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SEMIOLOGIA (2° ciclo)
Caso clínico Sangramentos
● Ocorre por uma lesão arterial ou venosa
● Tem que ver qual é o tipo de sangramento para saber qual é o tratamento
● Temos diversos sangramentos
● As vezes o número de plaquetas estão normais mas a qualidade dessas plaquetas não
● A pessoa com trombose por exemplo toma o rivoraxabano
●
● Os tipos de sangramento: hemorrágico
●
●
● A características clinicas: pode ser espontâneos, petéquias, traumas.
● Diagnóstico diferencial: pancreatite, trombose, diverticulite, apendicite, cálculo renal
infeccionado.
● Choque que pode ser séptico distributivo; diagnóstico anatômico é flanco direito
●
●
● Os sangramentos temos que avaliar as mucosas, pele, muscular e arterial e
laboratorial.
●
● Equimose em flanco: pode ser uma hemorragia
● Para qualquer choque faz reposição volêmica
● O sistema hemostático é composto principalmente por vasos sanguíneos (endotélio),
plaquetas, fator de von Willebrand, fatores de coagulação, sistema fibrinolítico e
anticoagulantes naturais. Da interação entre os 3 componentes, forma-se o trombo
plaquetário ou tampão primário, em etapa denominada hemostasia primária. Na
sequência deste processo, os fatores dá coagulação são ativados, resultando na
formação da fibrina, sob a superfície das plaquetas, o que estabilizará o trombo
plaquetário.
●
● Todos os componentes do sistema hemostático interagem harmonicamente para
resultar na formação adequada de fibrina em região de lesão vascular. o equilíbrio das
forças prócoagulantes e anticoagulantes do sistema hemostático garante a fluidez do
sangue e o controle da perda sanguínea. A formação insuficiente de fibrina seria
responsável por um indesejado prolongamento do sangramento, enquanto a produção
exagerada de fibrina provocaria um evento trombótico, ou seja, uma oclusão vascular
com risco de bloqueio total do fluxo sanguíneo.
● Sangramento torna-se patológico quando resulta da incapacidade do sistema
hemostático de controlar a perda sanguínea, mesmo quando não há deficiência
hereditária ou adquirida dos seus componentes, mas simplesmente quando há
demanda aumentada neles, por exemplo, devido a grande lesão vascular pós-trauma
● Com base no detalhamento da queixa do paciente, o médico também pode detectar
algumas características importantes do sangramento como, qual componente do
sistema hemostático estaria envolvido ou mesmo se o defeito é adquirido ou
hereditário, contribuindo para a sistematização da investigação laboratorial.
● História patológica pregressa: distúrbio hemorrágico na infância, uso de antibióticos,
deficiência de vitamina K, doença hepática ou renal, ciclo menstrual
● Exame físico: procura de sinais indicativos de sangramento, principalmente em pele,
mucosas, musculatura e articulação.
● Exames: contagem e morfologia plaquetária (anemia falciforme), TP (tempo de
protrombina), INR, tempo de fibrinogênio, TTPa (tempo de tromboplastina parcial
ativada-mais usado), TT (tempo de trombina), ultrassom e raio-x (para ver coleção de
sangue), laparotomia, PCR (marcador de infecção- fica aumentado até o 5º dia, depois
descende), PFA-100 (análise da função plaquetária e do FVW).
Caso clínico Linfadenopatias
● Quando devo pesquisar? Pensar em diagnóstico diferencial (coisas infecciosas e
não infecciosas).
● Temos que ver se é isolada, limitada ou generalizada.
● Linfadenopatia pode ser compreendida como alteração no tamanho, temperatura,
sensibilidade e/ou consistência de um linfonodo isolado, de um grupo de
linfonodos (acometimento regional) ou de vários grupos de linfonodos
(acometimento sistêmico). Define-se linfadenopatia isolada se o acometimento for
de uma única cadeia ganglionar; limitada, se o acometimento for de 2 ou 3 cadeias
ganglionares; e generalizada, sempre que houver acometimento de 3 ou mais
cadeias ganglionares não contíguas.
●
●
● Ver se tem uma infecção
●
● Aguda (< 2 semanas), subaguda (2-4 semanas) ou crônica (> 4 semanas). Pode
encaminhar para biópsia caso duração maior que 4 semanas
● O que causa a adenomegalia: processo de base causador da linfadenopatia: origem
inflamatória (doença autoimune, hipersensibilidade à medicamento ou secundária
à doença infeciosa); secundária a doenças linfoproliferativas primárias (linfoma) ou
por invasão ganglionar de células tumorais de outro local (metástase).
● Anamnese: A.sintomas constitucionais como febre, perda de peso, artralgia, fadiga
e sudorese noturna, os quais indicam neoplasias malignas, tuberculose, linfoma e
doenças do colágeno B.sinais ou sintomas peculiares que possam sugerir alguma
etiologia infecciosa ou neoplásica de um local específico, como nódulo mamário,
ferida genital, úlcera oral C.viagens recentes D.exposição ocupacional que sugira
doença específica E.uso de medicações (adenomegalia associada a quadros de
hipersensibilidade a fármacos-penicilina, atenolol).
● HMA: duração dos sintomas, como surgiu, quando surgiu, localização (quais e
quantas cadeias acometidas) HPP: atividade sexual (com ou sem proteção,
múltiplos parceiros- HIV, sífilis, hepatite), abuso de álcool e tabaco (carcinomas e
tuberculose) Exames de imagem: raio-x de tórax (avaliar gânglios mediastinais e
parênquima pulmonar- tuberculose), ultrassom (hepatomegalia e para guiar
biópsia de linfonodos), TC de tórax e abdome (tumores malignos) exame físico:
alteração do tamanho, temperatura, consistência, coalescência, presença de
edema, sensibilidade (pode haver dor).
● Diagnóstico diferencial:
● Patogênese: Os linfonodos são responsáveis por filtrar a linfa, remover microrganismos
oriundos de áreas em que exista processo infeccioso, produzir anticorpos e processar
linfócitos. Com exceção da neoplasia primária do sistema linfático (linfomas),
raramente os gânglios serão o local primário das doenças que cursam com
linfadenopatia. Geralmente, a linfadenopatia é a expressão de alterações que estão
ocorrendo em outras regiões do organismo, ou do acometimento sistêmico por
agentes infecciosos, neoplasias, doenças metabólicas ou autoimunes.
●
Caso clínico Hirsutismo e Hipertricose
● Aumento dos hormônios GH (aumento da insulina), aumento de cortisol, na
velhice inibição do
● É o excesso de pelos terminais caracteristicamente masculinos que aparecem em
mulheres
● O hirsutismo resulta da interação entre as concentrações de andrógenos e a
sensibilidade do folículo piloso aos andrógenos.
● As causas: ovarianas (síndrome do ovário policístico, tumor ovariano e
hipertecose), causas suprarrenais, causas relacionadas com a gravidez e outras
causas.
●
●
● Escore de Ferriman–Gallwey:
●
●
● Hirsutismo ocorre apenas no sexo feminino, no sexo masculino o que ocorre é o
hipertricose.
● Sintomas: entrada androgênica ou recesso temporal dos cabelos, calvície, voz
grave, hipertrofia muscular e hipertrofia do clitóris.
EXAME PERINEAL E PROCTOLÓGICO
● A região anorretal é o segmento final do aparelho digestório, formada pelo reto e pelo
canal anal, o qual tem íntima relação com os músculos do assoalho pélvico.
● O canal anal é a última estrutura do tubo digestivo, sendo envolvido pelo anel
anorretal, formado pela borda superior do esfíncter anal interno, pelo esfíncter anal
externo e pelo músculo puborretal.
● Terço superior: é revestido por epitélio colunar e limitado pelas linhas anorretal e a
linha pectínea
● Terço médio/zona transicional/ cloacogênica: representa a junção de dois tecidos
embriologicamente distintos, o endo e o ectoderma, que são separados pela linha
pectínea. Estende-se por apenas 0,5 a 1 cm e é responsável pela percepção da
consistência do conteúdo armazenado no reto. No nível da linha pectínea,
encontram-se, em número variável, as colunas e criptas de Morgani (8 a 14) e as
glândulas anais (4 a 12), estruturas envolvidas nos processos infecciosos perianais
● Terço inferior/ anoderme: tem início na linha pectínea e estende-se à fenda anal. É
revestido pelo epitélio pavimentoso estratificado não queratinizadoe suprido por
numerosas terminações nervosas que conferem intensa sensibilidade aos estímulos
tátil, térmico e doloroso. Os plexos hemorroidários externos estão localizados nesse
ponto.
● No reto avaliar as hemorroidas
● Todo exame retal deve fazer a inspeção dinâmica e estática, palpar, toque retal,
procedimentos especializados (anuscopia e retossegmoidoscopia).
● Inspeção estática: expondo a região anal com ambas as mãos. Nesse tempo, é
possível avaliar as condições da pele perianal (hiperemia, eczemas, orifícios fistulosos,
cicatrizes, deformidades, presença de fezes no períneo) e também a presença de
lesões externas (hemorroidas externas trombosadas, plicomas, condilomas,
abscessos, tumores, fissuras, necrose e outras lesões).
● Inspeção dinâmica: solicita-se ao paciente que faça esforço evacuatório, e podem ser
observados os prolapsos mucosos e hemorroidários, o prolapso completo do reto, as
fissuras, os pólipos ou outros tumores prolapsados. Esse tipo de avaliação pode ter
melhores resultados se for feito após o toque retal, que, de maneira geral, dilata e
abre o orifício anal pelo relaxamento dos esfíncteres anais
●
● Quando fazer o toque?
●
● Temos que reconhecer os tipos de lesões: fissura, hemorroidas, fistula, necrose da
região escrotal, trombose
● Toque retal: com luvas para procedimentos, palpam-se exteriormente as regiões anal,
perianal e perineal, em que áreas amolecidas e dolorosas (abscessos), trajetos fibrosos
(fístulas) e nódulos são algumas das lesões perceptíveis. Após lubrificar o dedo
indicador e introduzi-lo cautelosamente no orifício anal, consegue-se avaliar desde a
tonicidade dos esfíncteres anais, com ou sem esforço de contração, o tamanho do
canal anal, o músculo puborretal na parede posterior do reto.
●
●
● Nessa etapa, é possível identificar lesões mucosas (tumores, pólipos, nodulações),
sentir a consistência e a quantidade de fezes; perceber lesões extrarretaistocar o colo
do útero ou o próprio útero, ovários e anexos na mulher; a próstata no homem; massa
na reflexão peritoneal (fundo de saco); perfurações, fístulas, hematomas; corpos
estranhos e nódulos perirretais laterais
●
● A retossigmoidoscopia pode ser feita para ver: úlceras, pólipos, tumores, corpos
estranhos.
●
● Anuscopia: a anuscopia serve para avaliar a mucosa rósea do reto, ter a visão da zona
de transição anocutânea (linha pectínea); nesse local, são vistos papilas, os orifícios
internos de fístulas, criptites e fissuras; e ao esforço para evacuar, ocorrem prolapsos
de mamilos hemorroidários e de mucosa. Esse exame é indicado para pacientes com
hemorroidas, fissuras, neoplasias e fístulas anais.
● Retossigmoidoscopia: observa-se todos os quadrantes do lúmen intestinal e
identificando-se as lesões (úlceras, pólipos, tumores, corpos estranhos). Apresenta
complicações como perfuração e hemorragia. Esse exame é indicado como exame
auxiliar no diagnóstico de doenças intestinais simples, como hemorroida, fissura ou
fístula anais; ou mais graves, como doença intestinal inflamatória, pólipo e câncer. A
retossigmoidoscopia é útil também no acompanhamento clínico de pacientes com
doenças inflamatórias do reto.
● Tipos de lesão anais:
Trauma pelveperineal complexo com avulsão
do reto.
Hiperemia da região glútea
Hemorroidas externas trombosadas.
Cicatriz com deformidade em região perianal
Fístula perianal: A fístula anal: é uma ferida
que se forma entre o fim do intestino e a
pele do ânus, criando uma espécie de túnel
pequeno. Esse “túnel” causa uma série de
sintomas, como vermelhidão na área, dor –
que pode ser de moderada a aguda -, e
sangramento pelo ânus. 
Doença hemorroidária.
Condilomatose perianal.
https://ccddf.com.br/abscesso-e-fistula-anorretal/
Condiloma gigante perianal com
acometimento inguinal bilateral.
Fissura anal: A fissura anal é um problema
que pode acontecer em qualquer fase da
vida. É caracterizada por uma espécie de
ferida no canal ou margem anal e pode
ocorrer de maneira crônica ou aguda.
Câncer de canal anal avançado infiltrando a
vulva e a vagina: câncer anal afeta
diretamente o ânus, gerando sintomas como
dor anal, caroço anal e sangramento –
principalmente durante a evacuação. De
modo geral, o câncer de ânus é mais comum
em pessoas com mais de 50 anos. Também
pode surgir em pacientes infectados pelo
vírus HPV.
Prolapso completo de reto (procidência).
https://ccddf.com.br/fissura-anal-por-que-ocorre-e-como-tratar/
Necrose da região perineoescrotal (síndrome
de Fournier).
● Indicações para o exame proctológico: hemorroidas, fissuras, fístulas, condilomas,
papilas, prolapsos de mucosa anal. O exame proctológico completo está indicado nos
pacientes com queixas digestivas, especialmente anorretocólicas, de qualquer natureza,
ou nos casos assintomáticos, porém pertencentes aos grupos de risco para neoplasias,
ou seja, pacientes > 40 anos de idade, com história familiar de câncer, de adenomas ou
síndromes polipoides e portadores de doença inflamatória intestinal por longo tempo.
Também está indicado em todos os casos de urgências abdominais traumáticas e não
traumáticas.
● As verrugas anais (conhecidas por condilomas) podem surgir em função da
contaminação pelo vírus HPV (papiloma humano). Podem afetar tanto a borda do ânus,
quanto atingir diretamente o canal anal.
● As hemorroidas são vasos sanguíneos associados a um tecido conjuntivo que estão
presentes fisiologicamente, mas que quando aumentadas, podem ou não causar
sintomas, como dor e sangramento anal. Podem ser externas ou internas, e as
principais causas incluem hereditariedade, diarreia crônica, infecções anais, dieta
pobre em fibras, constipação e permanecer por muito tempo sentado.
EXAME MASCULINO
● Região inguinocrural: parede anterolateral do abdome inferior. Mais profundamente,
encontramos os músculos oblíquo externo, oblíquo interno e transverso, com suas
respectivas aponeuroses.
● HERNIA: protrusão de uma víscera, ou parte dela, através da parede da cavidade que
geralmente a contém. As hérnias inguinais correspondem a 80% de todas as hérnias e
https://ccddf.com.br/verrugas-no-anus-pode-ser-hpv-condiloma/
https://ccddf.com.br/o-que-voce-nao-sabia-sobre-hemorroidas-verdades-e-mitos/
são classificadas em três grupos. Aquelas que ocorrem através da fosseta inguinal
externa são chamadas de indiretas, externas ou oblíquas externas. As que extruem
pela fosseta inguinal média são chamadas de hérnias inguinais internas ou diretas. As
que surgem através da fosseta inguinal interna, muito raras, são chamadas de oblíquas
internas ou supravesicais.
● Na região inguinal, há áreas de fraqueza da parede, através das quais as vísceras
podem sair, originando hérnias. O canal inguinal é um desses locais, e o anel femoral
ou crural é outro.
●
● Hérnias em congênitas (é igual inguinais, funiculares e indiretas) e adquiridas. Logo
após o nascimento, geralmente o processo vaginal peritonial torna-se obliterado, do
anel inguinal interno até o testículo, e permanece patente apenas como envoltório
seroso testicular. Esse envoltório é conhecido como túnica vaginal. Porém, o processo
vaginal pode permanecer parcial ou completamente patente e, se tiver calibre
suficiente, pode ser ocupado pelo omento ou intestino, constituindo as hérnias
congênitas, denominadas hérnias inguinais funiculares indiretas.
● A região crural corresponde à face anterior da raiz da coxa, logo abaixo do ligamento
de Poupart.
● Saber se essa hérnia volta, se há dor e se retrai.
● Hérnia inguinal (infância é a que mais se encarcera), femoral e crural são as mesmas
coisas.
●
● Investigação de hidrocele: lanterna em contato com o saco escrotal e depois desliga a
luz da sala de atendimento. Se for hidrocele, a transiluminação vai ser positiva.
● Sintomas: dor local e à micção também, trombose na região, alterações claudicantes
● Características: se há ou não retração da hérnia (conteúdo retorna ao local de
origem), determinar o conteúdo da hérnia através de palpação (intestinal, líquidoetc.), se há ou não encarceramento da hérnia, se a hérnia é direta ou indireta, se a
hérnia é congênita ou adquirida, se há dor.
● Na inspeção vemos: alterações de pelos, nódulos, massas. O paciente deve colocar-se
em decúbito dorsal horizontal. A pele e a distribuição dos pelos são observadas
atentamente. Em seguida, deve-se olhar com atenção se há nódulos subcutâneos ou
tumores na prega inguinal e raiz da coxa. Complementa-se a inspeção solicitando-se
ao paciente para fazer a manobra de Valsalva, que pode causar a protrusão de hérnias
● O aparelho genital masculino: é constituído por: pênis, uretra, próstata, vesículas
seminais, ductos ejaculadores, deferentes, epidídimos, testículos e bolsa escrotal.
● Na palpação fazemos a manobra de Valssalva, hérnias, adenomegalias, fimose,
priapismo, lesões cutâneas, talvez a glande cobre o meato então deve afastar, edema
escrotal, testículo.
● Porque fazer exame de próstata?
●
● Características comuns:
● Avalia volume, consistência, percussão
●
● A hérnia inguinal é comum na infância e mais comum encarcerar.
● Questionário:
● Particularidades: Testículo, pênis, próstata – anatomia? O pênis é dividido em três
partes. A primeira é a raiz, que corresponde a duas hastes, conhecidas como cruras,
que se fixam no púbis e ísquios, conferindo fixação e estabilidade ao corpo peniano.
● Quais exames para próstata e as indicações? PSA, exame de sangue, toque retal,
ultrassonografia transretal, medição do jato de urina, exame de urina de laboratório,
biópsia.
● Controvérsia quanto à realização de rastreamento:
● O CA de próstata ocorre em faixa etária onde outras doenças podem levar a óbito
● Muitos pacientes que apresentam a doença não apresentam desenvolvimento clínico
● Os tratamentos oncológicos podem piorar a qualidade de vida e gerar complicações
aos pacientes
● Cirurgia não reduz a mortalidade da população
● O PSA é solicitado para que seja avaliada as condições da glândula, já que doenças
naturais como hiperplasia benigna da próstata ocorrem invariavelmente pelo
envelhecimento do homem, assim como o câncer da próstata.
● O toque retal é indicado para examinar problemas no ânus e reto, como hemorroidas e
câncer de próstata. 
● Quais lesões típicas, fazer uma tabela comparativa / características do exame?
● Sindrômico (altagia, febre, dor), Etiológico (hepatite, anemia), Anatômico (cabeça,
abdominal, fossa ilíaca).
CASO CLÍNICO BOCIO
● Aumento da glândula tireoide de qualquer etiologia e que pode resultar de
crescimento decorrente de estímulo hormonal ou imunológico ou em razão de
distúrbio metabólico, inflamatório, infiltrativo ou proliferativo
● Diagnóstico sindrômico: insônia, hiperfagia, amenorreia
● Diagnóstico etiológico: disfunção hormonal (hipertireoidismo primário ou secundário,
redução de cortisol, tumor de suprarrenal, alterações na hipófise ou no hipotálamo).
● Diagnóstico anatômico: tireoide e sistema nervoso central.
● Bócio é o aumento da tireoide, que pode ser tanto por um hipertireoidismo quanto
hipotireoidismo.
● Tratamento do hipertireoidismo: uso de antitireoidianos como metimazol (hormônio anti
tireoidiano) e uso de propanolol, (por conta dos batimentos aumentados). Pode incidir
radiação e transformar em hipotireoidismo (mais fácil de tratar).
● Tratamento do hipotireoidismo: pruran.
●
● Bócio tóxico: hipertireoidismo (sintomas: aumento do apetite, menstruação
desregulada, nervosismo, ansiedade, taquicardia e sudorese. Ex.: doença de Graves,
hipertireoidismo, tireotoxicose).
● Bócio atóxico: hipotireoidismo (sintomas: cansaço, perda do apetite, dor de cabeça.
Ex.: hipotireoidismo).
● CLASSIFICAÇÃO DOS BÓCIOS: Tendo como base o exame físico da glândula, o bócio
será classificado em:
● Bócio difuso: uniforme
● Bócio Nodular (uni ou multinodular).
● Com base nos sintomas e sinais que serão obtidos pela anamnese e exame físico geral
e especializado, os bócios serão classificados em:
● Tóxico: com sintomas e sinais compatíveis com excesso de produção hormonal
(hipertireoidismo/tireotoxicose). Aumento do apetite, menstruação desregulada,
nervosismo, ansiedade, taquicardia, diarreia, dores de cabeça, mania, sudorese.
● Atóxico: pacientes eutireóideos ou com sintomas sugestivos de deficiência hormonal
(hipotireoidismo). Cansaço, perda do apetite, dor de cabeça, coma, convulsão,
delírium. Ex.: hipotireoidismo.
● Tireotoxicose/ hipertireoidismo:
● Tireotoxicose é utilizado para expressar a síndrome clínica que apresenta
hipermetabolismo e hiperatividade resultante de concentrações elevadas de T4 livre,
T3 livre ou ambos
● Hipertireoidismo se refere quando há envolvimento da glândula na produção
exagerada dos hormônios tireoidianos (síntese e secreção).
●
●
●
● No hiper é tudo ao contrário
● A causa mais comum de tireotoxicose em áreas ricas em iodo é a doença de Graves
(bócio difuso tóxico), seguida do bócio multinodular tóxico e do bócio uninodular
tóxico (adenoma tireoidiano funcionante); causas menos comuns são tireoidites
(silente, subaguda, induzida por medicamentos como amiodarona e interferona α), e
terapia excessiva com levotiroxina (L-T4).
●
MAMA
●
● Mama é um órgão no sexo feminino, mas também no sexo feminino.
● Dividimos a mama em quatro quadrantes e vamos palpar todos ele para ver se tem
algum nódulo.
● Vamos avaliar sempre se tem dor, fluxo papilar (líquido saindo do mamilo), alterações
no desenvolvimento, linfonodos, aréolopapilar.
●
● Exame físico: estático e dinâmico
● Vai avaliar volume, forma, contornos, cor/brilho/cicatriz, vascularização, vasos, pelo,
edema.
● Inspeção da mama. (A)
Inspeção estática. (B) Inspeção dinâmica: elevação dos membros superiores. (C)
Inspeção dinâmica: contração dos músculos peitorais. (D) Inspeção dinâmica: flexão
anterior do tronco.
● Inspeção estática: Em relação às mamas, devem ser observados o número, a
localização, a forma, o volume (tomando-se o cuidado de se graduar em centímetros
cúbicos quando se fizer a anotação), os contornos (presença de abaulamentos e
retrações) e também a simetria. Em relação à pele, devem ser observados fatores
como cor, brilho, presença de cicatrizes, vascularização e distribuição dos vasos, pelos,
eventual presença de edema cutâneo
● Inspeção dinâmica: devemos observar se há limitação da movimentação dos membros
superiores, se há edema dos mesmos e a presença de escápula alada, principalmente
em pacientes submetidas a cirurgia prévia. Toda e qualquer alteração observada
durante a realização dessa etapa deve ser meticulosamente anotada.
● Na palpação acompanha todos os linfonodos, faz sempre a palpação superficial e
profunda, na palpação dos linfonodos vamos ver na região infraclavicular,
supraclavicular e axilar, vendo a localização, tamanho, consistência, mobilidade,
elação, planos profundos.
● Depois de palpar as mamas em todos os quadrantes faz a expressão mamária.
● Na expressão temos que avaliar: descarga papilar – se é líquida oleosa ou pastosa;
Coloração – hialina, leitosa, sanguinolenta; Volume; Número de ductos; Ponto de
gatilho.
●
● Alterações gravídicas:
●
●
GINECOLÓGICO
● Favorecer o ambiente para a mulher se sentir confortável, a convivência com o parceiro
é importante, a paramentação e identificação, e fazer sua apresentação, são 4 coisas
super importantes de fazer.
●
● Na hora de ver o esfíncter vemos toda a musculatura se está funcionando
● No exame físico da mulher deve fazer o cardiológico, avaliar a pressão, abdominal
●
● No exame físico geral vemos a anatomia (se tem alguma coisa alterada, pelo, Cisto de
Bartholin – glândulas vestibulares maiores; Skene- menores)
● É muito importante fazer o papanicolal
● Na vagina avaliamos: o comprimento, fórnices, fundo de saco, as pregas – cor,
elasticidade, conteúdos, as bactérias que são anaeróbias, lactobacilos. O Ph na vagina é
PH= 3,8 e 4,5. O colo – tamanho, forma posição, cor, forma do orifício, muco, lesões.
●
● Para avaliar o colo do útero: Papanicolau e a colposcopia (permiteao médico examinar
não só a vagina, mas também a vulva (parte externa da genitália feminina) e o colo do
útero, de forma muito mais minuciosa que no exame ginecológico comum, que é feito a
olho nu).
●
●
● Quando está amarelo deve fazer a biopsia pois tem uma lesão.
● Na palpação: avalia os anexos (vulva e colo), a contratilidade e a anatomia
● No Papanicolau utiliza: A: espéculo B: placa: iniciais e lote C: gase D: espátula de ayre
(parte mais proeminente no orifício do colo e a menos proeminente roda) E: escova
endocervical (introduz no orifício do colo do útero F: pinça de cheron (tirar o excesso de
secreção) Avaliar pH, tecido e alterações
●
●
CASO CLÍNICO DOR TORÁCICA
●
● Diagnóstico diferencial: emergência hipertensiva, pancreatite, dissecção da aorta,
pleurite, estenose aórtica, síndrome coronariana aguda, pneumotórax hipertensivo,
síndrome séptica, hipertensão pulmonar, refluxo gastroesofágico, asma,
tamponamento cardíaco, pericardite, pneumonia, miocardite, ansiedade, síndrome do
pânico, costocondrite (síndrome de tietz).
● Manifestação sintomática relativamente frequente e complexa, uma vez que pode ser
decorrente de causas cardíacas e não cardíacas e envolve múltiplos mecanismos
fisiopatológicos, manifestando-se aguda ou cronicamente, com expressão clínica nem
sempre de fácil distinção entre as diferentes etiologias.
● Sintomas: qualidade da dor corresponde à maneira como o paciente descreve a
sensação – peso, opressão, queimação, pontada, “rasgante”, em facada etc. – o que
pode auxiliar no diagnóstico etiológico pelo fato de algumas etiologias
manifestarem-se de modo mais prevalente com certa qualidade de dor.
● Irradiação da dor corresponde à sua projeção a partir do ponto de localização inicial.
Por exemplo, a dor anginosa pode se irradiar para ambos os braços, mandíbula,
garganta, pescoço ou ombros. Na dissecção aguda de aorta, a irradiação mais usual é
para a região interescapular; na pericardite aguda, pode haver irradiação para um ou
ambos os trapézios.
●
●
●
● O que deve fazer quando tem a dor: Ausculta cardíaca e pulmonar, aferir a PA em
ambos os membros, verificar os pulsos, ECG em até 10 minutos Dispneia e tosse
súbita seca: quase patognomônico de TEP. Para pacientes internados: profilaxia para
TEP sempre!!!! Costocondrite/ sindrome de Tietz também pode ocasionar dor torácica
Dor torácica também pode ocorrer por anemia (aumento da FC e aumento do esforço
cardíaco).
NEUROLÓGICO
● O sistema nervoso central é constituído pela medula espinal, dividida em seus
segmentos sacral, lombar, torácico e cervical; pelo tronco encefálico e seus segmentos
bulbo, ponte e mesencéfalo; pelo cerebelo; pelo diencéfalo, no qual se situam, dentre
outras estruturas, o tálamo e o hipotálamo; e pelo telencéfalo, formado pelos
hemisférios cerebrais, que incluem o córtex cerebral, a substância branca subcortical e
núcleos profundos como os núcleos da base.
● De cada um dos 8 segmentos cervicais (C1-C8), 12 torácicos (T1-T12), 5 lombares
(L1-L5) e 5 sacrais (S1-S5), da medula espinal sai um par de raízes anteriores,
carreando fibras motoras, e chega um par de raízes posteriores, carreando fibras
sensoriais.
●
● O sistema sensorial abrange as modalidades gerais de sensibilidade (tato, dor,
temperatura, vibração, pressão e posição dos segmentos do corpo) e os sentidos
especiais (olfato, visão gustação, audição e sensação vestibular). Os estímulos
relacionados com as sensibilidades gerais ativam receptores situados na pele, na
mucosa, no tecido subcutâneo, nos músculos, nos tendões, nos ligamentos, no
periósteo e nas vísceras. Tais estímulos provocam impulsos que são carreados nos
nervos periféricos por diferentes tipos de fibras nervosas até o gânglio da raiz posterior
e, a seguir, penetram o sistema nervoso central na medula espinal, trafegando por
meio de tratos específicos até centros superiores, em que ocorrerá o processamento
da informação.
● As sensibilidades superficiais são originadas em receptores situados na pele ou nas
membranas mucosas e contemplam dor, temperatura e tato; as sensibilidades
profundas originam-se de tecidos mais profundos como o músculo estriado, os
ligamentos e os tendões. São exemplos de sensibilidade profunda as sensações de
movimento e posição segmentar (sensibilidade cineticopostural) e vibração
(sensibilidade palestésica).
● Corno posterior: é ocupado pelos axônios dos neurônios sensoriais, neurônios de
associação e células gliais. Funcionalmente, se relaciona à motricidade somática.
● Corno anterior: é ocupado pelos neurônios motores e pelas células da glia.
● Coluna lateral:  relacionado ao Sistema Nervoso Autônomo e à motricidade visceral
● Funículo posterior ou fascículo grácil: conduz impulsos nervosos provenientes dos
membros inferiores e da metade inferior do tronco, relacionados à propriocepção
consciente, tato epicrítico, sensibilidade vibratória e estereognosia.
● Funículo posterior ou fascículo cuneiforme: conduz impulsos provenientes dos
membros superiores e metade superior do tronco, relacionados à propriocepção
consciente, tato epicrítico, sensibilidade vibratória e estereognosia.
● Funículo anterior: contém os tratos retículo-espinal e vestíbulo-espinal, vias
descendentes relacionadas à manutenção do equilíbrio e postura, além de vias
ascendentes.
● Funículo lateral: passa o trato piramidal, contém os tratos córtico-espinhal lateral e
rubro-espinhal (vias descendentes), trato espino-talâmico lateral, relacionado a dor e
temperatura (vias ascendentes).
●
● Se tenho uma lesão mamilar estou falando de T4. T10 nível umbilical e T12 fossa ilíaca
lateral, coxa L4. Lateral C5-C6 e medial C7-C8
● Nervo mediano (C5,C6) na região no bíceps, na coxa estou falando de L4
● Córtex:
●
● Os estímulos relacionados com a sensibilidade geral da face e com os sentidos
especiais (olfato, visão, gustação, audição e sensibilidade vestibular) trafegam
perifericamente nos nervos cranianos, chegam ao sistema nervoso central em núcleos
específicos situados no tronco encefálico e projetam-se aos centros superiores. Os
núcleos sensoriais dos nervos cranianos estão localizados nas porções laterais do
tronco encefálico, enquanto os motores apresentam localização mais medial
●
● Se falo de mesencéfalo: nervos 3, 4 e 5
● Ponte: nervos 6,7 e 8
● Bulbo: nervos 9,10, 11 e 12
●
● Exceção no trigêmeo porque sua parte motora está na ponte.
● Na região no mesencéfalo tem a lâmina quadrigêmea onde tem os colículos superiores
e inferiores, se comprime essa aérea o paciente não consegue elevar o olho e tem um
comprometimento.
● Nervo nasce estímulo no núcleo e passa por dentro do núcleo e depois sai. A origem de
todas as coisas são no núcleo. Com exceção do terceiro nervo. O nervo abducente é o
maior nervo.
●
● Informações referentes a todas as modalidades de sensibilidade geral e aos sentidos
especiais chegam ao tálamo e são processadas antes de serem encaminhadas ao
córtex cerebral no lobo parietal. Assim, o tálamo, estrutura formada por múltiplos
núcleos de substância cinzenta, é um importante centro de processamento,
transmissão e integração de informações que irão ao córtex cerebral.
●
● Córtex:
●
● Lobo frontal: responsável pelo senso crítico, temos as fases do controle miccional, do
ato de caminhar, raciocínio
● Lobo parietal: parte de diferenciar direita e esquerda, responsável por cálculos
● Área de broca: responsável pela fala
● Insula faz a conexão entre a parte do centro e córtex cerebral
● Cérebro é interligado pelo corpo caloso
● Lobo occipital: parte da visão, área límbica e a parte do comportamento
● Núcleos da base (conjunto de núcleos de substância cinzenta situados profundamente
na substância branca cerebral)
●
● O cerebelo recebe informações provenientes de várias áreas do córtex cerebral; dos
sistemas vestibular, auditivo, visual e somatossensorial; de núcleos do tronco
encefálico e da medula espinal (Figura 17.10). A integração dessas informações é
utilizada para auxiliaro planejamento e a coordenação dos movimentos. Assim como
os núcleos da base, o cerebelo não apresenta conexão direta com os neurônios
motores inferiores, modulando o movimento por meio de suas conexões com sistemas
motores do córtex cerebral e tronco encefálico.
●
● Tanto o simpático quanto o parassimpático apresentam funções em geral antagônicas,
sendo a parte simpática envolvida em respostas que possibilitam a sobrevivência por
meio de reações que se relacionam com defesa ou fuga, enquanto a parte
parassimpática está envolvida em respostas que se relacionam com função de
manutenção do organismo.
● O fluxo de impulsos do sistema nervoso autônomo é regulado por informações
sensoriais provenientes de receptores situados nos próprios órgãos-alvo, como
barorreceptores e termorreceptores, mas é também controlado de maneira direta e
indireta por centros superiores, dentre os quais citamos o hipotálamo, o corpo
amigdaloide e outras estruturas do sistema límbico.
● Minimental: Orientação temporo-espacial; memória e linguagem
●
● Orientação temporo- espacial: Dá-se em duas sequências de perguntas, nas quais,
cada item vale 1 ponto: Na primeira sequência, pergunta-se ao paciente o ano, o mês,
o dia do mês e da semana e a hora aproximada do exame, sendo a pontuação
máxima de 5 pontos. Por outro lado, na segunda sequência, o paciente deve ser
questionado sobre o nome do país, do estado, da cidade, do bairro e do local da
consulta, sendo a pontuação máxima novamente de 5 pontos.
● Memória: Essa parte do exame envolve a realização de 3 testes: 
● Primeiro- Retenção de dados: Diga ao paciente 3 palavras e peça para que ele as repita
logo depois. Cada uma valendo 1 ponto, o que gera um total de 3 pontos. 
● Segundo- Atenção e cálculo: Peça ao paciente que realize 5 subtrações de 7 a partir do
100 (por exemplo, 100-7=93, 93-7=86 ...). Cada resposta correta também recebe o
valor de 1 ponto. 
● Terceiro- Memória: Solicite ao paciente que repita as 3 palavras do primeiro teste.
Totalizando 3 pontos caso ele lembre de todas.
● Linguagem: Essa é a parte mais complexa do exame e envolve 6 etapas: 
● 1°- Apresente 2 objetos ao paciente e peça que ele fale os nomes. 1 ponto por resposta
certa. 
● 2°- Peça ao paciente que repita uma frase. 1 ponto se repetir corretamente. 
● 3°- Prova dos 3 comandos: Peça que o paciente pegue uma folha de papel, dobre-a em
3 partes e coloque em determinado lugar. 1 ponto por etapa. 
● 4°- Apresente um papel com um comando escrito (por exemplo: ́ ́feche os olhos ́ ́).
Solicite ao paciente que leia mentalmente e realize o comando. 1 ponto.
● 5°- Peça que o paciente escreva uma frase própria. 2 pontos. 
● 6°- Peça que o paciente copie um desenho simples, geralmente dois pentágonos.
Valendo 1 ponto. 
● Específicos: Orientação e atenção; Memória; Cálculos; Raciocínio abstrato; Introvisão e
julgamento; Afasias.
●
●
●
●
● Temos a afasia de condução:
● Afasia amnégica: perda total da linguagem
● Afasia transcordial
● Apraxias: corpo caloso, temporal
● Apraxia construtiva- perda de gestos organizados (desenhar, modelar e copiar).
● Apraxia ideomotora- dificuldade ou incapacidade de executar gestos simples
● Apraxia ideatória- paciente parte uma cognição importante e não consegue formar
ideias construtivas; perda da capacidade de executar gestos simples de maneira
conjunta
● Apraxia de vestir- incapacidade ou dificuldade de realizar o ato de despir-se ou
vestir-se.
● Apraxia da marcha- dificuldade da marcha, principalmente do início
● Apraxia bucolinguofacial- alteração dos gestos da mímica facial, da boca e da língua.
● Força:
●
● Bíceps: C5-C5
● Abdução do braço: C7-C8
● Na mão: C7-C8-T1
●
● Tonicidade:
●
● Sensibilidade:
●
● Tatil e térmica
● Sensibilidade proprioceptiva: Consciente- Vibratória, Superficial e Profunda
● Visual: Campimetria, Reflexos e Fundoscopia
●
● Auditiva:
●
● Olfativo: testa o odor
●
● Anamnese:
●
●
● Crise convulsiva:
●
●
●
●
● Vertigem
Distúrbios do sono
● SEMIOLOGIA DAS SÍNDROMES TOPOGRÁFICAS (PLEXO BRAQUIAL)
● Todas as raízes dos ramos anteriores formam o plexo braquial
● Tronco superior (C5-C6): a parte anterior do tronco superior e a parte anterior do
tronco médio formam o fascículo lateral que tem os ramos músculos cutâneo e uma
parte para formar o mediano.
● Tronco médio (C7)
● Tronco inferior (C8-T1)
● A parte posterior dos três troncos formam o fascículo posterior que tem os ramos:
axilar e radial.
● A parte anterior dos ramos médio e superior formam o fascículo medial que tem os
ramos músculos cutâneo e uma parte para formar o mediano.
● A parte anterior do tronco inferior forma o fascículo medial que da origem ao ramo
ulnar e parte do mediano.
●
●
●
●
● Kumple é mais difícil de diagnóstico e de tratamento. Erb-Duchene é mais fácil
● Plexo braquial: erb-duchene parte superior, remarck parte média, kumple parte
inferior.
●
●
● Lesão de cordão posterior fala de rádio, então a pessoa não consegue elevar o polegar.
●
● Não consegue elevar a escápula
●
●
●
●
● RESPONDER
● PLEXO LOMBAR
●
● Equilíbrio:
● Sistema nervoso periférico:
●
●
● SEMIOLOGIA DO ESTADO MENTAL (AVALIAR):
● Aparência geral e Comportamento
● Estado de consciência
● Atenção
● Orientação (tempo e espaço)
● Senso-percepção
● Pensamento
● Humor/Afeto
● Memória
● Risco
● Julgamento
●
● Diagnóstico diferencial de demências: agudas (tumores, meningite, TCE, doença
vascular encefálica), crônicas (HPN, alzeheimer, demência vascular, demência mista,
corpúsculos de Ievy, fronto temporal, deficiência vitamínica, hipotireoisdismo,
depressão, delirium-paciente fica sobre estresse)
● Coma:
●
● Coma: comprime o tronco encefálico
● Se for um inchaço que compromete uma estrutura é um coma estrutural. Quando o
paciente se intoxica com substâncias (drogas) é um coma toxicológico, e tem o coma
metabólico.
● Para examinar um paciente em como tem que avaliar: Ocular extrínseca (para ver se
tem lesão no 3 e 4 pares, pede o paciente para olhar de um lado para o outro); Nível de
Consciência; Desvios do olhar conjugados; Boneca (na morte encefálica quando o
paciente fica em olhar fixo/paralisado; Oculovestibular (água quente aproxima o olhar
e se joga água fria olha para o lado contralateral o que é uma lesão muito grave);
Contração pupilar; Ritmo respiratório; Resposta Motor; Tosse (puxa o tubo para ver se
tem reação de tosse).
●
●
● Ver se existe uma diferença de tamanho pupilar.
●
● Morte encefálica:
● Principais causa: traumatismo crânio- encefálico, AVC (isquêmico e hemorrágico),
tumores cerebrais primários, anóxia cerebral (afogamentos, pós-parada
cardiorrespiratória), intoxicação exógena.
● Cérebro hipóxia e hipotensão morte encefálica
●
● HSA (rompimento de aneurisma, trauma etc.) ---> cérebro perde os giros e subgiros,
não dá pra diferenciar substância cinzenta da branca.
● Lesão cerebral ---> hipóxia cerebral ---> morte encefálica ---> disfunção hipotalâmica
---> hipotermia (perda do controle de temperatura) + distúrbios endócrino-metabólicos
(ADH, cortisol, insulina, entre outros com disfunção) ---> instabilidade de perfusão/
hemodinâmica ---> hipoperfusão tecidual
● Manter o paciente vivo para que ele seja um possível doador
●
● Os pré requisitos para entrar com o protocolo de more encefálica: coma, apneia
persistente, ausência de reatividade supraespinhal e os outros da tabela acima.
● Encefalopatia hipóxico-isquêmica (por exemplo durante PCR)
● Falta de fatores tratáveis que possam gerar confusão: as vezes o paciente está sedado
(Ex. tiopental possui t1/2 vida longa, por isso esperar passar o efeito da medicação)
● Valores hemodinâmicos e metabólicos recomendados para o início do protocolo de
morte encefálica:
Obs: Manter os sinais vitais do paciente: Tº> 35º C, So2> 94% e PAM ({PAD*2 + PAS/}3)
maior ou igual 65mmHg
●
● Exame clínicos: são os testes
● Esses exames complementares: EEG, arteriografia e doppler transcraniano
● Teste de apneia:paciente fica 10 min
● Avaliações consideradas no exame clínico neurológico: coma não perceptível, pupilas
fixas e sem reações, ausência de reflexo, ausência de reflexos óculo cefálicos, ausência
de resposta aos testes calóricos (paciente não olha em direção ao examinador com a
água quente e afasta o olhar com a água fria), ausência de reflexo de tosse, apneia.
●
●
● Basta 2 desses exames mais o teste de apneia para classificar como ME. E ser feito por
2 proficionais distintos.
● Apneia:
● Pré-requisitos: Temp. ≥ 36,5oC; PA sist ≥ 90 mmHg; balanço hídrico nas 6 horas
positivo); Ventilar o paciente (±10 minutos com FiO2 de 100%), para PaO2 alvo ≥ 200
mmHg); Desconectar o circuito do respirador, mantendo uma cânula de O2 na
topografia da Carina com fluxo 6 L/min).
●
● Essa tabela a baixo é sobre o tempo que deve fazer a segunda avaliação (por dois
profissionais, um neuro e o plantonista)
● 7 dias – 2 meses ● 24 horas
● 2 meses – 2 anos incompletos ● 12 horas
● > 2 anos ● 1 hora
7 dias – 2 meses ● 24 horas
2 meses – 2 anos incompletos ● 12 horas
> 2 anos ● 1 hora
O eletroencéfalo deve ser feito nesses intervalos:
● O fundo de olho é muito importante fazer.
● Sinal de culier- que é a retração palpebral e olhar fixo: hidrocefalia
●
● Sinal de parinaud: dificuldade de olhar para cima: paciente não consegue levantar os
olhos, olhar para cima. ---> hidrocefalia e HIC. Compressão na lâmina quadrigêmea/
teto do mesencéfalo- compressão dos colículos superior e inferior, principalmente nos
núcleos do NC III (oculomotor)
●
● Sinal de Macewen: som de pote percutido no osso
Hidrocefalia:
● DEF: maior produção (plexo coróide aumentado) e/ ou menor absorção de líquor
(obstruções na drenagem pelas granulações aracnóideas ---> líquor pode ficar espesso
por conta da presença de hemácias, HSA; proteínas, tumores; bactérias, meningite).
"Água na cabeça”
● Produção de 500mL de líquor por dia em adultos e 50mL/ kg/dia em crianças Muito
comum na pediatria: presença de abaulamento das fontanelas e aumento do
perímetro cefálico
● HIC (hipertensão intracraniana):
● O plexo coroide pode aumentar esse líquido.
● Tem que avaliar: as causas, o início, lesões subjacentes, pós-cirurgia, sintomas,
cronologia, fisiologia.
● Hoje exixte cirurgia feita ainda no útero para hidrocefalia.
● Curva de Langfitt: chega um momento que a pressão intracraniana é tão alta que os
fatores de complacência não ocorrem mais (a partir de III)
● Hidrocefalia nas crianças: ocorre dilatação de veias e fontanelas abauladas, além de
aumento no perímetro cefálico.
● Sinal de Macewen: som de pote percutido no osso; Sinal do sol poente: olhos rodados
para baixo, esclera visível pela íris; cabeça da criança fica toda vermelha ao realizar
transluminação
● Elevar a cabeceira do paciente em 30º
● Na clínica da criança:
● Ocorre a dilatação de veias, PC/fontanelas
● Sinal de Macewen: som de pote percutido no osso.
● Sinal de sol poente: olhos rodados para baixo, esclera visivel pela iris.
● Síndromes meníngeas:
● Sintomas: rigidez de nuca, dor de cabeça, febre
● A rigidez de nuca pode ser passiva quando o médico levanda a nuca do paciente e ativa
quando o paciente mesmo eleva a nuca.
● Sinal clássico de Brudzinski: ao fazer a flexão da cabeça, o paciente flexiona as pernas
(teste presente)
●
● Kerning: Lasegue e depois flexão da perna (coloca a coxa em ângulo de 90º em relação
ao quadril). Positivo: refere dor na coluna e levanta um pouco o tronco. Pessoa
irritadiça, sudoreica, nn fala coisa com coisa.
● Marcha: Marcha escarvante: lesão do nervo periférico- pé caído, sem flexão (L5,
S1-dorsiflexão) ---> malformações durante o parto; Atáxica: é a do bêbado;
Parkinsoniana: marcha curta, paciente com o tronco para frente, braços flexionados;
Anseriana: da grávida; Ceifante: poliomielite.
● Sensibilidade:
● Exteroceptiva: localização, térmica, nociceptiva (dor), tátil, propriocepção (pega o
diapasão, etou testando coluna posterior), consciente (se o paciente consegue
identificar), esterognosia (em 2 pontos), dor profunda.
● Térmica: alteração contralateral à lesão (trato espinotalâmico lateral cruza na medula)
● Vibratória (usar o diapasão de 128Hz) ---> testar de distal para proximal nas
articulações
● Nociceptiva
● Tátil (ao toque). Parte anterior da medula (trato espinotalâmico anterior)
● Proprioceptiva (grácil e cuneiforme)
● Consciente: superficial, profunda (alfinete), vibratória (diapasão)- fascículo grácil e
cuneiforme, no funículo posterior da medula
● Estereognosia (diferenciar dois pontos- colocar compasso) - fascículo grácil e
cuneiforme, no funículo posterior da medula
● Dor profunda: usar alfinete (Ex.: diminuição da sensibilidade do DM em bota e luva)
● Alteração da sensibilidade: pode ser aumentada ou reduzida
●
● Hiperestesia: paciente sente choques; alguns dermátomos muito sensíveis (pode
indicar tumor no nervo, compressão a longo prazo etc.)
● Hiperalgesia (Ex.: trigêmeo- paciente acha que é dor de cabeça, de dente)
● Alodinia: dor fantasma ---> compressão no trauma raquimedular
●
● Ponto de vista motor: lobo frontal
● Visão: occipital
● Auditiva: temporal
● Somato-sensorial: parietal
● Dominante: geralmente a esquerda e a não dominante é direita
● A fala é uma coisa muito elaborada, quando tem uma lesão do lado esquerdo
geralmente não consegue recuperar a fala.
● A motricidade na parte dominante é a praxia (realização de atos motores complexos).
● A matematica no dominante consegue fazer os cálculos e não dominantes consegue
organizar os números.
●
●
● Apraxia: é os comandos
● Alexia: dificuldade maior para a identificação das palavras (compreensão global) do
que para a identificação de letras isoladas.
● Distúrbios da memoria:
●
● Movimentos involuntários: existe contração, gasto calórico do músculo.
●
● Coreia: movimentos irregulares e abruptos
● Alterações motoras:
●
●
● 1- dissecção total da medula
● 2- Brown sequard
● 3- transceção anterior da medula
● 4- transcecção posterior
● 5- medula central (seringomielia- tem alterações de sensibilidade (temperatura).
● Alterações de motricidade:
●
● Central: hipertonia
● Periférico: hipotonia
● Grupos musculares dos membros: os principais é mediano, ulnar e radial
●
●
● Alterações possiveis que pode ter:
● No tronco tenho envolvmento dos nervos cranianos.
● Quanto mais na linha média é tronco.
●
●
●
● Ataxias:
●
● cerebelar é o alcoólatra
● Ataxia sensorial: paciente, para não perder o equilíbrio, precisa da visão e do tato (se
segurar em algo), se eu tirar as duas coisas no paciente, como por exemplo durante o
teste de Romberg com os olhos fechados, ele se sente tonto. Na sensorial a lesão se
encontra no córtex.
● Marchas: a principal é a parkinsoniana
●
● Teste de sensibilidade no abdome: precisa ver quais dermátomo são
●
●
● Esse último chama tríplice flexão de membro inferior
● Nervos cranianos:
● 1- olfativo (cheirar alguma coisa)
● 2- optico (tampe um olho e mostre o objeto)
● heterônimo é
um para o lado e o outro para o outro lado (todo o quiasma óptico), se perde o nervo
todo é lesão de todo o nervo.
● Primeiro risco vermelho: lesão de nervo óptico
● O 5 e 6: o superior e corpo geniculado e o inferiror é radiações parcial
● Corpo geniculado lateral fala de hemianopsia homônima e inferior é a lesão da
radiação ópticas.
● Hemianopsia homônima: trato optico ou todo o córtex visual
● Lesão temporal: quiasma óptico
●
● Se tem lesão no terceiro nervo: tem um estrabismo divergente
● Trigêmio (V par): emite 3 ramos
●
●
● Paralisia periférica A: lesionou todas as fibras que vem do córtex
● Paralisia cortical B: tem a paralisia do labio (AVC isquêmico)
● Para testar o 8 par (vesticulococlear):
●
● Manobra para vertigem: se fizer a manobra e o paciente sentir muita tontura, coloca
ele sentado e depois faz do outro lado.
●
● Alterações vestibulares: pode ser central ou periférica
●
● Anormalidades do campo visual:
●
● Osdefeitos do campo visual pode ser na papila, mácula e nervo óptico:
●
● Para avaliar o 9,10 e 12: avalia a deglutição
● Romberg: estou vendo de ataxia sensorial (sistema nervoso)
● Se falo de cerebelo não vou ter alteração de Romberg
● Síndromes do tronco:
●
●
● RESUMO:
●
●
ESCOLIOSE
● Tem a juvenil que é a mais comum e a tem a adulto.
●
● Temos o teste de Adams: que é realizado de forma que o paciente incline o tronco para
frente com joelhos esticados e suas mãos e os pés juntos, verificando a rotação
vertebral e a presença de gibosidade. Gibosidade é uma proeminência da coluna.
● Definição: é uma deformação, uma curvatura anormal da coluna para um dos lados do
tronco, determinada pela rotação das vértebras, em formado de S ou C.
● Comum na infância e adolescência, devido ao estirão (crescimento rápido do
indivíduo), com maior incidência em mulheres.
● Sinais e sintomas: nem sempre é perceptível, tornando-se perceptível apenas quando
a curva progride significativamente. Ombros ou quadris assimétricos, tronco inclinado
para o lado (resultante do encurvamento da coluna lateralmente), clavícula
proeminente e por fim, cansaço e dor nas costas após tempo prolongado em posição
em pé ou sentado.
●
● Classificação das curvaturas: funcional ou postural (onde a coluna é estruturalmente
normal, mas parece curvada de outra disfunção, como diferença no comprimento das
pernas, ou espasmos musculares nos músculos das costas), estrutural (onde a
curvatura é fixa e não desaparece quando a pessoa muda de posição), idiopática
(aparece na infância e se intensificam na adolescência), congênita (responsável por
cerca de 10% dos casos e se origina desde o dia do nascimento), neuromuscular (surge
por sequelas de doenças neurológicas, é o caso por exemplo da poliomielite), paralítica
(curvatura que se desenvolve com frequência quando há perda precoce da função da
medula espinhal por doença ou desordem e particularmente lesão), pós traumática
(surge a partir de doenças do tecido conjuntivo e anomalias cromossômicas),
degenerativa do adulto (causada pela degeneração dos discos da coluna vertebral e de
suas articulações).
●
PALPITAÇÕES
● Descartar - estresse emocional agudo (susto) ou crônico, hipertermia e exercício físico
intenso, os quais provocam taquicardia sinusal
● 20% dos pacientes com queixa isolada de palpitação apresentam arritmias cardíacas
comprovadas
● Palpitações e tonturas
● Melhora após manobras vagais – taquicardia paroxística
● Para reversão do quadro: manobra vagal (valsalva, massagem carotídea; quando a
taquicardia é paroxística melhora pela manobra vagal) ou medicamentos (adenosina-
mais usado), BB (para controle da FC- cronotropismo e inotropismo negativo).
●
Cianose
●
● Definição: é a coloração azulada da pele e/ou mucosas devido ao aumento na
quantidade de hemoglobina insaturada. Manifesta-se quando a hemoglobina
reduzida alcança no sangue valores superiores a 5g/100 ml.
● Diagnóstico diferencial:
● Argiria: impregnação cutânea por prata. Por meio de compressão das áreas
afetadas ocorre desaparecimento da coloração azulada da cianose, sem que se
observe alteração da cor nos casos de argiria.
● Metemoglobinemia: aumento anormal da concentração de hemoglobina na forma
férrica, oxidada irreversivelmente, chamada de metemoglobina.
●
●
● Hipoxêmica: pouco O2
● Anêmica: existe o O2, mas há poucas hemácias
● Estase: sem transporte adequado
● Histotóxica: lesão tumoral que leva à hipóxia por agressões
NEURO SÍNDROMES
● Dormência: teve uma isquemia por conta do herpes. Esse vírus está presente em 95%
da população.
● Ponte: 6,7 e 8 pares.
● Lesão em tronco encefálica vai alterar as pupilas
●
●
● Principais locais: parte anterior (vejo a cerebral anterior- toda a parte de lobo frontal,
quando tenho uma lesão nesse local o paciente não vai fazer o julgamento, não tem
raciocínio, mudança de personalidade, não consegue formar ideias, tem alteração
motora, incontinência urinária, afasia motora- Broka), lateral (cerebral média-
preocupa com os AVC) e posterior (cerebral posterior- se ocorrer uma lesão vai alterar
a visão). Região temporal: perda de audição, dependendo do lugar dentro do temporal
tem a visão que pode ser atingida também.
●
● A artéria cerebral media está condensada, obstruída, então o paciente tem hemiplegia,
hemianestesia.
● Amaurose fugaz: perda de visão total, sem lesão no olho em si, mas com afecção do
nervo óptico ou dos centros nervosos ---> paciente teve ataque isquêmico transitório
em cerebral posterior.
● Nível de consciência pode ter pegado a insula e frontal.
●
●
● Possivelmente problema na fala e desvio olhar conjugado. Paciente com hemiparesia
facio-braquial (pegou a área do Homúnculo que é responsável pela face e membro
superior e a disartria pegou a área de Wernick.
● A síndrome da artéria cerebral média depende de qual tronco afetou. Se paga mais
lobo parietal (não consegue calcular, alterações sensitiva e motora), estriadocapsular
(déficit motor proporcionado).
● Troncos da cerebral média:
● Tronco anterior (pega mais o lobo frontal): afasia motora (lesão pegou a área de Broca,
no lobo frontal), déficit motor (dificuldade de marcha), incontinência urinária, alterações
de comportamento, não sabe definir o que é certo e errado.
● Tronco posterior (pega mais o parietal e um pouco do temporal): afasia sensitiva, déficit
motor desproporcionado (não consegue abotoar os botões da camisa), não calcula
mais, não sabe o que é D e E, déficit sensitivo (alterações de audição e olfação-
alucinações olfação- alucinações olfativas)
● Tronco proximal: lobo temporal, parietal e frontal ---> múltiplos déficits
● OBS: AVC em lobo frontal, mas apresenta paresia ---> área de penumbra afetou a área
somestésica do lobo parietal
● Lesões proporcionadas: núcleos da base e tronco cerebral
● Lesões desproporcionados: córtex
●
● Abulia: incapacidade do paciente em tomar decisões ai pensa em lobo frontal (cerebral
anterior).
● Hipodensidade de lobo frontal, se esse paciente tem alterações do lobo frontal, ele
inchou e comprimiu áreas atrás que pega a pernas e pés. Por isso é desproporcional
estamos falando de córtex.
●
● Toda vez que tem morte cerebral vai ter restrição a difusão.
● Síndrome da artéria cerebral anterior: a pessoas vai apresentar manifestações
neurológicas atípicas.
●
●
● Tronco cerebral em formado de Mickey é mesencéfalo, então eu tenho nessa imagem a
artéria cerebral posterior (que pode dar esses sintomas). Hemianopsia é alteração de
visão. A artéria cerebral posterior irriga a medula, cerebelo, tronco e tálamo.
●
● A cerebral posterior irriga o tálamo, essas alterações como comportamental,
consciência, oculomotoras e síndrome de Dejerine-Roussy.
●
● Pegou a área de Wernick e Broca, e lesão no tronco. É irrigação posterior por conta da
táctil e dolorosa.
● Comprometeu o frontal pela diminuição da força, comprometimento do parietal ou
frontal pela afasia.
●
● Se hiperperfundir vai ter todas as alterações. Essa hipoperfusão atinge todo o cérebro
então pega todas as artérias.
●
● Núcleo rubro (mesencéfalo): ataxia de marcha e dismetria D.
● Táctil e dolorosa: cerebral posterior
● Disfagia e disartria: bulbo (nervos cranianos 9 e 12)
● Quando falo de bulbo estou falando de síndrome alterna, quando a lesão abaixo do
bulbo já cruzou então é ipsilateral, se lesão acima do bulbo é contralateral, a síndrome
alternas são as duas lesão como no caso acima.
●
● Hemiparesia: tronco ou cápsula interna
● Cápsula interna, coroidéia anterior.
●
●
● Hemiplegia proporcionada: tronco ou cápsula interna
● AVC hemorrágico, lesão direito vou ter hemiplegia esquerda e hemianestesia esquerda.
●
●
● Lesão na área de Wernick (parietal).
● Nessa idade podemos pensar em tumor, metástases
● Toda vez que tem lesões no lobo frontal, córtex pode ter crises epiléticas.
●
● Cefaleia súbita: AVE
● Podemos pensar em um rompimento de aneurisma, lesão do nervo oculomotor e se
nãotivesse a midríase fixa seria a lesão no terceiro nervo incompleta.
●
● Isso é uma síndrome coroideia (uma parte do temporal e cápsula interna) anterior
esquerda.
● No temporal tem uma parte do trato óptico (que pode alterar a visão).
● Himihipoestesia táctil-dolorosa: cerebral posterior.
● Sinal de Babinski (resposta plantar extensora): Babinski presente lesão de primeiro
neurônio motor.
●
● Quando falo de segundo neurônio motor: vou ter paralisia flácida (paralisia com
hipotonia e hiporreflexia)
●
● Polineuropatia diabética.
● Paresia X plegia
● Paresia: paciente ainda tem força
● Plegia: zero força
● DICAS:
● Lesão unilateral da via piramidal de seu início até o bulbo: hemiparesia ou hemiplegia
contralateral (decussação da pirâmide, abaixo do bulbo ipsilateral, acima contralateral)
● Lesão unilateral da via piramidal na medula cervical: hemiparesia ou hemiplegia
ipsilateral.
● Lesão unilateral da via piramidal na medula torácica: fraqueza ou paralisia apenas do
membro inferior ipsilateral, pois o plexo braquial já “saiu” da medula no nível da coluna
cervical.
● Lesão bilateral da via piramidal: tetraparesia ou tetraplegia nas lesões até coluna
cervical, paraparesia ou paraplegia nas lesões mais baixas.
● Tipo mais comum de neuropatia diabética: Polineuropatia periférica
● Nervo mais acometido na mononeuropatia diabética: Mediano
● Par craniano mais acometido na mononeuropatia diabética: VIIº
● Característica, ao exame físico, que difere a neuropatia do IIIº nervo craniano causada
pelo DM das outras formas de paralisia do IIIº nervo: Ausência de midríase (paciente
fica apenas com alterações intrínsecas).
● Caso clínico: Paciente diabético, 48 anos, sexo feminino, Perda de sensibilidade
bilateral em membros com parestesia. (Paciente com neuropatia diabética).
● Midríase não há na diabetes.
●
● Paciente etilista, 52 anos, sexo masculino, emagrecido. Tontura, marcha embriosa,
tremor de intensão (pega a xícara treme e se larga para de tremer), força preservada
(síndrome cerebelar)
●
● Criança de 8 anos de idade é levada ao pediatra. HMA: os pais notaram que há 3
semanas ela acorda de madrugada vomitando e chorando devido à dor de cabeça.
Após vomitar algumas vezes volta a dormir e não se queixa de dor quando acorda de
manhã. A mãe refere que também notou que nas últimas semanas tem andado meio
desequilibrada, como se fosse “bêbada” e há 1 semana queixou-se de visão dupla. A
suspeita diagnóstica é:
● a) Enxaqueca infantil.
● b) Intoxicação alimentar.
● c) Epilepsia benigna.
● d) Neoplasia cerebelar
● Paciente idoso apresenta tremor de intenção, dismetria e marcha “embriosa”,
apresenta uma lesão, provavelmente, de:
● a) Cerebelo.
● b) Medula oblonga.
● c) Estria motora cortical.
● d) Gânglios da base.
● e) Oitavo nervo craniano
● Paciente 45 anos, masculino. Tremor em repouso, passos curtos, refere dificuldade
para escrever com rigidez, acinesia (É um paciente com Parkinson)
●
●
● Doença de Lewy: é a síndrome de Parkinson, paciente fica com demência e tem
alterações visuais, incontinência urinária.
●
● Tanto a substância branca quanto a substância cinzenta da medula espinal são bastante
organizadas. Na substância branca, presente nos funículos, existem tratos ascendentes
(que sobem da medula espinal ao encéfalo) e tratos descendentes (que descem do
encéfalo até a medula espinal). O funículo posterior contém somente fibras
ascendentes, organizadas nos fascículos grácil e cuneiforme. Essas fibras nervosas
correspondem aos prolongamentos centrais do primeiro neurônio da via do tato
discriminativo (epicrítico) e da propriocepção (sensação de posição e movimento dos
segmentos corpóreos). Já os funículos lateral e anterior contêm tanto tratos
ascendentes quanto descendentes. A via da dor rápida, por exemplo, sobe na medula
espinal pelo funículo lateral no trato espinotalâmico lateral (corresponde aos axônios
do segundo neurônio da via). Também no funículo lateral desce o trato corticospinal
lateral, que transporta fibras nervosas para a motricidade dos membros
(correspondem aos axônios do neurônio motor superior, que está no córtex cerebral
motor). A via do tato grosseiro (protopático) sobe na medula pelo funículo anterior no
trato espinotalâmico anterior. Também no funículo anterior desce o trato corticospinal
anterior (medial) para a motricidade axial.
●
●
● Espinotalâmico lateral: dor e temperatura
● Espinotalâmica anterior: tato grosseiro e pressão
●
● As fibras nervosas, tanto dos tratos ascendentes quanto dos tratos descendentes,
apresentam ainda uma organização somatotópica, isto é, fibras que inervam
determinada região do corpo ocupam uma parte específica do trato. Na figura abaixo a
organização somatotópica das fibras dos fascículos grácil e cuneiforme, do trato
corticoespinal lateral e dos tratos espinotalâmicos estão demonstradas. O
conhecimento dessa organização é importante para o diagnóstico topográfico e a boa
compreensão das lesões, quando ocorre um acometimento apenas parcial de um trato
ou de uma região muito particular da medula.
● Síndrome de transecção medular completa: Paralisia bilateral (NMI) e atrofia muscular
no segmento da lesão paralisia espástica bilateral abaixo do nível da lesão (tratos
descendentes) sinal de Babinski bilateral e perda de reflexos cutâneos abaixo do nível
de lesão perda bilateral de todas as sensações abaixo da lesão perda de controle
voluntário da bexiga e do intestino.
●
●
● Síndrome de medula anterior: Paralisia bilateral (NMI) e atrofia muscular no segmento
da lesão paralisia espástica bilateral abaixo do nível da lesão (tratos descendentes)
perda bilateral das sensações de dor, temperatura e tato grosseiro abaixo da lesão
(tratos espinotalâmicos).
●
●
● Síndrome da medula central: Paralisia bilateral (NMI) e atrofia muscular no segmento
da lesão paralisia espástica bilateral abaixo do nível da lesão (tratos descendentes) com
preservação sacral perda bilateral das sensações de dor, temperatura, tato grosseiro e
pressão abaixo da lesão, com preservação sacral
●
●
● Síndrome da hemissecção medular (BrownSéquard): Paralisia ipsilateral (NMI) e
atrofia muscular no segmento da lesão espasticidade bilateral abaixo do nível da lesão
(tratos descendentes não corticoespinal) sinal de Babinski e perda de reflexos cutâneos
ipsilateral abaixo do nível de lesão (trato corticospinal) faixa ipsilateral de anestesia
cutânea no segmento da lesão (raiz posterior) perda contralateral incompleta do tato
2- 3 segmentos abaixo da lesão (trato espinotalâmico anterior) perda ipsilateral da
discriminação tátil e propriocepção abaixo da lesão (funículo posterior) perda
contralateral das sensações de dor e temperatura abaixo da lesão (trato
espinotalâmico lateral).
●
●
● A síndrome caracterizada pela hemissecção medular, levando à perda da sensibilidade
dolorosa e térmica contralateral e da função motora ipsilateral:
● a) Mallory-Weiss.
● b) Ladd.
● c) Brown-Séquard.
● d) Prune-Belly.
● e) La Chausse.
●
●
●
● Siringomielia:
●
● Anormalidade de desenvolvimento do canal central, envolvendo mais frequentemente
o tronco encefálico e a medula cervical. No local da lesão, ocorre cavitação e gliose na
região central perda bilateral das sensações de dor e temperatura nos dermátomos
relacionados aos segmentos medulares acometidos (cruzamento dos tratos
espinotalâmicos laterais na comissura branca anterior) fraqueza nos pequenos
músculos das mãos (NMI no corno anterior) espasticidade bilateral abaixo do nível da
lesão (tratos descendentes não corticospinal) sinal de Babinski e hiperreflexia tendínea
abaixo do nível de lesão (trato corticospinal) síndrome de Horner pode estar presente
(lesão de fibras autonômicas no funículo lateral – trato reticuloespinal).
● Poliomielite: infecção viral aguda dos neurônios das colunas anteriores da ME e
núcleos motores de nervos cranianos paralisia flácida de músculos, principalmente dos
membros inferiores.
●● Esclerose múltipla: Doença de causa desconhecida que provoca a desmielinização dos
tratos ascendentes e descendentes evolução crônica, com exacerbações e remissões
sinais e sintomas múltiplos devido ao acometimento difuso do SNC, mas a fraqueza de
membros é o sinal mais comum.
● Esclerose lateral amiotrófica (doença de Lou Gehrig): doença de etiologia
desconhecida, que acomete os neurônios das colunas anteriores da ME (NMI) e os
tratos corticoespinais (NMS) atrofia muscular progressiva, paresia, fasciculações.
●
● Anemia perniciosa (anemia megaloblástica): Anemia por deficiência de vitamina B12
lesão extensa dos tratos dos funículos posteriores e laterais da ME, e degeneração de
nervos periféricos perdas sensitivas e motoras difusas.
●
●
● A síndrome de Pennaud: muito comum o terceiro nervo. Ocorre geralmente
quando o paciente possui hidrocefalia (LCR aumentado no SN)- excesso de líquido
comprime os colículos superiores e inferiores e o NC III na lâmina quadrigeminal do
mesencéfalo. Paciente n consegue olhar para cima (sinal de collier), há midríase.
●
● Síndromes dos nervos cranianos:
●
●
● Quando falamos de mesencéfalo pegamos alguns núcleos que podem gerar
algumas síndromes:
●
●
● Lesão na parte posterior da ponte: (o paciente não meche mas sente). Artéria
cerebelar posteroinferior causando ataxia, alteração da língua, tontura porque
afeta o núcleo vestibular.
● A síndrome de Wallenberg, também conhecida como síndrome
da artéria cerebelar posterior inferior, tem etiologia em um acidente vascular
cerebral (AVC) na artéria vertebral ou posterior inferior do cerebelo do tronco
cerebral.
● Esta síndrome se caracteriza por problemas sensoriais que acomete o tronco e as
extremidades do lado oposto ao derrame e déficits sensoriais que afetam a face e
os nervos cranianos ipsilateral ao derrame.
●
●
● A síndrome do encarceramento se caracteriza basicamente por tetraplegia,
anartria e preservação do nível de consciência, além de certa movimentação ocular
pela qual o paciente se comunica. Deve ser diferenciada do mutismo acinético
(coma vigil), que se caracteriza por incapacidade de realizar qualquer movimento
ou vocalizar, conservando a inspeção vigilante dos olhos, porém com ausência total
https://www.infoescola.com/sistema-circulatorio/arteria/
https://www.infoescola.com/doencas/acidente-vascular-cerebral-avc-derrame/
https://www.infoescola.com/doencas/acidente-vascular-cerebral-avc-derrame/
https://www.infoescola.com/anatomia-humana/cerebelo/
da atividade mental. É também conhecida por síndrome do homem fechado em si
mesmo, síndrome do homem fechado dentro, pseudocoma, estado de
deaferentação, desconexão cérebro-bulbo-medular ou síndrome pontina-ventral.
● Causa: resulta de hemorragia ou infarto pontino
● Etiologia: isquemia na parte posterior da ponte Ex. paciente pós-covid ou outra
infecção viral (Ex. herpes vírus): tetraparético, mas com sensibilidade preservada
(lesão na ponte), perde deglutição. Comum de ocorrer no Guillain-Barré também.
●
● Ela afeta o terceiro nervo. Babinski positivo (afeta 1º neurônio motor), alterações
faciais de um lado e motoras de outro, afeta o NC III (estrabismo convergente
ipsilateral).
● Síndrome que pode surgir secundariamente a lesão encefálica, à esclerose em
placas ou a tumor cerebral. Manifesta-se como uma paralisia alterna
protuberancial com hemiplegia contralateral e em que podem estar atingidos os VI
e VII pares cranianos do lado da lesão.
● A síndrome de Déjérine-Roussy, também conhecida como síndrome talâmica de
Dejerine-Roussy, trata-se de uma condição que surge após o derrame talâmico, um
acidente vascular cerebral (AVC) que causa danos ao tálamo. Sintomas sensitivos e
motores cujas características são hemiplegia leve, hemianestesia superficial,
hemitaxia leve e astereognosia, dores vivas no lado hemiplégico e movimentos
córeo-atetósicos.
● A síndrome de Benedikt se carateriza, pois, por movimentos involuntários
espontâneos e hipertonia de ação contralateral e paralisia do nervo oculomotor
ipsilateral à lesão. Os movimentos involuntários espontâneos contralaterais são do
tipo córeo-atetótico, parkinsoniano, tremores ou balismos, que se exageram pela
movimentação e cessam durante o sono. A hipertonia se acentua pela
movimentação. A lesão determinante se localiza na calota, peduncular, no
segmento inferior do núcleo rubro, atingindo as fibras radiculares do nervo
oculomotor. Não há lesão do feixe piramidal. A lesão do núcleo rubro explica os
movimentos involuntários espontâneos e a hipertonia de ação.
● A síndrome de Weber, carateriza-se por hemiplegia contralateral à lesão e paralisia
homolateral do nervo oculomotor. A hemiplegia, de tipo piramidal, é
acompanhada dos sinais de libertação: espasmocidade, hiperreflexia
osteotendinosa, sinal de Babinski, clono da rótula e do pé, automatismos e
sincinesias. O comprometimento do nervo oculomotor pode ser total ou
dissociado. Não há movimentos involuntários espontâneos, pois as estruturas
extrapiramidais não são atingidas. A lesão localiza-se no pé do pedúnculo,
atingindo o feixe corticospinhal antes da decussação, as fibras do feixe geniculado
e as fibras radiculares do nervo motor ocular comum.
●
● Exames/manobras:
● Braços estendidos (se duras mais que 10s está ok)
●
● Manobra de Raimiste: sustentar os braços
●
● Mingazzini e barré: sustentar as pernas
●
● Sinal de Babinsky: cutâneo plantar em extensão (extensão lenta e majestosa do
hálux).
● Sinal de oppenheim: atrito da crista tibial
● Sinal de Schafer: compressão do tendão de Aquiles
● Clônus: movimentos repetitivos que persiste
● TESTES:
● Estilorradial (braquirradial): C5-C6, nervo radial, músculos flexores da mão e dedo.
Antebraço em flexão sobre o braço e o punho sobre a mão do examinador.
Percussão sobre apófise estiloide do rádio. O que vai obter a resposta: contração
do músculo braquiorradial com flexão e supinação do antebraço.
●
●
● Cubitopronador: C6-T1. Percussão do processo estiloide da ulna. Antebraço em
semiflexão e apoiado sobre a mão do examinador. Resposta que vai obter:
contração dos pronadores, como consequência pronação da mão.
●
●
● Reflexo bicipital: C5-C6, nervo músculo cutâneo, músculo bíceps. Antebraço
apoiado e em semiflexão, mão em supinação. Percute-se o tendão do bíceps na
dobra do cotovelo com interposição do polegar do examinador. Resposta:
contração do bíceps e consequente flexão e supinação do antebraço.
●
● Reflexo tricipital: C6-C8, nervo radial, músculo tríceps. Braço em abdução e
sustentado pela mão do examinador, deixa-se cair o antebraço em ângulo reto com
o braço. Percussão do tendão distal do tríceps. Resposta: contração do tríceps, com
extensão do antebraço.
●
● Reflexo dos flexores dos dedos: C8-T1, nervos mediano e ulnar. Falange média do
dedo do paciente é fixada entre o segundo e terceiro dedos que com seu polegar
determina a flexão brusca da última falange do paciente, pressionando a unha e
relaxando-a subitamente. Manobra de Hoffmann. Reposta: contração dos
músculos flexores dos dedos.
●
● Reflexo dos flexores dos dedos: manobra de Wartenverg
●
● Reflexo dos flexores dos dedos: manobra de Troemner
●
● Manobra para facilitar a obtenção do reflexo- Jendrassik
●
● Reflexo plantar:
●
●
Resumo:
● Pergunta:
● Um paciente desenvolveu quadro de hemianopsia homônima esquerda (perda de
visão de todo olho esquerdo). Pergunta: em qual nível da via óptica está a lesão?
a) Quiasma óptico (dois lados temporais então tem que pensar talvez em um tumor).
b) Trato óptico direito.
c) Nervo óptico esquerdo.
d) Corpo geniculado esquerdo (extremidades-anopsias).
e) Área visual (17) do córtex cerebral esquerdo (anopsias)
● Primeiro neurônio motor (da cabeça a medula): esses neurônios formam a via
piramidal e cruzam para o lado oposto no bulbo, levando a ordem do córtex motor
à medula, onde faz sinapse com o segundo neurônio motor.
● Segundo neurônio motor (nervos periféricos): recebe a ordemdo 1° neurônio e a
leva até a musculatura efetora. Esses neurônios formam os nervos periféricos.
● Quanto à sensibilidade, o córtex sensorial recebe sempre o estímulo do lado
oposto do corpo. A diferença é que: as vias da sensibilidade termoálgica, tato
protopático e pressão cruzam assim que chegam à medula. A via da sensibilidade
tátil discriminativa, proprioceptiva e vibratória só cruza no bulbo.
● Dor e temperatura cruzam e o restante não.
● Primeiro neurônio: características- fraqueza, hipotrofia muscular, hiper-reflexia,
reflexo cutâneo plantar em extensão, espasticidade, clônus.
● Paresia: diminuição de força muscular (fraqueza)
● Plegia: ausência de força muscular (paralisia)
● Hemiparesia ou hemiplegia: fraqueza ou paralisia de um lado do corpo.
● Fasciobraquiocrural: acomete face, membro superior e inferior.
● Fasciobraquial: acomete face e membro superior.
● Braquiocrural: acomete membros superior e inferior.
● Tetraparesia ou tetraplegia: fraqueza ou paralisia nos quatro membros.
● Paraparesia ou paraplegia: fraqueza ou paralisia nos membros inferiores.
● Ipsilateral: do mesmo lado
● Classificamos a hipertonia muscular (aumento do tônus muscular) classifica em 2
tipos:
● Espástica (piramidais): típica da síndrome piramidal. Neste tipo de hipertonia a
distensão passiva de um músculo encontra grande resistência que se opõe ao
estiramento. No entanto, prosseguindo a distensão, uma inibição brusca desta
oposição é observada e o músculo espástico passa a ser distendido sem qualquer
resistência. É o “sinal do canivete”
● Plástica (extrapiramidais- relacionada com o Parkinson): é característica das
síndromes extrapiramidais, como você verá nesta apostila. Durante o estiramento
lento de um músculo, observa-se uma resistência crescente que bruscamente
cessa, para logo depois recomeçar – é o padrão em “cano de chumbo” ou “roda
denteada”.
● Questão:
● Na Lesão crônica do feixe corticoespinhal (Via Piramidal), o quadro clínico
caracteriza-se por?
● a) Hipertonia elástica, arreflexia profunda, automatismo medular e
miofasciculação. Esses dois estou falando de 2° neurônio motor
● b) Paralisia, clônus, hipertonia espástica e atrofia (lesão de 2° neurônio motor).
● c) Paralisia, hipertonia espástica, hiper-reflexia profunda e sinal de Babinski.
● d) Atrofia precoce, reflexos profundos pendulares, sinal de Babinski e hipoestesia
superficial.
●
● Sinal que pode estar presente na Síndrome do Neurônio Motor Inferior (2°
neurônio):
● a) Parestesia (córtex neurosensorial).
● b) Hiper-reflexia (1° neurônio motor).
● c) Fasciculação.
● d) Romberg positivo (cerebelo).
● e) Nistagmo (olhos, na medula).
● Paciente de 58 anos em acompanhamento ambulatorial por hipertensão arterial
sistêmica diabete mellitus, dislipidemia, insuficiência renal crônica estágio II e
obesidade. Faz uso de enalapril, atenolol, hidroclorotiazida, metformina,
glimepirida e AAS. Vem ao consultório queixando-se de diplopia há 3 semanas sem
qualquer outra queixa. No exame clínico, nota-se a alteração ilustrada abaixo,
quando se pede para o paciente olhar para o sentido indicado na seta.
● a) III nervo.
● b) IV nervo.
● c) V nervo.
● d) VI nervo.
● e) VII nervo.
● Diplopia convergente- 3 nervo se for divergente é 6 nervo. Se o olho olhar para o
centro é convergente se olhar para as laterais divergente.
● Paciente com DM tipo 2, queixando formigamento nas solas dos pés há 1 ano.
Espera-se encontrar, no exame neurológico:
● a) Hipoestesia com nível sensitivo abaixo de L1 e reflexos aquileus exaltados.
● b) Hipoestesia em luva e bota, com reflexos aquileus exaltados.
● c) Hipoestesia com nível sensitivo em L1 e reflexos aquileus abolidos ou
diminuídos.
● d) Hipoestesia em luva e bota, com reflexos aquileus abolidos ou diminuídos.
● Diabetes causa lesão no 2° neurônio motor, o reflexo e o tônus vão estar
reduzidos. Paciente começa a ter formigamentos no pé.
● A lesão do nervo oculomotor unilateral (terceiro nervo craniano) provoca:
● a) Dilatação da pupila homolateral à lesão (midríase).
● b) Constrição da pupila contralateral à lesão (miose).
● c) Constrição das duas pupilas (miose).
● d) Dilatação das duas pupilas (midríase).
● e) Dilatação da pupila contralateral à lesão (midríase).
● Hematoma gigante na cabeça vai alterar o lado acometido, pupila alterada é
naquele lado que está alterado, se eu falo de terceiro par cranial lesado eu falo de
midríase.
● Lesão abaixo de bulbo é ipslateral por há a decussação das pirâmides, quando é
acima do bulbo é contralateral.
● Nível de consciência do paciente: Glasgow (vou ver também que tipo de
consciência- orientado, nível de consciência, faz o minimento), vê as faces, marcha,
força muscular, tônus e ver se há coordenação, avaliar os reflexos superficiais e
profundos, avaliar sensibilidade e os nervos cranianos.
● 1° neurônio motor: faz o babinski e o 2° é a flacidez.
Dispneia:
● Na dispneia temos: Ortopneia, Dispneia paroxística, Asma Cardíaca
● A dispneia pode ocorrer por todos essas alterações:
●
● Na gravidez por compressão dos vasos pode dar a dispneia.
●
● O mecanismo da dispneia temos áreas sensoriais, os pares craniais baixos (9 e 10)
temos os quimiorreceptores.
● XI: ECO, escalenos, diafragma, vias respiratórias, aferências viscerais
● Obstrução da via aérea:
●
● Alterações que podem ter:
●
● Escala para avaliar o paciente na dispneia:
●
● O paciente além de ter a dispneia pode ter a sibilância (altera a inspiração-miado de
gato), ela pode apresentar nas seguintes doenças:
Sibilância
● Pulmão chia, miado de gato; ocorre na expiração
●
● Cornagem: ocorre principalmente na inspiração (quando vai começar) são problemas
na laringe. As principais causas são:
●
● traqueostomia prolongada também dá isso
● Laringe estenosa: sinal de campanari no Raio X de pescoço
● O paciente pode chegar com tosse e hemoptise:
●
● Temos que descartar: corpo estranho, neoplasia brônquica, granulomas, congestão
pulmonar, embolismo pulmonar e tuberculose.
● Quando tem a hemoptise é algo mais profundo.
● Caracterização da tosse:
● Duração: < 3 semanas; entre 3 e 8 semanas; ou > 8 semanas. Duração dos episódios
diários (em segundos, minutos ou horas).
● Frequência dos episódios em 24 h: raros ou suficientes para incomodar
● Intensidade: a tosse produz sintomas adicionais como dor muscular torácica, dor
abdominal, ardência na garganta, mudança do timbre da voz, sensação de aperto ou
ardor retroesternal, falta de ar, sibilância, náuseas ou vômito, síncope, incontinência
urinária (até mesmo pela elevação intracraniana).
● Qualidade: seca (improdutiva) ou úmida (tosse produtiva).
● Exposições que agravam a tosse em casa ou no trabalho.
● Efeitos da abstinência ao fumo por uma ou mais semanas e sua relação com a tosse.
● Efeito da postura corporal
● Alteração da frequência da tosse no período noturno
● Ocorrência de tosse com a alimentação
● Ocorrência de tosse ao conversar ou gargalhar
● Ocorrência de outros sintomas respiratórios associados: sibilos, dor
ventilatóriodependente, febre etc.
● Caso a tosse seja produtiva: verifique se o escarro é abundante ou escasso: medidas
de volume (escasso ou abundante); estimativa da quantidade diária eliminada em
unidades como colheres de sopa ou copos americanos; é seroso, mucoide, purulento
ou hemoptoico; é somente matinal ou constante; tem odor sui generis ou pútrido.
●
●
● Ronco tem que entender que faz episódios de parada na respiração, esse paciente
pode fazer um AVC, uma pressão intracraniana
●
● Insuficiência respiratória: pode ter uma lesão aguda ou crônica
●
● O que pode levar a hipoxemia:
●
● Hipercapnia: aumento do espaço morto
●
● Sintomas e sinais da insuficiência respiratória:
●
● Pode ter então:
●
● Hipertensão e corpo pulmonale:
●
●
● Sintomas comuns em pacientes com hipertensão arterial pulmonar e cor pulmonale:
●
● Sinais:
●
● Achados no exame físico:
● gravidez também pode dar
●
● Coração com cardiomegalia (câmaras

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