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In su fic iê nc ia h ep át ic a e ci rr os e Insuficiência hepática e cirrose Anatomia e fisiologia hepática A síndrome da insuficiência hepáticaA síndrome da hipertensão porta Insuficiência hepática e cirroseAnatomia e fisiologia hepática O sistema porta Microestrutura hepática ⚠ Funções hepáticas Avaliação da função hepática Veia esplênicaO sistema porta Veia mesentérica superior Circulação normal Composição da veia porta Responsável pela vascularização de 75% do parênquima hepático Insuficiência hepática e cirroseAnatomia e fisiologia hepática O sistema porta Microestrutura hepática ⚠ Funções hepáticas Avaliação da função hepática Microestrutura hepática Lóbulo hepático Tríade portal Ducto biliar Ramo da veia porta Ramo da artéria hepática ⚠ Funções hepáticas Eliminação de toxinas Metabolismo intermediário Produção de proteínas Metabolismo da bilirrubina Insuficiência hepática e cirroseAnatomia e fisiologia hepática O sistema porta Microestrutura hepática ⚠ Funções hepáticas Avaliação da função hepática Encefalopatia hepática Compensada Descompensada Ascite Bilirrubinas Albumina Tempo de protrombina (TAP - INR) Avaliação da função hepática 5 a 6 pontos (Child A) 7 a 9 pontos (Child B) 10 a 15 pontos (Child C) ⚠⚠ Escore Child-Pugh 1 ponto 2 pontos 3 pontos Ascite Ausente Leve/Fácil controle Moderada/grave/ Difícil controle Bilirrubina < 2 2 a 3 > 3 Albumina > 3,5 3,5 a 2,8* (algumas referências consideram 3,0 como valor inferior) < 2,8 Tempo de protrombina (aumento do tempo em s) ou INR 1-3 s < 1,7 4-6 s 1,7 a 2,3 > 6 s > 2,3 Encefalopatia Ausente Mínima Graus I a II Avançada Graus III e IV Pontuação: 5 a 6 pontos, Child A; 7 a 9 pontos, Child B; e 10 a 15 pontos, Child C. Considera-se descompensado um quadro a partir de Child B. Insuficiência hepática e cirroseAnatomia e fisiologia hepática O sistema porta Microestrutura hepática ⚠ Funções hepáticas Avaliação da função hepática Crianças menores de 12 anos Mesma função do MELD, mas na pediatria Escore Peld Escore Meld BIC Avalia gravidade - importante para transplante hepático Bilirrubina INR Creatinina Avaliação da função hepática Insuficiência hepática e cirroseA síndrome da insuficiência hepática Classificação ⚠ Laboratório ⚠ Complicações Classificação Fulminante Encefalopatia e icterícia em pacientes sem doença hepática prévia Compensada Child A, ascite controlada, sem hemorragia digestiva ou peritonite bacteriana Acompanhamento Child B ou C Transplante hepático Medicações, drogas, infecções Descompensada Suscetibilidade às infecções Icterícia Coagulopatia Alteração do TAP, TTPA → fígado não produz fatores da coagulação Ascite Exame físico Ginecomastia Circulação colateral, teleangectasia Aguda Crônica Manifestações Se houver encefalopatia dentro de 8 semanas do início da icterícia Insuficiência hepática e cirrose Elevação das transaminases - indica apenas lesão hepática Aumento de bilirrubinas e lactato Anemia e plaquetopenia ALT (TGP), AST (TGO) TP (TAP) ou INR alargados ⚠ Laboratório A síndrome da insuficiência hepática Classificação ⚠ Laboratório ⚠ Complicações Hipoalbuminemia Insuficiência hepática e cirroseA síndrome da insuficiência hepática Classificação ⚠ Laboratório ⚠ Complicações Classificação Definição Fatores precipitantes Fatores precipitantes Alterações do estado mental e função cognitiva que ocorrem nos pacientes com disfunção hepática Tratamento Suporte clínico Retirar fatores precipitantes Facilita excreção da amônia Associar antibióticos nos refratários Rifaximina (1ª opção), metronidazol, neomicina Lactulose Avaliar transplante hepático Hidratação, correção de distúrbio hidroeletrolítico, etc.⚠ Complicações Encefalopatia hepática Encefalopatia hepática O que fazer? O que não fazer? Restrição proteica Critérios de West-Haven Grau Nível de consciência Sintomas 0 Normal Nenhum I Leve redução Lentidão psicomotora, desatenção, alteração do sono-vigília II Letargia ⚠ Confusão mental, disartria,ataxia/flapping III Sonolência Desorientação grave, clônus, rigidez muscular, hiperreflexia IV Coma Sinais de hipertensão intracraniana Insuficiência hepática e cirroseA síndrome da hipertensão porta Definição ⚠ Etiologia Valores de pressão da veia porta > 5 mmHg configuram hipertensão portal Formam varizes: > 10 mmHg Habitualmente rompem: > 12 mmHg Como aferir USG Doppler Definição Calibre da veia porta > 12 mm Fluxo hepatopetal Insuficiência hepática e cirrose ⚠ Etiologia Esplenomegalia e varizes esofagianas Varizes hemorrágicas de fundo gástrico Esplenomegalia Plaquetopenia Trombose de veia porta Trombose de veia esplênica Pancreatite crônica é a principal etiologia Não causa ascite! A ascite é causada por excesso de líquido nos sinusoides, como estamos pré-sinusoide, sem ascite! Esquistossomose Isoladamente não causa cirrose Pré-hepática Intra-hepática Pré-sinusoidal A síndrome da hipertensão porta Definição ⚠ Etiologia Insuficiência hepática e cirroseA síndrome da hipertensão porta Definição ⚠ Etiologia Intra-hepática Ascite/circulação colateral ⚠ Causas Alcoólica Hepatites virais Doença de acúmulo de ferro Causa hepatomegalia, insuficiência cardíaca, hiperglicemia, hiperpigmentação cutânea, hipogonadismo, artrite Intoxicação de cobre Diminuição de ceruloplasmina: triagem Aneis de Jayser-Fleihser (anel ao redor da córnea) Tratamento: quelantes de cobre Doença hepática não gordurosa (NASH) Doença de Wilson Sinusoidal Esplenomegalia congestiva/varizes esofagogástricas Cirrose hepática Sopro de Cruveilhier-Baumgarten Ausculta soprosa venosa na região umbilical Hemocromatose Insuficiência hepática e cirroseA síndrome da hipertensão porta Definição ⚠ Etiologia Pós-sinusoidal Ascite volumosa Dor abdominal Hepatoesplenomegalia Varizes de esôfago Síndrome de Budd-Chiari Obstrução de veia cava inferior Dificilmente gera varizes esofagogástricas Costuma causar ascite Doenças cardíacas (cavidade direita) Síndrome vênulo-oclusiva Reação enxerto-hospedeiroIntra-hepática Pós-hepática Insuficiência hepática e cirroseA síndrome da hipertensão porta Manifestações clínicas Tratamento cirúrgico da hipertensão porta Paracentese Definição e epidemiologia Acúmulo de líquido na cavidade peritoneal Principal causa de ascite no Brasil Hipertensão portal relacionada à cirrose hepática Avaliação Gradiente albumina soro-ascite (GASA) ≥ 1,1 g/dL Celularidade total e diferencial Hipertensão portal Proteínas totais e albumina Causa cardiogênica Bacterioscopia, cultura e Gram Lesões peritoneais Pancreatite Síndrome nefrótica Tuberculose Carcinomatose Bioquímica < 1,1 g/dLAscite Insuficiência hepática e cirroseA síndrome da hipertensão porta Manifestações clínicas Tratamento cirúrgico da hipertensão porta Tratamento Ascite Complicações Peritonite bacteriana espontânea (PBE) Tratar a causa de base Quadro clínico Diuréticos Queda no estado geral Confusão mentalno estado geral Polimorfonucleados (PMN) ≥ 250/mm³ Cultura positiva monobacteriana Gram-negativos entéricos Pneumococo em crianças com síndrome nefrótica Dor abdominal Paracentese Febre Restrição de sódio (2 g/dia) Se for retirado > 5 litros, deve-se repor albumina - evitar hipovoemia relativa Furosemida, espironolactonaevitar hipovoemia relativa Paracentese seriadacausa de base ⚠ Diagnóstico Insuficiência hepática e cirroseA síndrome da hipertensão porta Manifestações clínicas Tratamento cirúrgico da hipertensão porta Variantes Obrigatório Profilaxia Cefalosporina de 3ª geração Avaliar necessidade de cirurgia Avaliar necessidade de exame de imagem abdominal Cefalosporina de 3ª geração + metronidazol ⚠ Tratamento Polimorfonucleares maior ou igual a 250/mm³ + 2PBS PBE Primária Pacientecom hemorragia digestiva Norfloxacino via oral, cefalosporina de 3ª geração endovenosa, se sem condição de via oral PBS Pacientes que já tiveram PBE Norfloxacino ou sulfametoxazol + trimetropim Ascite Complicações Peritonite bacteriana espontânea (PBE) Proteína total maior que 1 g/dL Glicose menor que 50 mg/dL Desidrogenase lática (DHL) elevada Bacterascite não neutrofílica Cultura positiva sem PMN aumentados Tratar, se sintomático Cefalosporina de 3ª geração PMN ≥ 250/mm³ com cultura negativa Ascite neutrofílica Insuficiência hepática e cirroseA síndrome da hipertensão porta Manifestações clínicas Tratamento cirúrgico da hipertensão porta Estômago Esôfago Vias colaterais para descompressão do sistema porta venoso sistêmico com pressão aumentada Origem ↑Child-Pugh Ascite volumosa Varizes esofagogástricas Definição e etiologia Veia gástrica esquerda drena para a veia esplênica Fatores de risco para sangramento Grau de hipertensão portal Calibre e localização das varizes Terço inferior do esôfago Pontos hematocíticos ou sinal da cor vermelha Insuficiência hepática e cirrose Médio/grosso calibre (≥ 5 a ≥ 20 mm) Ligadura elásticaEndoscopia digestiva alta (EDA) Vasoconstrictores esplâncnicos Pequeno calibre com sinais vermelhos (cherry-red spots) Cianoacrilato Gástricas Esofágicas Child B e C (descompensado) Octeotride, terlipressina, somatostaina, etc. Abordagem Paciente que nunca sangrou Sangramento Profilaxia primária Varizes esofagogástricas Estabilização hermodinâmica Controle do sangramento Betabloqueador OU ligadura elástica A síndrome da hipertensão porta Manifestações clínicas Tratamento cirúrgico da hipertensão porta Insuficiência hepática e cirroseA síndrome da hipertensão porta Manifestações clínicas Tratamento cirúrgico da hipertensão porta Sangramento Pacientes instáveis Se refratário ao tratamento padrão Máximo por 24 horas Ascite refratária Fila de transplanteAumenta chance de encefalopatia Abordagem Opções Cirurgia de urgência Casos refratários quando não é possível realizar o TIPS Varizes esofagogástricas Estabilização hermodinâmica Balão de Sengstaken-Blakemore Controle do sangramento Derivação portossistêmica transjugular intra-hepática (TIPS) Insuficiência hepática e cirrose Terlipressina Noradrenalina Octreotida Quadro de insuficiência renal aguda funcional que ocorre em pacientes com doença hepática avançada, sem lesão do parênquima renal Tipo 1: insuficiência renal de rápida progressão Sem outra causa aparente, como choque, etc. Tipo 2: insuficiência renal de evolução mais insidiosa Prognóstico ruim Prognóstico de curto prazo melhor Sem melhora com retirada de diuréticos e expansão volêmica com albumina Melhor opção - transplante hepático Abordagem farmacológica Vasoconstrictores sistêmicos Definição e patogênese Classificação Tratamento AbordagemVarizes esofagogástricas Síndrome hepatorrenal Sangramento Betabloqueador E ligadura elástica Profilaxia de PBE Profilaxia secundária 7 dias norfloxacino Insuficiência hepática e cirroseA síndrome da hipertensão porta Manifestações clínicas Tratamento cirúrgico da hipertensão porta Derivação portossistêmica Desconexão ázigo-portal Tratamento cirúrgico da hipertensão porta Insuficiência hepática e cirrose - imagens Insuficiência hepática e cirrose - imagens Insuficiência hepática e cirrose - imagens ⚠⚠ Escore Child-Pugh 1 ponto 2 pontos 3 pontos Ascite Ausente Leve/Fácil controle Moderada/grave/ Difícil controle Bilirrubina < 2 2 a 3 > 3 Albumina > 3,5 3,5 a 2,8* (algumas referências consideram 3,0 como valor inferior) < 2,8 Tempo de protrombina (aumento do tempo em s) ou INR 1-3 s < 1,7 4-6 s 1,7 a 2,3 > 6 s > 2,3 Encefalopatia Ausente Mínima Graus I a II Avançada Graus III e IV Pontuação: 5 a 6 pontos, Child A; 7 a 9 pontos, Child B; e 10 a 15 pontos, Child C. Considera-se descompensado um quadro a partir de Child B. Insuficiência hepática e cirrose - imagens Critérios de West-Haven Grau Nível de consciência Sintomas 0 Normal Nenhum I Leve redução Lentidão psicomotora, desatenção, alteração do sono-vigília II Letargia ⚠ Confusão mental, disartria,ataxia/flapping III Sonolência Desorientação grave, clônus, rigidez muscular, hiperreflexia IV Coma Sinais de hipertensão intracraniana Insuficiência hepática e cirrose - imagens Insuficiência hepática e cirrose - imagens Insuficiência hepática e cirrose - imagens Insuficiência hepática e cirrose - imagens Insuficiência hepática e cirrose - imagens Insuficiência hepática e cirrose - imagens Anatomia e fisiologia hepática A síndrome da insuficiência hepática A síndrome da hipertensão porta A síndrome da hipertensão porta 12: Manifestações clínicas 7: Tratamento cirúrgico 7:
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