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1 
 
BIOÉTICA EM SERVIÇOS HOSPITALARES 
 
2 
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 4 
ÉTICA NO TRABALHO EM SAÚDE ........................................................................... 6 
FUNDAMENTAÇÃO DA BIOÉTICA ........................................................................... 9 
PRINCÍPIOS DA BIOÉTICA ........................................................................................ 11 
TEMAS DA BIOÉTICA ................................................................................................ 14 
COMITÊS DE BIOÉTICA HOSPITALAR ................................................................... 18 
REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
NOSSA HISTÓRIA 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empre-
sários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação 
e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade ofere-
cendo serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a partici-
pação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação 
contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos 
e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber atra-
vés do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
INTRODUÇÃO 
A Bioética tem como objetivo facilitar o enfrentamento de questões 
éticas/bioéticas que surgirão na vida profissional. Sem esses conceitos básicos, 
dificilmente alguém consegue enfrentar um dilema, um conflito, e se posicionar 
diante dele de maneira ética. Assim, esses conceitos (e teorias) devem ficar bem 
claros para todos nós. Não se pretende impor regras de comportamento (para 
isso, temos as leis), e sim dar subsídios para que as pessoas possam refletir e 
saber como se comportar em relação às diversas situações da vida profissional 
em que surgem os conflitos éticos. 
Considerando que o exercício profissional deve assegurar uma visão 
holística e lógica dos problemas de saúde, cada vez mais há necessidade de 
aperfeiçoamento e qualificação da equipe preservando Princípios Bioéticos do 
indivíduo (PERES; BARBOSA; SILVA, 2011). 
A comunicação é um meio que favorece a convivência do paciente/família 
num ambiente totalmente desconhecido. Sendo assim, cabe ao enfermeiro 
interpretar os sinais que o paciente está apresentando, obtendo uma visão 
holística do processo saúde-doença (KOENIG apud PERES; BARBOSA; SILVA, 
2011). 
Para que o contexto da comunicação e humanização seja efetivo, torna-
se necessário o conhecimento dos Princípios da Bioética que incluem: 
O princípio da beneficência relaciona-se ao dever de ajudar aos outros, 
de fazer ou promover o bem a favor de seus interesses. Reconhece o valor moral 
do outro, levando-se em conta que maximizando o bem do outro, possivelmente 
pode-se reduzir o mal. Neste princípio, o profissional se compromete em avaliar 
os riscos e os benefícios potenciais (individuais e coletivos) e a buscar o máximo 
de benefícios, reduzindo ao mínimo os danos e riscos. O princípio de não-
maleficência implica no dever de se abster de fazer qualquer mal para os 
clientes, de não causar danos ou colocá-los em risco. O profissional se 
compromete a avaliar e evitar os danos previsíveis. Autonomia, o terceiro 
princípio, diz respeito à autodeterminação ou autogoverno, ao poder de decidir 
sobre si mesmo. Preconiza que a liberdade de cada ser humano deve ser 
resguardada. O princípio da justiça relaciona- se a distribuição coerente e 
 
5 
adequada de deveres e benefícios sociais (KOERICH; MACHADO; COSTA, 
2005, p. 109). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
ÉTICA NO TRABALHO EM SAÚDE 
As diretrizes do HumanizaSUS, em especial a Clínica Ampliada e o 
Acolhimento, propiciam o trabalho dos profissionais de saúde sob a ética da 
responsabilidade. Como já vimos, essa forma de relacionamento com os outros 
requer uma postura reflexiva e crítica sobre nossas posturas e suas implicações 
no cotidiano do trabalho. 
AYRES (2004) analisa a ética no trabalho em saúde a partir de um “caso” 
que atendeu num Centro de Saúde, onde atuava como médico. Uma de suas 
pacientes, Violeta, chegou ao consultório, mais de uma vez, reclamando da 
longa espera e do desconforto de esperar tanto tempo. 
O médico sempre tentava compreender a situação e as queixas da 
paciente, buscando responder de forma planejada e acolhedora. Mas, por algum 
motivo, naquele dia teve outro sentimento. Por um instante, teve vontade de 
revidar aquelas reclamações tão repetidas, com o mesmo tom agressivo de que 
sempre era alvo por parte daquela paciente. Decepcionado com sua vontade de 
reagir com agressividade e, ao mesmo tempo, incomodado pelo sentimento que 
aquela paciente lhe despertou, o médico, invadido por uma inquietude, resolveu 
adotar uma postura diferente da habitual. 
Assim, após a paciente entrar no consultório e se sentar, ele fechou o 
prontuário que pouco antes estivera consultando e pensou: “Isto não vai ser 
muito útil. Hoje farei com D. Violeta um contato inteiramente diferente”. Aquelas 
reclamações sobre o longo tempo de espera para a consulta se repetiram por 
várias vezes e sempre com os mesmos desdobramentos. Do ponto de vista 
terapêutico, a paciente era hipertensa e sempre estava descompensada, com os 
mesmos riscos cardíacos, o mesmo mau humor e a mesma queixa sobre a longa 
espera. A diferença naquele dia foi a perda do habitual autocontrole do médico 
– lamentável por um lado, mas, por outro, favorável ao surgimento de uma 
relação diferente. 
Assim, ele não começou a conversa com o tradicional “Como passou 
desde a última consulta?”. Em vez disso, olhou nos olhos da paciente e disse: 
“Hoje eu quero que a senhora fale um pouco de si mesma, da sua vida, das 
coisas de que gosta, ou de que não gosta... Enfim, do que estiver com vontade 
de falar”. A paciente olhou-o de uma forma diferente da habitual, e seu rosto se 
 
7 
iluminou. Logo pôs-se a contar-lhe sua história, as dificuldades que enfrentou na 
vida junto com seu companheiro, ambos imigrantes. Ela salientou que, durante 
toda sua história, ter uma casa era o grande sonho dela e de seu companheiro. 
Juntos, eles lutaram durante muitos anos para construí-la. Mas, quando essa 
casa finalmente ficou pronta, seu marido faleceu e, de repente, sua vida se 
tornou vazia e inútil. 
O médico, impressionado com a história, perguntou, em tom de sugestão, 
se ela nunca havia pensado em escrever sua história, ainda que fosse apenas 
para si mesma. Ela entendeu sua sugestão e prontamente respondeu que iria 
segui-la. A partir daí, nunca mais as consultas foram as mesmas e tornaram-se 
“encontros” de fato. Receitas, recomendações de dietas e exercícios 
continuaram presentes, mas ambos, a paciente e o médico, não eram mais os 
mesmos. 
AYRES (2004), a partir desse relato, discute sua experiência clínica e a 
prioridade ética da noção de humanização em relação às demais condutas, 
procurando abordar o sentido amplo de propostas norteadas pelo compromisso 
ético e político,que deve ser o compromisso das tecnociências da saúde. Em 
seus meios e finalidades, elas devem estar voltadas para a realização de valores 
para a felicidade humana, democraticamente validados pelo bem comum. 
AYRES (2004) defende a ideia de que a busca de felicidade escapa à 
restrita definição de saúde de acordo com a tecnociência e à abstração 
excessiva desse horizonte normativo, como a definição de saúde da 
Organização Mundial de Saúde como “estado de completo bem-estar físico, 
mental e social”. O autor considera essa definição excessivamente abstrata, uma 
vez que a saúde humana nunca é “completa” e que, se for vista dessa forma, 
sua realização se torna impossível. Ele defende ainda que a noção de felicidade 
remete à vivência de uma experiência positiva que, frequentemente, independe 
de um estado de completo bem-estar ou de perfeita normalidade. O que parece 
ser o mais novo e potente nas recentes propostas de humanização é justamente 
essa referência à relação entre experiência vivida e valor, e entre os valores que 
orientam positivamente a vida e a concepção de saúde. 
Ainda segundo esse autor, embora se considere a felicidade humana 
como uma experiência singular e pessoal, os valores publicamente aceitos como 
propiciadores da experiência da felicidade são os que devem fazer parte da 
 
8 
discussão sobre a humanização da atenção à saúde como uma proposta 
política, envolvendo inclusive as instituições do Estado. 
A busca de projetos de felicidade para aquele de quem se cuida 
possibilita, do ponto de vista existencial, reconstruções de identidade no e pelo 
cuidado, para usuários e profissionais de saúde. E é a esse aspecto que 
devemos estar atentos no trabalho ético de humanizar a atenção à saúde 
(AYRES, 2004). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
FUNDAMENTAÇÃO DA BIOÉTICA 
O início da Bioética se deu no começo da década de 1970, com a 
publicação de duas obras muito importantes de um pesquisador e professor 
norte-americano da área de oncologia, Van Rensselaer Potter. 
Van Potter estava preocupado com a dimensão que os avanços da 
ciência, principalmente no âmbito da biotecnologia, estavam adquirindo. Assim, 
propôs um novo ramo do conhecimento que ajudasse as pessoas a pensar nas 
possíveis implicações (positivas ou negativas) dos avanços da ciência sobre a 
vida (humana ou, de maneira mais ampla, de todos os seres vivos). Ele sugeriu 
que se estabelecesse uma “ponte” entre duas culturas, a científica e a 
humanística, guiado pela seguinte frase: “Nem tudo que é cientificamente 
possível é eticamente aceitável”. 
Um dos conceitos que definem Bioética (“ética da vida”) é que esta é a 
ciência “que tem como objetivo indicar os limites e as finalidades da intervenção 
do homem sobre a vida, identificar os valores de referência racionalmente 
proponíveis, denunciar os riscos das possíveis aplicações” (LEONE; 
PRIVITERA; CUNHA, 2001). 
Para isso, a Bioética, como área de pesquisa, necessita ser estudada por 
meio de uma metodologia interdisciplinar. Isso significa que profissionais de 
diversas áreas (profissionais da educação, do direito, da sociologia, da 
economia, da teologia, da psicologia, da medicina etc.) devem participar das 
discussões sobre os temas que envolvem o impacto da tecnologia sobre a vida. 
Todos terão alguma contribuição a oferecer para o estudo dos diversos temas 
de Bioética. 
Por exemplo, se um economista do governo propõe um novo plano 
econômico que afeta (negativamente) a vida das pessoas, haverá aspectos 
bioéticos a serem considerados. 
Em 1995, criou-se a Segunda Enciclopédia de Bioética, abordando o 
“estudo sistemático das dimensões morais, incluindo a visão, a decisão, 
condutas e normas, das ciências da vida e saúde, usando variedade de 
metodologias éticas num contexto interdisciplinar” (OGUISSO; ZOBOLI, 2006, 
p.121). E em 2003 houve uma revisão da terceira edição, apresentando 
questões sobre “bioterrorismo, holocausto, imigração, clonagem, reprodução, 
 
10 
fertilidade, transplantes de órgãos e tecidos, morte/morrer, religião e ética” 
(PESSINE; BARCHIFONTAINE, 2006, p. 29). 
A Bioética envolve múltiplos e complexos fatos, que estão diretamente 
relacionados à vida, ou seja, tudo o que está intrínseca ou extrinsecamente 
ligado aos seres humanos, utilizando-se de instrumentos morais, sociais, 
econômicos, éticos, políticos e legais (MALAGUTTI, 2007). 
Esta ciência visa defender a dignidade do ser humano e de sua qualidade 
de vida, evitando inclusive abusos por parte dos profissionais ou dirigentes. 
Esses dilemas morais são enfrentados diariamente pelos profissionais de saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
PRINCÍPIOS DA BIOÉTICA 
Em Princípios de Ética Biomédica, Beauchamps e Childress estabelecem 
quatro princípios básicos que devem nortear o trabalho bioético tanto para as 
ciências que utilizam cobaias quanto para as técnicas biomédicas e médicas que 
lidam diretamente com a vida. Esses princípios estão ligados a teorias éticas 
conhecidas e ganham um novo contorno em suas formulações voltadas para a 
vida animal. Para que a humanização do cuidado seja satisfatória, torna-se 
importante conceituar os Princípios da Bioética que incluem: autonomia, 
beneficência, não maleficência e justiça. 
 
Autonomia 
Tem suas raízes na filosofia de Immanuel Kant e busca romper a relação 
paternal entre médico e paciente e impedir qualquer tipo de obrigação de cobaias 
para com a ciência. Trata-se do respeito à autonomia do indivíduo, pois esse é 
o responsável por si, e é ele que decide se quer ser tratado ou se quer participar 
de um estudo científico. 
Deriva-se da união de termos gregos (autos, próprio e nomos, regra, 
autoridade, lei, norma). Significa autogoverno, autodeterminação da pessoa de 
tomar decisões que afetem sua vida, sua integridade físico-psíquica e suas 
relações sociais. Refere-se à “capacidade do indivíduo de pensar, de decidir e 
agir de modo livre e independente, sem qualquer impedimento” (BARBOSA; 
SILVA, 2007, p.547). 
Este princípio tem como objetivo direcionar os profissionais de saúde a 
manter um equilíbrio na relação paciente/equipe, para que cada um ocupe seu 
espaço, proporcionando um feedback positivo (MENEZES; PRIEL; PEREIRA, 
2011). 
Na essência da autonomia encontra-se a tomada de decisão, onde o 
indivíduo age segundo suas vontades, enquanto aqueles que possuem redução 
da autonomia são controlados ou incapazes de agir conforme aquilo que almeja. 
Portanto, é necessário que a comunicação seja efetiva, facilitando a 
compreensão do paciente, evitando possíveis situações de constrangimento 
(POTT et al., 2013). 
 
 
12 
Beneficência e Não Maleficência 
O princípio da beneficência indica a obrigatoriedade do profissional de 
saúde de “favorecer a qualidade de vida”, promover o bem ao paciente, “cuidar 
da saúde, proteger e defender os direitos do próximo, ajudar pessoas com 
incapacidades, resgatar pessoas em perigo”, tentando diminuir ou evitar os 
danos. Isto engloba a não maleficência que “significa obrigação de não causar 
danos aos outros”; não prejudicar, incluindo “âmbitos psíquicos, social, moral”, 
além de não matar, não causar dor ou sofrimento e não ofender (OGUISSO; 
ZOBOLI, 2006, p. 126). 
Princípio da não maleficência: consiste na proibição, por princípio, de 
causar qualquer dano intencional ao paciente (ou à cobaia de testes científicos). 
A sua mais antiga formulação pode ser encontrada no Juramento de Hipócrates, 
e, no século XX, ele foi estabelecido como princípio bioético pelos estudiosos 
Dan Clouser e Bernanrd Gert. 
Deve-se colocar em primeiro lugar a não maleficência, porém, há 
situações em que deve ser questionada a relação Risco X Benefício, onde será 
avaliado primeiro o benefício ao paciente. Por exemplo, passagem de sonda 
vesical de alívio para urocultura,pode gerar risco de infecção do trato urinário 
(ITU), do ponto de vista ético, este dano pode se justificar se o benefício 
esperado com o resultado deste exame for maior que o risco de infecção. 
O princípio da Beneficência obriga o profissional de saúde a ir além da 
Não Maleficência (não causar danos intencionalmente) e exige que ele contribua 
para o bem estar dos pacientes, promovendo ações: a) para prevenir e remover 
o mal ou dano que, neste caso, é a doença e a incapacidade; e b) para fazer o 
bem, entendido aqui como a saúde física, emocional e mental. A Beneficência 
requer ações positivas, ou seja, é necessário que o profissional atue para 
beneficiar seu paciente. Além disso, é preciso avaliar a utilidade do ato, pesando 
benefícios versus riscos e/ou custos (LOCK, 2002, p. 12-19). 
 
Justiça 
Baseado na teoria da justiça, de John Rawls, esse princípio visa a criar 
um mecanismo regulador da relação entre paciente e médico, a qual não deve 
ficar submetida mais apenas à autoridade médica. Tal autoridade, que é 
conferida ao profissional devido ao seu conhecimento e pelo juramento de 
 
13 
conduta ética e profissional, deve submeter-se à justiça, que agirá em caso de 
conflito de interesses ou de dano ao paciente. 
Agir com justiça pressupõe a assistência equitativa a todos os pacientes, 
levando em consideração suas condições clínicas e sociais. Isso implica que, 
para ser justo, devem-se entender as necessidades de cada paciente e 
direcionar os cuidados tendo em mente essas necessidades (BARBOSA; SILVA, 
2007, p.1). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
TEMAS DA BIOÉTICA 
A Bioética trata de temas muito delicados, muitas vezes considerados 
tabus. Há uma dificuldade de estabelecimento de proposições únicas e últimas, 
pois existem, ao menos, três grandes áreas do conhecimento que envolvem a 
Bioética e porque, enquanto ciência, ela não pode se submeter à moral religiosa, 
que pode ser um obstáculo forte em questões relativas à vida, principalmente a 
humana. Listamos abaixo alguns temas tratados pela Bioética, expondo uma 
breve discussão que pode aparecer sobre eles: 
 
Médico e paciente x cientista e cobaia 
É o principal ponto tocado pelos estudos de Beauchamp e Childress, que 
formulam a solução principalista (que se baseia em uma ética de princípios) para 
os problemas decorrentes. 
 
Eutanásia e suicídio assistido 
A tradução literal de eutanásia é “boa morte”. Eutanásia é o ato de 
encerrar a vida de alguém que, incapacitado, está em situação de penúria e não 
pode decidir por si mesmo. Quando um animal de estimação tem uma doença 
crônica progressiva ou ficou gravemente sequelado por algum mal, os 
veterinários podem dar a eles a eutanásia para encerrar o seu sofrimento. 
O suicídio assistido é um tipo de eutanásia, mas aplicado por humanos 
que decidem tirar a própria vida de maneira digna e assistida por pessoas que 
garantirão o não sofrimento do paciente. Peter Singer baseia-se no respeito à 
dignidade humana e no direito à escolha, que, para Beauchamp e Childress, 
podem ser representados pelo princípio da autonomia, para afirmar a 
necessidade de serem respeitadas as escolhas individuais de cada sujeito e a 
necessidade de olhar-se para a dignidade de uma vida que não vale a pena ser 
vivida. 
 
Aborto 
Singer defende o aborto de fetos com até três meses de gestação, 
período em que a Medicina afirma não haver ainda atividade cerebral e, portanto, 
há a ausência completa de sentidos. O aborto, antes dos três meses, seria 
 
15 
apenas a interrupção do crescimento celular dentro de um corpo. Para discutir 
sobre isso, Singer parte das noções de consciência e de senciência (sentidos 
básicos e noção da presença no mundo pela dor e pelo sofrimento). 
 
Utilização de células-tronco 
Partindo da utilidade e da beneficência, a utilização de células-tronco 
embrionárias é eticamente viável quando visa ao tratamento e à melhoria da vida 
comum. A parte polêmica desse tema é a necessidade de efetuar-se abortos 
para conseguir a extração de células de embriões. A eticidade do aborto, nesses 
casos, baseia-se nos mesmos princípios discutidos no tópico anterior. 
 
Direitos dos animais 
Singer escreveu o livro Libertação animal, que, entre outras coisas, 
discute os direitos dos animais. Os animais são providos de níveis de senciência 
e, por isso, sofrem, sentem dor, medo, fome etc. Isso é suficiente para notar que 
os animais não podem ser indiscriminadamente utilizados pela indústria, tirando 
a dignidade de suas vidas. Singer problematiza a alimentação humana que 
utiliza os animais como produtos e, mais profundamente, introduz ao debate a 
utilização dos animais para testes científicos, farmacêuticos e de cosméticos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
A TECNOLOGIA HOSPITALAR E O SER HUMANO 
Os grandes benefícios introduzidos pela tecnologia na área da saúde são 
indiscutíveis. Facilitam a atuação dos profissionais e, principalmente, beneficiam 
o paciente que, a cada dia que passa, tem ao seu alcance inovações 
surpreendentes. O progresso tecnológico está sendo fundamental para a 
resolutividade dos problemas, e para a manutenção da vida das pessoas. Mas 
com ele surgem dilemas éticos detectados e vivenciados, diariamente, pelos 
profissionais da saúde. A tecnologização da vida ampliou, de maneira 
exponencial, a assimetria do poder e o conhecimento, tornando as relações 
totalmente desiguais. E criou possibilidades de uma interferência mais incisiva, 
na vida humana, por parte dos profissionais. Mas, ao mesmo tempo que propicia 
a esperança de uma vida melhor e com qualidade, impõe também 
questionamentos e apreensões quanto ao futuro dos seres humanos e da 
humanidade. 
Vista sob o prisma do suporte básico e da manutenção do equilíbrio 
hemodinâmico, a tecnologia, é formidável, proporcionando segurança ao 
paciente e aos profissionais. Porém, como nos diz PESSINI (2002), "o 
desenvolvimento na área da biotecnologia traz novidades associadas a 
esperanças e temores, com enormes desafios éticos para os seres humanos. 
Estamos entrando definitivamente num mundo novo. Esses avanços geram 
perplexidades e inquietações". 
Por isso, as reflexões precisam iniciar sobre questões cruciais, tais como: 
o que representam para a vida do ser humano as inovações? Sempre que 
utilizamos novas tecnologias no cuidado à saúde devemos ter consciência plena 
das consequências que poderão acarretar. Tal avaliação precisa ser feita 
mediante um quadro ético de referência, ainda flexível, não formatado, e 
preservando sempre o futuro da humanidade. Urge discutir o que representam 
para a vida do ser humano os avanços técnico-científicos, e a tecnologização 
das relações. É indispensável juntar os fragmentos dispersos, uni-los para ver o 
todo, ou seja, colocar a vida do ser humano como o bem maior, o valor inviolável 
que precisa ser respeitado em todas as situações. O que ocorre, entretanto, na 
prática do dia-a-dia, é que a ideia do progresso ilimitado não está disponível a 
todas as pessoas, independentemente, da sua camada social. E cabe a nós, 
 
17 
profissionais da saúde, olhar para além das instituições, ampliar a noção do 
cuidado restrito a quatro paredes, enfim, olhar para a janela da vida e tentar 
compreender as condições multifatoriais do processo saúde-doença. 
Cumpre salientar ainda que as questões aqui levantadas não têm a 
intenção de imputar à tecnologia todos os problemas existentes na sociedade e 
perceptíveis nas instituições hospitalares. Nossa proposta é de que se aproveite 
os atuais momentos, em que a sociedade discute sobre esses temas para, a 
partir daí, refletir se os avanços, que beneficiam a pouco* devem estar acima 
dos valores éticos, minimamente necessários e justos. As respostas ainda são 
incipientes e muito inconsistentes.18 
 
COMITÊS DE BIOÉTICA HOSPITALAR 
Os comitês de bioética hospitalar oferecem apoio e proteção aos 
pacientes, seus familiares, cuidadores e demais profissionais da saúde. Eles são 
espaços de diálogo nos hospitais e instituições de saúde, auxiliando e reforçando 
a qualidade dos serviços e das decisões em saúde e garantindo o respeito às 
liberdades individuais fundamentais. Embora não exista padronização 
internacional para os Comitês, seu funcionamento é relevante para promover a 
reflexão bioética e proporcionar a horizontalização das relações entre as 
pessoas envolvidas por meio de uma composição multidisciplinar (ONU, 2005). 
A implementação de comitês varia conforme as peculiaridades de cada 
país, podendo ser cridos pelo Estado ou de forma independente pelas próprias 
instituições de saúde (MARINHO et al., 2014). Entre seus objetivos, destacam-
se os educacionais, normativos e consultivos dos dilemas bioéticos, que devem 
ser pautados na manutenção do respeito e da dignidade da pessoa humana 
(MONTEIRO; NUNES, 2020). 
Apesar de terem sido implementados pela primeira vez nos Estados 
Unidos na década de 1960, os comitês de bioética ainda não são obrigatórios 
nas instituições de saúde e hospitalares brasileiras. No Brasil, somente em 1993 
surgiu o primeiro comitê de bioética, fundado no Hospital de Clínicas de Porto 
Alegre. A partir de 1996, outros hospitais nacionais, especialmente os de grande 
porte ou os ligados ao ensino, passaram a fundar comitês de bioética (GOLDIM 
et al., 2008). Em razão da ausência de normatizações, além de fatores sociais, 
econômicos e culturais, não se sabe quantos comitês há no país hoje, tampouco 
como eles funcionam (HOFFMAN; DIANE; TARZIAN, 2007). 
Em 2018, com intuito de mapear e compartilhar conteúdos e experiências 
sobre temas bioéticos e de comitês de bioética, foi criada a Rede Nacional de 
Comitês de Bioética (Rede), que atua sem estrutura formal e mantém um grupo 
de intensa comunicação via WhatsApp composto por 43 integrantes de nove 
estados e Distrito Federal. Nesse espaço são compartilhadas experiências e 
temas de interesse comum. 
Entendendo os comitês como instrumento de assessoramento na 
resolução de questões morais da saúde e da vida, visa-se neste artigo evidenciar 
 
19 
a importância e o funcionamento deles. Na primeira parte foi realizado um 
levantamento da história dos comitês; na segunda foi apresentada revisão 
sistemática sobre a importância de sua implementação e funcionamento; e no 
final são feitas considerações sobre as dificuldades para sua implantação no 
país. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
Texto de Apoio 
 
 
 
21 
 
 
22 
 
 
23 
 
 
24 
 
 
25 
 
 
 
 
26 
REFERÊNCIAS 
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