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D ec or A ris to - G in ec ol og ia e O bs te tr íc ia 2 DecorAristo - Ginecologia e Obstetrícia 1. Amenorreias 5 1.1 Definição de amenorreia primária 5 1.2 Diferenciação entre as síndromes de Rokitansky e de Morris 5 1.3 Fluxograma de investigação da amenorreia secundária 6 2. Contracepção 7 2.1 Contraindicações aos métodos contraceptivos combinados 7 2.2 Contracepção no puerpério 7 3. Úlceras genitais e vulvovaginites 8 3.1 Diagnóstico diferencial e tratamento das úlceras genitais 8 3.2 Diagnóstico diferencial e tratamento das vulvovaginites 9 4. Doença inflamatória pélvica 9 4.1 Diagnóstico da doença inflamatória pélvica 9 4.2 Tratamento da doença inflamatória pélvica 11 5. Câncer de colo de útero 12 5.1 Rastreamento do câncer de colo de útero 12 5.2 Estadiamento e tratamento do câncer de colo do útero 13 6. Câncer de mama e endométrio 14 6.1 Classificação BIRADS e conduta 14 6.2 Investigação do câncer de endométrio 15 7. Câncer de ovário 15 7.1 Características benignas e malignas das imagens ovarianas 15 8. Sangramento uterino anormal 16 8.1 Causas de sangramento uterino anormal 16 9. Climatério 16 3 DecorAristo - Ginecologia e Obstetrícia 9.1 Contraindicações da terapia de reposição hormonal 16 9.2 Indicações da via de administração da terapia de reposição hormonal 17 10. Distopia genital e incontinência urinária 17 10.1 Fisiologia da micção e classificação da incontinência de esforço 17 10.2 Classificação POP-Q e estadiamento dos prolapsos genitais 18 11. Alterações fisiológicas na gestação 18 11.1 Alterações hemodinâmicas e hematológicas 18 11.2 Alterações respiratórias 19 12. Pré-natal 19 12.1 Exames a serem solicitados no pré-natal 19 12.2 Imunoglobulina anti-D na paciente Rh negativo (com parceiro Rh positivo ou desconhecido) 19 13. Doenças na gestação 20 13.1 Diabetes gestacional 20 13.2 Toxoplasmose 20 14. Pré-eclâmpsia 21 14.1 Sinais de gravidade na pré-eclâmpsia 21 14.2 Diagnóstico na síndrome HELLP 21 15. Sangramentos do 1.º trimestre de gestação 22 15.1 Diagnóstico diferencial e conduta nos abortamentos 22 15.2 Diagnóstico e critérios de tratamento na gestação ectópica 23 15.3 Diferenciação entre mola completa e mola incompleta 24 16. Sangramentos no 2.º trimestre de gestação 24 16.1 Diferenciação entre descolamento prematuro de placenta e placenta prévia 24 17. Trabalho de parto prematuro 25 4 DecorAristo - Ginecologia e Obstetrícia 17.1 Conduta no trabalho de parto prematuro 25 17.2 Profilaxia contra GBS 25 18. Hemorragia pós-parto 25 18.1 Causas de HPP 25 18.2 Fluxograma de atendimento da HPP 26 19. Infecções na gestação 26 19.1 Sífilis 26 19.2 HIV 27 20. Indução do parto 27 20.1 Cálculo do índice de BISHOP 27 21. Estática fetal 28 21.1 Apresentação fetal e seus pontos de referência 28 22. Partograma 29 22.1 Como diagnosticar as distocias no partograma 29 23. Fórceps e rotura 30 23.1 Indicações dos fórceps e critérios de aplicabilidade 30 23.2 Episiotomia e laceração perineal 31 24. Gestação gemelar 32 24.1 Definição da corionicidade na gestação gemelar 32 24.2 Sinal do lambda e sinal do T 33 ↺5 DecorAristo - Ginecologia e Obstetrícia 1. Amenorreias 1.1 Definição de amenorreia primária • Ausência de menstruação com 13-14 anos sem caracteres sexuais secundários. OU • Ausência de menstruação aos 15-16 anos com caracteres sexuais secundários. OU • Ausência de menstruação após cinco anos do início do desenvolvimento das mamas, se ocorrido antes dos 10 anos. 1.2 Diferenciação entre as síndromes de Rokitansky e de Morris Síndrome de Rokitansky X Síndrome de Morris Características Síndrome de Rokitansky Síndrome de Morris Cariótipo 46, XX 46, XY Mamas Normais Pequenas Vagina Curta Curta Pelos Normais Ausentes ou escassos Órgão reprodutor Ovários Testículos (intra-abdominais) Fonte: Aristo. Lembre que a síndrome de Morris é a de insensibilidade completa aos androgênios, então, não há a presença de pelos, que dependem desses hormônios para se desenvolver. É obrigatória a retirada dos testículos (maior risco de tumores malignos). ↺6 DecorAristo - Ginecologia e Obstetrícia 1.3 Fluxograma de investigação da amenorreia secundária Amenorreia secundária Beta-hCG Pré-natalPositivo Negativo Tratamento da causaAlterados Anovulação Positivo A paciente apresentou sangramento Negativo A paciente não apresentou sangramento TSH e prolactina Teste da progesterona Negativo A paciente não apresentou sangramento Síndrome de Asherman - Estenose cervical Teste do estrogênio + progesterona Alteração anatômica (compartimento I) Alteração ovariana (compartimento II) Alteração central (compartimento III ou IV) FSH FSH aumentado FSH normal ou ↓ Teste do GnRH Normais O eixo HHO não funciona Insuficiência ovariana prematura (< 40 anos) Menopausa (> 40 anos) Positivo Aumento de FSH/LH Alteração hipotalâmica (compartimento IV) Positivo A paciente apresentou sangramento Distúrbio alimentar Estresse crônico Atividade física Trauma Tumor Infecção Negativo Sem aumento de FSH/LH Alteração hipofisária (compartimento III) Síndrome de Sheehan Trauma Tumor Infecção Amenorreia secundária – investigação e principais causas Fonte: Aristo. ↺7 DecorAristo - Ginecologia e Obstetrícia 2. Contracepção 2.1 Contraindicações aos métodos contraceptivos combinados Principais contraindicações dos métodos contraceptivos combinados Tabagismo em ≥ 35 anos Menos de 15 cigarros por dia: contraindicação relativa (categoria 3) 15 ou mais cigarros por dia: contraindicação absoluta (categoria 4) Tabagismo < 35 anos Sem contraindicação Enxaqueca com aura Contraindicação absoluta (categoria 4) Câncer de mama Atual: contraindicação absoluta (categoria 4) Mais de cinco anos sem doença: contraindicação relativa (categoria 3) Hipertensão arterial Bem controlada: contraindicação relativa (categoria 3) Não controlada: contraindicação absoluta (categoria 4) Fonte: Aristo. 2.2 Contracepção no puerpério Contracepção no puerpério Paciente amamentando Menos de seis semanas de pós-parto Contraindicação: combinados (4) e injetável trimestral (3) Entre seis semanas e seis meses de pós-parto Contraindicação: combinados A partir de seis meses de pós-parto Pode tudo! Paciente não amamentando Menos de três semanas de pós-parto Contraindicação: combinados (3) A partir de três semanas do pós-parto Atenção ao DIU Fonte: Aristo. O DIU só pode ser inserido até 48 horas pós-parto ou apenas após quatro semanas. Entre 48 horas e quatro semanas considera-se contraindicação relativa (categoria 3). ↺8 DecorAristo - Ginecologia e Obstetrícia 3. Úlceras genitais e vulvovaginites Para começar a falar de úlceras, lembre que o pensamento tem que ser dividido entre as dolorosas e as indolores. Para isso, recorde das Lesões Sem Dor: Linfogranuloma, Sífilis e Donovanose. As outras duas são as dolorosas (cancro mole e herpes). 3.1 Diagnóstico diferencial e tratamento das úlceras genitais Diagnóstico diferencial e tratamento das úlceras genitais Úlceras dolorosas Úlceras indolores Herpes Cancroide Sífilis primária Donovanose Linfogranuloma venéreo Vesiculares que ulceram Múltiplas úlceras de fundo sujo, friável e borda irregular Úlcera única, de borda elevada e fundo limpo Úlcero-vegetante friável Úlcera única de fundo limpo Adenopatia bilateral sem fistulização Adenopatia unilateral com fistulização em orifício único Adenopatia uni ou bilateral sem fistulização Adenopatia geralmente ausente Adenopatia geralmente unilateral, dolorosa e fistulização em bico de regador Aciclovir VO, 400 mg, a cada oito horas Azitromicina, VO, 1 g, dose única Penicilina benzatina IM, 2,4 mi UI, dose única Azitromicina VO, 1 g, uma vez por semana Doxiciclina VO, 100 mg, a cada 12 horas Fonte: Aristo. ↺9 DecorAristo - Ginecologia e Obstetrícia 4. Doença inflamatória pélvica 4.1 Diagnóstico da doença inflamatóriapélvica Para fechar o diagnóstico de DIP, é necessário: • Três critérios maiores + um critério menor OU • Um critério elaborado 3.2 Diagnóstico diferencial e tratamento das vulvovaginites Síntese das vulvovaginites Candidíase Vaginose Tricomoníase Corrimento Branco grumoso Branco/amarelo acinzentado homogêneo Amarelo- esverdeado bolhoso Odor Sem odor Odor fétido Odor fétido Sintomas irritativos Prurido, dispareunia Ausentes Prurido, dispareunia Especular Corrimento aderido, eritema Corrimento homogêneo Colpite, eritema pH < 4,5 > 4,5 > 4,5 Teste das aminas (whiff test) Negativo Positivo Positivo Teste de Schiller Negativo Negativo Positivo Microscopia Hifas/pseudo-hifas Células-alvo (clue cells) Protozoários Tratamento Tópico: miconazol 2% 5 a 7 dias ou nistatina 100.000 UI 14 dias Metronidazol tópico por 5 dias ou oral 500 mg 12/12 horas por 7 dias Metronidazol oral 2 g dose única ou 500 mg 12/12 horas por 7 dias Fonte: Aristo. ↺10 DecorAristo - Ginecologia e Obstetrícia Critérios diagnósticos para DIP Critérios Maiores Dor no hipogástrio Dor à palpação dos anexos Dor à mobilização de colo uterino Critérios Menores Temperatura axilar > 37,5 °C ou temperatura retal > 38,3 °C Conteúdo vaginal ou secreção endocervical anormal Massa pélvica Mais de cinco leucócitos por campo de imersão em material de endocérvice Leucocitose em sangue periférico Proteína C reativa ou velocidade de hemossedimentação (VHS) elevada Comprovação laboratorial de infecção cervical por gonococo, clamídia ou micoplasmas Critérios Elaborados Evidência histopatológica de endometrite Presença de abscesso tubo-ovariano ou de fundo de saco de Douglas em estudo de imagem Laparoscopia com evidência de DIP Fonte: Aristo. ↺11 DecorAristo - Ginecologia e Obstetrícia 4.2 Tratamento da doença inflamatória pélvica Tratamento ambulatorial da DIP de acordo com o Ministério da Saúde (2022) 1.ª opção: combinação de três antibióticos Ceftriaxona 500 mg, intramuscular (IM), dose única Doxiciclina 100 mg, 1 comprimido, VO, 2x/dia, por 14 dias Metronidazol 250 mg, 2 comprimidos, VO, 2x/dia, por 14 dias 2.ª opção: combinação de três antibióticos Cefotaxima 500 mg, IM, dose única Doxiciclina 100 mg, 1 comprimido, VO, 2x/dia, por 14 dias Metronidazol 250 mg, 2 comprimidos, VO, 2x/dia, por 14 dias Tratamento clínico-hospitalar da DIP de acordo com o Ministério da Saúde (2022) 1.ª opção Ceftriaxona 1 g, intravenosa (IV), uma vez ao dia, por 14 dias Doxiciclina 100 mg, VO, a cada 12 horas, por 14 dias Metronidazol 400 mg, IV, a cada 12 horas, por 14 dias 2.ª opção Clindamicina 900 mg, IV, a cada oito horas, por 14 dias Gentamicina 3 a 5 mg/kg, IV ou IM, uma vez ao dia, por 14 dias 3.ª opção Ampicilina/sulbactam 3g, IV, a cada seis horas, por 14 dias Doxiciclina 100 mg, VO, a cada 12 horas, por 14 dias O uso de doxiciclina e quinolonas é contraindicado na gestação. Fonte: adaptado de PCDT (Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis), 2022, Ministério da Saúde. ↺12 DecorAristo - Ginecologia e Obstetrícia 5. Câncer de colo de útero 5.1 Rastreamento do câncer de colo de útero Apenas ASC-US e LIEBG permitem que o exame colpocitológico seja repetido. Os demais (ASC-H, AGC, LIEAG, AOI, carcinoma in situ, carcinoma invasor) exigem encaminhamento para colposcopia. Lembre que, na presença de células glandulares, também devemos avaliar o canal endocervical. Se a paciente tiver mais que 35 anos, é necessário realizar exame de imagem (USGTV) para avaliar endométrio. Conduta frente ao resultado do exame colpocitológico ASC-US < 25 anos Repetir em 3 anos 25 a 29 anos Repetir em 12 meses ≥ 30 anos Repetir em 6 meses LIEBG < 25 anos Repetir em 3 anos ≥ 25 anos Repetir em 6 meses Fonte: Aristo. ↺13 DecorAristo - Ginecologia e Obstetrícia 5.2 Estadiamento e tratamento do câncer de colo do útero Você também precisa conhecer o estadiamento do câncer de colo e seu tratamento. As provas adoram esse tema! Estadiamento do câncer de colo do útero Estádio I Estádio II Estádio III Estádio IV Restrito ao colo do útero Além do útero, mas não atinge terço inferior da vagina ou parede pélvica Envolve terço inferior da vagina e/ou parede pélvica e/ou hidronefrose e/ou linfonodos Bexiga, reto ou metástases à distância IA1: invasão < 3 mm IA2: invasão ≥ 3 mm e < 5 mm IB1: ≥ 5 mm e < 2 cm IB2: ≥ 2 cm e < 4 cm IB3: ≥ 4 cm IIA: ⅔ superiores da vagina, sem paramétrio ● IIA1: < 4 cm ● IIA2: ≥ 4 cm IIB: envolve paramétrios IIIA: ⅓ inferior da vagina IIIB: parede pélvica e/ou hidronefrose IIIC: linfonodos ● C1: pélvicos ● C2: para-aórticos IVA: órgãos adjacentes (bexiga ou reto) IVB: órgãos a distância Fonte: Aristo. Tratamento do estádio IA do câncer de colo de útero Fonte: Aristo. ↺14 DecorAristo - Ginecologia e Obstetrícia 6. Câncer de mama e endométrio 6.1 Classificação BIRADS e conduta Estágios IB1, IB2 e IIA1 Tumores macroscópicos, envolvendo ⅔ superiores da vagina e com < 4 cm e que não envolvem os paramétrios Histerectomia radical tipo III (cirurgia de Wertheim-Meigs) + linfadenectomia pélvica IIA1 Tumores macroscópicos, restritos ao colo e com < 2 cm IB1 Tumores macroscópicos, restritos ao colo e com ≥ 2 cm e < 4 cm IB2 Indicação de Wertheim-Meigs no câncer de colo de útero Fonte: Aristo. Classificação BI-RADS Avaliação Conduta Probabilidade de câncer BI-RADS 0 Avaliação Incompleta Complementar investigação com aquisição de exames de imagem adicionais e/ou comparação com exames anteriores Inconclusiva BI-RADS 1 Avaliação negativa Rastreamento de rotina Nenhum risco de malignidade BI-RADS 2 Presença de achado benigno Rastreamento de rotina Nenhum risco de malignidade BI-RADS 3 Presença de achado provavelmente benigno Seguimento de curto prazo (6 meses) no primeiro ano e, então, anual por 2 e/ou 3 anos < 2% de risco de malignidade BI-RADS 4 Achado suspeito Biópsia Entre > 2 e < 95% de risco de malignidade BI-RADS 5 Achado altamente suspeito Biópsia ≥ 95% de risco de malignidade BI-RADS 6 Malignidade comprovada por biópsia Tratamento - Fonte: Aristo. ↺15 DecorAristo - Ginecologia e Obstetrícia 6.2 Investigação do câncer de endométrio O achado de sangramento pós-menopausa mais comum é a atrofia endometrial, mas precisamos excluir a possibilidade de câncer de endométrio. No USG-TV, as seguintes medidas de espessura endometrial indicam a necessidade de investigação com histeroscopia + biópsia endometrial: • Sem reposição hormonal: ≥ 4 mm • Com reposição hormonal: > 8 mm 7. Câncer de ovário 7.1 Características benignas e malignas das imagens ovarianas Regras simples de Iota Fonte: Aristo. ↺16 DecorAristo - Ginecologia e Obstetrícia 9. Climatério 9.1 Contraindicações da terapia de reposição hormonal Contraindicações: • Hepatopatia descompensada. • Tromboembolismo agudo. • Câncer de mama ou de endométrio. • Porfiria • Sangramento vaginal sem diagnóstico. • AVE, IAM, TVP, LES anticorpos positivos, SAF. 8. Sangramento uterino anormal 8.1 Causas de sangramento uterino anormal Causas estruturais (PALM) e não estruturais (COEIN) de sangramento uterino anormal Fonte: Aristo. ↺17 DecorAristo - Ginecologia e Obstetrícia 9.2 Indicações da via de administração da terapia de reposição hormonal Via de administração • Tópica: quando há sintomas vaginais isolados. • Parenteral: para a maioria das mulheres com comorbidades (hipertensão, diabetes, doença hepática, fumantes e hipertrigliceridemia). Atenção aqui para o aumento dos triglicérides, pois costuma ser cobrado bastante em provas. • Oral: mulheres sem comorbidades e com hipercolesterolemia. Cuidado para não confundir. 10. Distopia genital e incontinência urinária 10.1 Fisiologia da micção e classificação da incontinência de esforçoFonte: Aristo. Para lembrar: o sistema nervoso SImpático é para a bexiga SI encher! Incontinência urinária de esforço: valor de pressão de perda esperada (PPE) PPE > 90 cm de H2O Hipermobilidade vesical PPE < 60 cm de H2O Defeito esfincteriano Fonte: Aristo. Lembre-se de que o defeito esfincteriano é “mais grave” que a hipermobilidade vesical, ou seja, já com pequenas pressões (< 60) ocorre a perda urinária. ↺18 DecorAristo - Ginecologia e Obstetrícia 10.2 Classificação POP-Q e estadiamento dos prolapsos genitais POP-Q Aa Parede anterior Ba Parede anterior C Colo ou cúpula GH ou HG Hiato genital CP ou PB Corpo perineal CVT ou TVL Comprimento vaginal total Ap Parede posterior Bp Parede posterior D Fundo de saco de Douglas Observação: em caso de pacientes histerectomizadas o D será D_ ou DX e C significará cúpula ao invés de colo. Estágios POP-Q Estágio 0 Ausência de prolapsos. Os pontos Aa, Ap, Ba e Bp estão em -3 cm, e os pontos C e D estão entre o CVT e o CVT -2 cm. Estágio I Ponto de maior prolapso está localizado até 1 cm para dentro do hímen (-1 cm). Estágio II Ponto de maior prolapso está localizado entre -1 cm e + 1 cm (entre 1 cm acima e 1 cm abaixo do hímen). Estágio III Ponto de maior prolapso está a mais de 1 cm para fora do hímen, porém sem ocorrer eversão total. Estágio IV Eversão total do órgão prolapsado. O ponto de maior prolapso fica, no mínimo, no CVT -2 cm. Fonte: Aristo. Fonte: Aristo. 11. Alterações fisiológicas na gestação 11.1 Alterações hemodinâmicas e hematológicas • Alterações hemodinâmicas: aumentam DC e FC, diminuem RVP e PA. • Alterações hematológicas: anemia dilucional (aumento do volume plasmático maior que o aumento eritrocitário), queda de ferro, de plaquetas e de fatores de coagulação ↺19 DecorAristo - Ginecologia e Obstetrícia 11.2 Alterações respiratórias Aumenta: volume corrente (alcalose respiratória fisiológica sem taquipneia). Diminuem: volume residual e capacidade respiratória total. 12. Pré-natal 12.1 Exames a serem solicitados no pré-natal “Quando a mulher avisa a família que está grávida, todo mundo fica cheio de ‘gute-gute’ com ela” → mnemônico GHUTS: Glicemia de jejum Urina (EAS + urocultura) Tipagem sanguínea e fator Rh Hemograma Sorologias (HIV, sífilis, hepatite B e C, toxoplasmose) 12.2 Imunoglobulina anti-D na paciente Rh negativo (com parceiro Rh positivo ou desconhecido) Indicações: • Com 28 semanas. • Até 72 horas pós-parto se o recém-nascido for Rh positivo. • Após qualquer episódio de sangramento na gestação, exames invasivos ou abortamento. Lembre-se: caso a imunoglobulina seja aplicada com 28 semanas, o Coombs indireto pode ficar transitoriamente positivo até depois do parto. ↺20 DecorAristo - Ginecologia e Obstetrícia 13. Doenças na gestação 13.1 Diabetes gestacional Diagnóstico de diabetes gestacional Glicemia de jejum TOTG < 92 mg/dL = normal 92 a 125 mg/dL = DMG ≥ 126 = DM prévio Jejum ≥ 92 mg/dL OU 1 hora pós-prandial ≥ 180 mg/dL OU 2 horas pós-prandial ≥ 153 mg/dL Fonte: Aristo. Em relação ao TOTG, podemos lembrar que os valores formam uma curva, seguindo o padrão de baixo, alto, baixo (92-180-153). 13.2 Toxoplasmose Toxoplasmose materna aguda Pré-natal de alto risco IG < 16 semanas • Iniciar ESPIRAMICINA IG≥ 16 semanas • Iniciar ESQUEMA TRÍPLICE Pirimetamina + sulfadiazina + ácido folínico Manter espiramicina até o parto US seriada PCR do líquido amniótico (ig > 18 semanas) US normal PCR negativo US alterado PCR positivo Manter esquema tríplice até o parto Fonte: Aristo. ↺21 DecorAristo - Ginecologia e Obstetrícia 14. Pré-eclâmpsia 14.1 Sinais de gravidade na pré-eclâmpsia Sinais de gravidade na pré-eclâmpsia (EI PSIU!) Eclâmpsia Iminência de eclâmpsia Pico hipertensivo (PAS ≥ 160 e/ou PAD ≥ 110 mmHg) Síndrome HELLP Insuficiência renal (creatinina ≥ 1,2 mg/dL) Umidade pulmonar (edema agudo de pulmão) Fonte: Aristo. 14.2 Diagnóstico na síndrome HELLP Síndrome HELLP - mnemônico Hemolytic anemia Anemia hemolítica Esquizócitos; BT > 1,2 mg/dL; LDH > 600 UI/L Elevated Liver enzyme Elevação das enzimas hepáticas TGO > 70 UI/L Low Platelet count Baixa contagem de plaquetas < 100.000/mm³ Fonte: Aristo. ↺22 DecorAristo - Ginecologia e Obstetrícia 15. Sangramentos do 1.º trimestre de gestação 15.1 Diagnóstico diferencial e conduta nos abortamentos Diagnóstico diferencial e conduta nos abortamentos Colo aberto Colo fechado Inevitável Incompleto Infectado Ameaça Completo Retido Sangramento profuso e dor Sangramento profuso com restos ovulares Secreção purulenta com odor fétido, presença de febre Sangramento em pequena quantidade, com pouca dor Sangramento em pequena quantidade ou ausente, com história de sangramento importante Sem sangramento ou dor Gestação é viável Gestação inviávelÚtero vazio Esvaziamento uterino Esvaziamento uterino Esvaziamento uterino e antibioticoterapia Apenas orientação Apenas orientação Expectante ou esvaziamento uterino Fonte: Aristo. ↺23 DecorAristo - Ginecologia e Obstetrícia 15.2 Diagnóstico e critérios de tratamento na gestação ectópica Diagnóstico de gestação ectópica: B-hCG > 1.500 mU/mL + útero vazio, com a tríade de atraso menstrual + sangramento genital + dor pélvica. • Gravidez ectópica rota • Massa tubária > 3,5 cm • Beta-hCG inicial > 5.000 mUI/mL • Embrião com atividade cardíaca • Estabilidade hemodinâmica • Diâmetro da massa anexial < 3,5 cm • Beta-hCG inicial < 5.000 mUI/mL • Ausência de dor abdominal • Embrião sem atividade cardíaca Cirurgia Tratamento da gravidez ectópica Existe indicação de cirurgia? A paciente preenche critérios para conduta medicamentosa (metotrexato)? Metotrexato na dose de 50 mg/m² por via intramuscular Dosar beta-hCG nos dias 4 e 7 Queda > 15% Beta-hCG semanal até negativação Queda < 15% Nova dose de metotrexato A paciente tem alguma contraindicação para conduta medicamentosa (metotrexato)? Sim Sim Sim Não Fonte: Aristo. ↺24 DecorAristo - Ginecologia e Obstetrícia 16. Sangramentos no 2.º trimestre de gestação 16.1 Diferenciação entre descolamento prematuro de placenta e placenta prévia 15.3 Diferenciação entre mola completa e mola incompleta Mola completa x mola incompleta ⚠⚠ Mola completa Mola incompleta Feto ausente Feto ausente ou presente Cariótipo 46,XX (mais frequente) ou 46,XY Cariótipo 69,XXY; 69,XYY; ou 69,XXX Hipertireoidismo associado (70% dos casos) Sem alterações na função tireoidiana Beta-hCG muito elevado Beta-hCG normal ou levemente aumentado Cistos tecaluteínicos comuns Cistos tecaluteínicos raros Progressão para doença maligna em 10% a 30% dos casos Progressão para doença maligna em 5% a 10% dos casos Fonte: Aristo. Fonte: Aristo. Quadro comparativo: DPP x PP Descolamento prematuro de placenta (DPP) Placenta prévia (PP) Sangramento Vermelho escuro, único Vermelho vivo, intermitente Dor Presente Ausente Principal fator de risco Hipertensão Cesariana prévia Feto Bradicardia Normal Útero Hipertônico Normal ↺25 DecorAristo - Ginecologia e Obstetrícia 17. Trabalho de parto prematuro 17.1 Conduta no trabalho de parto prematuro • Acima de 34 semanas = assistência ao parto. • Abaixo de 34 semanas = tocólise + corticoterapia para amadurecimento pulmonar do feto + sulfato de magnésio em gestantes entre 24 e 32 semanas de IG para neuroproteção fetal + profilaxia com penicilina cristalina ou ampicilina, se não houver realização do swab para pesquisa do Streptococcus do grupo B (GBS). 17.2 Profilaxia contra GBS Indicações de profilaxia contra o Streptococcus do grupo B Gestantes com swab vaginal e/ou retal positivo Gestantes que não fizeram swab, mas possuem algum fator de risco para essa infecção (febre, trabalho de parto prematuro ou amniorrexe > 18 horas) Gestantes com urinocultura positiva para GBS na gestação atual Gestantes com filhos acometidos pela GBS anteriormente Fonte: Aristo. 18. Hemorragia pós-parto18.1 Causas de HPP Os "4T" da hemorragia pós-parto Tônus Atonia uterina Trauma Laceração perineal Hematoma Ruptura Inversão uterina Tecido Placenta retida Acretismo Trombina Coagulopatias Fonte: Aristo. ↺26 DecorAristo - Ginecologia e Obstetrícia 18.2 Fluxograma de atendimento da HPP Ocitocina em dose terapêutica (20 UI EV) + massagem uterina + ácido tranexâmico → metilergometrina e/ou misoprostol via retal → balão de Bakri → embolização das artérias uterinas → sutura de B-Lynch → ligadura das artérias uterinas/ilíaca interna → histerectomia. • Atenção: hipertensão arterial é contraindicação da metilergometrina. • Para lembrar: use o macete TOME: tranexâmico, ocitocina, misoprostol, erogometrina. 19. Infecções na gestação 19.1 Sífilis Critérios da sífilis adequadamente tratada • Administração de penicilina benzatina. • Início do tratamento até 30 dias antes do parto. • Esquema terapêutico conforme o estágio clínico da doença (sífilis recente: uma dose; sífilis tardia ou de tempo indeterminado: três doses). • Respeito ao intervalo recomendado de doses. • Documentação da queda do título do teste não treponêmico em pelo menos duas diluições após a conclusão do tratamento — resposta imunológica adequada. Atenção! • A(s) parceria(s) sexual(is) também deve(rão) ser tratada(s), porém, esse critério não é mais obrigatório para considerar a gestante como adequadamente tratada. • O Ministério da Saúde atualizou o intervalo entre as doses, que agora pode ser de sete a nove dias. ↺27 DecorAristo - Ginecologia e Obstetrícia 19.2 HIV O esquema de TARV da gestação desde o momento do diagnóstico é: tenofovir + lamivudina + dolutegravir. Via de parto na gestante HIV CIV-HIV após a 34.ª semana de gestação > 1.000 cópias/mL ou desconhecida < 1.000 cópias/mL, mas detectável Indetectável Cesárea eletiva a partir da 38.ª semana de gravidez Parto segundo indicação obstétrica; pode ser vaginal Parto segundo indicação obstétrica; pode ser vaginal AZT endovenoso iniciado ao menos 3 horas antes da cesárea AZT endovenoso desde o início do trabalho de parto até o clampeamento do cordão umbilical + + + Terapia antirretroviral habitual Sem indicação de AZT Fluxograma com indicações da via de parto e necessidade de administração de AZT intraparto em gestantes vivendo com HIV Fonte: Aristo. 20. Indução do parto 20.1 Cálculo do índice de BISHOP Índice de Bishop 0 1 2 3 Dilatação 0 1-2 cm 3-4 cm 5-6 cm Esvaecimento (%) 0-30 40-50 60-70 80 Altura da apresentação -3 -2 -1 ou 0 +1 ou +2 Consistência Firme Média Amolecida – Posição Posterior Medianizada Anteriorizada – Fonte: Aristo. ↺28 DecorAristo - Ginecologia e Obstetrícia Colo favorável: BISHOP ≥ 6 → indução do trabalho de parto. Colo desfavorável: BISHOP < 6 → preparo do colo uterino (misoprostol ou balão de Krause). Misoprostol não pode ser usado se houver cicatriz uterina prévia (cesárea, miomectomia). 21. Estática fetal 21.1 Apresentação fetal e seus pontos de referência Apresentação fetal Fonte: Aristo. ↺29 DecorAristo - Ginecologia e Obstetrícia A apresentação fletida apresenta o diâmetro subocciptobregmático. A apresentação defletida de 2.° grau apresenta o diâmetro de pior prognóstico para o parto vaginal, o occiptomentoniano. 22. Partograma 22.1 Como diagnosticar as distocias no partograma Olhar dilatação Dilatação lenta e progressiva Dilatação parada Parada secundária da dilatação Fase ativa prolongada Descida lenta e progressiva Período pélvico prolongado Dilatação completa? Sim Não Olhar descida Descida parada Parada secundária da descida Fluxograma de análise do partograma Fonte: Aristo. Conceitos das distocias no partograma Fase ativa prolongada Dilatação < 1 cm/h Parada secundária da dilatação Dilatação mantida em dois toques com intervalo de duas horas Período pélvico prolongado Descida maior que duas 2 horas Parada secundária da descida Altura da apresentação mantida em 2 toques com intervalo uma hora Parto taquitócico Dilatação, descida e expulsão ≤ 4 horas Fonte: Aristo. ↺30 DecorAristo - Ginecologia e Obstetrícia 23. Fórceps e rotura 23.1 Indicações dos fórceps e critérios de aplicabilidade Principais fórceps utilizados Simpson Kielland Piper É um fórceps de alívio, mas que pode realizar rotações pequenas de até 45º. Apresentação cefálica, é um fórceps de rotação. Indicação para apresentação pélvica Indicado para apresentação cefálica Apresentação cefálica Articulação tipo fixa (inglesa) Articulação móvel Rotações pequenas (< 45º) Rotações até 135º Maior poder de tração Tração (menor poder de tração que o Simpson) Fonte: Aristo. Os critérios de aplicabilidade do fórceps são: • Dilatação total. • Descartar desproporção céfalo-pélvica • Bolsa rota. • A partir de +2 de De Lee. • Identificação da variedade de posição. • Analgesia: peridural, raquianestesia ou bloqueio de pudendo. • Esvaziamento da bexiga (uso de sonda de alívio). ↺31 DecorAristo - Ginecologia e Obstetrícia 23.2 Episiotomia e laceração perineal Os músculos seccionados na episiotomia são: bulbocavernoso, transverso superficial do períneo e puborretal. Graus de laceração perineal Fonte: Aristo. ↺32 DecorAristo - Ginecologia e Obstetrícia 24. Gestação gemelar 24.1 Definição da corionicidade na gestação gemelar Gemelaridade monozigótica e dizigótica Fonte: Aristo. ↺33 DecorAristo - Ginecologia e Obstetrícia 24.2 Sinal do lambda e sinal do T Sinal do lambda: gestação dicoriônica-diamniótica (lambda tem duas perninhas). Sinal do T: gestação monocoriônica-diamniótica. (A) sinal do lambda; (B) sinal do T Fonte: Rezende Obstetrícia, 13.ª edição, 2016. ↺34 DecorAristo - Ginecologia e Obstetrícia Referências: 1. BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de gestação de alto risco [recurso eletrônico]. Brasília: Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Ações Programáticas, 2022. 2. BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis – IST [recurso eletrônico]. Brasília: Ministério da Saúde, 2022. 3. FEDERAÇÃO BRASILEIRA DAS ASSOCIAÇÕES DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA (Febrasgo). Amenorreia (Protocolo Febrasgo-Ginecologia, n. 25/Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina). São Paulo: Febrasgo, 2021. 4. FERNANDES, César Eduardo; SÁ, Marcos Felipe Silva de. Tratado de Obstetrícia Febrasgo. 1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2019. 5. PRIMO, Walquíria Quida Salles Pereira; FERNANDES, César Eduardo; FILHO, Agnaldo Lopes da Silva. Ginecologia oncológica: diagnóstico e tratamento. São Paulo: Manole, 2022. 6. SCHORGE, John O. Ginecologia de Williams. Nova Iorque: McGraw Hill LLC, 2020. Sumário 1. Amenorreias 1.1 Definição de amenorreia primária 1.2 Diferenciação entre as síndromes de Rokitansky e de Morris 1.3 Fluxograma de investigação da amenorreia secundária 2. Contracepção 2.1 Contraindicações aos métodos contraceptivos combinados 2.2 Contracepção no puerpério 3. Úlceras genitais e vulvovaginites 3.1 Diagnóstico diferencial e tratamento das úlceras genitais 3.2 Diagnóstico diferencial e tratamento das vulvovaginites 4. Doença inflamatória pélvica 4.1 Diagnóstico da doença inflamatória pélvica 4.2 Tratamento da doença inflamatória pélvica 5. Câncer de colo de útero 5.1 Rastreamento do câncer de colo de útero 5.2 Estadiamento e tratamento do câncer de colo do útero 6. Câncer de mama e endométrio 6.1 Classificação BIRADS e conduta 6.2 Investigação do câncer de endométrio 7. Câncer de ovário 7.1 Características benignas e malignas das imagens ovarianas 8. Sangramento uterino anormal 8.1 Causas de sangramento uterino anormal 9. Climatério 9.1 Contraindicações da terapia de reposição hormonal 9.2 Indicações da via de administração da terapiade reposição hormonal 10. Distopia genital e incontinência urinária 10.1 Fisiologia da micção e classificação da incontinência de esforço 10.2 Classificação POP-Q e estadiamento dos prolapsos genitais 11. Alterações fisiológicas na gestação 11.1 Alterações hemodinâmicas e hematológicas 11.2 Alterações respiratórias 12. Pré-natal 12.1 Exames a serem solicitados no pré-natal 12.2 Imunoglobulina anti-D na paciente Rh negativo (com parceiro Rh positivo ou desconhecido) 13. Doenças na gestação 13.1 Diabetes gestacional 13.2 Toxoplasmose 14. Pré-eclâmpsia 14.1 Sinais de gravidade na pré-eclâmpsia 14.2 Diagnóstico na síndrome HELLP 15. Sangramentos do 1.º trimestre de gestação 15.1 Diagnóstico diferencial e conduta nos abortamentos 15.2 Diagnóstico e critérios de tratamento na gestação ectópica 15.3 Diferenciação entre mola completa e mola incompleta 16. Sangramentos no 2.º trimestre de gestação 16.1 Diferenciação entre descolamento prematuro de placenta e placenta prévia 17. Trabalho de parto prematuro 17.1 Conduta no trabalho de parto prematuro 17.2 Profilaxia contra GBS 18. Hemorragia pós-parto 18.1 Causas de HPP 18.2 Fluxograma de atendimento da HPP 19. Infecções na gestação 19.1 Sífilis 19.2 HIV 20. Indução do parto 20.1 Cálculo do índice de BISHOP 21. Estática fetal 21.1 Apresentação fetal e seus pontos de referência 22. Partograma 22.1 Como diagnosticar as distocias no partograma 23. Fórceps e rotura 23.1 Indicações dos fórceps e critérios de aplicabilidade 23.2 Episiotomia e laceração perineal 24. Gestação gemelar 24.1 Definição da corionicidade na gestação gemelar 24.2 Sinal do lambda e sinal do T
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