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Taylorismo, Fordismo e Toyotismo

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95O Trabalho na Sociedade Contemporânea
História
Características do Taylorismo
 Separação das tarefas de planejar 
e executar o trabalho: os que pen-
sam X os que fazem ¾ o trabalha-
dor operador das máquinas (peão) 
deve apenas executar ao ritmo da 
máquina.
 Tarefas devem ser subdivididas en-
tre os trabalhadores.
 O tempo de cada tarefa do trabalho 
deve ser aproveitado sem desperdí-
cio (cronometrado).
 Prêmio de incentivo para o trabalha-
dor que produz mais.
Características do Fordismo
 Racionalizar as operações dos operários para produzir 
em massa e assim reduzir os custos de produção.
 Seguindo a tradição taylorista, desqualificar o operá-
rio, reduzindo-o a repetidor de um número limitado de 
gestos, executados ao infinito durante sua jornada de 
trabalho.
 Unificar e regular o trabalho dos operários através da 
esteira rolante, que cria a linha de montagem, contro-
lada pela direção da empresa.
 Controlar outras fábricas que produzem peças para 
criar um padrão e agilizar o trabalho do operário no 
processo de montagem.
 Automatização da produção
Os resultados da aplicação da teoria de Taylor e as adaptações de Ford, a partir de 1909, 
podem ser assim exemplificados:
Texto 1
A antiga organização da produção precisava de 12h:30min para montar um veículo. Com o taylo-
rismo, ou seja, apenas com o parcelamento das tarefas, a racionalização das operações sucessivas e 
a estandartização dos componentes, o tempo cai para 5h:50min. Em seguida, graças ao treinamento, 
para 2h:38min. Em janeiro de 1914, Ford introduz as primeiras linhas automatizadas. O veículo é pro-
duzido em 1h:30min, ou seja, pouco mais de oito vezes mais rápido que no esquema artesanal usado 
pelos concorrentes. Ford conquista o mercado americano e mundial. Em 1921, pouco mais da metade 
dos automóveis do mundo (53%) vinha das fábricas Ford. 
(Adaptado de GOUNET,1999. p. 19 e 20.)
c) Toyotismo
A recessão do capitalismo, que ocorreu a 
partir de 1973, proporcionou uma transforma-
ção no processo de acumulação capitalista. O 
avanço tecnológico, representado pela robóti-
ca, microeletrônica e automação, ao lado das 
novas formas de gestão, fez surgir outros pro-
cessos produtivos, em especial o toyotismo.
O modelo de produção toyotista se origi-
nou no Japão, na empresa Toyota. A indústria 
automobilística japonesa precisava ser compe-
titiva em relação às empresas norte-americanas 
e procurou aplicar os princípios fordistas, de 
acordo com a realidade de seu país. A produ-
ção em série não seria rentável dadas as con-
Taiichi Ohno - criador do Toyotismon
96 Relações de Trabalho
Ensino Médio
As principais características do Toyotismo são:
 Produção através de tecnologia avançada.
 Automatização da produção.
 Terceirização de alguns setores da produção.
 Número reduzido de trabalhadores, sendo estes, especializados na tecnologia empregada.
 Introdução de estratégias colaborativas, como: controle de qualidade, produção just in time 
(adequadas às vendas, sem grandes estoques) e kanban (cartões para orientar a comunicação 
visual sobre falta de peças, atraso ou adiantamento da produção e diminuir utilização de pa-
péis).
d) Pós-fordismo e acumulação flexível
A evolução de teorias sobre a reestruturação produtiva permitiu a 
manutenção do sistema capitalista; o toyotismo serviu diretamente ao 
período neoliberal.
O ideário Neoliberal surgiu na década de 1940, enquanto teoria 
criticava o Estado intervencionista ou de Bem-Estar Social. O Estado 
de Bem-Estar Social predominou na Europa Ocidental e nos Estados 
Unidos durante o Pós- Segunda Guerra Mundial (1939-1945). O capi-
talismo, durante esse período, passava por uma relativa estabilidade e 
crescimento. Nesse contexto, as idéias neoliberais não tiveram espaço, 
restringindo-se à algumas instituições acadêmicas.
Na década de 1970, o modelo econômico do pós-guerra entrou em 
crise: baixas taxas de crescimento e inflação. O neoliberalismo expli-
cava as causas da crise e apresentava um receituário para superá-la: 
diminuição da inflação, aumento acentuado e incentivado dos lucros, 
diminuição dos conflitos sindicais, diminuição dos déficits públicos go-
vernamentais e privatização das empresas públicas.
Nos anos 1980, o neoliberalismo ganha espaço nos países de eco-
nomia avançada: como na Inglaterra com Margareth Thatcher (1925- ), 
nos Estados Unidos com Ronald Reagan (1911-2004) e, posteriormen-
te, no restante da Europa. Na América Latina e no Leste Europeu assu-
mem governos neoliberais durante a década de 1990.
O neoliberalismo, assim como o liberalismo econômico do sécu-
lo XVIII e XIX, defende a liberdade econômica e a ação do Estado nas 
áreas de interesse coletivo que não seja lucrativo para as empresas pri-
vadas, ou seja, defende que o Estado seja mínimo.
dições japonesas. Então, a exemplo dos supermercados, a produção 
se dava de acordo com a demanda. O consumo é que condicionaria 
a produção. O trabalho na fábrica foi dividido em etapas: transporte, 
produção propriamente dita, estocagem e controle de qualidade. Foi 
necessário que essas etapas funcionassem com fluidez e que o tempo 
fosse aproveitado ao máximo.

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