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PCC 2

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UNIP INTERATIVA UNIVERSIDADE PAULISTA 
CURSO DE HISTÓRIA 
 
 
 
 
 
 
ANA LUCIA CÂNDIDA LEITE 
RA: 1421179 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR 2 (PCC-2) 
LICENCIATURA EM HISTÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PATOS/PB 
2024 
 
 
ANA LUCIA CÂNDIDA LEITE 
RA: 1421179 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O USO DA COMUNICAÇÃO E DAS TEORIAS SOCIAIS NA ELABORAÇÃO 
DAS RELAÇÕES ENTRE O HOMEM E O SEU MEIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PATOS/PB 
2024 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O objetivo principal deste trabalho de revisão bibliográfica, e descrever através 
de um levantamento teórico os diferentes temas abordados no segundo 
semestre do curso de licenciatura em história, como também, revisar 
bibliograficamente acerca das disciplinas abordadas no referido período. 
A comunicação e as teorias sociais desempenham papéis fundamentais na 
compreensão das relações entre o homem e o seu meio ambiente. Ao longo da 
história, esses campos têm sido essenciais para analisar como os seres 
humanos interagem, interpretam e se relacionam com o mundo ao seu redor. 
Desde os primórdios da comunicação verbal até as complexas redes sociais 
contemporâneas, a forma como nos comunicamos e as teorias que embasam 
essas interações moldam nossas percepções, comportamentos e relações com 
o ambiente físico, social e cultural. Nesta introdução, exploraremos a importância 
desses conceitos na construção das relações entre o homem e o seu meio, 
destacando como a comunicação e as teorias sociais influenciam a nossa 
compreensão e interação com o mundo que nos cerca. 
Contudo, as teorias sociais sobre a comunicação são fundamentais para 
entender como os seres humanos interagem, interpretam e se relacionam uns 
com os outros por meio da comunicação. Algumas das teorias sociais mais 
influentes incluem: 
Teoria da Ação Social de Max Weber: esta teoria enfatiza a importância da 
compreensão dos significados subjacentes às ações sociais. Weber argumentou 
que as interações humanas são impulsionadas por motivos e intenções que 
podem ser compreendidos por meio da análise das interpretações individuais. 
Teoria do Intercâmbio Social: esta teoria examina as interações sociais como 
um processo de troca de recursos, onde os indivíduos procuram maximizar 
benefícios e minimizar custos. Ela enfatiza a importância da reciprocidade e da 
equidade nas relações interpessoais. 
Essas teorias sociais oferecem perspectivas valiosas para entender como a 
comunicação molda as interações humanas e as relações sociais em diversos 
contextos. Elas ajudam a explicar como os indivíduos interpretam mensagens, 
constroem identidades sociais e negociam significados dentro de suas 
comunidades e sociedades. 
Ademais, A globalização desempenha um papel significativo na formação e 
transformação das sociedades em todo o mundo. Ela se refere ao processo de 
interconexão e integração global, tanto econômica quanto cultural, através da 
expansão do comércio, comunicação, tecnologia e fluxos de capital e pessoas. 
Portanto, o uso da comunicação e das teorias sociais na elaboração das relações 
entre os homens e seu meio, será a ênfase neste trabalho de prática como 
componente curricular. 
 
 
 
2. FICHAMENTO 
 
O presente relatório de fichamento obtido através do site https://www.scielo.br, 
por meio no mesmo, para a realização deste fichamento foi escolhido o seguinte 
tema para relatório; “Práticas socioeducativas inclusivas: 
conceptualizações e tendências de produção cientifica no campo da 
educação”, publicado no seguinte link SciELO - Brasil - <b>Práticas 
socioeducativas inclusivas:</b> concetualizações e tendências de produção 
científica no campo da educação <sup/> <b>Práticas socioeducativas 
inclusivas:</b> concetualizações e tendências de produção científica no campo 
da educação <sup/> por Marta de Oliveira Rodrigues, doutoranda em ciências 
da educação na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da 
Universidade do Porto e membro do Centro de Investigação e de Intervenção 
Educativas. 
Na última década do século XX consolidou-se a narrativa de universalização do 
acesso à educação e promoção da equidade baseada nas recomendações 
expressas na Declaração de Salamanca ( UNESCO, 1994). As diretrizes deste 
documento orientaram a disseminação e implementação dos princípios e 
práticas de inclusão na senda de uma Educação para todos ( UNESCO, 2000). 
Neste alinhamento, o discurso político-educacional passou a incorporar um 
apelo à adoção de medidas de transformação dos sistemas de educação em 
função da diversidade dos estudantes que experienciam diferentes 
desigualdades com impacto nos processos de ensino-aprendizagem e 
participação plena como sujeitos educativos ( Abrantes, 2021; Baptista, 2019; 
Booth; Ainscow, 2002;; Prychodco; Fernandes; Bittencourt, 2019; Rodrigues, 
2014). 
A literatura analisada não aponta numa direção clara sobre concetualizações de 
práticas socioeducativas inclusivas, embora sejam identificados pontos 
complementares na sua caracterização. Entre as diversas terminologias, 
alinhamo-nos com o termo “práticas socioeducativas inclusivas” assente no 
pressuposto de que estas práticas, imbuídas na filosofia da Educação Inclusiva 
(Rodrigues, 2013; Sanches, 2005; UNESCO, 2015), têm como finalidade o 
desenvolvimento de processos potenciadores de mitigação ou superação de 
barreiras à aprendizagem e à participação ( Booth; Ainscow, 2002), com o intuito 
de promover o sucesso escolar e a inclusão social de todos os alunos . 
No nosso entendimento, sustentamos que estas práticas são “uma ação ‘situada’ 
que obtém sentido e exequibilidade em contextos particulares, com aspetos 
estruturais específicos que as configuram na sua singularidade e unicidade”, 
envolvendo um compromisso de todos os membros de uma comunidade 
educativa que partilham uma visão comum do conceito de inclusão, da sua 
implementação e configuração para corresponder às necessidades e 
diversidade de todos os estudantes envolvendo o planeamento e um ensino 
cooperativo de aulas. 
https://www.scielo.br/
https://www.scielo.br/j/ep/a/TmzMj7rLKsC6D5svpRQ8ZVF/
https://www.scielo.br/j/ep/a/TmzMj7rLKsC6D5svpRQ8ZVF/
https://www.scielo.br/j/ep/a/TmzMj7rLKsC6D5svpRQ8ZVF/
https://www.scielo.br/j/ep/a/TmzMj7rLKsC6D5svpRQ8ZVF/
https://www.scielo.br/j/ep/a/TmzMj7rLKsC6D5svpRQ8ZVF/
 
 
3. COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO 
 
A comunicação e expressão são fundamentais para a interação humana, 
permitindo a transmissão de ideias, sentimentos e informações. Através da 
comunicação, as pessoas trocam pensamentos, compartilham experiências e 
constroem relações sociais. Já a expressão engloba diversas formas de 
manifestação, como a linguagem verbal, não verbal e escrita, possibilitando a 
exteriorização de pensamentos e emoções. Ambos os conceitos desempenham 
papéis essenciais no desenvolvimento pessoal, profissional e social, 
influenciando diretamente a forma como nos relacionamos e compreendemos o 
mundo ao nosso redor. 
A comunicação desempenha um papel fundamental na docência, pois é através 
dela que os professores transmitem conhecimentos, habilidades e valores aos 
alunos. Uma comunicação eficaz permite ao professor engajar os alunos, 
promover a compreensão dos conteúdos, estimular o interesse pela 
aprendizagem e criar um ambiente propício ao desenvolvimento acadêmico e 
pessoal dos estudantes. 
Além disso, uma boa comunicação facilita o estabelecimento de um 
relacionamento positivo entre professor e aluno, promovendo a confiança, o 
respeito mútuo e a colaboração. Isso é essencial para criar um ambiente de 
aprendizagem inclusivo, onde os alunos se sintam confortáveis para expressar 
suas dúvidas, ideias e opiniões. 
Por outro lado, uma comunicação deficiente pode levar a mal-entendidos, falta 
de motivação dos alunos e até mesmo conflitos na sala de aula. Portanto, é 
importanteque os professores desenvolvam habilidades de comunicação 
eficazes, incluindo a capacidade de ouvir atentamente, adaptar sua linguagem 
ao público-alvo, fornece feedback construtivo e utilizar diferentes recursos e 
estratégias para transmitir informações de forma clara e acessível. 
"A educação é a manifestação mais alta da capacidade de comunicação 
humana." - Julius Nyerere. Em suma, a comunicação desempenha um papel 
essencial na docência, sendo uma ferramenta poderosa para promover a 
aprendizagem, construir relacionamentos positivos e criar ambientes de ensino 
inclusivos. Através de uma comunicação eficaz, os professores podem inspirar, 
motivar e capacitar os alunos a alcançarem seu pleno potencial. Portanto, é 
fundamental que os educadores desenvolvam habilidades de comunicação 
sólidas e estejam sempre atentos à importância de uma interação significativa e 
enriquecedora em sala de aula. Investir na melhoria da comunicação na 
docência não apenas beneficia os alunos individualmente, mas também contribui 
para o progresso da sociedade como um todo, preparando as novas gerações 
para os desafios do mundo moderno. 
 
 
 
 
4. CIÊNCIAS SOCIAIS 
 
A disciplina ciências sociais englobam um conjunto de disciplinas acadêmicas 
que buscam compreender as estruturas, dinâmicas e interações sociais dentro 
das sociedades humanas. Entre as principais áreas das ciências sociais estão a 
sociologia, a antropologia, a ciência política, a economia, a psicologia social, 
entre outras. Essas disciplinas utilizam métodos de pesquisa qualitativos e 
quantitativos para analisar questões relacionadas à cultura, política, economia, 
comportamento humano, instituições sociais, desigualdades sociais, entre outros 
temas. 
Ao estudar as ciências sociais, os pesquisadores buscam não apenas descrever 
os fenômenos sociais, mas também compreender suas causas e consequências, 
bem como buscar soluções para os desafios enfrentados pelas sociedades 
contemporâneas. As ciências sociais desempenham um papel crucial na 
formação de políticas públicas, no desenvolvimento de estratégias para lidar com 
questões sociais complexas e na promoção de um maior entendimento das 
diferentes culturas e sociedades ao redor do mundo. 
As ciências sociais exercem uma influência significativa na educação de várias 
maneiras: 
1. Currículo escolar: As disciplinas de ciências sociais, como história, geografia, 
sociologia e ciência política, muitas vezes fazem parte do currículo escolar, 
proporcionando aos alunos uma compreensão mais ampla e profunda das 
sociedades humanas, suas instituições, culturas e processos históricos. 
2. Formação de professores: Os educadores que ensinam ciências sociais 
precisam compreender os princípios, teorias e métodos dessas disciplinas para 
transmitir de forma eficaz o conhecimento aos alunos. A formação de 
professores inclui a familiarização com abordagens pedagógicas específicas 
para o ensino de ciências sociais. 
3. Desenvolvimento de habilidades críticas: O estudo das ciências sociais 
estimula o pensamento crítico, a análise reflexiva e a capacidade de avaliar 
informações de forma independente. Isso ajuda os alunos a desenvolverem 
habilidades de raciocínio analítico e a compreenderem melhor o mundo ao seu 
redor. 
4. Promoção da cidadania ativa: As ciências sociais incentivam os alunos a se 
envolverem com questões sociais, políticas e culturais, capacitando-os a 
participar ativamente na sociedade como cidadãos informados e engajados. Isso 
contribui para o desenvolvimento de uma consciência crítica e responsável. 
5. Integração de perspectivas interdisciplinares: As ciências sociais promovem a 
compreensão da interconexão entre diferentes aspectos da sociedade, como 
política, economia, cultura e meio ambiente. Isso encoraja uma abordagem 
interdisciplinar na educação, que é essencial para lidar com questões complexas 
e globais. 
 
 
Em suma, as ciências sociais desempenham um papel crucial na formação de 
cidadãos educados, críticos e engajados, preparando-os para enfrentar os 
desafios e contribuir para o desenvolvimento sustentável das sociedades 
contemporâneas. 
4.1 Práticas de ensino: observação e projetos 
Através do que foi estudado no respetivo semestre do curso de licenciatura em 
história, Práticas de ensino baseadas em observação e projetos são abordagens 
pedagógicas eficazes que promovem a participação ativa dos alunos e facilitam 
a construção de conhecimento significativo. Aqui está uma explicação mais 
detalhada sobre cada uma delas: 
1. Observação: 
 - Nessa prática, os alunos são incentivados a observar atentamente 
fenômenos naturais, eventos sociais, processos científicos ou qualquer outro 
aspecto do mundo ao seu redor. 
 - Os alunos podem registrar suas observações por meio de anotações, 
desenhos, fotografias, vídeos ou outros meios, dependendo do contexto e dos 
objetivos da atividade. 
 - A observação promove o desenvolvimento de habilidades de observação, 
análise crítica e pensamento reflexivo, além de estimular a curiosidade e o 
interesse dos alunos pelo assunto estudado. 
 - Os professores podem utilizar a observação como ponto de partida para 
discussões em sala de aula, investigações mais aprofundadas ou projetos de 
pesquisa. 
2. Projetos: 
 - Os projetos de aprendizagem são atividades de longo prazo que envolvem 
os alunos em investigações, pesquisas e criação de produtos ou soluções 
relacionados a um tema específico. 
 - Os alunos têm a oportunidade de explorar tópicos de interesse pessoal, 
desenvolver habilidades de pesquisa, colaboração e resolução de problemas, e 
aplicar o conhecimento adquirido em situações do mundo real. 
 - Os projetos podem ser multidisciplinares, integrando diferentes áreas do 
conhecimento, e podem ser adaptados para atender às necessidades e 
interesses dos alunos. 
 - Os projetos proporcionam aos alunos autonomia e responsabilidade pelo seu 
próprio aprendizado, promovendo a motivação intrínseca e o desenvolvimento 
de habilidades cognitivas e sociais. 
Ao combinarem práticas de ensino baseadas em observação e projetos, os 
professores podem criar experiências de aprendizagem envolventes e 
significativas que estimulam a curiosidade, a criatividade e o pensamento crítico 
dos alunos, preparando-os para enfrentar os desafios do mundo moderno. 
 
 
 4.2 Psicologia do desenvolvimento 
 
Através do que foi estudado no respetivo semestre do curso de licenciatura em 
história, a disciplina relacionada a “Psicologia do Desenvolvimento”; é um ramo 
da psicologia que estuda as mudanças psicológicas que ocorrem ao longo da 
vida humana, desde o nascimento até a idade adulta e além. Ela se concentra 
no estudo do desenvolvimento cognitivo, emocional, social e físico, investigando 
como as pessoas mudam e se desenvolvem ao longo do tempo. 
Alguns dos principais temas abordados pela Psicologia do Desenvolvimento 
incluem: 
1. Desenvolvimento Infantil: Estuda as mudanças que ocorrem desde o 
nascimento até a adolescência, incluindo marcos do desenvolvimento, como a 
aquisição da linguagem, o desenvolvimento cognitivo, emocional e social, e as 
influências do ambiente familiar e cultural. 
2. Desenvolvimento na Adolescência: Examina as mudanças físicas, cognitivas 
e sociais que ocorrem durante a adolescência, incluindo questões relacionadas 
à identidade, autoestima, relacionamentos interpessoais e busca de autonomia. 
3. Desenvolvimento na Idade Adulta: Analisa as mudanças que ocorrem durante 
a idade adulta, incluindo questões como a formação de identidade, escolhas 
profissionais, relacionamentos íntimos, desenvolvimento pessoal e adaptação às 
mudanças na vida adulta. 
4. Envelhecimento e Desenvolvimento na Terceira Idade: Estuda as mudanças 
físicas, cognitivas, emocionais e sociais que ocorrem à medida que as pessoas 
envelhecem, incluindo questões relacionadas à saúde,independência, bem-
estar emocional e qualidade de vida na terceira idade. 
A Psicologia do Desenvolvimento fornece insights importantes sobre como as 
experiências vividas ao longo da vida influenciam o desenvolvimento humano, e 
como fatores biológicos, psicológicos, sociais e culturais interagem para moldar 
quem somos e como nos tornamos ao longo do tempo. 
No contexto educacional, a Psicologia do Desenvolvimento desempenha um 
papel fundamental, fornecendo conhecimentos e insights que orientam práticas 
pedagógicas eficazes e promovem o desenvolvimento integral dos alunos. Em 
suma, a Psicologia do Desenvolvimento fornece uma base teórica sólida e 
práticas aplicadas que ajudam os educadores a compreender e apoiar 
efetivamente o crescimento e o desenvolvimento dos alunos, promovendo uma 
educação mais inclusiva, individualizada e holística. 
 
 
 
 
 
 
5. HISTÓRIA DO BRASIL COLÔNIA 
 
Ao realizar uma revisão de literatura sobre a história do Brasil colônia, é 
essencial abordar uma variedade de fontes históricas e estudos acadêmicos que 
ofereçam uma compreensão abrangente desse período crucial da história 
brasileira. A história do Brasil colonial abrange o período entre a chegada dos 
portugueses em 1500 até a independência do Brasil em 1822. Durante esse 
tempo, o Brasil passou por várias fases de colonização, exploração econômica 
e desenvolvimento social e cultural. Aqui está um resumo das principais 
características desse período: 
1. Chegada dos Portugueses e Colonização: A colonização portuguesa começou 
em 1500, quando Pedro Álvares Cabral chegou ao território que viria a ser o 
Brasil. Os portugueses estabeleceram feitorias ao longo da costa para explorar 
o pau-brasil e estabelecer relações comerciais com os povos indígenas. 
2. Sistema de Capitanias Hereditárias: Para incentivar a colonização, Portugal 
dividiu o território em capitanias hereditárias, que eram concedidas a donatários 
para serem exploradas economicamente. No entanto, esse sistema não foi bem-
sucedido e muitas capitanias enfrentaram dificuldades. 
3. Ciclo da Cana-de-Açúcar: No século XVI, a economia colonial brasileira foi 
impulsionada pelo cultivo da cana-de-açúcar. Grandes plantações foram 
estabelecidas no Nordeste, utilizando mão de obra escrava africana. O açúcar 
tornou-se o principal produto de exportação e gerou grande riqueza para os 
colonos. 
4. Exploração do Ouro: No século XVIII, a descoberta de ouro nas regiões de 
Minas Gerais e Goiás atraiu uma grande quantidade de pessoas em busca de 
riqueza. O ciclo do ouro trouxe mudanças significativas na economia e na 
sociedade colonial, além de alimentar o crescimento urbano e o surgimento de 
novas classes sociais. 
5. Sociedade Colonial: A sociedade colonial era hierarquizada, com uma elite 
formada por grandes proprietários de terra, burocratas e comerciantes, seguida 
por uma classe média composta por profissionais liberais e comerciantes, e uma 
grande massa de escravos africanos e trabalhadores livres. 
6. Relações com os Povos Indígenas: Os portugueses estabeleceram relações 
complexas com os povos indígenas, que variavam de alianças e casamentos 
interétnicos a conflitos e massacres. Muitos indígenas foram subjugados e 
escravizados, enquanto outros resistiram à colonização, refugiando-se em áreas 
remotas do país. 
7. Movimentos de Resistência: Durante o período colonial, surgiram vários 
movimentos de resistência, incluindo revoltas de escravos, como a Revolta dos 
Malês e a Revolta dos Beckman, e comunidades quilombolas, como o Quilombo 
dos Palmares, que resistiram à escravidão e à opressão colonial. 
 
 
 
8. Legado da Colonização: A colonização portuguesa deixou um legado 
duradouro no Brasil, incluindo a língua portuguesa, a religião católica, a estrutura 
fundiária e as desigualdades sociais e raciais que ainda persistem até os dias 
atuais. 
Em resumo, a história do Brasil colonial foi marcada pela exploração econômica, 
diversidade cultural, conflitos sociais e resistência à dominação colonial, 
moldando profundamente o país que conhecemos hoje. Em última análise, a 
história do Brasil colonial é essencial para entendermos as origens e as raízes 
dos problemas e desafios que o país enfrenta hoje. Ela nos mostra a 
complexidade da formação da sociedade brasileira e nos ajuda a refletir sobre o 
legado da colonização e as lutas pela justiça social e pela igualdade que ainda 
estão em curso. 
 
6. HISTÓRIA ANTIGA E MEDIEVAL 
 
De acordo com a disciplina estudada, através de pesquisas é possível denotar 
acerca deste tema um breve relato específico. A história antiga e medieval 
abrange um vasto período de tempo que vai desde o surgimento das primeiras 
civilizações até a transição para a Idade Moderna. Aqui está um resumo desses 
dois períodos históricos: 
História Antiga: 
- Civilizações Antigas: A história antiga começa com o surgimento das primeiras 
civilizações, como a Mesopotâmia, Egito, Índia, China e Grécia. Cada uma 
dessas civilizações contribuiu significativamente para o desenvolvimento da 
agricultura, escrita arquitetura, religião e sistemas políticos. 
- Impérios Antigos: Durante a Antiguidade, surgiram grandes impérios, como o 
Império Persa, o Império Romano e o Império Han na China. Esses impérios 
expandiram seus territórios, estabeleceram redes comerciais e promoveram o 
intercâmbio cultural. 
- Grécia Antiga: A Grécia antiga foi o berço da democracia, da filosofia, da arte 
e da ciência. Destaques incluem o desenvolvimento da democracia ateniense, 
os avanços filosóficos de Platão e Aristóteles, e a produção artística dos períodos 
arcaico e clássico. 
- Roma Antiga: O Império Romano foi uma das maiores potências da 
Antiguidade, com sua influência se estendendo por toda a Europa, Norte da 
África e parte do Oriente Médio. Destaques incluem a expansão territorial, o 
desenvolvimento do direito romano, a engenharia civil e a disseminação do 
cristianismo. 
 
 
 
 
História Medieval: 
- Queda do Império Romano: O período medieval começa com a queda do 
Império Romano do Ocidente em 476 d.C. Esse evento marcou o início de uma 
nova era na história europeia, caracterizada pela fragmentação política, 
incursões bárbaras e mudanças sociais e culturais. 
- Feudalismo: Durante a Idade Média, o feudalismo dominou a Europa, com a 
sociedade organizada em torno de relações de vassalagem e servidão. Os 
senhores feudais detinham poder sobre terras e pessoas, enquanto os 
camponeses viviam em condições de servidão. 
- Cristianismo: O cristianismo desempenhou um papel central na vida medieval, 
exercendo influência sobre a política, a cultura e a sociedade. A Igreja Católica 
era a instituição mais poderosa da Europa medieval, controlando vastas terras e 
influenciando a vida das pessoas em todas as esferas. 
- Cruzadas: As Cruzadas foram uma série de expedições militares realizadas 
pelos cristãos europeus com o objetivo de recuperar Jerusalém e outras áreas 
sagradas do controle muçulmano. Embora tenham tido consequências 
complexas, as Cruzadas tiveram um impacto significativo na Europa medieval. 
- Renascimento Carolíngio: O Renascimento Carolíngio foi um período de 
renovação cultural e intelectual que ocorreu no século VIII e IX no Império 
Carolíngio, liderado pelo rei Carlos Magno. Esse movimento promoveu a 
educação, a arte, a literatura e a preservação do conhecimento clássico. 
Esses são apenas alguns dos aspectos mais importantes da história antiga e 
medieval, que abrangem milhares de anos de desenvolvimento humano e 
mudança. Estudar esses períodos nos ajuda a entender as origens e as raízes 
da civilização ocidental e global. 
Em conclusão, os períodos da história antiga e medieval representam fases 
cruciais no desenvolvimento da humanidade. A história antiga testemunhou o 
surgimento das primeiras civilizações, avanços significativos na agricultura, 
escrita, arte, religiãoe sistemas políticos, além da formação de grandes impérios 
que deixaram um legado duradouro na história mundial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. INTRODUÇÃO A PROBEMÁTICA AMBIENTAL 
 
Na disciplina Introdução a Problemática Ambiental, foi possível ter uma noção 
concisa de elementos que fazem parte do meio ambiente. A problemática 
ambiental é uma questão complexa e multifacetada que afeta o nosso planeta 
em diversas dimensões. No contexto atual, a preocupação com o meio ambiente 
está cada vez mais presente, à medida que os impactos das atividades humanas 
se tornam mais evidentes e ameaçam a sustentabilidade dos ecossistemas e o 
bem-estar das gerações futuras. 
Desde a Revolução Industrial, o crescimento populacional, o desenvolvimento 
tecnológico e a expansão econômica têm exercido pressões crescentes sobre 
os recursos naturais, resultando em problemas como o desmatamento, a 
poluição do ar, da água e do solo, a perda de biodiversidade, as mudanças 
climáticas e a degradação dos ecossistemas. Esses desafios ambientais têm 
consequências profundas para a saúde humana, a segurança alimentar, a 
estabilidade econômica e o equilíbrio ecológico do planeta. Além disso, eles 
exacerbam as desigualdades sociais e econômicas, afetando de forma 
desproporcional as comunidades mais vulneráveis e marginalizadas. 
Diante desse cenário, torna-se cada vez mais urgente adotar medidas eficazes 
para enfrentar a problemática ambiental, promovendo práticas sustentáveis de 
produção e consumo, conservação dos recursos naturais, mitigação das 
mudanças climáticas e proteção da biodiversidade. 
Dessa Forma, abordamos a complexidade e a gravidade da problemática 
ambiental, destacando a necessidade de ações urgentes e coordenadas para 
garantir um futuro sustentável para o nosso planeta e para as gerações futuras. 
Em conclusão, a problemática ambiental representa um dos maiores desafios 
enfrentados pela humanidade no século XXI. A degradação ambiental causada 
pelas atividades humanas está colocando em risco a saúde dos ecossistemas, 
a biodiversidade, o clima global e o bem-estar das populações em todo o mundo; 
é fundamental reconhecer a urgência e a gravidade desses problemas e agir de 
forma decisiva para enfrentá-los. Isso requer a adoção de medidas concretas em 
níveis local, nacional e global, incluindo a implementação de políticas ambientais 
eficazes, o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis, a promoção de 
práticas de consumo responsável e a conscientização pública sobre a 
importância da preservação do meio ambiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. CONCLUSÃO 
 
O presente trabalho teve como principal objetivo, revisar as disciplinas e 
conteúdos abordados no primeiro semestre do curso de licenciatura em história; 
conteúdos estes de suma importância para o desenvolvimento do conhecimento, 
além disso, para o aprimoramento da prática em um possível futuro 
profissionalizante. 
Foram abordadas as seguintes disciplinas: Comunicação e Expressão, Ciências 
Sociais, Práticas de ensino e Observação de Projetos, Psicologia do 
Desenvolvimento e Aprendizagem, História da Brasil Colônia, História antiga e 
Medieval, Introdução a Problemática Ambiental e Estudos Disciplinares. 
A utilização da comunicação e das teorias sociais na elaboração das relações 
entre o homem e seu meio ambiente é fundamental para compreender e abordar 
os desafios ambientais enfrentados pela sociedade contemporânea. Ao aplicar 
conceitos e práticas de comunicação e teorias sociais ao contexto ambiental, é 
possível promover uma abordagem mais holística e eficaz para lidar com 
questões ambientais complexas. A comunicação desempenha um papel crucial 
na conscientização pública, na mobilização social e na promoção de mudanças 
comportamentais em relação ao meio ambiente. Estratégias de comunicação 
eficazes podem aumentar a compreensão das questões ambientais, motivar a 
ação individual e coletiva e facilitar a colaboração entre diferentes partes 
interessadas na busca de soluções sustentáveis. 
Por sua vez, as teorias sociais fornecem insights valiosos sobre as dinâmicas 
sociais, políticas e econômicas que moldam as relações entre os seres humanos 
e o meio ambiente. Teorias como a teoria da justiça ambiental, a teoria do capital 
social e a teoria da modernização oferecem ferramentas analíticas para 
compreender as desigualdades ambientais, os padrões de consumo, as 
estruturas de poder e as mudanças sociais necessárias para promover a 
sustentabilidade. 
Com tudo, o uso da comunicação e das teorias sociais na elaboração das 
relações entre o homem e seu meio ambiente é essencial para enfrentar os 
desafios ambientais contemporâneos e promover um futuro mais sustentável. Ao 
integrar abordagens interdisciplinares e colaborativas, podemos desenvolver 
estratégias mais eficazes para proteger e preservar o meio ambiente para as 
gerações futuras. 
Portanto, o trabalho de Prática como Componente Curricular 1, abordou o tema 
em destaque enfatizando e associando as demais disciplinas estudadas no 
primeiro semestre do curso de licenciatura em história. Por meio disso, enfatizo 
e reafirmo que este trabalho foi de suma importância para a elaboração de um 
conhecimento sensato e exato. 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 McQuail, D. (2001). Teoria da Comunicação de Massa. Editora da 
Universidade de São Paulo. 
 
ABRANTES, Pedro. Educação inclusiva: proposta de quadro analítico e 
aplicação ao caso português. Revista Portuguesa de Educação, Braga, v. 34, 
n. 2, p. 25-41, 2021. 
 
Almeida, M. E. B. (2005). A comunicação nas relações interpessoais em sala 
de aula. Revista Portuguesa de Educação, 18(2), 119-135. 
 
Libâneo, J. C. (2006). Democratização da escola pública: A pedagogia 
crítico-social dos conteúdos. Editora Loyola. 
 
 Santrock, J. W. (2019). Psicologia do Desenvolvimento: Educação (14ª ed.). 
Editora McGraw-Hill. 
 Vygotsky, L. S. (1998). A formação social da mente: O desenvolvimento dos 
processos psicológicos superiores (6ª ed.). Editora Martins Fontes. 
 
 Fausto, B. (1996). História do Brasil. Editora da Universidade de São Paulo 
(EDUSP). 
 
 Prado Júnior, C. (2011). Formação do Brasil Contemporâneo: Colônia. 
Editora Brasiliense. 
 
Finley, MI (1981). A Economia Antiga. Imprensa da Universidade da Califórnia. 
 
Gore, A. (2006). Uma verdade inconveniente: o que devemos saber (e fazer) 
sobre o aquecimento global. Editora Rocco.

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