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ENGENHARIA ELÉTRICA PROJETO DE ENERGIA DAS MARÉS DE SIHWA LAKE O Projeto de Energia das Marés de Sihwa Lake é um empreendimento inovador localizado em Sihwa Lake, na Coreia do Sul. Concluído em 2011, é o maior projeto de energia das marés do mundo em termos de capacidade instalada e representa um avanço significativo no desenvolvimento de tecnologia para aproveitar a energia das marés. A usina de Sihwa Lake utiliza um sistema de diques e comportas para capturar e liberar a água do mar conforme as marés mudam. Durante a maré alta, as comportas são fechadas, criando uma reserva de água no lago. Em seguida, durante a maré baixa, as comportas são abertas e a água é liberada através de turbinas hidráulicas, gerando eletricidade. Com uma capacidade instalada de aproximadamente 254 megawatts (MW), a usina de Sihwa Lake é capaz de fornecer eletricidade para cerca de 500.000 residências na Coreia do Sul. Além disso, o projeto contribui para a segurança energética do país, reduzindo sua dependência de combustíveis fósseis importados. Um dos aspectos mais notáveis do projeto de Sihwa Lake é sua abordagem inovadora para o uso de infraestrutura existente. Antes de ser convertido em uma usina de energia das marés, Sihwa Lake era um estuário de água salobra que sofria com problemas de poluição e assoreamento. Ao transformar o lago em uma fonte de energia renovável, o projeto ajudou a revitalizar a área e melhorar a qualidade ambiental. No entanto, o projeto de Sihwa Lake também enfrentou desafios e críticas. Alguns ambientalistas expressaram preocupações com o impacto na vida marinha e nos ecossistemas locais devido à alteração do fluxo de água. Além disso, o projeto enfrentou desafios técnicos durante a construção e operação das turbinas hidráulicas. Apesar dos desafios, o Projeto de Energia das Marés de Sihwa Lake é um exemplo notável do potencial da energia das marés para fornecer eletricidade limpa e renovável de forma sustentável. Ele demonstra a viabilidade técnica e econômica dessa fonte de energia, bem como seu papel na transição para uma matriz energética mais verde e resiliente.
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