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Mensagem por Fernando Pessoa

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Laís Noronha Santos – 3° Hospedagem
Resumo: Mensagem por Fernando Pessoa
O livro de poemas, Mensagem, foi publicado em 1934 antes da morte do autor, tem como sua principal característica o Nacionalismo que enobrece a pátria portuguesa e sua história, a obra se divide em três partes "“Brasão”, “Mar português” e “O encoberto”.
Primeira Parte: Brasão
A primeira parte denominada Brasão, conta uma parte histórica de Portugal que remonta mais a fundação do país trazendo nobres e monarcas que foram importantes para muitos fatos históricos, alguns dos personagens mais importantes, nós temos: Dom Pedro, Dom Henrique, Dom João II, Viriato, Dom Afonso I, Dom Sebastião e Teresa de Leão. Esta parte consegue contar séculos de história, desde o século XI até aproximadamente o século XVI.
Um poema muito importante foi dedicado ao Dom Sebastião, com o poema de “D. Sebastião, rei de Portugal”, conta um pouco da história do rei (de forma sempre heroica) que subiu ao trono aos 14 anos de idade, que morreu na batalha de Alcácer-Quibir.
Louco, sim, louco, porque quis grandeza
Qual a Sorte a não dá.
Não coube em mim minha certeza;
Por isso onde o areal está
Ficou meu ser que houve, não o que há.
Minha loucura, outros que me a tomem
Com o que nela ia.
Sem a loucura que é o homem
Mais que a besta sadia,
Cadáver adiado que procria?
Segunda Parte: Mar Português
Nessa parte é explorada as conquistas por meio das explorações e expansão marítima que ocorreram entre os séculos XVI e XVII, são 12 poemas que estão juntos. Um dos principais personagens é o Vasco da Gama, Dom João II, Bartolomeu Dias, Fernão de Magalhães e o próprio Mar, que tem um poema só para si, chamado de Mar Português.
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu
Parte III: O Encoberto
Na última parte do livro, mostra-se novamente relevante o Dom Sebastião, que se tornou uma lenda após o seu corpo não ter sido encontrado na batalha de Alcácer-Quibir, os poemas nessa parte encobrem os mitos que tem por traz desse personagem (Sebastianismo) e do Quinto Império, muitos portugueses acreditavam que o Rei retornaria e traria de volta a Portugal, os dias de esperança e glória e Quinto Império seria uma crença criada que diz que Portugal seria o quinto e último império do mundo, que levaria a fé cristã para o resto do mundo e quem comandasse esse momento, seria Dom Sebastião. O padre Antônio Vieira teve relevância ao reforçar esse mito e por isso ele recebe uma homenagem nessa parte: 
“Este, que teve a fama e a glória tem,
Imperador da língua portuguesa,
Foi-nos um céu também”.
Poema mais importante dessa fase: D. Sebastião
Sperae! Cai no areal e na hora adversa
que Deus concede aos seus
Para o intervalo em que esteja a alma imersa
Em sonhos que são Deus.
Que importa o areal e a morte e a desventura
se com Deus me guardei?
É o que me sonhei que eterno dura
É esse que regressarei.

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