Buscar

Tempo de Protrombina

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD
RELATÓRIO DE PRÁTICA VIRTUAL
	IDENTIFICAÇÃO
	1. Acadêmico: 
	2. Matrícula: 
	3. Curso: Farmácia
	4. Turma: 8 semestre
	5. Disciplina: Hematologia
	6. Tutor(a) Externo(a):
	DADOS DA PRÁTICA
	1. Título: TEMPO DE PROTROMBINA
	2. Semestre: 8 semestre
	3. Data: 13/10/23
	INTRODUÇÃO
	
O Tempo De Protrombina é um exame que avalia as vias extrínseca e comum, ou seja, as vias que abrangem os fatores VII, X, V, II e fibrinogênio. Portanto, no caso da deficiência de fibrinogênio e de qualquer um dos fatores citados, em pacientes em uso de anticoagulantes, doença hepática e deficiência de vitamina K, o tempo de protrombina aumenta porque os fatores II, VII e X dependem dessas vitaminas. O TP consiste na contagem do tempo de formação do coágulo de fibrina logo após a interação com a tromboplastina tecidual (fator III) e o cálcio. O tempo médio de referência desse teste é de 10 a 14 segundos. Para criar uma padronização nesse teste, a Organização Mundial de Saúde (OMS) instituiu o Índice de Sensibilidade Internacional (ISI) das tromboplastinas utilizadas em laboratório. Com isso, pode-se calcular a RNI (Razão Normatizada Internacional), que extrapola o TP do paciente com a média da TP de indivíduos saudáveis e com o ISI, específico para cada reagente, devendo ser informado pelo fabricante. Dessa forma, independentemente do tipo e da qualidade do reagente utilizado, o nível de anticoagulação, avaliado pelo RNI, é sempre o mesmo (GIL, et al. 2021).
	OBJETIVOS
	· - Compreender o fundamento dos componentes do teste e das condições em que deve ser realizado;
· - Reconhecer o funcionamento do coagulômetro, equipamento utilizado para esta atividade;
· - Interpretar os resultados obtidos no ensaio e a forma como devem ser informados;
· - Identificar as medidas de biossegurança necessárias para a realização de testes de coagulometria.
· 
	MATERIAIS
	MATERIAIS NECESSÁRIOS
Coagulômetro; 
• Cubetas; 
• Micropipeta de 200 µL; 
• Papel toalha; 
• Pisseta com álcool 70%; 
• Pisseta com hipoclorito de sódio; 
• Ponteira para micropipeta; 
• Reagente de coagulação; 
• Recipiente de descarte; 
• Suporte para tubo de coleta; 
• Tubo de coleta com amostra de plasma.
	METODOLOGIA
	PROCEDIMENTOS
1. SEGURANÇA DO EXPERIMENTO Lave as mãos na pia, coloque os equipamentos de proteção individual localizados no “Armário de EPIs”: jaleco e luvas. Em seguida, higienize a bancada.
2. ADICIONANDO A AMOSTRA Ligue o coagulômetro, coloque o recipiente com reagente dentro para pré-aquecer e aguarde por 5 minutos. Em seguida, selecione o exame “Tempo de Protrombina – TP”, coloque a cubeta na área de pré-aquecimento do coagulômetro, ajuste o volume da micropipeta e pipete 100 µL da amostra de soro, depois transfira a amostra para a cubeta e descarte a ponteira. Aguarde a amostra pré-aquecer durante 3 minutos e mova a cubeta para área de teste do coagulômetro, ajuste o volume da micropipeta e pipete 200 µL do reagente de coagulação, transfira o reagente para a cubeta e descarte a ponteira. Atente-se ao tempo de permanência das substâncias para ser pré-aquecido. 
3. REALIZANDO A LEITURA Aguarde o cronômetro interromper a contagem e observe o resultado informado no visor do equipamento e o valor da calibração. Retire a cubeta do equipamento inclinando-a para visualizar o coágulo formado, após isso, descarte a cubeta.
	RESULTADOS E DISCUSSÕES
	1. Qual o intuito da realização desse exame? 
O estudo do tempo de protrombina (TP) ou da atividade protrombínica é utilizado para analisar a atividade dos componentes da via extrínseca e comum da coagulação, cuja atividade conclui com a formação de um coágulo de fibrina. Dessa forma, esse tipo de ensaio pode auxiliar na pesquisa de possíveis distúrbios da coagulação. Da mesma forma, em conjunto com outros testes funcionais, o TP pode ser utilizado para verificar a funcionalidade do fígado, uma vez que a protrombina é produzida por esse órgão.
Por outro lado, o TP é incluído nos testes pré-operatórios, principalmente em pacientes que irão se submeter a cirurgias com potencial risco de hemorragia. Por fim, o TP pode ser utilizado para o monitoramento de pacientes que fazem uso profilático de anticoagulantes de aplicação oral, como a varfarina e a aspirina.
2. Quais os valores de Tempo de Protrombina são considerados normais?
O valor de referência do TAP para uma pessoa saudável deve variar entre 10 e 14 segundos. Essa metodologia se baseia na medição do tempo de formação do coágulo de fibrina, pela adição de uma tromboplastina cálcica a um plasma citratado. O resultado primário desse teste é expresso em segundos, sendo que a faixa de normalidade varia de 10-14 segundos, com atividade > 60%. No entanto, a utilização de fontes de tromboplastina diferentes por parte dos fabricantes leva ao aparecimento de variações amplas nos resultados obtidos.
	REGISTRO FOTOGRÁFICO
	
	REFERÊNCIAS
	
ALGETEC – SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS EM EDUCAÇÃO. Tipagem Sanguínea. Laboratório de Hematologia Tipagem Sanguínea https://uniasselvi.grupoa.education/sagah/object/default/55526683.
GIL, DANIELA DE PAULA JACOBS, et al. Hematologia clínica. / Daniela de Paula Jacobs Gil; Izabelle Barroso Rocha Ceriolli; Rariucha Ludmilla Miranda Costa. – Indaial: UNIASSELVI, 2021.
image1.png

Continue navegando