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Sociedade Econômica

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SOCIOLOGIA 
DA EDUCAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prezado (a) aluno, 
 
As sociedades econômicas são o resultado de séculos de mudança 
social. Mais especificamente, três revoluções tecnológicas que provocaram 
mudanças profundas nos processos produtivos e, consequentemente, 
modificaram a vida social, você irá conhecê-las. 
Neste capítulo, você estudará os diversos processos da sociedade 
econômica, os sistemas econômicos: capitalismo e socialismo. Além disso, 
conhecerá sobre o capital humano e sua relação com economia e educação. 
Por fim, vai ver a importância do investimento em políticas públicas 
educacionais. 
Bons estudos! 
AULA 3 - ECONOMIA, 
EDUCAÇÃO E POLÍTICAS 
EDUCACIONAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nesta aula, você vai conferir os contextos conceituais da psicologia entenderá 
como ela alcançou o seu estatuto de cientificidade. Além disso, terá a oportunidade 
de conhecer as três grandes doutrinas da psicologia, behaviorismo, psicanálise e 
Gestalt, e as áreas de atuação do psicólogo. 
▪ Compreender o conceito de psicologia 
▪ Identificar as diferentes áreas de atuação da psicologia 
▪ Conhecer as áreas de atuação do psicólogo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ao final deste texto, você deverá apresentar os seguintes 
aprendizados: 
• Elucidação dos principais processos econômicos em sociedade 
• Compreensão da importância da educação no sistema 
econômico 
• Apresentação da relação entre o crescimento econômico e 
investimento na educação. 
• Explanação da abordagem do capital humano e relação com 
economia e educação 
• Elucidação das políticas públicas na realidade da educação 
brasileira. 
 
 
3 SOCIEDADE ECONÔMICA 
A sociedade econômica é o resultado de séculos de mudança social. Ou mais 
precisamente, três revoluções tecnológicas que marcaram mudanças significativas 
nos processos produtivos e que consequentemente mudaram a vida social. 
As pessoas que formaram as primeiras sociedades, não tinham casas 
permanentes e viviam da caça e da coleta da terra. Para simplificar, as diferentes 
atividades econômicas desse período não podem ser discutidas, pois a produção e o 
consumo de mercadorias faziam parte da vida doméstica. Em seguimento do 
processo evolutivo, os humanos tornaram-se sedentários, o que deu origem aos 
primeiros grupos. Dessa forma, começaram a desenvolver tecnologia agrícola e 
tiveram condições de armazenar alimentos. Essa fase - que se acredita ter ocorrido 
há cerca de 10 mil anos - é conhecida como revolução agrícola (GIL, 2011). 
De acordo com Gil (2011) as pessoas começam a se estabelecer 
permanentemente em um lugar e têm mais controle sobre sua energia. Portanto, todos 
não são mais obrigados a produzir alimentos. Como resultado, alguns começaram a 
se dedicar a atividades mais profissionais, como criar animais, fabricar ferramentas e 
construir casas. Assim nasceu a cidade e a economia tornou-se uma instituição social 
única graças à combinação de quatro fatores: estabilidade permanente, tecnologia 
agrícola, especialização do trabalho e comércio. 
Outra revolução tecnológica ocorreu em meados do século XVIII: a Revolução 
Industrial, marcada pela produção em larga escala para o mercado mundial. A 
revolução começou na Inglaterra e se espalhou pela Europa no século XIX para os 
Estados Unidos, que se tornou o país mais industrializado do mundo no século XX. A 
Revolução Industrial provocou profundas mudanças na economia mundial. Suas 
principais características são citado por (GIL, 2011): 
Novas fontes de energia Durante muito tempo, a energia 
produzida correspondeu ao esforço 
muscular de humanos e animais. Com a 
invenção de máquinas como a 
lançadeira móvel, o tear elétrico e a 
máquina a vapor, ocorreu uma revolução 
na fabricação. As fábricas começaram a 
 
 
produção em massa e a indústria pesada 
apareceu. Por sua vez, a invenção das 
locomotivas e dos barcos a vapor 
contribuiu decisivamente para a 
circulação de mercadorias. 
Centralização do trabalho em fábricas A produção industrial no final da Idade 
Média e no Renascimento era 
caracterizada pelo artesanato local, com 
os artesãos trabalhando em casa e 
realizando todas as etapas do processo 
produtivo com suas famílias. Com a 
Revolução Industrial, essas atividades 
ocorreram principalmente nas fábricas. 
Produção em massa. O trabalho, que antes da Revolução 
Industrial era manual, passou a ser feito 
por máquinas. Portanto, um grande 
número de produtos foi produzido de 
maneira padronizada. 
Especialização Os artesãos da casa completam todas 
as etapas da fabricação das peças. Nas 
fábricas, os trabalhadores passam a 
realizar tarefas repetitivas e, assim, 
contribuem cada vez menos com o 
produto final. Essa especialização 
aumentava a produção, mas também 
reduzia o nível de habilidade exigido dos 
trabalhadores. 
Novas relações de trabalho O novo sistema industrial transformou as 
relações de trabalho, criando duas novas 
classes sociais que se tornariam a base 
de seu funcionamento. De um lado estão 
os capitalistas (empresários) que 
possuem prédios, máquinas, matérias-
 
 
primas e produtos manufaturados. Por 
outro lado, os proletários (trabalhadores) 
que possuem apenas a força de trabalho 
e a vendem aos capitalistas para 
produzir bens em troca de salários. 
 
Uma das principais consequências da Revolução Industrial foi o rápido 
crescimento econômico. No entanto, seus benefícios não são distribuídos 
uniformemente entre a população. Muitos empresários construíram enormes fortunas, 
mas a maioria dos trabalhadores industriais continuavam a viver na pobreza. Em 
muitas fábricas, os turnos diários eram superiores a 15 horas e as condições de 
trabalho eram precárias. Os períodos de descanso e feriados nem sempre eram 
respeitados, e mulheres e crianças não eram tratadas diferentemente (GIL, 2011). 
O desenvolvimento dos modos de transmissão de informação, como o rádio, a 
televisão, os telefones celulares e principalmente os computadores, trouxe mudanças 
sociais, econômicas e políticas que mudaram o mundo, mudaram profundamente a 
face do mundo. Com a disseminação da Internet, a partir da década de 1990 um 
enorme banco de dados passou a ser compartilhado praticamente em todo o planeta. 
Assim, podemos falar da Revolução da Informação, que marcou profundamente o 
início do século XXI. Essa revolução da informação, combinada com uma economia 
cada vez mais de alta tecnologia e baseada em serviços, criou a chamada economia 
pós-industrial. A automação e os processos robóticos reduziram o papel do trabalho 
humano na manufatura, levando cada vez mais pessoas a participar das atividades 
da indústria de serviços (GIL, 2011). 
Como consequência direta da revolução tecnológica, assistimos desde o final 
do século XX a uma série de transformações da ordem econômica e política mundial, 
conhecidas como globalização. Devido ao aprimoramento da tecnologia da 
informação, à expansão dos meios de comunicação e à redução dos custos de 
transporte, assistimos ao aumento da interdependência das nações do planeta (GIL, 
2011). 
 
 
 
 
3.1 SISTEMAS ECONÔMICOS 
Nas sociedades contemporâneas, dois tipos básicos de sistemas econômicos 
podem ser distinguidos: capitalismo e socialismo. A rigor, ambos são tipos ideais, 
porque nenhum país adota rigidamente um ou outro protótipo. 
Idealmente, o capitalismo é um sistema no qual os meios de produção são 
principalmente de propriedade privada, seu principal incentivo é o lucro e sua 
operação é determinada principalmente pelas leis do mercado. Na prática, entretanto, 
os sistemas capitalistas diferem em termos de regulamentação governamental da 
propriedade privada e da atividade econômica. No entanto, o capitalismo 
contemporâneo apresenta-se hoje de uma forma muito diferente. O governo exerce 
forteregulação da atividade financeira, embora a iniciativa privada e a maximização 
do ganho continuem sendo suas principais características. Sem restrições, as 
empresas que buscam aumentar o maneio podem prejudicar os consumidores, 
prejudicar a saúde de seus funcionários e fraudar os investidores. Por essas razões, 
o Estado moderno estabelece normas de segurança no trabalho, protege os 
consumidores, regula as relações de trabalho e muitas vezes controla os preços. 
O socialismo é um sistema no qual os recursos naturais e os meios de produção 
estão concentrados nas mãos do Estado. Suas origens são muito antigas, mas seus 
princípios foram aperfeiçoados por Karl Marx e Friedrich Engels, que formaram a base 
do movimento comunista, cujas ações levaram ao surgimento do movimento 
comunista e economias socialistas como as da União Soviética, China, Cuba e a 
maioria dos países da Europa Oriental. Embora esses países se identificassem como 
comunistas, para Marx o socialismo seria apenas uma etapa de transição na 
construção do comunismo. Uma sociedade verdadeiramente comunista seria 
caracterizada pela completa abolição da propriedade privada e das classes sociais. 
3.2 TEORIA DO CAPITAL HUMANO 
É impossível vincular a teoria do capital humano a uma única escola de pensamento, 
e muitos pensadores entenderam esse tópico ao longo das décadas. Blaug (1985) 
encontrou a principal fonte da teoria nos estudos de Adam Smith, Alfred Marshall e 
Irving Fisher, publicados em 1906. Adam Smith foi o primeiro escritor a tratar a 
capacidade humana como uma mercadoria na natureza econômica. Para Smith, é 
 
 
preciso viver e se sustentar por meio do trabalho. Portanto, seu salário deve ser 
suficiente para garantir seu sustento. 
Embora o trabalho do ponto de vista capitalista seja considerado capital, neste 
sentido o pecúlio é o resultado da apropriação da força de trabalho de outros, portanto 
o trabalho é considerado uma mercadoria. Alfred Marshall conceituou a capitalização, 
qualquer acumulação de coisas pelo esforço e sacrifício humano, principalmente para 
garantir lucros futuros (MARSHALL, 1957). Para Marx (1978), o trabalho só se torna 
recurso quando se torna mercadoria para o próprio trabalhador, ou seja, com a 
finalidade de lucrar com seu próprio trabalho. Fisher aplicou a teoria do capital de 
Walras, que classifica numerário toda a riqueza disponível num determinado momento 
e permite o fluxo de serviços nesse momento, nomeadamente terra, maquinaria, 
matérias-primas, recursos naturais e qualidades humanas. Muitos pesquisadores têm 
enfatizado a importância do capital humano no crescimento e desenvolvimento 
nacional. Segundo Schultz (1964), a qualificação e atualização da população por meio 
do investimento em educação aumentará a produtividade dos trabalhadores e os 
lucros dos afazendados, afetando a economia como um todo. 
3.3 CAPITAL HUMANO, EDUCAÇÃO E ECONOMIA 
A preocupação com o papel da educação na distribuição de renda está ligada 
ao acúmulo de capital humano no crescimento e nos níveis de renda dos países. O 
fator de crescimento econômico de um país tem sido vinculado à educação no que se 
refere à produtividade e à mão de obra. Segundo Lucas (1988), a força motriz do 
crescimento é explicada pela acumulação de capital humano, de modo que a 
diferença nas taxas de crescimento entre os países se deve principalmente à 
intensidade com que eles aumentam seus recursos neste fator ao longo do tempo. 
 
Segundo Blaug (1975), a educação pode ser vista como um bem de consumo 
que transmite conhecimento e bem-estar às pessoas, bem como um bem de 
investimento que visa alcançá-los no futuro. 
A educação é quase sempre ao mesmo tempo investimento e consumo, não 
só no sentido de que um dado tipo de educação, em determinado país, pode 
contribuir para aumentar a renda futura enquanto outro tipo de educação, no 
mesmo país, não tem tal efeito, mas o mesmo quantum de educação, 
digamos um ano de aprendizado escolar para determinado individuo, 
 
 
invariavelmente possui aspecto tanto de consumo quanto de investimento. 
(BLAUG, 1975, p. 20). 
 
Se, por um lado, os indivíduos adquirem conhecimento e adquirem valores por 
meio da educação, por outro, potencializam seu potencial produtivo por meio dos 
conhecimentos adquiridos na escola. Portanto, a educação é considerada como uma 
questão básica para fortalecer o fator trabalho. As pessoas investem em educação 
para aumentar seu nível de conhecimento e transformar seu potencial produtivo. 
Assim, o retorno do investimento em educação ocorre por meio da expansão do 
conhecimento e aprimoramento de habilidades ao longo do tempo, resultando em 
maior produtividade para os indivíduos e maior renda no mercado de trabalho. Sempre 
que a educação aumenta a renda futura de um aluno, temos um investimento 
(PEREIRA, LOPES, 2014). 
Sheehan (1975) argumenta que os países desenvolvidos de renda mais alta 
tendem a ter populações altamente educadas e uma força de trabalho altamente 
qualificada, enquanto os países em desenvolvimento de baixa renda, população sem 
alto nível educacional. O autor continua: 
Levando em consideração o fato de que algumas diferenças no dispêndio 
educacional entre países mais ricos e pobres serão devidas a folhas de 
pagamentos mais elevadas nos países ricos, esses países mais ricos 
despendem consideravelmente mais em termos absolutos per capita. 
(SHEEHAN, 1975, p. 74). 
 
Assim, o investimento em capital humano não apenas melhora o desempenho 
individual de um trabalhador e como resultado eleva seu salário, é também fator 
decisivo para a geração de riqueza e de crescimento econômico. 
3.4 INVESTIMENTO ECONÔMICO EM POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO 
O pensamento econômico que vincula a educação a maior produtividade e, 
portanto, maior crescimento econômico precisa ser reavaliado à luz de outras 
evidências, como qualidade da educação, estrutura econômica e ocupação. Hage e 
Garnier (1988) analisaram uma função de produção do tipo Solow para a economia 
francesa de 1825 a 1975. Os autores concluem que o impacto da educação na 
economia só ocorrerá se os currículos escolares forem padronizados e os estados 
controlarem a qualidade dos cursos oferecidos. O autor divide o impacto da educação 
na economia em três momentos: a alfabetização influencia as estruturas econômicas 
 
 
que passam da agricultura para formas mais industriais, uma educação mais técnica 
é relevante para os aspectos da segunda revolução industrial e a valorização da 
educação superior nas chamadas sociedades pós-industriais. 
De acordo com o site educacional (2022) há um alto índice de evasão e atraso 
no mundo educacional no Brasil. O que já é alarmante ficou ainda pior com a 
pandemia. Uma análise dos números publicados pelo Fundo das Nações Unidas para 
a Infância revela que a porcentagem de crianças e jovens em idade escolar que estão 
fora da escola está aumentando a cada ano. Em 2019, eram pouco mais de um milhão 
deles, e em 2021 o índice saltou para um milhão. Os dados da Fundação Getulio 
Vargas (FGV) confirmam esse cenário, mostrando que a pandemia fez o índice de 
rotatividade aumentar em um ano. Essas crianças e jovens podem estar fora da 
instituição de ensino em diversas situações. No entanto, 37% dos jovens de 11 a 14 
anos dizem que isso ocorre porque não estão interessados em aprender. 
Ainda que pesquisas apresentadas pelo Estado assegurem a universalização 
do Ensino Fundamental, a realidade mostra que os índices de escolaridade 
brasileira são baixos e de qualidade inferior, se comparados com outros 
países, inclusive da América Latina. Essa realidade contraria radicalmente o 
que estabelece a legislação no que diz respeito à Educação como direito. 
(SMARJASSI, ARZANI, 2021) 
 
Diante da necessidade de investir na educação tanto na qualidade educacional 
quanto na qualificação profissional, surge a necessidade de analisar as realidades daeducação brasileira para a implementação de políticas públicas efetivas. Ao destacar 
a importância da educação a nível econômico, o investimento na educação é 
essencial para melhorar a educação a todos os níveis. O elemento de universalização 
da educação básica é fundamental para a ideia de investir e melhorar a qualidade da 
educação. Pensar apenas em políticas públicas não é a resposta. Deve-se considerar 
a efetividade e execução de planos que envolvam investimentos de recursos. De 
acordo com a legislação vigente, o sistema público de ensino é administrado pelo 
governo federal, estados, distritos federais e municípios, sendo responsável pela 
manutenção e expansão das três redes de ensino. Estruturas de apoio 
correspondentes foram estabelecidas para viabilizar os gastos com esses sistemas 
(TOLEDO, 2016). As políticas públicas educacionais de financiamento são as 
responsáveis pelo repasse de recursos para que a educação possa ser implementada 
e, assim, atenda os objetivos do sistema educacional brasileiro. 
A política educacional, consiste em programas ou iniciativas elaboradas no 
 
 
nível governamental para contribuir para a efetivação dos direitos previstos na 
constituição federal. Um de seus objetivos é implementar medidas que garantam o 
acesso à educação para todos os cidadãos. Estes incluem dispositivos que garantem 
educação e avaliação para todos e ajudam a melhorar a qualidade da educação no 
país. Com base nessa definição de ordem pública educacional, é necessário avaliar 
criticamente até que ponto eles foram implementados no direito educacional, ou seja, 
eles realmente aconteceram. O deslustre da desigualdade é, entre outras coisas, 
resultado da configuração que o Estado adotou na política educacional desde a época 
do império e continua até hoje, apesar dos avanços no combate à desigualdade 
(SMARJASSI, ARZANI, 2021). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BLAUG, M. Indrotução à Economia da Educação. Porto Alegre: Globo, 1975. 
 
EDUCACIONAL. Ecossistema de Tecnologia e Inovação. [S. l.], 2022. Disponível 
em: https://site.educacional.com.br/artigos/panorama-da-realidade-educacional-no-
brasil. Acesso em: 16/12/2022. 
 
GIL, Antonio C. SOCIOLOGIA GERAL. São Paulo: Grupo GEN, 2011. E-book. ISBN 
9788522489930. Disponível em: https://shre.ink/1uZK. Acesso em: 15 dez. 2022. 
 
HAGE, Jerald; GARNIER, Maurice (1988). “The active State, investment in human 
capital, and economic growth: France 1825-1975”. American Sociological Review. 
Vol.53, No.6, December, pp.824-837. 
 
MARSHALL, A. Princípios de Economia. Madrid: Aguilar, 1957. 
 
MARX, K. O Capital - Livro I: Capítulo VI (Inédito). São Paulo: Livraria Editora 
Ciências Humanas Ltda., 1978. 
 
PEREIRA, Mirian Tomiato; LOPES, Janete Leige. A importância do capital humano 
para o crescimento econômico. ENCONTRO DE PRODUÇÃO CIENTÍFICA E 
TECNOLOGIA, v. 9, 2014. 
 
SCHULTZ, T. O Valor Econômico da Educação. Rio de Janeiro: Zahar 
Editores,1964. 
 
SHEEHAN, J. A Economia da Educação. Rio de Janeiro: Zahar, 1975. 
 
SMARJASSI, Celia; ARZANI, Jose Henrique. As políticas públicas e o direito à 
educação no Brasil: uma perspectiva histórica. Revista Educação Pública, v. 21, n. 
15, p. 1-4, 2021. 
 
TOLEDO, Margot de. Direito Educacional. São Paulo, SP : Cengage, 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://shre.ink/1uZK

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