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Labirintite: Causas e Tratamento

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Nem toda tontura é labirintite
3 minutos para ler
A primeira reação de uma pessoa que tem uma tontura costuma ser o famoso “sentar cinco minutinhos
para ver se passa”. Muitas vezes esta técnica funciona, porém uma alteração do equilíbrio corporal pode
indicar doenças mais graves, entre elas a labirintite. Saiba mais!
Por Dr. Gustavo Polacow Korn, otorrinolaringologista do Hospital Israelita Albert Einstein / CRM SP 101
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Definida como uma inflamação no labirinto, estrutura interna do ouvido que auxilia na audição e na
orientação do corpo humano, a labirintite não é um mal que pode ser curado pelo simples repouso
momentâneo.
“Em primeiro lugar, é preciso verificar a causa para saber se é realmente labirintite”, aconselha o Dr.
Gustavo Korn, otorrinolaringologista do Einstein. “Menos de 5% dos casos que recebo aqui são de
labirintite, então é importante conhecer melhor o problema para tomarmos o devido cuidado”. 
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Quando diagnosticados como uma labirintite, conforme afirma o especialista, pouquíssimos casos da
doença são incuráveis ou têm sintomas que não podem ser controlados.
“Muitas coisas influenciam nestes sintomas, como alimentos que têm muito açúcar ou cafeína, o
tabagismo e até o álcool. Por isso, o tratamento pode ser feito com medicamentos e, raríssimas vezes,
com cirurgia, mas principalmente com a readequação dos hábitos”.
Como ela surge
 Causada por uma bactéria, a labirintite por si só tem origem em outras doenças, como, por exemplo, a
otite média (inflamação do ouvido médio) ou a meningite (inflamação das membranas do sistema
nervoso central).
Porém, além disso, seu diagnóstico pode prever outros problemas. “O labirinto funciona como um sensor
do organismo. Muitas vezes a doença pode indicar dificuldades de origem metabólicas, hormonais,
cardiovasculares e, em alguns casos, até psicológicas. Por isso sempre atuamos em conjunto com
outros médicos e fazemos o tratamento juntos”, pontua o Dr. Gustavo.
 
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 Uma das dificuldades do seu tratamento, entretanto, como explica o Dr. Gustavo, é que muitas vezes as
pessoas não procuram ajuda para a cura. “Tontura não é normal. Pode acontecer em crianças, adultos
ou idosos, sendo que, nestes últimos casos, é ainda mais perigoso, já que qualquer tipo de queda pode
levar a problemas mais graves”.
Por isso, para ele, é importante que seja feito o diagnóstico quando a desorientação começar a aparecer
com frequência. “É difícil as pessoas explicarem que estão doentes, mas elas podem melhorar. E muitas
vezes isso pode ajudar e muito na qualidade de vida”.
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