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APOL Objetiva 1 - ANTROPOLOGIA TEOLÓGICA E DA RELIGIÃO

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Questão 1/10 - Antropologia Teológica e da Religião
Analise o seguinte excerto de texto: 
“Se, quando éramos ainda inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, com muito mais razão, estando já reconciliados, seremos salvos por sua vida. Ainda mais: nós nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por quem desde agora temos recebido a reconciliação!”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BÍBLIA. Português. Bíblia de Jerusalém, 12. reimp. rev. e ampl. São Paulo: Paulus, 2017. p. 1974. 
Conforme a citação e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, sobre a doutrina da graça nas cartas católicas e nos escritos paulinos, analise as seguintes afirmativas:
I. A vida nova, fruto da graça, constitui-se uma opção moral deliberada pelo ser humano.
II. A doutrina da graça é apresentada nessas narrativas como aquela que proporciona um processo de transformação na vida humana.
III. O objetivo da ação da graça na vida humana é viabilizar a comunhão com a natureza divina.
IV. A ação da graça tem como objetivo a vinculação com Deus. Essa vinculação possibilita ao ser humano afastar-se do que é mal, desenvolver uma vida de virtudes, que são o fundamento de uma vida espiritual. 
São corretas apenas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I, II e III
	
	B
	III e IV
	
	C
	I, III e IV
	
	D
	II, III e IV
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
“Um dos pontos relevantes a serem destacados na doutrina da graça é o processo de transformação que sua experiência deve desencadear na vida humana [afirmativa II, correta]. Afinal, a ação da graça tem como princípio a comunhão com a natureza divina e contrapõe-se necessariamente a toda a dinâmica de corrupção e degeneração própria do mundo. Dessa forma, fomenta a renovação interior da pessoa que perpassa o processo de justificação e de santificação. [...] É possível perceber que há, nessa dimensão, duas condições em que o ser humano pode se encontrar: na corrupção que o mundo proporciona ou em comunhão com Deus. A escolha entre essas duas condições se fundamenta no conhecimento de Jesus, que ocorre por meio da experiência da graça [afirmativa III, correta]. Esse provavelmente é o ponto central da doutrina: a relação com Cristo é que auxilia a pessoa a se afastar da corrupção do mundo e a desenvolver as virtudes que culminam em uma vida espiritual e moralmente fundamentada no amor fraterno. Na teologia paulina também está presente esse enfoque. Em suas epístolas, São Paulo utiliza o termo nova criação para indicar a pessoa que fez a experiência da graça e está em comunhão com Cristo [afirmativa IV, correta]. [...] É interessante notar [...] que a vida nova está relacionada diretamente à forma como a pessoa percebe sua existência e, mediante essa percepção, fundamenta seus valores e suas ações. Não é, portanto, uma simples opção moral ou, ainda, uma escolha deliberada [afirmativa I, incorreta]” (livro-base, p. 150,151).
	
	E
	I e II
Questão 2/10 - Antropologia Teológica e da Religião
Considere o texto a seguir: 
“Mas subia da terra um vapor que regava toda a sua superfície. O Senhor Deus formou, pois, o homem do barro da terra, e inspirou-lhe nas narinas um sopro de vida e o homem se tornou um ser vivente”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BÍBLIA. Português. Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Paulus, 2017. p. 35,36. 
Tendo em vista essa citação e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, sobre as narrativas da criação do ser humano no Antigo Testamento, analise as seguintes proposições:
As narrativas da criação se constituem uma história contada de forma científica, isto é, histórica, apresentando a forma como Deus se relacionou como nossos primeiros pais (Adão e Eva). 
                                                                                                     PORQUE
As duas narrações da criação buscam fornecer respostas às necessidades e acontecimentos que fizeram parte da vida do povo de Deus. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da primeira.
	
	B
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da primeira.
	
	C
	A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II uma proposição falsa.
	
	D
	A asserção I é uma proposição falsa, e a II uma proposição verdadeira.
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
“Em Gênesis, há duas narrações referentes à criação do ser humano. [...] nesses textos, não existe a preocupação de expressar uma concepção científica do início do Universo, mas dar respostas a questões que impactaram a vida do povo de Deus em diferentes tempos históricos e esclarecer a origem do homem nessa perspectiva” (livro-base, p. 59).
	
	E
	As asserções I e II são proposições falsas.
Questão 3/10 - Antropologia Teológica e da Religião
Considere o fragmento de texto a seguir: 
“Decisivo e vinculante à fé são os textos bíblicos de São Paulo sobre o ser humano. Ele propõe novos termos: não tanto teocêntricos [...] mas sobretudo cristológicos [...] Na evolução da fé, ele vê, no Cristo crucificado/ressuscitado, o sentido do ser humano”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RIBEIRO. H. Ensaio de Antropologia Cristã: da imagem à semelhança. Petrópolis: Vozes, 1995. p. 43. 
Conforme os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, no contexto da teologia paulina, alguns termos são de suma importância para a compreensão do ser humano. Enumere, na ordem sequencial, as explicações que se relacionam a cada um dos seguintes termos: 
1. Soma
2. Sarx
3. Psyché
4. Pneuma 
( ) Refere-se à carne e pode ter três interpretações: corpo físico, finitude humana e condição de pecado.
( ) Apresenta uma visão totalizante do ser humano, que, por meio de sua corporeidade, expressa sua existência relacional, com os outros e com Deus.
( ) Possui duas interpretações: a de vitalidade humana e a de uma realidade interior, diversa do corpo, que se constitui como o centro de sua essência.
( ) Refere-se ao humano que se abre à ação do Espírito Santo, buscando uma união com Cristo.   
Agora, marque a sequência correta:
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	2 – 1 – 3 – 4
A sequência correta é 2 – 1 – 3 – 4. “[1] Soma (corpo): Indica a realidade corpórea do ser humano, tanto a material quanto a existencial, que inclui aspectos sociais e relacionais e o vínculo de correspondência com Deus [...]. [2] Sarx (carne): Na teologia paulina, sarx tem três sentidos: ‘corpo físico’ (no qual se pode incluir o sentido de parentesco), ‘finitude humana’ (condição mortal do ser humano) e ‘condição de pecado’. Sob a ótica da fragilidade e da limitação, podemos entender o pecado como uma fraqueza moral, como uma forma de oposição ao Reino ou uma força negativa, desqualificante e destrutiva [...]. [3] Psyché (alma): Esse termo é pouco utilizado na teologia paulina, mas de grande importância no contexto antropológico. Em muitas passagens, encerra o sentido de ‘vida’ ou, ainda, de ‘vitalidade humana’ (Rm 11,3; Fl. 2,30); em Outras, denota uma clara diferença em relação à concepção hebraica de nefesh (ICor 5,3). Para Paulo, a alma é uma parte interior, com uma existência contínua, diferente da do corpo. Ela é o ‘núcleo essencial do homem’, que ‘pode ser separado do seu corpo e não participa da dissolução do corpo’ [...]. [4] Pneuma (espírito): Indica as disposições mais íntimas do ser humano (FI 4,23; 2Tm 4,22; Fm 25). Contrário ao que é mais visível e vulnerável na pessoa – seu corpo o termo se refere àquele que está aberto à ação do Espirito Santo [...]. Essa ação faz com que o ser humano se una a Cristo, formando com Ele um só espírito (ICor 6,17)” (livro-base, p. 89).
	
	B
	1 – 2 – 3 – 4
	
	C
	2 – 1 – 4 – 3
	
	D
	2 – 3 – 4 – 1
Você assinalou essa alternativa (D)
	
	E
	3 – 2 – 4 – 1
Questão4/10 - Antropologia Teológica e da Religião
“Mas a todos aqueles que o receberam, aos que creem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas sim de Deus”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BÍBLIA. Português. Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Paulus, 2017. p. 1843. 
Conforme o texto dado e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, sobre a teologia da graça no Evangelho de João, analise as seguintes afirmativas:
I. Nas narrativas do Evangelho de João, o ministério de Cristo é entendido de duas formas: como o anúncio de um Deus benevolente e como anúncio dessa benevolência pelas obras de Cristo.
II. Na narração da encarnação de Cristo, encontramos a concretização da graça de Deus.
III. No evangelho de João, a graça de Deus é entendida como luz e amor de Deus que conduz à salvação.
IV. A graça em Cristo é a expressão do poder e do amor de Deus, que dominou o ser humano por meio do estabelecimento do Seu Reino. 
São corretas apenas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I, III e IV
	
	B
	I, II e III
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
“Podemos perceber nessa passagem que o ministério de Jesus não está relacionado apenas com o anúncio de um Deus benevolente e misericordioso, mas que suas obras – curas e milagres – são sinais dessa benevolência e misericórdia; são sinais da graça de Deus [afirmativa I, correta]. No prólogo de seu Evangelho, São João afirma que a graça de Deus toma um aspecto concreto com a encarnação do Verbo [afirmativa II, correta]. Quando João, referindo-se a Cristo, afirma que ‘de sua plenitude todos nós recebemos graça por graça’ (Jo 1,16), ele salienta que a graça significa para os homens vida (Jo 1,4), luz (Jo 1,9) e esplendor do amor de Deus, características que conduzem à Salvação (Jo 3,16) [afirmativa III, correta]. Nos Atos dos Apóstolos, a graça, além de ser concebida como benevolência divina (At 15,40), também é apresentada como um favor divino feito àqueles que acreditaram na ressurreição de Jesus e a testemunharam (At 11,23). Assim, ‘uma vez que a graça significa ajuda divina, favor e proximidade de Deus’ [afirmativa IV, incorreta] [...], podemos concluir que ela indica todo o novo estado de vida do cristão, no qual a perseverança é necessária (At 13,43)” (livro-base, p. 144).
	
	C
	I, II e IV
	
	D
	III e IV
	
	E
	I e II
Questão 5/10 - Antropologia Teológica e da Religião
Considere o excerto de texto a seguir: 
“A doutrina do homem considerado à imagem de Deus é o núcleo central da antropologia veterotestamentária [...]. Mas o autor do Gênesis não pretende determinar exatamente em que consiste a semelhança do homem com Deus”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MONDIN. B. Antropologia Teológica: história, problemas e perspectivas. Trad. Maria Luíza d Jardim de Amarante. São Paulo: Paulinas, 1979. p. 92,93. 
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, sobre as exegeses acerca da imagem e semelhança no Antigo Testamento, analise as assertivas a seguir, marcando V para as asserções verdadeiras e F para as falsas:
I.  ( ) Para Von Rad, o ser humano como imagem e semelhança de Deus O representa frente às demais criaturas.
II. ( ) Segundo a exegese de Von Rad, nas narrativas veterotestamentária, o ser humano, concebido como imagem e semelhança, é considerado como ápice e conclusão da criação .
III.( ) A criação do humano como imagem e semelhança de Deus, segundo Westermann, está pautada unicamente na vocação humana para o domínio das criaturas.
IV.( ) Para Westermann, a imagem e semelhança no Antigo Testamento não deve ser interpretada a partir da condição do ser humano, mas sim na ação criadora de Deus. 
Agora, assinale a alternativa que menciona a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V – F – V – V
	
	B
	F – V – F – V
	
	C
	V – V – F – V
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
“A primeira possibilidade interpretativa foi elaborada por Von Rad [...] e Wolff [...], que associam a Imago Dei ao locus proprio do ser humano na Criação, considerando-o como o ápice e a conclusão desta [afirmativa II, verdadeira]. Tal condição atribui ao ser humano a função de representar o Criador, submetendo a si todas as demais criaturas [afirmativa I, verdadeira] [...]. Essa visão é encontrada em outras passagens do Antigo Testamento. No relato da Aliança com Noé (Gn 9,6-7), no Hino de Louvor Criação (SI 8,7) e na passagem sobre a criação humana no Eclesiástico (Eclo 17,3), associa-se a Imago Dei com a dominação da Terra. Outra possibilidade interpretativa, que não refuta a apresentada, considera mais importante o aspecto relacional entre Criador e criatura. Segundo Westermann [...], o centro da análise dessa passagem está na ação de Deus para com o homem, e não na condição humana proveniente dela. O autor destaca que a criação do homem parte do desejo de Deus de relacionar-se com sua criatura [...]. Assim, a condição de imagem e semelhança não estaria relacionada somente à questão do domínio das criaturas, mas também à intersubjetividade, considerando-se a relação próxima entre Deus e o homem que permeia todos os aspectos e dimensões da vida [afirmativa III, falsa; afirmativa IV, verdadeira] [...]” (livro-base, p. 83,84).
	
	D
	F – F – V – V
	
	E
	V – V – V – F
Questão 6/10 - Antropologia Teológica e da Religião
Considere o fragmento de texto a seguir: 
“Destarte, quando os seres humanos nascem, não nascem apenas na situação de pecado, mas também numa situação de redenção. Por isso mesmo, [...] não há sentido em falar de não salvação desvinculada da salvação decorrente da graça de Cristo”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MOSER, M. O Pecado: do descrédito ao aprofundamento. Petrópolis: Vozes, 1996. p. 118. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica sobre as diversas reflexões teológicas acerca do pecado original, enumere, na ordem sequencial, as explicações relacionadas a cada uma das seguintes dimensões: 
1. Ontológica
2. Sociológica
3. Histórico-salvífica
4. Existencial 
( ) Fundamentando-se na Economia da Salvação, essa dimensão percebe, na Criação-Encarnação-Redenção, o itinerário pelo qual devemos refletir o pecado original.
( ) Compreende que o pecado original é algo constitutivo da natureza humana. Não eliminando a historicidade, considera a figura de Adão uma representação de uma personalidade coletiva.
( ) O pecado original é compreendido como o pecado do mundo, quando há recusa tanto de Deus quanto dos outros. Própria das relações interpessoais, essa dimensão de pecado está presente nas estruturas sociais.
( ) Essa dimensão objetiva esclarecer o significado pessoal da Revelação, que possibilita o acesso à verdade. A opção de rejeitar essa verdade é o pecado. 
Agora, marque a alternativa que menciona a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	3 – 1 – 2 – 4
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
A sequência correta é 3 – 1 – 2 – 4: “A primeira delas é [1] a dimensão ontológica [...], a qual refere à concepção de que o pecado original é algo inerente à natureza humana. Nessa dimensão, o critério de historicidades não pode ser desconsiderado — o que não significa a contestação da existência de Adão. [...] essa dimensão evidencia que as narrativas bíblicas sobre a Criação tinham como intenção a educação religiosa do povo de Israel. Assim, Adão, mais que um homem com subjetividade constituída, representa uma personalidade coletiva, o primeiro pai que transmitiu a todos os seus descendentes o estado de pecado [...]. A segunda dimensão de análise é [2] a sociológica. Nela, o pecado original é abordado como o pecado do mundo. Os teólogos que defendem a pregação de Jesus sobre o amor ao próximo acreditam que o pecado está relacionado com a ‘recusa de uma abertura para os outros, primeiro paraDeus e depois para o próximo’ [...]. Dessa maneira, mesmo sendo entendido em um nível pessoal, o pecado permeia as interações humanas e as diversas estruturas e instituições sociais: ‘cada pessoa está objetivamente dentro de uma situação de pecado, uma espécie de atmosfera contaminada, preexistente a cada pessoa concreta, influenciando-a, contudo, e levando-a ao pecado’ [...]. Há ainda uma terceira abordagem, que analisa a doutrina do pecado original sob o viés da [3] perspectiva histórico-salvífica. Nela, enfatiza-se Cristo como o modelo de todos os seres humanos. Fundamentada na lógica Criação-Encarnação-Redenção, essa dimensão permite compreender o status teleológico da Economia da Salvação. [...] Por fim, há [4] a dimensão existencial. A preocupação dos teólogos que defendem essa posição é esclarecer o significado subjetivo e pessoal da Revelação: ‘Visa descobrir o sentido de que se reveste para mim a Palavra [...], que é considerada como uma interpelação dirigida diretamente ao indivíduo ao qual ela abre sua realidade tal como é vista por Deus, e solicita e provoca conversão’ [...]. [...] o pecado é a rejeição da verdade que dá significado à vida humana” (livro-base, p. 125,126).
	
	B
	1 – 2 – 3 – 4
	
	C
	2 – 1 – 4 – 3
	
	D
	2 – 3 – 4 – 1
	
	E
	4 – 2 – 3 – 1
Questão 7/10 - Antropologia Teológica e da Religião
Considere o fragmento de texto a seguir: 
“Saída da bondade divina, a criação partilha dessa bondade E Deus viu que isto era bom [...]. Porque a criação é querida por Deus como um dom orientado para o homem, como herança que lhe é destinada e confiada”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CATECISMO da Igreja Católica. Petrópolis: Vozes; São Paulo: Paulus; Loyola; Ave Maria, 1993, p. 89. 
Conforme a citação e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, sobre a participação humana na obra da criação, analise as seguintes afirmativas.
I. No Antigo Testamento, encontramos narrativas da criação que apresentam o ser humano não apenas como criatura, mas como aquele que é responsável por cooperar com a criação por meio do dom da fecundidade.
II. O ser humano pode ser entendido como cocriador, por meio do dom da fecundidade e pela responsabilidade de ser o guarda das demais criaturas.
III. No contexto da criação, o ser humano se abre a novas possibilidades de ser e de estar, de existir, tendo em vista a possibilidade de transformação da realidade.
IV. A criação é uma realidade divina, da qual o ser humano faz parte, como as demais criaturas, sendo porém inferior à natureza.
São corretas apenas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I, III e IV
	
	B
	I, II e III
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
“Em ambas as narrações da criação, Deus confia ao homem o dom da fecundidade e guarda-o das demais criaturas, ou seja, Ele doa ao homem a responsabilidade de, em um processo contínuo, de ser cocriador [afirmativas I e II, corretas]. Nesse sentido, mesmo sem deixar de ser inferior a Deus, a criatura humana será superior à natureza, a qual deverá governar, sem abuso, em Deus [afirmativa IV, incorreta] [...]. É dada à liberdade humana a possibilidade de autorrealização, tendo em vista que a pessoa, por meio da transformação da realidade que a cerca (da natureza), abre a sua existência a novas possibilidades de ser e estar no mundo [afirmativa III, correta] [...]” (livro base, p. 69,70).
	
	C
	I, II e IV
	
	D
	II, III e IV
	
	E
	I e IV
Questão 8/10 - Antropologia Teológica e da Religião
Leia o seguinte excerto de texto: 
“O Povo de Deus, movido pela fé com que acredita ser conduzido pelo Espírito do Senhor, o qual enche o universo, esforça-se por discernir nos acontecimentos, nas exigências e aspirações, em que participa juntamente com os homens de hoje, quais são os verdadeiros sinais da presença ou da vontade de Deus”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Constituição Dogmática Gaudium et spes. in: Compêndio do Vaticano II: constituições, decretos e declarações. 18 ed. Petrópolis: Vozes, 1986. p. 132. 
Conforme os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, o Concílio Vaticano II apresenta uma série de pressupostos sobre a vocação humana. Relacione, na ordem sequencial, os conteúdos a seguir a suas respectivas consequências: 
1. Criação à imagem e semelhança de Deus.
2. O pecado como alienação.
3. O humano como unidade de corpo e alma.
4. A grandeza da liberdade.
5. A morte e a finitude do humano. 
( ) Torna o homem capaz de conhecer e amar o seu Criador, por ter sido constituído senhor de todas as criaturas terrenas para a glória de Deus.
( ) Deus sempre deixou o ser humano realizar suas escolhas para que, por meio delas, se aproxime de Deus e chegue à perfeição, mas, desde o início, o homem abusou dessa liberdade.
( ) Não se pode desprezar a vida corporal, o corpo é compreendido como bom e como digno de respeito, tendo em vista que é uma criatura divina.
( ) Por esse princípio, muitas vezes, o ser humano se equivocou ao crer ter licença de fazer seja o que for, mesmo o mal, contanto que lhe traga algo.
( ) Diante desse princípio que o mistério mais se adensa. 
Agora, marque a alternativa que menciona a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	2 – 5 – 1 – 3 – 4
	
	B
	1 – 2 – 3 – 4 – 5
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
“[1] A criação à imagem e semelhança de Deus: A Sagrada Escritura ensina que o homem foi criado ‘à imagem de Deus’, capaz de conhecer e amar o seu Criador, e por este constituído senhor de todas as criaturas terrenas, para as dominar e delas se servir, dando glória a Deus [...] [2] O pecado como processo de afastamento e alienação: Estabelecido por Deus num estado de santidade, o homem, seduzido pelo maligno, logo no começo da sua história abusou da própria liberdade, levantando-se contra Deus e desejando alcançar o seu fim fora d'Ele. Tendo conhecido a Deus, não lhe prestou a glória a Ele devida, mas o seu coração insensato obscureceu-se e ele serviu à criatura, preferindo-a ao Criador [...]. [3] A constituição humana como uma unidade de corpo e alma: O homem, ser uno, composto de corpo e alma, sintetiza em si mesmo, pela sua natureza corporal, os elementos do mundo material, os quais, por meio dele, atingem a sua máxima elevação e louvam livremente o Criador. Não pode, portanto, desprezar a vida corporal; deve, pelo contrário, considerar o seu corpo como bom e digno de respeito, pois foi criado por Deus e há-de ressuscitar no último dia [...]. [4] A grandeza da liberdade humana e a importância da graça para o bom exercício desta: Mas é só na liberdade que o homem se pode converter ao bem. Os homens de hoje apreciam grandemente e procuram com ardor esta liberdade; e com toda a razão. Muitas vezes, porém, fomentam-na dum modo condenável, como se ela consistisse na licença de fazer seja o que for, mesmo o mal, contanto que agrade. A liberdade verdadeira é um sinal privilegiado da imagem divina no homem. Pois Deus quis ‘deixar o homem entregue à sua própria decisão, para que busque por si mesmo o seu Criador e livremente chegue à total e beatífica perfeição, aderindo a Ele’ [...]. [5] A morte como símbolo de finitude e como expressão do mistério a partir da ressureição de Cristo: É em face da morte que o enigma da condição humana mais se adensa. Não é só a dor e a progressiva dissolução do corpo que atormentam o homem, mas também, e ainda mais, o temor de que tudo acabe para sempre. [...] Enquanto, diante da morte, qualquer imaginação se revela impotente, a Igreja, ensinada pela revelação divina, afirma que o homem foi criado por Deus para um fim feliz, para além dos limites da miséria terrena [...]” (livro base: 40-42).
	
	C
	4 – 5 – 1 – 2 – 3
	
	D
	2 – 3 – 1 – 5 – 4
	
	E
	5 – 4 – 3 – 2 – 1
Questão 9/10 - Antropologia Teológica e da Religião
Considere o seguinte o fragmento de texto: 
“O pelagianismo representava uma ameaça mortal contra a concepção ao mesmo tempo antropológica e teológica do cristianismo. Era uma verdadeiroesvaziamento da cruz de Cristo. Era a perda do sentido redentor: é impossível o ser humano livrar-se da escravidão do pecado por suas próprias forças”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MOSER, M. O Pecado: do descrédito ao aprofundamento. Petrópolis: Vozes, 1996. p. 102. 
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, sobre a controvérsia pelagiana no contexto da doutrina do pecado original, analise as assertivas a seguir e marque V para verdadeiras e F para falsas:
I.  ( ) A doutrina pelagiana afirma a realidade do pecado e da graça.
II. ( ) Ao contrário da doutrina cristã, o pelagianismo afirma a possibilidade de o ser humano salvar-se por si mesmo.
III.( ) Segundo o pelagianismo, a perfeição pode ser alcançada por meio das atitudes humanas.
IV.( ) Para o pelagianismo, o pecado de Adão prejudicou toda a humanidade, e sua morte está relacionada à existência do pecado original. 
Agora, assinale a alternativa que menciona a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	F – V – V – F
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
As alternativas são verdadeiras ou falsas, pois: “No século IV, Santo Agostinho [...] confrontou, teologicamente falando, o pelagianismo e sua doutrina. [...] os sete pontos principais da doutrina pelagiana são: 1. Adão deveria morrer, mesmo se não tivesse pecado. 2.  O pecado de Adão prejudicou apenas a ele, e não a toda a humanidade [afirmativa IV, falsa]. 3. Os recém-nascidos encontram-se na mesma condição que Adão antes de seu pecado. 4. A humanidade não está sujeita à morte por causa do pecado de Adão. 5. A Lei conduz ao céu, tanto quanto o Evangelho. 6. Antes da vinda de Jesus, havia seres humanos sem pecado. 7. As crianças podem obter a vida eterna, mesmo sem o batismo. O ponto central da controvérsia pelagiana está na possibilidade de o ser humano salvar-se por si mesmo [afirmativa II, verdadeira], sem o auxílio da graça. Para os pelagianos, o ser humano nasce em um estado de inocência e, consequentemente, seria possível alcançar a perfeição por meio das próprias ações [afirmativa III, verdadeira]. A realidade do pecado e da graça são profundamente negados por essa doutrina [afirmativa I, falsa] [...]” (livro-base, p. 119,120).
	
	B
	F – F – F – V
	
	C
	V – V – F – V
	
	D
	V – F – F – V
	
	E
	V – V – V – F
Questão 10/10 - Antropologia Teológica e da Religião
Leia o seguinte fragmento de texto: 
“Mas para nós, um dia novo surgiu: o dia da Ressurreição de Cristo. O sétimo dia acaba a primeira criação. O oitavo dia começa a nova criação. A obra da criação culmina, assim, na obra maior da Redenção”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CATECISMO da Igreja Católica. Petrópolis: Vozes; São Paulo: Paulus; Loyola; Ave Maria, 1993, p. 101. 
Tendo em vista o texto dado e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, sobre a teologia da criação no contexto do Novo Testamento, analise as seguintes proposições:
I.  Em Cristo, o processo de revelação encontra seu termo. Nele, é instituída uma nova e eterna Aliança, pela qual encontramos redenção.
                                                                                       PORQUE
II. Cristo é o grande Mediador, aquele que originou o mundo e seu destino. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da primeira.
	
	B
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da primeira.
“A atuação de Cristo por meio de seus feitos milagrosos indica também seu desejo de estabelecer a perfeita ordem da Criação. Sem negar a existência do mal, Ele salienta a dimensão libertadora da fé na criação [...]. Já no evento pascal, em que há a exaltação de Jesus como o Messias salvador, encontramos os elementos fundamentais para sustentar a dimensão da Nova Aliança. Assim, a encarnação, a paixão, a morte e a ressureição de Cristo possibilitam a compreensão da Economia da Salvação por seu princípio redentor. Trata-se de uma nova e eterna Aliança, pela qual somos redimidos do pecado e na qual a ‘primeira criação encontra seu sentido e seu ponto culminante’ [...]. Na primeira Carta aos Coríntios, [Paulo] apresenta Cristo como o grande Mediador, como aquele que originou o mundo e seu destino” (livro-base, p. 64,65).
	
	C
	A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II uma proposição falsa.
Você assinalou essa alternativa (C)
	
	D
	A asserção I é uma proposição falsa, e a II uma proposição verdadeira.
	
	E
	As asserções I e II são proposições falsas.
Questão 1/10 - Antropologia Teológica e da Religião
Atente para o extrato de texto a seguir: 
“Os Concílios de Cartago [...] e o de Orange [...], ao condenarem as teses de Pelágio, vão ao mesmo tempo fixar e dar uma formulação mais precisa a essa Tradição apostólica referente ao pecado original”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MOSER, M. O Pecado: do descrédito ao aprofundamento. Petrópolis: Vozes, 1996. p. 103. 
Conforme o excerto de texto dado e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, sobre a contribuição dos Concílios de Cartago e Orange para o desenvolvimento da doutrina sobre o pecado original, analise as seguintes afirmativas:
I. No Concílio de Cartago, temos uma afirmação da doutrina do pecado original, como também da doutrina da graça, já estabelecida pelo Concílio de Jerusalém.
II. No Concílio de Orange, temos a aprovação de cânones que afirmam as teses de Santo Agostinho sobre o pecado original.
III. O Concílio de Cartago afirma, tendo em vista a doutrina do pecado original, a necessidade do batismo de crianças.
IV. No Concílio de Orange, foram inseridas as obras meritórias. Essas são um auxílio inserido como cooperadoras da graça. 
São corretas apenas as afirmativas:
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	I, III e IV
	
	B
	I, II e III
	
	C
	I, II e IV
Você assinalou essa alternativa (C)
	
	D
	I e IV
	
	E
	II, III e IV
As afirmativas, II, III e IV são corretas: “As reflexões de Agostinho sobre o pecado original influenciaram as decisões dos Concílios de Cartago e de Orange, que condenaram a doutrina pelagiana e determinaram uma tradição mais precisa com relação ao pecado original. [...] os três primeiros cânones de Cartago se referem à afirmação da doutrina do pecado original, ao passo que os demais versam sobre a doutrina da graça. Foi nesse concílio que se estabeleceu a necessidade do batismo de crianças para a remissão dos pecados. Já no Concílio de Orange, reafirmaram-se as posturas agostinianas sobre o pecado original e a graça e considerou-se a questão das obras meritórias como cooperadoras da graça para a consumação da Salvação [...]” (livro-base, p. 120). A afirmativa I é incorreta, pois o Concílio de Cartago modificou a doutrina do pecado original.
Questão 2/10 - Antropologia Teológica e da Religião
Considere o fragmento de texto a seguir: 
“Decisivo e vinculante à fé são os textos bíblicos de São Paulo sobre o ser humano. Ele propõe novos termos: não tanto teocêntricos [...] mas sobretudo cristológicos [...] Na evolução da fé, ele vê, no Cristo crucificado/ressuscitado, o sentido do ser humano”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RIBEIRO. H. Ensaio de Antropologia Cristã: da imagem à semelhança. Petrópolis: Vozes, 1995. p. 43. 
Conforme os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, no contexto da teologia paulina, alguns termos são de suma importância para a compreensão do ser humano. Enumere, na ordem sequencial, as explicações que se relacionam a cada um dos seguintes termos: 
1. Soma
2. Sarx
3. Psyché
4. Pneuma 
( ) Refere-se à carne e pode ter três interpretações: corpo físico, finitude humana e condição de pecado.
( ) Apresenta uma visão totalizante do ser humano, que,por meio de sua corporeidade, expressa sua existência relacional, com os outros e com Deus.
( ) Possui duas interpretações: a de vitalidade humana e a de uma realidade interior, diversa do corpo, que se constitui como o centro de sua essência.
( ) Refere-se ao humano que se abre à ação do Espírito Santo, buscando uma união com Cristo.   
Agora, marque a sequência correta:
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	2 – 1 – 3 – 4
A sequência correta é 2 – 1 – 3 – 4. “[1] Soma (corpo): Indica a realidade corpórea do ser humano, tanto a material quanto a existencial, que inclui aspectos sociais e relacionais e o vínculo de correspondência com Deus [...]. [2] Sarx (carne): Na teologia paulina, sarx tem três sentidos: ‘corpo físico’ (no qual se pode incluir o sentido de parentesco), ‘finitude humana’ (condição mortal do ser humano) e ‘condição de pecado’. Sob a ótica da fragilidade e da limitação, podemos entender o pecado como uma fraqueza moral, como uma forma de oposição ao Reino ou uma força negativa, desqualificante e destrutiva [...]. [3] Psyché (alma): Esse termo é pouco utilizado na teologia paulina, mas de grande importância no contexto antropológico. Em muitas passagens, encerra o sentido de ‘vida’ ou, ainda, de ‘vitalidade humana’ (Rm 11,3; Fl. 2,30); em Outras, denota uma clara diferença em relação à concepção hebraica de nefesh (ICor 5,3). Para Paulo, a alma é uma parte interior, com uma existência contínua, diferente da do corpo. Ela é o ‘núcleo essencial do homem’, que ‘pode ser separado do seu corpo e não participa da dissolução do corpo’ [...]. [4] Pneuma (espírito): Indica as disposições mais íntimas do ser humano (FI 4,23; 2Tm 4,22; Fm 25). Contrário ao que é mais visível e vulnerável na pessoa – seu corpo o termo se refere àquele que está aberto à ação do Espirito Santo [...]. Essa ação faz com que o ser humano se una a Cristo, formando com Ele um só espírito (ICor 6,17)” (livro-base, p. 89).
	
	B
	1 – 2 – 3 – 4
	
	C
	2 – 1 – 4 – 3
Você assinalou essa alternativa (C)
	
	D
	2 – 3 – 4 – 1
	
	E
	3 – 2 – 4 – 1
Questão 3/10 - Antropologia Teológica e da Religião
Considere o fragmento de texto a seguir: 
“Destarte, quando os seres humanos nascem, não nascem apenas na situação de pecado, mas também numa situação de redenção. Por isso mesmo, [...] não há sentido em falar de não salvação desvinculada da salvação decorrente da graça de Cristo”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MOSER, M. O Pecado: do descrédito ao aprofundamento. Petrópolis: Vozes, 1996. p. 118. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica sobre as diversas reflexões teológicas acerca do pecado original, enumere, na ordem sequencial, as explicações relacionadas a cada uma das seguintes dimensões: 
1. Ontológica
2. Sociológica
3. Histórico-salvífica
4. Existencial 
( ) Fundamentando-se na Economia da Salvação, essa dimensão percebe, na Criação-Encarnação-Redenção, o itinerário pelo qual devemos refletir o pecado original.
( ) Compreende que o pecado original é algo constitutivo da natureza humana. Não eliminando a historicidade, considera a figura de Adão uma representação de uma personalidade coletiva.
( ) O pecado original é compreendido como o pecado do mundo, quando há recusa tanto de Deus quanto dos outros. Própria das relações interpessoais, essa dimensão de pecado está presente nas estruturas sociais.
( ) Essa dimensão objetiva esclarecer o significado pessoal da Revelação, que possibilita o acesso à verdade. A opção de rejeitar essa verdade é o pecado. 
Agora, marque a alternativa que menciona a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	3 – 1 – 2 – 4
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
A sequência correta é 3 – 1 – 2 – 4: “A primeira delas é [1] a dimensão ontológica [...], a qual refere à concepção de que o pecado original é algo inerente à natureza humana. Nessa dimensão, o critério de historicidades não pode ser desconsiderado — o que não significa a contestação da existência de Adão. [...] essa dimensão evidencia que as narrativas bíblicas sobre a Criação tinham como intenção a educação religiosa do povo de Israel. Assim, Adão, mais que um homem com subjetividade constituída, representa uma personalidade coletiva, o primeiro pai que transmitiu a todos os seus descendentes o estado de pecado [...]. A segunda dimensão de análise é [2] a sociológica. Nela, o pecado original é abordado como o pecado do mundo. Os teólogos que defendem a pregação de Jesus sobre o amor ao próximo acreditam que o pecado está relacionado com a ‘recusa de uma abertura para os outros, primeiro para Deus e depois para o próximo’ [...]. Dessa maneira, mesmo sendo entendido em um nível pessoal, o pecado permeia as interações humanas e as diversas estruturas e instituições sociais: ‘cada pessoa está objetivamente dentro de uma situação de pecado, uma espécie de atmosfera contaminada, preexistente a cada pessoa concreta, influenciando-a, contudo, e levando-a ao pecado’ [...]. Há ainda uma terceira abordagem, que analisa a doutrina do pecado original sob o viés da [3] perspectiva histórico-salvífica. Nela, enfatiza-se Cristo como o modelo de todos os seres humanos. Fundamentada na lógica Criação-Encarnação-Redenção, essa dimensão permite compreender o status teleológico da Economia da Salvação. [...] Por fim, há [4] a dimensão existencial. A preocupação dos teólogos que defendem essa posição é esclarecer o significado subjetivo e pessoal da Revelação: ‘Visa descobrir o sentido de que se reveste para mim a Palavra [...], que é considerada como uma interpelação dirigida diretamente ao indivíduo ao qual ela abre sua realidade tal como é vista por Deus, e solicita e provoca conversão’ [...]. [...] o pecado é a rejeição da verdade que dá significado à vida humana” (livro-base, p. 125,126).
	
	B
	1 – 2 – 3 – 4
	
	C
	2 – 1 – 4 – 3
	
	D
	2 – 3 – 4 – 1
	
	E
	4 – 2 – 3 – 1
Questão 4/10 - Antropologia Teológica e da Religião
Considere o seguinte o fragmento de texto: 
“O pelagianismo representava uma ameaça mortal contra a concepção ao mesmo tempo antropológica e teológica do cristianismo. Era uma verdadeiro esvaziamento da cruz de Cristo. Era a perda do sentido redentor: é impossível o ser humano livrar-se da escravidão do pecado por suas próprias forças”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MOSER, M. O Pecado: do descrédito ao aprofundamento. Petrópolis: Vozes, 1996. p. 102. 
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, sobre a controvérsia pelagiana no contexto da doutrina do pecado original, analise as assertivas a seguir e marque V para verdadeiras e F para falsas:
I.  ( ) A doutrina pelagiana afirma a realidade do pecado e da graça.
II. ( ) Ao contrário da doutrina cristã, o pelagianismo afirma a possibilidade de o ser humano salvar-se por si mesmo.
III.( ) Segundo o pelagianismo, a perfeição pode ser alcançada por meio das atitudes humanas.
IV.( ) Para o pelagianismo, o pecado de Adão prejudicou toda a humanidade, e sua morte está relacionada à existência do pecado original. 
Agora, assinale a alternativa que menciona a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	F – V – V – F
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
As alternativas são verdadeiras ou falsas, pois: “No século IV, Santo Agostinho [...] confrontou, teologicamente falando, o pelagianismo e sua doutrina. [...] os sete pontos principais da doutrina pelagiana são: 1. Adão deveria morrer, mesmo se não tivesse pecado. 2.  O pecado de Adão prejudicou apenas a ele, e não a toda a humanidade [afirmativa IV, falsa]. 3. Os recém-nascidos encontram-se na mesma condição que Adão antes de seu pecado. 4. A humanidade não está sujeita à morte por causa do pecado de Adão. 5. A Lei conduz ao céu, tanto quanto o Evangelho. 6. Antes da vinda de Jesus, havia seres humanos sem pecado. 7. As crianças podem obter a vida eterna, mesmo sem o batismo. O ponto central da controvérsia pelagiana estána possibilidade de o ser humano salvar-se por si mesmo [afirmativa II, verdadeira], sem o auxílio da graça. Para os pelagianos, o ser humano nasce em um estado de inocência e, consequentemente, seria possível alcançar a perfeição por meio das próprias ações [afirmativa III, verdadeira]. A realidade do pecado e da graça são profundamente negados por essa doutrina [afirmativa I, falsa] [...]” (livro-base, p. 119,120).
	
	B
	F – F – F – V
	
	C
	V – V – F – V
	
	D
	V – F – F – V
	
	E
	V – V – V – F
Questão 5/10 - Antropologia Teológica e da Religião
Leia o seguinte fragmento de texto: 
“Então Deus disse: Façamos o homem à nossa imagem e semelhança. Que ele reine sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos e sobre toda a terra, e sobre todos os répteis que se arrastem sobre a terra. Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BÍBLIA. Português. Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Paulus, 2017. p. 34. 
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica sobre as narrações da criação no livro do Gênesis, analise as assertivas a seguir, marcando V para as verdadeiras e F para as falsas:
I.  ( ) As narrações sobre a criação têm como objetivo apresentar uma concepção científica de como o universo e o ser humano foram criados.
II. ( ) A primeira narrativa da criação, apresentada no primeiro capítulo do livro do Gênesis, tem como objetivo reafirmar a identidade do povo judeu e afirmar que o ser humano é o centro de toda a obra da criação.
III.( ) As narrações da criação estão dispostas nos livros primeiro e segundo do livro do Gênesis de forma cronológica, ou seja, a primeira precede a segunda.
IV.( ) No segundo relato da criação, no Livro de Gênesis , o ser humano é criado a partir da terra e chamado a contribuir com o Criador no processo de produzir e alimentar a vida. 
São corretas apenas as afirmativas:
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	F – V – V – V
	
	B
	F – V – F – V
A sequência correta é: F – V – F – V. “Em Gênesis, há duas narrações referentes criação do ser humano. Segundo Ribeiro [...], nesses textos, não existe a preocupação de expressar uma concepção científica do início do Universo [afirmativa I, falsa], mas de dar respostas a questões que impactaram a vida do povo de Deus em diferentes tempos históricos e esclarecer a origem do homem nessa perspectiva. [...] O primeiro relato da Criação (Gn, I) surgiu no período de Cativeiro da Babilônia (586-538 a.C.) e é fruto da tradição sacerdotal, que, preocupada com a possível miscigenação cultural, desenvolveu uma cosmogonia para reafirmar a identidade do povo judeu. O cerne de toda a narrativa está na criação da humanidade, demonstrando sua centralidade [afirmativa II, verdadeira] [...]. O segundo relato é anterior ao primeiro [afirmativa III, falsa], embora tenha sido inserido depois. Data da época do reinado de Salomão (971-931 a.C.) e apresenta condições histórico-culturais bem diferentes, visto que a sociedade da época era monárquica e de base econômica agrícola. Por esse motivo, o homem — cuja criação tem como origem a terra na qual Deus lhe forma, insuflando em suas narinas o espírito da vida – é chamado a contribuir com o Criador no processo de produzir e alimentar a vida” (livro-base, p. 59,60).
	
	C
	V – F – V – F
	
	D
	F – F – V – V
Você assinalou essa alternativa (D)
	
	E
	F – V – V – F
Questão 6/10 - Antropologia Teológica e da Religião
Analise o seguinte excerto de texto: 
“Se, quando éramos ainda inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, com muito mais razão, estando já reconciliados, seremos salvos por sua vida. Ainda mais: nós nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por quem desde agora temos recebido a reconciliação!”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BÍBLIA. Português. Bíblia de Jerusalém, 12. reimp. rev. e ampl. São Paulo: Paulus, 2017. p. 1974. 
Conforme a citação e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, sobre a doutrina da graça nas cartas católicas e nos escritos paulinos, analise as seguintes afirmativas:
I. A vida nova, fruto da graça, constitui-se uma opção moral deliberada pelo ser humano.
II. A doutrina da graça é apresentada nessas narrativas como aquela que proporciona um processo de transformação na vida humana.
III. O objetivo da ação da graça na vida humana é viabilizar a comunhão com a natureza divina.
IV. A ação da graça tem como objetivo a vinculação com Deus. Essa vinculação possibilita ao ser humano afastar-se do que é mal, desenvolver uma vida de virtudes, que são o fundamento de uma vida espiritual. 
São corretas apenas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I, II e III
	
	B
	III e IV
	
	C
	I, III e IV
	
	D
	II, III e IV
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
“Um dos pontos relevantes a serem destacados na doutrina da graça é o processo de transformação que sua experiência deve desencadear na vida humana [afirmativa II, correta]. Afinal, a ação da graça tem como princípio a comunhão com a natureza divina e contrapõe-se necessariamente a toda a dinâmica de corrupção e degeneração própria do mundo. Dessa forma, fomenta a renovação interior da pessoa que perpassa o processo de justificação e de santificação. [...] É possível perceber que há, nessa dimensão, duas condições em que o ser humano pode se encontrar: na corrupção que o mundo proporciona ou em comunhão com Deus. A escolha entre essas duas condições se fundamenta no conhecimento de Jesus, que ocorre por meio da experiência da graça [afirmativa III, correta]. Esse provavelmente é o ponto central da doutrina: a relação com Cristo é que auxilia a pessoa a se afastar da corrupção do mundo e a desenvolver as virtudes que culminam em uma vida espiritual e moralmente fundamentada no amor fraterno. Na teologia paulina também está presente esse enfoque. Em suas epístolas, São Paulo utiliza o termo nova criação para indicar a pessoa que fez a experiência da graça e está em comunhão com Cristo [afirmativa IV, correta]. [...] É interessante notar [...] que a vida nova está relacionada diretamente à forma como a pessoa percebe sua existência e, mediante essa percepção, fundamenta seus valores e suas ações. Não é, portanto, uma simples opção moral ou, ainda, uma escolha deliberada [afirmativa I, incorreta]” (livro-base, p. 150,151).
	
	E
	I e II
Questão 7/10 - Antropologia Teológica e da Religião
“Mas a todos aqueles que o receberam, aos que creem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas sim de Deus”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BÍBLIA. Português. Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Paulus, 2017. p. 1843. 
Conforme o texto dado e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, sobre a teologia da graça no Evangelho de João, analise as seguintes afirmativas:
I. Nas narrativas do Evangelho de João, o ministério de Cristo é entendido de duas formas: como o anúncio de um Deus benevolente e como anúncio dessa benevolência pelas obras de Cristo.
II. Na narração da encarnação de Cristo, encontramos a concretização da graça de Deus.
III. No evangelho de João, a graça de Deus é entendida como luz e amor de Deus que conduz à salvação.
IV. A graça em Cristo é a expressão do poder e do amor de Deus, que dominou o ser humano por meio do estabelecimento do Seu Reino. 
São corretas apenas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I, III e IV
	
	B
	I, II e III
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
“Podemos perceber nessa passagem que o ministério de Jesus não está relacionado apenas com o anúncio de um Deus benevolente e misericordioso, mas que suas obras – curas e milagres – são sinais dessa benevolência e misericórdia; são sinais da graça de Deus [afirmativa I, correta].No prólogo de seu Evangelho, São João afirma que a graça de Deus toma um aspecto concreto com a encarnação do Verbo [afirmativa II, correta]. Quando João, referindo-se a Cristo, afirma que ‘de sua plenitude todos nós recebemos graça por graça’ (Jo 1,16), ele salienta que a graça significa para os homens vida (Jo 1,4), luz (Jo 1,9) e esplendor do amor de Deus, características que conduzem à Salvação (Jo 3,16) [afirmativa III, correta]. Nos Atos dos Apóstolos, a graça, além de ser concebida como benevolência divina (At 15,40), também é apresentada como um favor divino feito àqueles que acreditaram na ressurreição de Jesus e a testemunharam (At 11,23). Assim, ‘uma vez que a graça significa ajuda divina, favor e proximidade de Deus’ [afirmativa IV, incorreta] [...], podemos concluir que ela indica todo o novo estado de vida do cristão, no qual a perseverança é necessária (At 13,43)” (livro-base, p. 144).
	
	C
	I, II e IV
	
	D
	III e IV
	
	E
	I e II
Questão 8/10 - Antropologia Teológica e da Religião
Considere o fragmento de texto a seguir: 
“Saída da bondade divina, a criação partilha dessa bondade E Deus viu que isto era bom [...]. Porque a criação é querida por Deus como um dom orientado para o homem, como herança que lhe é destinada e confiada”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CATECISMO da Igreja Católica. Petrópolis: Vozes; São Paulo: Paulus; Loyola; Ave Maria, 1993, p. 89. 
Conforme a citação e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, sobre a participação humana na obra da criação, analise as seguintes afirmativas.
I. No Antigo Testamento, encontramos narrativas da criação que apresentam o ser humano não apenas como criatura, mas como aquele que é responsável por cooperar com a criação por meio do dom da fecundidade.
II. O ser humano pode ser entendido como cocriador, por meio do dom da fecundidade e pela responsabilidade de ser o guarda das demais criaturas.
III. No contexto da criação, o ser humano se abre a novas possibilidades de ser e de estar, de existir, tendo em vista a possibilidade de transformação da realidade.
IV. A criação é uma realidade divina, da qual o ser humano faz parte, como as demais criaturas, sendo porém inferior à natureza.
São corretas apenas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I, III e IV
	
	B
	I, II e III
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
“Em ambas as narrações da criação, Deus confia ao homem o dom da fecundidade e guarda-o das demais criaturas, ou seja, Ele doa ao homem a responsabilidade de, em um processo contínuo, de ser cocriador [afirmativas I e II, corretas]. Nesse sentido, mesmo sem deixar de ser inferior a Deus, a criatura humana será superior à natureza, a qual deverá governar, sem abuso, em Deus [afirmativa IV, incorreta] [...]. É dada à liberdade humana a possibilidade de autorrealização, tendo em vista que a pessoa, por meio da transformação da realidade que a cerca (da natureza), abre a sua existência a novas possibilidades de ser e estar no mundo [afirmativa III, correta] [...]” (livro base, p. 69,70).
	
	C
	I, II e IV
	
	D
	II, III e IV
	
	E
	I e IV
Questão 9/10 - Antropologia Teológica e da Religião
Leia o seguinte fragmento de texto: 
“Mas para nós, um dia novo surgiu: o dia da Ressurreição de Cristo. O sétimo dia acaba a primeira criação. O oitavo dia começa a nova criação. A obra da criação culmina, assim, na obra maior da Redenção”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CATECISMO da Igreja Católica. Petrópolis: Vozes; São Paulo: Paulus; Loyola; Ave Maria, 1993, p. 101. 
Tendo em vista o texto dado e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, sobre a teologia da criação no contexto do Novo Testamento, analise as seguintes proposições:
I.  Em Cristo, o processo de revelação encontra seu termo. Nele, é instituída uma nova e eterna Aliança, pela qual encontramos redenção.
                                                                                       PORQUE
II. Cristo é o grande Mediador, aquele que originou o mundo e seu destino. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da primeira.
	
	B
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da primeira.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
“A atuação de Cristo por meio de seus feitos milagrosos indica também seu desejo de estabelecer a perfeita ordem da Criação. Sem negar a existência do mal, Ele salienta a dimensão libertadora da fé na criação [...]. Já no evento pascal, em que há a exaltação de Jesus como o Messias salvador, encontramos os elementos fundamentais para sustentar a dimensão da Nova Aliança. Assim, a encarnação, a paixão, a morte e a ressureição de Cristo possibilitam a compreensão da Economia da Salvação por seu princípio redentor. Trata-se de uma nova e eterna Aliança, pela qual somos redimidos do pecado e na qual a ‘primeira criação encontra seu sentido e seu ponto culminante’ [...]. Na primeira Carta aos Coríntios, [Paulo] apresenta Cristo como o grande Mediador, como aquele que originou o mundo e seu destino” (livro-base, p. 64,65).
	
	C
	A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II uma proposição falsa.
	
	D
	A asserção I é uma proposição falsa, e a II uma proposição verdadeira.
	
	E
	As asserções I e II são proposições falsas.
Questão 10/10 - Antropologia Teológica e da Religião
Considere o excerto de texto a seguir: 
“Trata-se de um pensamento sintético que, com menção de uma parte do corpo, refere-se à sua função, [...] com a revelação do amplo horizonte semântico dos conceitos antropológicos fundamentais, proporciona um primeiro acesso à imagem bíblica do ser humano”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: WOLFF, H. W. Antropologia do Antigo Testamento. Trad. Antônio Steffen. São Paulo: Hagnos, 2007. p. 30,31. 
Conforme os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, o Antigo Testamento apresenta alguns termos para identificar o ser humano em suas narrativas. Enumere, na ordem sequencial, as explicações de cada um dos seguintes termos: 
1.  1 Nefesh
2. Basar
3. Ruah
4. Leb 
( ) Indica o humano como um ser de natureza débil e finita, contraposta a de Deus, de quem necessita para viver.
( ) Expressa uma compreensão totalizante do humano, como um ser que anseia a vida, que tem desejo de viver.
( ) Indica a consciência e o discernimento que possibilitam uma existência sensata.
( ) Descreve sentimentos e estados de ânimo que provêm de Deus e que fazem com que o ser humano tenha atitudes fundamentadas em uma autoridade que não vem de si mesmo. 
Agora, marque a alternativa que menciona a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	3 – 1 – 2 – 4
	
	B
	1 – 2 – 3 – 4
	
	C
	2 – 1 – 4 – 3
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
A sequência correta é 2 – 1 – 4 – 3: “· Nefesh (o ser humano necessitado): Originalmente, essa palavra significa ‘garganta’ e ‘pescoço’. No contexto do Antigo Testamento, nefesh também serve para indicar o ser humano que sente fome ou necessidade de ar. Em outras palavras, nefesh é o termo que designa a pessoa que necessita de vida, que busca a vida, que tem vontade de viver [...]. · Basar (o ser humano efêmero): Literalmente, basar significa ‘carne’. No contexto bíblico, no entanto, essa palavra indica o ser humano como débil, carente de força e indigno de confiança. Tal imagem é construída em oposição à imagem de Deus, o Criador, o único que merece toda a confiança. Nesse sentido, basar significa que o ser humano é dependente de Deus [...]. · Ruah (o ser humano autorizado): Esse termo é aplicado para indicar a respiração do homem, fazendo alusão à sua força vital. Essa força é comunicada por Deus, a fim de conferir ao homem capacidade para superar sua condição de basar. Assim, Ruah descreve também sentimentos e estados de ânimo que provêmde Deus e que fazem com que o ser humano tenha atitudes fundamentadas em uma autoridade que não vem de si mesmo [...]. · Leb (o ser humano sensato): Trata-se do termo antropológico mais importante do do Antigo Testamento. Ele indica não apenas os sentimentos e emoções humanas, mas também os anseios e as aspirações concretas da existência. Também significa a dimensão da consciência e do entendimento humano, que possibilita a reflexão e o discernimento do homem diante da vida [...]” (livro base, p. 87,88).
	
	D
	2 – 3 – 4 – 1
	
	E
	4 – 2 – 1 – 3
Questão 1/10 - Antropologia Teológica e da Religião
Atente para o extrato de texto a seguir: 
“Os Concílios de Cartago [...] e o de Orange [...], ao condenarem as teses de Pelágio, vão ao mesmo tempo fixar e dar uma formulação mais precisa a essa Tradição apostólica referente ao pecado original”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MOSER, M. O Pecado: do descrédito ao aprofundamento. Petrópolis: Vozes, 1996. p. 103. 
Conforme o excerto de texto dado e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, sobre a contribuição dos Concílios de Cartago e Orange para o desenvolvimento da doutrina sobre o pecado original, analise as seguintes afirmativas:
I. No Concílio de Cartago, temos uma afirmação da doutrina do pecado original, como também da doutrina da graça, já estabelecida pelo Concílio de Jerusalém.
II. No Concílio de Orange, temos a aprovação de cânones que afirmam as teses de Santo Agostinho sobre o pecado original.
III. O Concílio de Cartago afirma, tendo em vista a doutrina do pecado original, a necessidade do batismo de crianças.
IV. No Concílio de Orange, foram inseridas as obras meritórias. Essas são um auxílio inserido como cooperadoras da graça. 
São corretas apenas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I, III e IV
	
	B
	I, II e III
	
	C
	I, II e IV
	
	D
	I e IV
	
	E
	II, III e IV
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
As afirmativas, II, III e IV são corretas: “As reflexões de Agostinho sobre o pecado original influenciaram as decisões dos Concílios de Cartago e de Orange, que condenaram a doutrina pelagiana e determinaram uma tradição mais precisa com relação ao pecado original. [...] os três primeiros cânones de Cartago se referem à afirmação da doutrina do pecado original, ao passo que os demais versam sobre a doutrina da graça. Foi nesse concílio que se estabeleceu a necessidade do batismo de crianças para a remissão dos pecados. Já no Concílio de Orange, reafirmaram-se as posturas agostinianas sobre o pecado original e a graça e considerou-se a questão das obras meritórias como cooperadoras da graça para a consumação da Salvação [...]” (livro-base, p. 120). A afirmativa I é incorreta, pois o Concílio de Cartago modificou a doutrina do pecado original.
Questão 2/10 - Antropologia Teológica e da Religião
Considere o seguinte o fragmento de texto: 
“O pelagianismo representava uma ameaça mortal contra a concepção ao mesmo tempo antropológica e teológica do cristianismo. Era uma verdadeiro esvaziamento da cruz de Cristo. Era a perda do sentido redentor: é impossível o ser humano livrar-se da escravidão do pecado por suas próprias forças”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MOSER, M. O Pecado: do descrédito ao aprofundamento. Petrópolis: Vozes, 1996. p. 102. 
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, sobre a controvérsia pelagiana no contexto da doutrina do pecado original, analise as assertivas a seguir e marque V para verdadeiras e F para falsas:
I.  ( ) A doutrina pelagiana afirma a realidade do pecado e da graça.
II. ( ) Ao contrário da doutrina cristã, o pelagianismo afirma a possibilidade de o ser humano salvar-se por si mesmo.
III.( ) Segundo o pelagianismo, a perfeição pode ser alcançada por meio das atitudes humanas.
IV.( ) Para o pelagianismo, o pecado de Adão prejudicou toda a humanidade, e sua morte está relacionada à existência do pecado original. 
Agora, assinale a alternativa que menciona a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	F – V – V – F
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
As alternativas são verdadeiras ou falsas, pois: “No século IV, Santo Agostinho [...] confrontou, teologicamente falando, o pelagianismo e sua doutrina. [...] os sete pontos principais da doutrina pelagiana são: 1. Adão deveria morrer, mesmo se não tivesse pecado. 2.  O pecado de Adão prejudicou apenas a ele, e não a toda a humanidade [afirmativa IV, falsa]. 3. Os recém-nascidos encontram-se na mesma condição que Adão antes de seu pecado. 4. A humanidade não está sujeita à morte por causa do pecado de Adão. 5. A Lei conduz ao céu, tanto quanto o Evangelho. 6. Antes da vinda de Jesus, havia seres humanos sem pecado. 7. As crianças podem obter a vida eterna, mesmo sem o batismo. O ponto central da controvérsia pelagiana está na possibilidade de o ser humano salvar-se por si mesmo [afirmativa II, verdadeira], sem o auxílio da graça. Para os pelagianos, o ser humano nasce em um estado de inocência e, consequentemente, seria possível alcançar a perfeição por meio das próprias ações [afirmativa III, verdadeira]. A realidade do pecado e da graça são profundamente negados por essa doutrina [afirmativa I, falsa] [...]” (livro-base, p. 119,120).
	
	B
	F – F – F – V
	
	C
	V – V – F – V
	
	D
	V – F – F – V
	
	E
	V – V – V – F
Questão 3/10 - Antropologia Teológica e da Religião
Leia o seguinte excerto de texto: 
“O Povo de Deus, movido pela fé com que acredita ser conduzido pelo Espírito do Senhor, o qual enche o universo, esforça-se por discernir nos acontecimentos, nas exigências e aspirações, em que participa juntamente com os homens de hoje, quais são os verdadeiros sinais da presença ou da vontade de Deus”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Constituição Dogmática Gaudium et spes. in: Compêndio do Vaticano II: constituições, decretos e declarações. 18 ed. Petrópolis: Vozes, 1986. p. 132. 
Conforme os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, o Concílio Vaticano II apresenta uma série de pressupostos sobre a vocação humana. Relacione, na ordem sequencial, os conteúdos a seguir a suas respectivas consequências: 
1. Criação à imagem e semelhança de Deus.
2. O pecado como alienação.
3. O humano como unidade de corpo e alma.
4. A grandeza da liberdade.
5. A morte e a finitude do humano. 
( ) Torna o homem capaz de conhecer e amar o seu Criador, por ter sido constituído senhor de todas as criaturas terrenas para a glória de Deus.
( ) Deus sempre deixou o ser humano realizar suas escolhas para que, por meio delas, se aproxime de Deus e chegue à perfeição, mas, desde o início, o homem abusou dessa liberdade.
( ) Não se pode desprezar a vida corporal, o corpo é compreendido como bom e como digno de respeito, tendo em vista que é uma criatura divina.
( ) Por esse princípio, muitas vezes, o ser humano se equivocou ao crer ter licença de fazer seja o que for, mesmo o mal, contanto que lhe traga algo.
( ) Diante desse princípio que o mistério mais se adensa. 
Agora, marque a alternativa que menciona a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	2 – 5 – 1 – 3 – 4
	
	B
	1 – 2 – 3 – 4 – 5
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
“[1] A criação à imagem e semelhança de Deus: A Sagrada Escritura ensina que o homem foi criado ‘à imagem de Deus’, capaz de conhecer e amar o seu Criador, e por este constituído senhor de todas as criaturas terrenas, para as dominar e delas se servir, dando glória a Deus [...] [2] O pecado como processo de afastamento e alienação: Estabelecido por Deus num estado de santidade, o homem, seduzido pelo maligno, logo no começo da sua história abusou da própria liberdade, levantando-se contra Deus e desejando alcançar o seu fim fora d'Ele. Tendo conhecido a Deus, não lhe prestou a glória a Ele devida, mas o seu coração insensato obscureceu-se e ele serviu à criatura, preferindo-a ao Criador[...]. [3] A constituição humana como uma unidade de corpo e alma: O homem, ser uno, composto de corpo e alma, sintetiza em si mesmo, pela sua natureza corporal, os elementos do mundo material, os quais, por meio dele, atingem a sua máxima elevação e louvam livremente o Criador. Não pode, portanto, desprezar a vida corporal; deve, pelo contrário, considerar o seu corpo como bom e digno de respeito, pois foi criado por Deus e há-de ressuscitar no último dia [...]. [4] A grandeza da liberdade humana e a importância da graça para o bom exercício desta: Mas é só na liberdade que o homem se pode converter ao bem. Os homens de hoje apreciam grandemente e procuram com ardor esta liberdade; e com toda a razão. Muitas vezes, porém, fomentam-na dum modo condenável, como se ela consistisse na licença de fazer seja o que for, mesmo o mal, contanto que agrade. A liberdade verdadeira é um sinal privilegiado da imagem divina no homem. Pois Deus quis ‘deixar o homem entregue à sua própria decisão, para que busque por si mesmo o seu Criador e livremente chegue à total e beatífica perfeição, aderindo a Ele’ [...]. [5] A morte como símbolo de finitude e como expressão do mistério a partir da ressureição de Cristo: É em face da morte que o enigma da condição humana mais se adensa. Não é só a dor e a progressiva dissolução do corpo que atormentam o homem, mas também, e ainda mais, o temor de que tudo acabe para sempre. [...] Enquanto, diante da morte, qualquer imaginação se revela impotente, a Igreja, ensinada pela revelação divina, afirma que o homem foi criado por Deus para um fim feliz, para além dos limites da miséria terrena [...]” (livro base: 40-42).
	
	C
	4 – 5 – 1 – 2 – 3
	
	D
	2 – 3 – 1 – 5 – 4
	
	E
	5 – 4 – 3 – 2 – 1
Questão 4/10 - Antropologia Teológica e da Religião
Considere o fragmento de texto a seguir: 
“Decisivo e vinculante à fé são os textos bíblicos de São Paulo sobre o ser humano. Ele propõe novos termos: não tanto teocêntricos [...] mas sobretudo cristológicos [...] Na evolução da fé, ele vê, no Cristo crucificado/ressuscitado, o sentido do ser humano”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RIBEIRO. H. Ensaio de Antropologia Cristã: da imagem à semelhança. Petrópolis: Vozes, 1995. p. 43. 
Conforme os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, no contexto da teologia paulina, alguns termos são de suma importância para a compreensão do ser humano. Enumere, na ordem sequencial, as explicações que se relacionam a cada um dos seguintes termos: 
1. Soma
2. Sarx
3. Psyché
4. Pneuma 
( ) Refere-se à carne e pode ter três interpretações: corpo físico, finitude humana e condição de pecado.
( ) Apresenta uma visão totalizante do ser humano, que, por meio de sua corporeidade, expressa sua existência relacional, com os outros e com Deus.
( ) Possui duas interpretações: a de vitalidade humana e a de uma realidade interior, diversa do corpo, que se constitui como o centro de sua essência.
( ) Refere-se ao humano que se abre à ação do Espírito Santo, buscando uma união com Cristo.   
Agora, marque a sequência correta:
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	2 – 1 – 3 – 4
A sequência correta é 2 – 1 – 3 – 4. “[1] Soma (corpo): Indica a realidade corpórea do ser humano, tanto a material quanto a existencial, que inclui aspectos sociais e relacionais e o vínculo de correspondência com Deus [...]. [2] Sarx (carne): Na teologia paulina, sarx tem três sentidos: ‘corpo físico’ (no qual se pode incluir o sentido de parentesco), ‘finitude humana’ (condição mortal do ser humano) e ‘condição de pecado’. Sob a ótica da fragilidade e da limitação, podemos entender o pecado como uma fraqueza moral, como uma forma de oposição ao Reino ou uma força negativa, desqualificante e destrutiva [...]. [3] Psyché (alma): Esse termo é pouco utilizado na teologia paulina, mas de grande importância no contexto antropológico. Em muitas passagens, encerra o sentido de ‘vida’ ou, ainda, de ‘vitalidade humana’ (Rm 11,3; Fl. 2,30); em Outras, denota uma clara diferença em relação à concepção hebraica de nefesh (ICor 5,3). Para Paulo, a alma é uma parte interior, com uma existência contínua, diferente da do corpo. Ela é o ‘núcleo essencial do homem’, que ‘pode ser separado do seu corpo e não participa da dissolução do corpo’ [...]. [4] Pneuma (espírito): Indica as disposições mais íntimas do ser humano (FI 4,23; 2Tm 4,22; Fm 25). Contrário ao que é mais visível e vulnerável na pessoa – seu corpo o termo se refere àquele que está aberto à ação do Espirito Santo [...]. Essa ação faz com que o ser humano se una a Cristo, formando com Ele um só espírito (ICor 6,17)” (livro-base, p. 89).
	
	B
	1 – 2 – 3 – 4
Você assinalou essa alternativa (B)
	
	C
	2 – 1 – 4 – 3
	
	D
	2 – 3 – 4 – 1
	
	E
	3 – 2 – 4 – 1
Questão 5/10 - Antropologia Teológica e da Religião
Considere o texto a seguir: 
“Mas subia da terra um vapor que regava toda a sua superfície. O Senhor Deus formou, pois, o homem do barro da terra, e inspirou-lhe nas narinas um sopro de vida e o homem se tornou um ser vivente”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BÍBLIA. Português. Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Paulus, 2017. p. 35,36. 
Tendo em vista essa citação e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, sobre as narrativas da criação do ser humano no Antigo Testamento, analise as seguintes proposições:
As narrativas da criação se constituem uma história contada de forma científica, isto é, histórica, apresentando a forma como Deus se relacionou como nossos primeiros pais (Adão e Eva). 
                                                                                                     PORQUE
As duas narrações da criação buscam fornecer respostas às necessidades e acontecimentos que fizeram parte da vida do povo de Deus. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da primeira.
	
	B
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da primeira.
	
	C
	A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II uma proposição falsa.
	
	D
	A asserção I é uma proposição falsa, e a II uma proposição verdadeira.
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
“Em Gênesis, há duas narrações referentes à criação do ser humano. [...] nesses textos, não existe a preocupação de expressar uma concepção científica do início do Universo, mas dar respostas a questões que impactaram a vida do povo de Deus em diferentes tempos históricos e esclarecer a origem do homem nessa perspectiva” (livro-base, p. 59).
	
	E
	As asserções I e II são proposições falsas.
Questão 6/10 - Antropologia Teológica e da Religião
Considere o excerto de texto a seguir: 
“Trata-se de um pensamento sintético que, com menção de uma parte do corpo, refere-se à sua função, [...] com a revelação do amplo horizonte semântico dos conceitos antropológicos fundamentais, proporciona um primeiro acesso à imagem bíblica do ser humano”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: WOLFF, H. W. Antropologia do Antigo Testamento. Trad. Antônio Steffen. São Paulo: Hagnos, 2007. p. 30,31. 
Conforme os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, o Antigo Testamento apresenta alguns termos para identificar o ser humano em suas narrativas. Enumere, na ordem sequencial, as explicações de cada um dos seguintes termos: 
1.  1 Nefesh
2. Basar
3. Ruah
4. Leb 
( ) Indica o humano como um ser de natureza débil e finita, contraposta a de Deus, de quem necessita para viver.
( ) Expressa uma compreensão totalizante do humano, como um ser que anseia a vida, que tem desejo de viver.
( ) Indica a consciência e o discernimento que possibilitam uma existência sensata.
( ) Descreve sentimentos e estados de ânimo que provêm de Deus e que fazem com que o ser humano tenha atitudes fundamentadas em uma autoridadeque não vem de si mesmo. 
Agora, marque a alternativa que menciona a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	3 – 1 – 2 – 4
	
	B
	1 – 2 – 3 – 4
	
	C
	2 – 1 – 4 – 3
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
A sequência correta é 2 – 1 – 4 – 3: “· Nefesh (o ser humano necessitado): Originalmente, essa palavra significa ‘garganta’ e ‘pescoço’. No contexto do Antigo Testamento, nefesh também serve para indicar o ser humano que sente fome ou necessidade de ar. Em outras palavras, nefesh é o termo que designa a pessoa que necessita de vida, que busca a vida, que tem vontade de viver [...]. · Basar (o ser humano efêmero): Literalmente, basar significa ‘carne’. No contexto bíblico, no entanto, essa palavra indica o ser humano como débil, carente de força e indigno de confiança. Tal imagem é construída em oposição à imagem de Deus, o Criador, o único que merece toda a confiança. Nesse sentido, basar significa que o ser humano é dependente de Deus [...]. · Ruah (o ser humano autorizado): Esse termo é aplicado para indicar a respiração do homem, fazendo alusão à sua força vital. Essa força é comunicada por Deus, a fim de conferir ao homem capacidade para superar sua condição de basar. Assim, Ruah descreve também sentimentos e estados de ânimo que provêm de Deus e que fazem com que o ser humano tenha atitudes fundamentadas em uma autoridade que não vem de si mesmo [...]. · Leb (o ser humano sensato): Trata-se do termo antropológico mais importante do do Antigo Testamento. Ele indica não apenas os sentimentos e emoções humanas, mas também os anseios e as aspirações concretas da existência. Também significa a dimensão da consciência e do entendimento humano, que possibilita a reflexão e o discernimento do homem diante da vida [...]” (livro base, p. 87,88).
	
	D
	2 – 3 – 4 – 1
	
	E
	4 – 2 – 1 – 3
Questão 7/10 - Antropologia Teológica e da Religião
Atente para a seguinte citação: 
“O relato bíblico da criação, além de romper a categorização da humanidade, abre-se aos próprios homens e mulheres de fé para o cotidiano encontro com a riqueza múltipla da pessoa humana, feita à imagem divina”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RIBEIRO. H. Ensaio de Antropologia Cristã: da imagem à semelhança. Petropólis: Vozes, 1995. p. 99. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, bem como o fato de, tanto no Antigo quanto no Novo Testamentos, haver termos que ajudam a compreender a questão da imagem e semelhança, enumere, na ordem sequencial, o significado bíblico de cada um dos termos: 
1. Selem
2. Demut
3. Eikon
4. Homoiosis 
( ) É fruto do relacionamento com Deus, que gera um processo de aperfeiçoamento do ser humano.
( ) É recebido no nascimento e vinculado à natureza.
( ) Indica a imagem, uma representação concreta de determinada realidade.
( ) Refere-se à aparência exterior, mas também é associada à capacidade intelectual e moral do ser humano. 
Agora, marque a sequência correta:
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	2 – 1 – 3 – 4
	
	B
	1 – 2 – 3 – 4
	
	C
	4 – 3 – 1 – 2
“A primeira expressão, [1] selem, designa a ideia de representação plástica, concreta, de determinada realidade. A segunda, [2] demut, tem como sentido literal a aparência exterior, concreta, relacionada ao corpo humano. Também faz referência às capacidades intelectivas e morais do ser humano” (livro-base, p. 82). “Apesar de a Igreja considerar esses dois substantivos como provenientes do mesmo princípio teológico, boa parte da Tradição da Igreja desenvolveu uma variada interpretação sobre o significado e a relação entre imagem (eikon) e semelhança (homoiosis) [...] O primeiro termo [3. Eikon] está mais vinculado à questão da natureza; já o segundo [4. Homoiosis] remete à imagem sobrenatural, relacionada a Deus.  [...] o eikon é recebido já no nascimento, diferentemente da homoiosis, que se desenvolve à medida que o homem vai aperfeiçoando seu relacionamento com Deus. [...] apenas quem tem fé é que se torna imagem de Deus (homoiosis) segundo a semelhança, pela ação do próprio Cristo [...]” (livro-base, p. 90,91).
	
	D
	2 – 3 – 1 – 4
	
	E
	3 – 4 – 2 – 1
Você assinalou essa alternativa (E)
Questão 8/10 - Antropologia Teológica e da Religião
Analise o seguinte excerto de texto: 
“Se, quando éramos ainda inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, com muito mais razão, estando já reconciliados, seremos salvos por sua vida. Ainda mais: nós nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por quem desde agora temos recebido a reconciliação!”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BÍBLIA. Português. Bíblia de Jerusalém, 12. reimp. rev. e ampl. São Paulo: Paulus, 2017. p. 1974. 
Conforme a citação e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, sobre a doutrina da graça nas cartas católicas e nos escritos paulinos, analise as seguintes afirmativas:
I. A vida nova, fruto da graça, constitui-se uma opção moral deliberada pelo ser humano.
II. A doutrina da graça é apresentada nessas narrativas como aquela que proporciona um processo de transformação na vida humana.
III. O objetivo da ação da graça na vida humana é viabilizar a comunhão com a natureza divina.
IV. A ação da graça tem como objetivo a vinculação com Deus. Essa vinculação possibilita ao ser humano afastar-se do que é mal, desenvolver uma vida de virtudes, que são o fundamento de uma vida espiritual. 
São corretas apenas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I, II e III
	
	B
	III e IV
	
	C
	I, III e IV
	
	D
	II, III e IV
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
“Um dos pontos relevantes a serem destacados na doutrina da graça é o processo de transformação que sua experiência deve desencadear na vida humana [afirmativa II, correta]. Afinal, a ação da graça tem como princípio a comunhão com a natureza divina e contrapõe-se necessariamente a toda a dinâmica de corrupção e degeneração própria do mundo. Dessa forma, fomenta a renovação interior da pessoa que perpassa o processo de justificação e de santificação. [...] É possível perceber que há, nessa dimensão, duas condições em que o ser humano pode se encontrar: na corrupção que o mundo proporciona ou em comunhão com Deus. A escolha entre essas duas condições se fundamenta no conhecimento de Jesus, que ocorre por meio da experiência da graça [afirmativa III, correta]. Esse provavelmente é o ponto central da doutrina: a relação com Cristo é que auxilia a pessoa a se afastar da corrupção do mundo e a desenvolver as virtudes que culminam em uma vida espiritual e moralmente fundamentada no amor fraterno. Na teologia paulina também está presente esse enfoque. Em suas epístolas, São Paulo utiliza o termo nova criação para indicar a pessoa que fez a experiência da graça e está em comunhão com Cristo [afirmativa IV, correta]. [...] É interessante notar [...] que a vida nova está relacionada diretamente à forma como a pessoa percebe sua existência e, mediante essa percepção, fundamenta seus valores e suas ações. Não é, portanto, uma simples opção moral ou, ainda, uma escolha deliberada [afirmativa I, incorreta]” (livro-base, p. 150,151).
	
	E
	I e II
Questão 9/10 - Antropologia Teológica e da Religião
Leia o seguinte fragmento de texto: 
“Aliás, sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são os eleitos, segundo os seus desígnios. Os que ele distinguiu de antemão, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que este seja o primogênito entre uma multidão de irmãos”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BÍBLIA. Português. Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Paulus, 2017. p. 1980. 
Considerando essa citação e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica sobre a relação entre liberdade e predestinação, analise as assertivas a seguir, marcando V para as verdadeiras e F para as falsas:
I.  ( ) A liberdade é a capacidade

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