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PROJETO DE ENSINO_PEDAGOGIA

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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR ANHANGUERA
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
LICENCIATURA EM PedAGOGIA
PROJETO DE ENSINO
EM LICENCIATURA EM PEDagogiA
Cidade
2020
Cidade
Curitiba
2023
PROJETO DE ENSINO
EM LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
Projeto de Ensino apresentado à UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR ANHANGUERA, como requisito parcial à conclusão do Curso de Licenciatura em Pedagogia;
.
Docente Supervisor: 
Curitiba
2023
SUMÁRIO
1	TEMA	3
2	JUSTIFICATIVA	4
3	PARTICIPANTES	5
4	OBJETIVOS	6
4.1 OBJETIVO GERAL	6
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS	6
5	PROBLEMATIZAÇÃO	7
6	REFERENCIAL TEÓRICO	8
6.1 HISTÓRICO DA ALFABETIZAÇÃO LÚDICA	8
6.2 A LITERATURA INFANTOJUVENIL	9
6.3 A IMPORTÂNCIA DOS CONTOS	11
7 CONTEÚDOS CURRICULARES	13
8 METODOLOGIA	14
9 CRONOGRAMA	15
10 RECURSOS	16
11 AVALIAÇÃO	17
CONSIDERAÇÕES FINAIS	18
REFERÊNCIAS	19
TEMA 
O projeto: A Utilização da Literatura Infantojuvenil para o Processo de Ensino e Aprendizagem, demonstra o quanto ao uso da literatura infantil como uma ferramenta de aprendizagem para os alunos é imprescindível para o pleno desenvolvimento da leitura e escrita. Este tema contempla à docência (Educação Infantil ou Anos Iniciais do Ensino Fundamental) sendo possível de ser executada na educação de acordo com o segmento de atuação do curso. 
A escola é uma instituição que permanentemente está a serviço da sociedade, essa que exige de seus cidadãos algumas competências, entre elas, a prática da leitura e escrita. Desse modo, a leitura passa a ser um poderoso e essencial instrumento para a sobrevivência do homem nessa sociedade. E a escola se configura como principal agente de formação de leitores e escritores.
Esse projeto será aplicado no Centro Municipal de Educação Infantil, na cidade de Curitiba - PR. Sendo realizado a partir de uma abordagem teórica com relação a Educação Infantil, sua importância e contribuições para a formação do ser humano, além da abordagem sobre a literatura infantojuvenil.
Com as novas tecnologias que se se vive nos dias atuais as histórias e leituras através dos livros impressos está ficando como algo secundário e pouco acessados. As crianças de hoje, buscam as tecnologias como uma maneira de passar seu tempo e até mesmo facilitar a vida no âmbito estudantil de forma prática, porém muitas das vezes sem muito aprendizado. A utilização do livro físico vem sendo minimizada, até mesmo pela unidade escolar, mas devemos observar que a falta deles juntamente com a desmotivação das crianças faz com que sejam esquecidos ou mesmo não utilizados pelos professores. O livro tem uma grande importância, mesmo em um mundo tomado pela tecnologia, pois através dele as crianças podem vivenciar experiências e obter conhecimento de coisas, muitas vezes impossível de se chegar ou vivenciar. Tudo isso é possibilitado através das literaturas infantis.
O presente projeto baseia-se na reflexão dos conceitos e importância que a literatura infanto-juvenil tem para o desenvolvimento intelectual das crianças.
JUSTIFICATIVA
O estudo justifica-se e se faz relevante tendo em vista que quando a criança tem contato com os livros, percebe o prazer que a leitura produz, proporciona a formação de conceitos individuais e coletivos, e ainda serve como base para discussões e questionamentos, ativando a criatividade, a reflexão e a curiosidade e quando a literatura consegue fazer parte do cotidiano da criança e de seu âmbito familiar, ganha ainda mais relevância.
Escolheu-se esse tema por buscar entender o papel que a literatura infantojuvenil tem no desenvolvimento das crianças e, por compreender os métodos utilizados por outros pedagogos e professores para contribuir para a evolução dos alunos. Além, de verificar as formas como as crianças aprendem e diante disso, orientá-las da maneira correta.
Nas palavras de Góes (2010, p.47), o desenvolvimento da leitura entre crianças resultará em um enriquecimento progressivo no campo dos valores morais, da cultura da linguagem e no campo racional. O hábito da leitura ajudará na formação da opinião e de um espírito crítico, principalmente a leitura de livros que formam o espírito crítico, enquanto a repetição de estereótipos empobrece.
É necessário, portanto, instigar a curiosidade da criança à leitura é primordial e, por consequência possibilita que ela utilize sua imaginação. Isto é, algo que proporciona uma metodologia e recursos metodológicos favoráveis ao ensino-aprendizagem. A literatura infantil pode influenciar na formação da criança, que passa a conhecer o mundo em que vive e a compreendê-lo.
Para se contar a história deve-se ter o cuidado de utilizar todos os recursos necessários para torná-la atraente e alcançar alguns objetivos específicos como: aprender nomes, músicas, reconhecer sons. Ao contador cabe ainda motivar através do ambiente, criar um clima mágico para que demonstre a importância da literatura infantil, sobretudo nas séries iniciais do Ensino Fundamental e valorize o contador da história como promovedor de grandes descobertas através dos livros. Saber utilizar a Literatura como instrumento que favorece o conhecimento e poder proporcionar mais cultura aos educandos, torna esse professor mais sensível e mais aberto também a esse conhecimento que é recíproco.
PARTICIPANTES
Esse trabalho tem como público alvo a Educação Infantil desde a mais tenra idade nas turmas de 4 e 5 anos.Desenvolver um trabalho coletivo no ambiente escolar incluindo a família no processo ensino-aprendizagem, como parceiros e colaboradores, estimulando o crescimento do aluno, resgatando o fortalecimento da autoestima a fim de aproximá-los dos princípios desenvolvidos na escola como solidariedade humana, respeito, democracia, inclusão entre outros, e oportunizar vivências que possibilitem aos pais refletirem sobre sua participação e a importância da leitura diária deles no processo de alfabetização do aluno participará toda a equipe docente, Coordenação Pedagógica, e também toda a comunidade de pais e responsáveis do Centro Municipal de Educação Infantil de Curitiba/PR.
OBJETIVOS
4.1 OBJETIVO GERAL
Desenvolver um trabalho coletivo no ambiente escolar incluindo a família no processo pedagógico da alfabetização e letramento desde a Educação Infantil nos primeiros anos das séries iniciais do ensino fundamental.
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Valorizar dentro do ambiente escolar e familiar a importância da leitura de importantes autores da literatura infantil;
Promover a formação de leitores efetivos;
Promover a integração entre família e escola;
 Estimular o comprometimento e o rendimento da família com a efetivação da alfabetização e letramento deste aluno; promovendo o hábito de leitura dos pais para os filhos.
Ressaltar a importância da afetividade na escola e na família;
Promover a oralidade;
Ampliar o repertório literário;
Aprender a ouvir histórias;
Desenvolver atividades que trabalhem o prazer da leitura;
PROBLEMATIZAÇÃO
	
A Literatura não se aprende, vivencia-se, convive-se, e ensaiar esta troca em um meio escolarizado é dar subsídios a quem não tem acesso à leitura da literatura. Todo cidadão que participa de uma comunidade letrada precisa ler, isto é, compreender e usar de maneira adequada os mais diversos textos que circulam socialmente.
Surge a questão:
- Como o professor pode inserir a leitura como ferramenta para melhorar o aprendizado dos alunos?
Saber utilizar a Literatura como instrumento que favorece o conhecimento e poder proporcionar mais cultura aos educandos, torna esse professor mais sensível e mais aberto também a esse conhecimento que é recíproco. Ao ler o docente estará se preparando para trabalhar adequadamente com a literatura infantil que não deve ser imposta de maneira nenhuma, participando a sua leitura aos alunos o professor estará explorando todo potencial formativo, através do compartilhamento da Literatura Infantil e não da imposição da leitura aos discentes. À medida queo professor consegue entender e praticar a literatura vai se adaptando, toma gosto por ela, tornando-a parte de sua vida e assim sente-se seguro para poder explorar tudo o que ela pode oferecer pedagogicamente falando.
A escola deve colaborar com a leitura de fruição, de prazer, pois esta é fundamental na formação de qualquer criança. Alegria, tristeza, medo, raiva, irritação, são instigados pelo fio da narrativa, que se desenrola de um carretel mágico de histórias inventadas, recriadas, repetidas ao longo do tempo. Por assumir a bandeira da formação de leitores, buscando preservar o dom e o tom da narrativa em nossas salas de aulas, e não tão somente formar leitores, mas o objetivo o trabalho com a leitura é formar leitores competentes.
Todo o proveito que a atividade de ler é capaz de oferecer já está explicito nas primeiras atividades e nas primeiras palavras, pois na medida em que o leitor vai se familiarizando com as palavras, passa a utiliza-las de forma natural, faz com que tome parte da sua vida diária. 
REFERENCIAL TEÓRICO
6.1 HISTÓRICO DA ALFABETIZAÇÃO LÚDICA
A ludicidade exige uma entrega total do ser humano, seja ela no brincar, jogar ou em qualquer ação de movimento em que precise agir ludicamente. Assim, é fundamental estar completamente presente para vivenciar a experiência.
A palavra lúdica é mostrada de forma taxativa, cabe como adjetivo equivalente à palavra Jogo. Assim, ao entender a alusão tem-se o entendimento de jogo definida como gasto de atividade física ou mental que não tem uma meta imediata produtiva, não estabelecido, aonde a benevolência é o próprio prazer que aí encontra (PASSOS, 2013).
É possível afirmar que o conceito levantado ao redor do relacionamento humano com as brincadeiras, o lúdico inclui definições da ação humana, se caracteriza funcional, espontânea e satisfatória.
Importa o resultado da atividade e o que dela fica, a atitude típica, a experiência do viver, pois viabiliza a quem vive, instantes de encontro consigo e com o outro, instantes de fantasia e de realidade, de ponderação e percepção, momentos de autoconhecimento e conhecimento do outro, de cuidar de si e olhar para o outro, momentos de vida (ALMEIDA, 2009).
Froebel é o fundador do primeiro jardim de Infância (Kindergarten), onde como o próprio nome diz, pretende-se cultivar as almas infantis. Em 1837 o brinquedo (lúdico)entra na classe pela primeira vez. Montessori (1870-1952) cria as casas das crianças onde se educa pela vida (aprendizagem por experiências de vida).
Montessori (1870-1952) cria as casas das crianças onde se educa pela vida (aprendizagem por experiências de vida). Para ela a recreação constitui uma força propulsora da expansão da personalidade.
Luckesi (2005) destaca que frequentemente que tarefas que se dizem lúdicas, mas não permitem a pessoa conhecer uma situação de completude da vivencia recreadora, isto é, a brincadeira que alegra, solta, dá contentamento para alguns e para outros não.
Utilizada como ferramenta que desenvolvam o prazer na criança, além de buscar a liberdade necessária para a imaginação e finalmente procurar outros valores sociais que possam construir para melhorar o futuro de todos. Assim, o professor deverá estimular o aluno a inventar e criar novos jogos, fazendo com que todos sejam incluídos nas diversas situações lúdicas (CAVEDA, 2005).
Piaget (1896-1980), biólogo e epistemólogo e não deixa nenhum método de ensino, mas seus estudos são a base para a maioria das abordagens. Para Piaget a base da estruturação da inteligência é a ação, ou seja, aprender fazendo.
Brincando as crianças enriquecem sua identidade, pois podem experimentar outras formas de ser e de pensar, ampliando suas concepções sobre as coisas e pessoas. Portanto, é na Educação Infantil que o professor se transforma em parceiro e mediador tendo como função proporcionar e garantir às crianças um ambiente rico e com experiências educativas e sociais variadas.
Na sociedade moderna, em especial a ocidental, o sistema econômico promove a competição e o individualismo, e, para mediar este cenário que constantemente se mostra confuso, é possível utilizar-se de estímulos nos trabalhos educacionais por meio de Jogos Cooperativos usando assim de estratégias para educar, transformando o estado atual desassociado para uma sociedade mais participativa é também flexibilizando o trabalho das instituições educadoras.
O brincar tem diferentes facetas e acontece o tempo todo, de modos distintos e em diferentes acontecimento e possibilidades. Cabe ao professor mediar este processo ofertando diferentes materiais. O estímulo a curiosidade, também é fundamental para o trabalho com os pequenos, desta forma, desde a caixa de areia aos livros, revistas, computadores, qualquer possibilidade disponível podem aguçar o desejo ao conhecimento oculto.
6.2 A LITERATURA INFANTOJUVENIL
Compreende-se que a literatura infantil é fundamental para a educação das crianças, pois ela estimula à leitura através do atrativo e do belo, promove mudanças de comportamento, mexe com as fantasias, emoções e intelecto, influi em todos os aspectos da educação do aluno. É o caminho que leva as crianças ao mundo da leitura de maneira divertida, pois através de seu caráter mágico e lúdico faz com que a atenção das crianças se volte a ela.
Conforme Frantz (2011), a história da literatura infantil brasileira começa com Monteiro Lobato. Ele foi o primeiro autor que escreveu para as crianças brasileiras histórias com qualidade literária. Antes a literatura destinada às crianças, era a literatura europeia clássica, tradicional, traduzida ou adaptada para o idioma brasileiro. Em 1921 Monteiro Lobato publica a obra que inaugura a literatura infantil brasileira, intitulada A menina do narizinho arrebitado. A literatura infantil no Brasil, portanto, ao esboçar-se no final do século XIX, mostrando uma preocupação educacional, tornando o ensino menos cansativo. Hoje, embora, ainda ocorra alguma ênfase de ordem formativa, o que prevalece nos textos é a promoção de conteúdos sociais do momento, emprego de vocabulário mais simples e descomprometido com a linearidade convencional.
É muito importante para o aluno a convivência com os mais variados tipos de textos, pois cada um revelará ao leitor uma faceta diferente da relação texto- mundo. Entretanto, para o aluno das séries iniciais é a leitura do texto literário a que deve predominar sobre as demais, por ser esse o texto que maiores afinidades têm com o leitor infantil, por ser um texto que envolve o leitor por inteiro, apelando para as suas emoções, a sua fantasia, o seu intelecto, e por apresentar o mundo a partir de uma perspectiva lúdico-estética, aspecto esse que não se pode desconsiderar, principalmente se tratando de leitor criança (FRANTZ, 2011, p. 33).
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (2000), apontam que a literatura não retrata fielmente a realidade, a sua relação com o mundo é indireta, assim a realidade é transgredida para o imaginário. Isso possibilita um aprendizado prazer. A ambiguidade é uma das principais características da literatura infantil, podendo proporcionar ao leitor ou ouvinte, a depender da idade, diversas possibilidades de entendimento, a depender, é claro, do contexto sócio-histórico de cada indivíduo. A literatura apresenta também os mais diversos sentimentos que podem ser relacionados com os sentimentos de cada indivíduo, são sentimentos como: amor, ira, paciência, respeito e muitos outros (FRANTZ, 2011). 
A leitura frequente “de contos e outros textos para os alunos da Educação Infantil exercem um impacto muito importante em suas aprendizagens e no desenvolvimento do prazer de ler” (MEDEL, 2012, p. 204), isso certamente acontece porque criança gosta de algo novo, diferente, divertido e curioso, que aumente sua imaginação. Assim, torna-se fundamental a utilização de textos literários como ferramenta metodológica para um ensino de qualidade.
Somente quando ler representar um prazer, uma curiosidade, um desafio, um reconhecimento da importância e do valor da leituraou uma necessidade de crianças, adolescentes, jovens ou adultos irão solidificar um vínculo pessoal e afetivo com textos a serem lidos e optar por eles, entre tantas outras possibilidades de entretenimentos (GOMES; BORUCHOVITCH, 2014).
Para tanto, inserir a literatura infantil na vida de uma criança não é uma tarefa tão simples como parece. Vivemos em uma realidade em que a sociedade se caracteriza pela sua prática consumista.
 6.3 A IMPORTÂNCIA DOS CONTOS
Os contos são importantes para as crianças que ainda não conseguem entender o significado da ética e princípios complexos. Falam diretamente ao pré-consciente, consciente e inconsciente da criança lidando com todos os possíveis problemas das pessoas que são do seu conhecimento e as afligem.
Produz na criança o poder de entendimento e de tomada de decisão assim como promovem a esperança de dias melhores e de finais felizes. A Criança que é familiarizada com o conto quando chega à escola apresenta-se bem mais acessível ao aprendizado, pois normalmente é uma criança feliz, saudável física e psicologicamente com uma infância “normal”, onde os pais estão presentes na educação. O que prova que trazer os contos para a vida da criança desde cedo é também uma prova de amor.
Lajolo (2008) demonstra seu entendimento com as obras literárias como uma entidade mágica, de uma programação em conflito ou como algo irrelevante, em razão da carência no que diz respeito à formação docente de língua materna e a incumbência da Instituição. É importante a escolha pela história e pelos livros, pois se o texto é atrativo, com algo que chame a atenção do aluno ou do leitor, a leitura se torna mais interessante. Entende-se, nessa situação, a necessidade de compreensão a partir da leitura realizada, pois em seu processo de criação do hábito de leitura o leitor (aluno), precisa compreender o que lê e nesse momento a presença e auxílio do professor é fundamental.
Para Rubin e Jordão (2015), para ensinar a ler é preciso gostar de ler. E quando o educador não gosta ou não busca novos caminhos para aperfeiçoar sua prática leitora, a chance de seu aluno se interessar pelo tema diminui. 
A Literatura Infantil surge com caráter pedagógico, ao transmitir valores e normas da sociedade com a finalidade de instruir e de formar o caráter da criança, uma formação humanística, cívica, espiritual, ética e intelectual (BARROS, 2013).
7
A literatura direcionada ao público infantil funciona como um “remédio” para quase todos os males uma vez que alimenta seus sonhos, desenvolve o seu intelecto, a prepara para as boas e más situações da vida e mostra sempre que o final pode ser feliz e que o bem vence o mal.
CONTEÚDOS CURRICULARES
O projeto de ensino tem como premissa a importância que a Literatura Infantojuvenil para o processo de ensino e aprendizagem na formação do ser humano. Ela como etapa inicial necessita ser uma base sólida, para que os alunos consigam se desenvolver de forma completa. Ele contribui de forma significativa para a atuação profissional, já que o pedagogo atua com a educação infantil, isso mostra a importância que o professor tem em sala de aula.
Promover a aproximação dos textos ao universo das crianças, criam familiaridade. 
Trabalhar diferentes gêneros literários, livros ilustrados e livros escritos propicia a aprendizagem da leitura e escrita e essa manipulação insere o livro no contexto da criança.
- Leitura/escuta
- Escrita
- Oralidade
- Análise linguística/semiótica;
Serão realizadas diversas atividades diariamente, que exigem também certa organização do ambiente, dentre outros cuidados, os quais serão citados abaixo, bem como as atividades a serem realizadas: Apresentação explicação da síntese do projeto; círculos de leitura; cantinho da leitura, para o empréstimo de livros; visitas a biblioteca escolar semanal; leituras individual e silenciosa durante o tempo ocioso; contemplação das imagens; rodas de leitura, momento de Leitura do dia; mala viajante; discussões e releituras de histórias; encenações; desenhos; confecção de murais, painéis e ou cartazes; dobraduras etc. Aos pais, utilizaremos palestras, apresentações de vídeos e o caderno de registro com a autoavaliação
METODOLOGIA
O projeto será desenvolvido com turmas do Pré II e Pré III, do turno matutino. Poderá ser realizado no mês de novembro. A culminância será no final do mês de novembro.
Apresentação, discussão e reformulação do projeto, uma seleção coletiva das obras, através de um círculo de leitura, obras estas que constaram na mala; Construção do Cantinho da Leitura, onde serão expostas as obras não selecionadas para o projeto. Preparação do ambiente motivador para a leitura, buscando surpreender e cativar os estudantes para o universo mágico da literatura; utilizar diferentes estratégias para a leitura e apreciação das obras, que serão sempre acompanhadas pelo professor; depois propor a discussão e releitura da história, com a produção de textos, desenhos, confecção de painéis, encenação, fantoches, criação de dobraduras, etc. Fidelizar um momento diário de leitura do professor de obras curtas que será chamado de ‘Leitura do dia’ e preferencialmente este momento será logo no início ou aos minutos finais das aulas e deverão conter seus títulos na rotina do dia. Em um próximo passo pedir para os alunos que pesquisem com seus pais e avós sobre livros que já conhecem, já leram; fazer listagem em cartaz dos títulos mais conhecidos. E sempre criando momentos em roda de leitura. Construção da mala itinerante de literatura; a escolha das obras foi feita anteriormente na reunião inicial juntamente com os alunos.
Promover nos momentos em que as crianças ficam ociosas, entre a espera de término das atividades dos demais colegas de classe, momentos de leitura silenciosa, ou apenas apreciação das obras. Convidar os pais para exposição dos trabalhos dos alunos e aproveitar o momento para apresentação do projeto e sensibiliza-los ao tema, ressignificando a ‘hora do conto’ apresentar as regras da mala viajante.
Em todo o processo do projeto deverá ter exposição dos trabalhos desenvolvidos para toda a escola, através de cartazes nos corredores, contendo desenhos, reescritas, fotos de encenações, dobraduras etc. A culminância do projeto será feita na próxima reunião de pais com apresentação de encenação de uma das obras escolhidas pelos próprios alunos. Em todo o processo de desenvolvimento prevê a autoavaliação do projeto e dos participantes.
CRONOGRAMA
	
	
	ATIVIDADES REALIZADAS
	
	OUTUBRO
	NOVEMBRO
	DEZEMBRO
	PLANEJAMENTO
	
	X
	
	
	EXECUÇÃO
	
	X
	X
	
	AVALIAÇÃO
	
	
	
	X
	FINALIZAÇÃO/ ENVIO DO TRABALHO FINAL
	
	
	X
	APRESENTAÇÃO DO TRABALHO
	
	
	X
O tempo total do projeto será de três meses, com vistas aos objetivos dos trabalhos feitos com os pais e para que diversos pais possam participar e colocar em prática. Porém algumas práticas depois de avaliadas poderão tornar-se parte de um projeto ainda maior com abrangência semestral. 
É difícil estabelecer um tempo padrão para cada atividade, mas elas são realizadas durante todo o período de permanência na escola, e será estipulado o tempo de acordo com a programação e o planejamento de cada professor
RECURSOS 
Para a elaboração do projeto será necessário à utilização de recursos materiais como Datashow, notebook e telão para apresentação de vídeos, móveis para organizar o ambiente e armazenar os itens necessários, como carteiras, cadeiras, armários, etc., material escolar em geral para registro através de escrita, desenho e confecção de mural com fotos e cartazes, livros contendo as obras selecionadas, pasta plástica com alça e cadernos. 
Como recursos humanos serão necessários principalmente à colaboração da coordenação bem como o seu empenho a motivar e sensibilizar os demais profissionais da escola, família e alunos para garantir a efetivação do projeto, bem como, para a realização das demais atividades. Como sugestões: (confecção de cartaz e mural, dobraduras, confecção de fantoches para a contagem de histórias, rodasde leitura, brincadeiras, palestras, mala itinerante, entre outras).
AVALIAÇÃO
A contribuição para a formação de leitores, desse modo, é essencial avaliar o alcance desse objetivo, através da observação quanto ao envolvimento e participação dos estudantes, não só pelas atividades propostas, mas pela sugestão de leituras espontâneas das obras disponíveis no Cantinho da Leitura. Espera-se que, além de participar da leitura selecionada, que os estudantes se sintam motivados e tenham a iniciativa de apreciar outros títulos.
A avaliação será contínua através da participação dos alunos nas atividades propostas bem como no encontro com os pais, serão analisadas as contribuições dos mesmos no caderno de registro contido na mala itinerante, verificando se estão surtindo os efeitos desejados e se tudo está correndo da forma esperada, o que é realizado através de supervisão.
Através da observação quanto ao envolvimento e participação dos estudantes, não só pelas atividades propostas, mas pela sugestão de leituras espontâneas das obras disponíveis no Cantinho da Leitura. Espera-se que, além de participar da leitura selecionada, que os estudantes se sintam motivados e tenham a iniciativa de apreciar outros títulos. 
A avaliação também se dará no encontro com os pais, serão analisadas as contribuições dos mesmos no caderno de registro contido na mala itinerante, verificando se estão surtindo os efeitos desejados e se tudo está correndo da forma esperada, o que é realizado através de supervisão.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O livro de literatura infantil pode ser considerado uma ferramenta valiosa para professor e para a escola como meio propulsor para promoção da melhor qualidade da aprendizagem. Isto significa a formação crítica, em que a criança explora a criatividade, a imaginação e a significação em seu meio a vivência de contar histórias é um momento único que é pessoal e prazeroso a cada um. Contar histórias é uma arte, é o equilíbrio do que é ouvido com o que é sentido.
A escola como instituição, tende a seguir critérios políticos e econômicos. Como também todos que estão inseridos neste procedimento social. Porém, entender estes fatores é compreender que se está inserido em um contexto sócio-histórico, e que se sofre com variações determinantes.
O livro de literatura infantil deve se tornar um meio pedagógico fundamenta para a formação da criança leitora que é capaz de ouvir, fantasiar, interpretar e, coma mediação do professor leitor, registrar o que entendeu em processo de alfabetização e letramento.
Praticar atividades com a literatura infantil é qualificar o conhecimento escolarizado e buscar o prazer em aprender. Sua escolarização ainda em processo não se dá como satisfeita, pois trabalhar literatura não significa simplesmente torná-la didática, muito menos, exercê-la, paralelamente, às margens do currículo escolar. Manter um padrão de ensino em que as estruturas escolares possam oferecer ambientes propícios à leitura, bibliotecas diversificadas e leitores proficientes, exige formação docente e qualificação do espaço e material escolar. A literatura precisa ser estimulada e também ensinada nas escolas. Ensinada de forma literária, isto é, apresentar aos docentes que o leitor que lê transforma isso imediatamente em escrita e na fala que socialmente constrói. Isso significa contemplar práticas de leitura e escrita na sala de aula e em todo contexto escolar e social.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, E. A. Ludicidade como instrumento pedagógico. Bahia, 2009.
BARROS, P. R. P. D. A contribuição da literatura infantil no processo de aquisição da leitura. UNISALESIANO–Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium. Lins, 2013.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Ministério da Educação, Brasília,2000.
CAVEDA, J. L. C. (Org). O jogo no currículo da educação infantil. Porto Alegre: Artmed. Tradução: Valério Campos. p. 59-88. 2005.
FRANTZ, M. H. Z.A literatura nas séries iniciais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011
GÓES, L. P. Introdução à Literatura para crianças e jovens. São Paulo: Paulinas,2010.
GOMES, M. A. M.; BORUCHOVITCH, E. Promovendo a motivação para a leitura: contribuições para pais, professores e educadores n: OLIVEIRA, G. de C; FINI, L. D. T; BORUCHOVITCH, E.; BRENELLI, R. P. (orgs). Educar crianças, grandes desafios: como enfrentar? Petrópolis, Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2014.
LAJOLO, M. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo. Ática. 2008.
LUCKESI, C. Educação, Ludicidade, Ludicidade, e prevenção das Neuroses Futuras: Uma proposta Pedagógica a partir da Biossíntese. In: LUCKESI, Cipriano Carlos (org.) Ludopedagogia. Ensaios 1: Educação e Ludicidade. Salvador: Gepel, LUFT, C. P. Minidicionário Luft. 2005.
MEDEL, C. R. M. de A. Educação infantil: da construção do ambiente às práticas pedagógicas. 2. Ed. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2012.
PASSOS, M. P. de. O ato lúdico de conhecer: a pesquisa como processo dialógico de apropriação de dispositivos informacionais e culturais. 125 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação). Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo. 2013.
RUBIN, D; JORDÃO, C. Para gostar de ler. Revista Educação, São Paulo - SP, nº 213, 44-49. janeiro, 2015.

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