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Justiça do Trabalho

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A Justiça do Trabalho é uma divisão especializada do Poder judiciário Nacional com a função de julgar os processos decorrentes da relação entre empregado e empresa, e os dissídios coletivos, relação empregado/empresa e sindicato patronal. É dividida em varas: Vara do Trabalho (antiga Junta de Conciliação e Julgamento – JCV), Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e Tribunal Superior do Trabalho (TST). As varas são dirigidas por um juiz (concursado) que é o presidente. O colaborador tem direito de pleitear uma reclamação trabalhista até o prazo de 2 anos do desligamento da empresa. A partir da abertura do processo, pode haver a retroagem de até 5 anos. 13.1 O processo trabalhista A reclamação trabalhista deverá ser aberta na Justiça do Trabalho, sempre referente à última empresa trabalhada. O empregado que pleiteia direitos na justiça do Trabalho é denominado Reclamante, enquanto a empresa é denominada Reclamada. As reclamações trabalhistas movidas por empregados são chamadas de Dissídios Individuais, se esta for movida pelo Sindicato dos Trabalhadores, denomina-se Dissídio Coletivo. Os processos trabalhistas dividem-se em: a) Rito Sumaríssimo. Faz-se necessário quando um procedimento de dissídio individual não ultrapasse o valor referente a quarenta vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento. O pedido não será efetuado através de edital e deverá conter o valor correspondente. A reclamação deverá ser apreciada no prazo máximo de 15 dias da abertura. As demandas são instruídas e julgadas em audiência única, é permitido no máximo duas testemunhas para cada parte. b) Rito Ordinário. Reclamação trabalhista cujo valor exceda 40 salários mínimos, as partes são intimadas para comparecer em juízo para tentativa de conciliação. Caso não ocorra, instaura-se o processo com defesa documental e posterior com testemunhas e perícias. Caso o reclamante não compareça a primeira audiência o processo é arquivado. Se a reclamada não comparecer aplica-se a pena de revelia (ausência de defesa), e a empresa sofre a pena de confissão. A empresa deverá recolher as custas processuais, efetuar depósito em uma conta vinculada ao FGTS em nome do reclamante, que ficará a disposição do juízo, o valor do depósito recursal tem valor variável. 13.2 O preposto É um empregado da reclamada que deve comparecer em juízo munido de uma carta, dando-lhe poderes de representação, denominada preposição. Deve, também, estar acompanhado de um advogado da empresa, este munido de uma procuração. O preposto é figura fundamental na condução dos processos trabalhistas, ele representa e fala pela empresa. Deve ter total conhecimento da causa e da defesa. O atraso do preposto nas audiências acarretará na imediata condenação da empresa, deve chegar sempre com meia hora de antecedência na audiência, para haver tempo hábil para conversar com o advogado e as testemunhas.

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