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Sensoriamento remoto para redução de riscos e desastres II
Geografia
Ensino Médio
1o bimestre – Aula 13
3a
SÉRIE
2024_EM_B1_V1
Sensoriamento remoto e gestão de riscos.
Compreender o conceito de sensoriamento remoto e sua aplicação na gestão de riscos e desastres;
Analisar como as tecnologias de sensoriamento remoto podem contribuir para a redução de riscos e a mitigação de desastres.
Conteúdo
Objetivos
2024_EM_B1_V1
(EM13CHS106) - Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica, diferentes gêneros textuais e tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais, incluindo as escolares, para se comunicar, acessar e difundir informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
Todos juntos, com a orientação de seu professor, dialoguem sobre as questões abaixo; ao final, registrem em seu caderno.
Como você acredita que o sensoriamento remoto pode contribuir efetivamente para a redução de riscos e desastres naturais?
Na sua opinião, quais são os principais benefícios do uso do sensoriamento remoto em situações de desastres?
Considerando as limitações e os desafios, qual seria, na sua visão, o próximo passo para a evolução do sensoriamento remoto na gestão de desastres naturais?
5 MINUTOS
Todos juntos
2024_EM_B1_V1
Para começar
O monitoramento de desastres naturais é uma das aplicações mais importantes do sensoriamento remoto por satélites, contribuindo para a resposta e a redução dos impactos de deslizamentos de terra e inundações, provocados por eventos extremos. Por isso, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), está aprimorando o sistema de aquisição de imagens, em caráter emergencial, do Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (CBERS-4, em inglês).
Leia o fragmento da notícia publicada pela Agência Espacial Brasileira no dia 27/03/2017 e atualizado em 10/06/2020: 
IMAGENS DE SATÉLITE DO INPE REDUZEM IMPACTOS DE DESASTRES NATURAIS
https://www.gov.br/aeb/pt-br/assuntos/noticias/imagens-de-satelite-do-inpe-reduzem-impactos-de-desastres-naturais
2024_EM_B1_V1
Foco no conteúdo
Segundo o pesquisador do Departamento de Divisão de Processamento de Imagens do INPE, Laércio Namikawa, os satélites de observação da Terra adquirem imagens ao longo de sua órbita, que podem ser enviadas simultaneamente ou gravadas a bordo do satélite. “Na aquisição mais comum, o Inpe adquire imagens no modo simultâneo, o que limita a captura às imagens que estão na cobertura da antena de recepção em Cuiabá, no Mato Grosso. Utilizando o gravador de bordo, pode-se adquirir imagens de qualquer ponto do planeta”, explica.
https://www.gov.br/aeb/pt-br/assuntos/noticias/imagens-de-satelite-do-inpe-reduzem-impactos-de-desastres-naturais
2024_EM_B1_V1
Foco no conteúdo
O International Charter Space and Major Disasters é um consórcio de instituições e agências espaciais, do qual o INPE faz parte, que fornece dados orbitais em situações de emergência causadas por desastres naturais em todo o mundo. Para fazer parte do consórcio internacional, o INPE garante o fornecimento de imagens de alta qualidade e resposta rápida.
https://www.gov.br/aeb/pt-br/assuntos/noticias/imagens-de-satelite-do-inpe-reduzem-impactos-de-desastres-naturais
2024_EM_B1_V1
Foco no conteúdo
https://www.gov.br/aeb/pt-br/assuntos/noticias/imagens-de-satelite-do-inpe-reduzem-impactos-de-desastres-naturais
“Na prática, os eventos de alcance territorial maior, como as queimadas, são observados pelo CBERS-4 em intervalos de tempo menores, e os eventos de alcance menor, como a construção de uma casa, são observados em intervalos de tempo maiores. Ou seja, o conjunto de câmeras é adequado para a observação e o monitoramento da maioria dos eventos geográficos. Em números, as imagens adquiridas sobre a América do Sul diariamente somam 60 gigabytes de informação bruta, que devem ser processadas e armazenadas pelo INPE. Com o uso do gravador de bordo, estes números podem dobrar”, informa Namikawa.
https://www.gov.br/aeb/pt-br/assuntos/noticias/imagens-de-satelite-do-inpe-reduzem-impactos-de-desastres-naturais
2024_EM_B1_V1
Foco no conteúdo
O pesquisador afirma que imagens de satélite foram usadas no mapeamento da região afetada pela lama em Mariana (MG), após o rompimento de uma barragem. Isso porque o desastre teve as mesmas características de uma inundação. Adicionalmente, também foi possível visualizar a dispersão da lama ao longo do rio Doce e no oceano Atlântico. O sensoriamento remoto também foi utilizado no deslizamento de terra na região serrana do Rio de Janeiro, em 2011. “As imagens captadas permitiram observar e quantificar os danos da tragédia”, lembra o pesquisador do INPE.
https://www.gov.br/aeb/pt-br/assuntos/noticias/imagens-de-satelite-do-inpe-reduzem-impactos-de-desastres-naturais
2024_EM_B1_V1
Foco no conteúdo
Responda às questões em seu caderno:
 
Qual é o papel do sensoriamento remoto na redução de riscos e desastres naturais?
Como o sensoriamento remoto pode ser integrado a sistemas de alerta de desastres?
5 MINUTOS
2024_EM_B1_V1
Na prática
O sensoriamento remoto desempenha um papel crucial na redução de riscos e desastres naturais ao possibilitar o monitoramento e a detecção precoce de eventos catastróficos. Utilizando satélites e outros dispositivos, ele fornece informações em tempo real sobre mudanças na superfície terrestre, auxiliando na identificação de áreas propensas a desastres. Além disso, contribui para o mapeamento de riscos, a avaliação de danos pós-desastre e o apoio à tomada de decisões informadas, promovendo uma abordagem preventiva e eficaz na gestão de situações críticas.
Correção
2024_EM_B1_V1
Na prática
O sensoriamento remoto pode ser integrado a sistemas de alerta de desastres por meio da constante captação de dados e imagens. Essas informações em tempo real são essenciais para monitorar mudanças na superfície terrestre e identificar potenciais ameaças. A utilização de imagens de satélite e de análises geoespaciais permite a detecção de padrões e condições de risco, fornecendo alertas antecipados. Essa integração possibilita a tomada de decisões informadas, o planejamento de evacuações e a implementação eficaz de medidas preventivas, contribuindo para a redução dos impactos de desastres naturais.
Correção
2024_EM_B1_V1
Na prática
O gerenciamento de riscos e desastres tem se utilizado bastante da geoinformação para antever acidentes. Mas, e quando isso não é feito? Ou quando não foi possível ser feito? Teria a geoinformação lugar na solução de problemas ligados aos desastres naturais? E se utilizássemos as novas tecnologias desenvolvidas para auxiliar nesse problema? Vamos refletir com base em um exemplo recente.
Imagens de satélite na solução de desastres naturais
(Adaptado) https://cienciahoje.org.br/artigo/imagens-de-satelite-na-solucao-de-desastres-naturais/
2024_EM_B1_V1
Foco no conteúdo
Em 2022, as fortes chuvas em Petrópolis, região serrana do estado do Rio de Janeiro, deixaram duras marcas na história da cidade. Foram registradas 241 pessoas mortas e mais de 600 desabrigadas em decorrência de enchentes e deslizamentos de terra. A lama e a força das águas destruíram casas e afetaram toda a infraestrutura de estradas e antenas de transmissão. A tragédia foi agravada pelo fato de que o grande volume de chuvas se concentrou em uma área específica da cidade, e muitas pessoas ficaram soterradas.
Na busca por solução, uma cooperação foi feita entre o Governo Federal por meio do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), a Defesa Civil Nacional e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) para a utilização de imagens de satélite como forma de se obter informações de apoio ao trabalho de resgate de vítimas. 
(Adaptado) https://cienciahoje.org.br/artigo/imagens-de-satelite-na-solucao-de-desastres-naturais/
2024_EM_B1_V1Foco no conteúdo
FONTE: MDR
Mapeamento dos tipos de danos causados nas áreas afetadas pelas chuvas em Petrópolis-RJ, em 2022.
(Adaptado) https://cienciahoje.org.br/artigo/imagens-de-satelite-na-solucao-de-desastres-naturais/
2024_EM_B1_V1
Foco no conteúdo
https://cienciahoje.org.br/artigo/imagens-de-satelite-na-solucao-de-desastres-naturais/
Considerando-se que a comunicação e o acesso por terra estavam limitados, as imagens foram utilizadas para orientar as ações do poder público local e dos bombeiros. A partir delas, foi possível saber onde atuar com prioridade, bem como identificar as áreas e os acessos afetados, permitindo melhor avaliação dos danos e do tamanho do desastre. 
Para essas ações, foi produzido um mapa, referenciado nas imagens de satélites, que indicou as áreas onde houve deslizamentos de terra, inundações, enxurradas e fluxo de detritos. Dessa forma, o poder público pôde propor diferentes soluções e mitigações de danos.
Foram elaboradas ainda imagens comparativas de antes e depois do desastre, o que permitiu verificar a dimensão do impacto. Essa comparação foi importante por possibilitar não apenas a localização, mas a contagem de moradias afetadas, auxiliando nas buscas por pessoas desaparecidas.
(Adaptado) https://cienciahoje.org.br/artigo/imagens-de-satelite-na-solucao-de-desastres-naturais/
2024_EM_B1_V1
Foco no conteúdo
Responda às questões a seguir em seu caderno:
Qual foi o desastre natural abordado no texto e qual foi a sua principal consequência em Petrópolis, Rio de Janeiro, em 2022?
Como as imagens de satélite foram utilizadas no gerenciamento de riscos e desastres em Petrópolis após as chuvas?
Puxe mais
5 MINUTOS
2024_EM_B1_V1
Na prática
O desastre abordado foi causado por fortes chuvas, resultando em enchentes e deslizamentos de terra. O evento deixou 241 pessoas mortas e mais de 600 desabrigadas.
As imagens de satélite foram utilizadas para orientar as ações do poder público local e dos bombeiros. Elas permitiram identificar áreas afetadas, avaliar danos, priorizar a atuação em locais críticos e propor soluções e mitigação de danos.
Correção
2024_EM_B1_V1
Na prática
Em uma roda de conversa mediada pelo seu professor, reflita sobre a comunidade no entorno da escola: 
Essa comunidade está em uma área de risco?
Em sua cidade existe alguma comunidade em área de risco? De que maneira o sensoriamento remoto pode ser uma ferramenta para a prevenção e mitigação desse risco?
2024_EM_B1_V1
Aplicando
Elabore uma lista com tudo o que você aprendeu; no final da aula, o professor, de surpresa, escolherá três estudantes para compartilhar sua lista.
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O que aprendemos hoje?
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo Paulista: Etapa Ensino Médio. Organização: Secretaria da Educação, Coordenadoria Pedagógica; União dos Dirigentes Municipais de Educação do Estado de São Paulo – UNDIME. São Paulo: SEDUC, 2020.​
LEMOV, Doug. Aula nota 10: 49 técnicas para ser um professor campeão de audiência. Tradução: Leda Beck. Consultoria e revisão técnica: Guiomar N. de Mello e Paula Louzano. São Paulo: Da Prosa/Fundação Lemann, 2011.
https://www.gov.br/aeb/pt-br/assuntos/noticias/imagens-de-satelite-do-inpe-reduzem-impactos-de-desastres-naturais 
(Adaptado) https://cienciahoje.org.br/artigo/imagens-de-satelite-na-solucao-de-desastres-naturais/; 
https://pixabay.com/pt/illustrations/coment%C3%A1rios-grupo-comunica%C3%A7%C3%A3o-2044700/ 
2024_EM_B1_V1
Referências
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