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5.1.O que é Hiperplasia Prostática Benigna (HPB)? A hiperplasia prostática benigna é um inchaço na próstata, que faz com que a glândula aumente consideravelmente de tamanho. Para efeitos de comparação, a próstata de um homem saudável costuma ter o tamanho de uma noz. Já em casos de HPB, a glândula prostática pode chegar a ficar tão grande quanto uma bola de tênis. Esse aumento de tamanho se dá por conta de um tumor benigno, ou seja, não-canceroso, que se desenvolve no órgão. A HPB se manifesta com a idade, e é a neoplasia benigna mais comum entre os homens: atinge cerca de 25% dos homens na faixa dos 40 aos 49 anos. Já em idosos acima dos 70 anos, a taxa de incidência chega a 80%. 5.2.Quais são as causas da HPB? A causa exata da hiperplasia prostática benigna ainda não é conhecida. Contudo, estudos comprovam que o problema está associado ao processo de envelhecimento natural do homem. Conforme envelhece, o organismo deixa de produzir certas substâncias e passa por mudanças hormonais que afetam o bom funcionamento do corpo. A diminuição na produção da testosterona e da androstanolona, por exemplo, podem ter relação com o aumento da próstata. Entre outros fatores que podem estar associados à incidência da HPB, temos síndromes metabólicas e problemas como diabetes, pressão alta e obesidade. Também existe a predisposição genética: homens com parentes que tiveram HPB têm risco relativo quatro vezes maior que a população normal para desenvolver a condição. 5.3.Quais são os sintomas da hiperplasia prostática benigna? Além de dores e desconfortos na região do baixo ventre, casos de hiperplasia prostática benigna apresentam sintomas que afetam o trato urinário do paciente. Dentre os mais comuns, destacam-se: · Incontinência urinária (vontade frequente e urgente de urinar); · Dificuldade para começar a micção; · Noctúria (acordar frequentemente durante a noite para urinar); · Jato de urina fraco e inconstante, com gotejamento em excesso ao final da micção; · Sensação de que a bexiga não se esvaziou completamente, mesmo logo depois de urinar. Uma pessoa saudável é capaz de “segurar” a vontade de fazer xixi sem grandes problemas. Quando ela não é capaz de fazer isso – ou quando a vontade surge repentinamente, de maneira não gradual – é sinal de que algo pode estar errado. 5.4.Por que a hiperplasia prostática benigna causa problemas urinários? Embora a próstata não faça parte do trato urinário, mas do aparelho reprodutor masculino, ela está localizada logo abaixo da bexiga. Além disso, ela envolve uma parte da uretra, o canal por onde a urina e o sêmen são expelidos. Por conta dessa localização, quando a hiperplasia prostática benigna causa o aumento do tamanho da próstata, ela passa a pressionar a bexiga, ao mesmo tempo em que estrangula uma parte da uretra. Isso explica a incontinência, o jato de urina inconstante e os demais problemas urinários relacionados à HPB. 5.5.Como é feito o diagnóstico? Geralmente, o homem só vai procurar um urologista depois do aparecimento de eventuais sintomas. O primeiro passo, nesse caso, é responder a um questionário, cujas questões visam quantificar a intensidade dos sintomas e oferecer ao médico um panorama geral da condição do paciente. Depois disso, deve ser realizado um exame de PSA (Antígeno Prostático Específico), que verifica a concentração da enzima produzida pelas células da próstata em uma amostra de sangue. O exame pode ser feito em um equipamento de Testes Laboratoriais Remotos, e fica pronto em 15 minutos. Homens saudáveis abaixo dos 65 anos costumam apresentar valores de PSA total inferiores a 2,5 ng/ml. Acima dos 65 anos, esta taxa fica em torno de 4,0 ng/ml. Valores de PSA alterados devem ser analisados por um médico urologista. 5.6.Como é feito o tratamento? O tratamento da hiperplasia prostática benigna pode ser feito de duas maneiras: por meio de medicamentos ou de intervenção cirúrgica. Entenda em quais casos cada abordagem se aplica. Com medicamentos Em casos de pacientes com sintomas leves e moderados, o mais comum é que o médico trate da HPB por meio da administração de fármacos. Os tipos de medicamentos mais comuns no tratamento são: · Bloqueadores alfa: sua função é relaxar os músculos da bexiga e as fibras da próstata, o que ajuda o paciente a urinar com menos dificuldade; · Inibidores da 5-alfa-redutase: são medicamentos que inibem certos processos hormonais do organismo masculino, contribuindo com a redução da glândula prostática; · Antimuscarínicos: remédios que ajudam a controlar a bexiga hiperativa, aliviando a incontinência urinária do paciente; · Tadalafila: este inibidor da 5-fosfodiesterase geralmente é usado para tratar a disfunção erétil, podendo ajudar a reduzir os sintomas da HPB. Com cirurgia Quando o tratamento medicamentoso não surte o efeito esperado, o urologista pode recorrer a diferentes procedimentos cirúrgicos. Entre as terapias minimamente invasivas, pode-se recorrer à: · incisão transuretral da próstata (ITUP); · termoterapia transuretral por microondas; · terapia laser para remoção de tecido; · lifting prostático; · embolização prostática. Em último caso – quando a próstata do paciente já está com mais de 75g -, a solução acaba sendo a remoção completa da próstata – procedimento chamado de prostatectomia. Mesmo os métodos menos invasivos podem deixar sequelas que afetam a qualidade de vida do paciente, como dificuldade para urinar, infecções urinárias, sangramento na urina e disfunção erétil. É importante que médico e paciente dialoguem para que as possíveis consequências fiquem claras. 5.7.A importância da assistência na enfermagem? • O profissional de enfermagem deve orientar o paciente como seus familiares a receber informações sobre as possíveis ocorrências após a cirurgia e sobre os cuidados que devem ser realizados em casa. Ter uma boa alimentação. • Consultas periódicas. Atividades físicas. • Incluindo lazer e princípios de vida com objetivo de proporcionar bem estar e tranquilidade mental, física e espiritual deste paciente.
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