusto e eficiente para a tomada de decisões. Também permite fazer análise, avaliação e monitoramento dos resultados obtidos com os investimentos de um negócio. Tudo se baseia na interpretação e análise de informações para encontrar oportunidades, deficiências e reduzir os riscos. replica tag heuer monaco. Assim, é possível “esculpir” melhores estratégias para ganhar vantagem competitiva de maneira sustentável e agregar valor ao negócio.
Neste conteúdo, iremos destacar as vantagens do Business Intelligence. Assim, você perceberá que está na hora de tomar ações estratégicas e se favorecer com este conceito e suas ferramentas de gestão. Devido à alta disponibilidade de informações de qualidade, os gestores conseguem entender melhor sobre sua empresa, necessidadese expectativas de seu público, comportamento da concorrência.
Uma das vantagens do Business Intelligence, portanto é poder planejar melhor a gestão. Não é possível crescer sem assumir riscos, toda empresa está suscetível a eles. Com tantos dados à sua disposição e bem organizados, é possível obter um controle inteligente das ameaças, preveni-las e evitar crises no futuro.
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Mais uma das vantagens do Business Intelligence: o BI abrange todas as áreas de uma empresa. Assim, suas ferramentas permitem que os gestores avaliem o desempenho de suas equipes, de cada integrante e toda a cadeia operacional do negócio. Usando essas informações e com base nelas é possível identificar os ajustes necessários para aprimorar as atividades da empresa com processos mais ágeis e eficazes. Desse modo, além de otimizar as rotinas, o BI entrega mais tempo ao gestor e seu time focarem esforços para otimizar continuamente as rotinas internas.
É preciso que as decisões acompanhem ou ultrapassem a velocidade da concorrência. Decisões lentas, com baixa precisão podem desagradar os clientes e afetar a receita do negócio. Com BI é possível aproveitar o acesso à informações privilegiadas para desenvolver estratégias rapidamente e com alta assertividade.
Operar orientado por dados colabora no aprimoramento de estratégias de captação e fidelização. Uma das grandes vantagens do Business Intelligence é o acesso a informações relacionadas ao padrão de compra, comportamento, nível de satisfação e muitas outras métricas. Ou seja, é possível usar esses dados para refinar as ações de captação de clientes. Por exemplo: corrigir e/ou antecipar problemas, reduzir taxas de Chun e melhorar o NPS (Net Promoter Score).
Um objetivo em comum entre todas as empresas é reduzir custos sem perder eficiência e qualidade. Ao adotar uma estratégia em BI é possível utilizar menos recursos para manter a competitividade, realizar investimentos estratégicos com consistência e fugir de ações inefetivas.
As ferramentas utilizadas no Business Intelligence entregam atualizações periódicas e constantes sobre as principais tendências de consumo, comportamento e de todo mercado. Desta forma, a gestão pode aproveitar as tendências para captar novas oportunidades de negócio. Também pode avaliar as condições do mercado que são favoráveis e continuar evoluindo nas ações. Tudo isso, sem o risco de investir mais do que o necessário para aproveitar essas oportunidades e crescer continuamente de maneira estratégica e sustentável.
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9- Exemplo de 1 organização que utilizou uma ferramenta de BI e melhorou seus
processos:
No lançamento da versão 2011 do Fiat Uno, a empresa queria que este carro fosse mais a cara do seu público-alvo.
Para isso, a companhia realizou uma série de pesquisas de mercado e coletou um grande volume de dados sobre o comportamento de seus seguidores nas redes sociais.
Com a ajuda de ferramentas de Business Intelligence, foi possível analisar tudo e a empresa, então, conseguiu visualizar seu mercado, entender as características e as demandas de seus consumidores e traçar melhores estratégias para o lançamento do novo Uno.
Como resultado, o carro foi um sucesso de vendas e recebeu o prêmio de Carro do Ano em 2011 pela revista Auto Esporte. 
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10- Conclusão:
Pode-se constatar que as ferramentas de BI proporcionaram a estruturação de diversos controles que antes não existiam, o acompanhamento do desempenho das áreas, o provimento instantâneo de informações aos gestores das organizações. O benefício, possibilitado pelas ferramentas de BI, estende-se às áreas operacionais contribuindo para a melhoria do funcionamento sistêmico da organização. É apropriado destacar que não se pode afirmar que as ferramentas de BI por si só aumentam os resultados econômicos das organizações, no entanto, é possível afirmar que o recurso informação é essencial e que necessita ser flexível e no tempo certo, o que leva à constatação de que as referidas ferramentas contribuem, consideravelmente, para a harmonização interna das organizações, para o funcionamento de todas as áreas em prol do objetivo definido pela alta administração e disponibilizam informações consistentes e confiáveis para os gestores tomarem decisões inequívocas. Também é importante destacar a importância do planejamento, que diz respeito a atividades que levam à definição da missão da organização, e dos objetivos e ao desenvolvimento de estratégia que possibilitem o sucesso no seu ambiente. Dadas as evidências obtidas nesta pesquisa, os conceitos estudados afirmam que ferramentas de BI podem auxiliar as empresas na sua função de prover informações confiáveis e úteis, por meio de sua flexibilização e constante movimento, e que as boas práticas de BI reduzem os erros e possibilita conhecer os padrões comportamentais dos clientes, o que é determinante na oferta de um produto.
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11- Referências:
https://www.revistas.usp.br/rausp/article/view/55835/59240 Acesso em 17/04/2024.
https://www.inesul.edu.br/revista/arquivos/arq-idvol_13_1306882424 Acesso em 17/04/2024.
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