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Educação Financeira
Aula 15
Procedimentos e atitudes para lidar com as finanças na 
trajetória da vida – Fase 20 aos 30 anos e a Fase dos 30 aos 45 
anos
Objetivos Específicos
•	 Identificar	na	fase	dos	20	aos	30	anos	e	na	fase	dos	30	aos	45	anos	ações	
financeiras	para	garantir	tranquilidade	no	futuro.
Temas
Introdução
1	Planejamento	para	soluções	no	futuro	
2	Como	organizar	as	finanças	em	cada	fase	da	vida?		
Considerações	finais
Referência
Professor
Carlos Alberto de Souza Cabello
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Introdução
Nesta	 aula,	 falaremos	 sobre	 uma	 interessante	 situação	 pela	 qual	 todas	 as	 pessoas,	
independentemente	 de	 sexo,	 nacionalidade	 e	 preferências,	 passam:	 como	 gerenciar	 os	
procedimentos	e	atitudes	para	lidar	com	as	finanças	durante	a	vida.	
Abordaremos	uma	visão	mais	contemporânea	dos	planejamentos	financeiros	pessoal	e	
da	família.	Descreveremos	quais	aspectos	da	educação	financeira	contribuem	e	influenciam	
duas	fases	da	vida:	entre	20	e	30	anos	e	dos	30	aos	45	anos	de	idade.
Abordaremos	algumas	dicas	essenciais	em	cada	fase,	de	 forma	a	 fazê-lo	refletir	sobre	
essas	ações.		
1 Planejamento para soluções no futuro 
Inicialmente,	vamos	atentar	para	alguns	aspectos	em	termos	de	planejamento	financeiro.
O	 planejamento	 financeiro	 ultrapassa	 a	 ação	 de	 controlar	 despesas,	 pois	 envolve	
estabelecimento	 de	 metas,	 poupança	 e	 administração	 de	 tempo.	 O	 ideal	 é	 fazer	 um	
planejamento	a	curto	prazo.	
Vianna	(2001)	afirma	que	entendemos	estratégia	em	suas	diversas	dimensões,	incluindo	
mentalidade,	pensamento,	visão,	gestão,	planejamento,	administração,	desenvolvimento	e	
até	 controle.	 Antes	 da	 visão	 conceitual,	 tentar	 dar	 um	 sentido	 pragmático	 a	 esse	 tema	 é	
importante.	Por	exemplo,	toda	vez	que	uma	empresa	obtém	resultados	bem-sucedidos	em	
tempo	razoável,	tende	a	repetir	o	procedimento,	ou	seja,	o	controle	ou	o	investimento.	
Assim,	 podemos	 afirmar	 que	 suas	 escolhas	 estratégicas	 foram	 acertadas	 e	 que	 seus	
principais	indicadores	atingiram	os	objetivos	estabelecidos.
Conceitualmente,	estratégia	provém	de	um	termo	militar	grego,	strategos (de	stratos,	
exército,	 e	 ago,	 dirigir),	 sendo	 a	 forma	 de	 planejar	 e	 dirigir	 operações	militares	 em	 uma	
guerra.	Passou	a	ser	uma	ferramenta	básica	no	mundo	empresarial.	Contudo,	como	articular	
estratégia	em	nosso	dia	a	dia?	Estamos	em	uma	guerra?	Quem	é	o	nosso	 inimigo?	Será	o	
tempo?	Pois	é,	o	tempo	que	nos	alegra	e	nos	entristece	nesse	contexto	é	o	nosso	inimigo.	
A	dimensão	tempo	é	um	fator	importante	que	deve	ser	repensado	ao	tomar	decisões	do	
tipo:	investir	em	estudos	ou	viajar,	adquirir	uma	casa	ou	um	carro.	Todas	essas	ações	estão	
associadas	a	determinadas	fases	da	vida.
Em	relação	ao	contexto	estratégico,	significa	que	devemos	elaborar	um	planejamento	
financeiro	articulando	as	fases	de	nossa	vida.	
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Esse	 planejamento	 integra	 questões	 financeiras,	 sociais,	 psicológicas	 e	 seu	 êxito	 se	
associa	a	nosso	conhecimento	do	entorno	em	que	vivemos	e	ao	controle	de	nossas	ações.	O	
ideal	é	fazer	um	planejamento	a	curto	prazo	ou	a	longo	prazo?	Veja:
Não	existe	um	planejamento	de	longo	prazo	que	dê	certo,	sem	controlá-lo	no	curto	
prazo,	pois	o	longo	prazo	é	a	soma	de	vários	“curtos	prazos”.	Para	que	os	objetivos	
sejam	alcançados,	 não	é	 suficiente	 fazer	o	planejamento;	 é	 necessário	 controlar	 o	
plano	 elaborado.	 O	 controle	 pressupõe	 o	monitoramento	 constante	 de	 um	 plano	
a	 curto	 prazo	 expresso	 em	 valores	 monetários.	 Da	 mesma	 forma	 que	 o	 futuro	 é	
o	 resultado	de	ações	praticadas	hoje,	o	 total	é	a	 soma	das	partes.	Então	devemos	
monitorar	constantemente	as	partes	que	formarão	o	total	no	futuro	(HOJI,	2007,	p.	
161).
Fica	evidente	que	o	planejamento	deve	estar	associado	à	fase	da	vida	da	pessoa,	pois	
os	 desejos	 e	 necessidades	 são	 distintos,	 assim	 como	 os	 recursos.	 Entre	 as	 fases	 da	 vida,	
outro	 fator	 que	 deve	 ser	 destacado	 é	 a	 disponibilidade	 de	 recursos	 associados	 a	 nossas	
receitas.	 Basta	 criar	 a	 estratégia	 certa	em	nosso	planejamento	financeiro	e	 acompanhá-la	
constantemente,	para	nosso	futuro	ser	bem-sucedido.	
2 Como organizar as finanças em cada fase da vida? 
Administrar	 as	 finanças	 adequando	 gastos	 à	 receita	mensal	 é	 um	 desafio	 enfrentado	
pela	 maioria	 das	 pessoas	 em	 todas	 as	 fases	 da	 vida.	 Para	 responder	 a	 essa	 pergunta,	 é	
necessário	mudar	 comportamentos	errôneos.	Alguns	especialistas	em	finanças	 confirmam	
que	o	orçamento	pode	ser	adequado	a	cada	fase	de	nossa	vida.	
Para	os	 jovens	que	ainda	não	constituíram	 família,	as	maiores	preocupações	 são	com	
gastos	 com	 roupas,	 viagens	 e	 formação	 escolar	 quando	o	 pai	 ou	 alguém	não	pode	 suprir	
essas	necessidades.	
Independentemente	 da	 idade,	 ao	 conquistarmos	 um	 rendimento,	 nós	 nos	 tornamos	
responsáveis	pelos	nossos	gastos	e	por	administrar	esse	dinheiro.	A	partir	desse	momento,	
o	princípio	básico	da	economia	fica	evidente,	ou	seja,	nossas	necessidades	são	ilimitadas	e	
nossos	recursos,	limitados.
	Nessa	fase,	você	tem	o	tempo	a	seu	favor,	devendo	apenas	ser	disciplinado.
Vamos	dividir	 as	 fases	da	 vida	 cronologicamente	entre	os	 20	e	30	e	os	 30	e	45	 anos	
(Figura	1).
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Figura 1 – Fase dos 20 aos 30 anos
 Formação escolar Compras de roupas Viagens
Nesse	período,	a	maioria	dos	jovens	ainda	moram	com	os	pais	e,	por	isso,	não	possuem	
compromissos	financeiros.	É	nessa	fase	que	se	devem	equilibrar	gastos	de	forma	a	começar	
a	pensar	em	um	investimento	a	longo	prazo:	a	aposentadoria.	
Começando	 a	 poupar	 nessa	 faixa	 etária,	 o	 investimento	 não	 significará	 uma	 grande	
parcela	 do	 orçamento,	 ou	 seja,	 um	 valor	 significativo	 do	 salário	 ou	 da	mesada.	 Com	 um	
pequeno	investimento	mensal,	será	possível	conquistar	um	montante	para	a	aposentadoria.
Nessa	 fase	 da	 vida,	 o	 que	 não	 queremos	 são	 regras,	 mas,	 pensando	 no	 futuro,	 é	
interessante	seguir	os	seguintes	princípios:
•	 Procure	administrar	melhor	 seu	dinheiro	e	gaste	menos	do	que	ganha.	Você	deve	
poupar	 sempre.	 Para	 um	 poupador,	 a	 probabilidade	 de	 tomar	 decisões	 erradas	
ou	 equivocadas	 é	 muito	 pequena,	 mas	 pessoas	 que	 não	 possuem	 essa	 cultura	
enfrentarão	obstáculos	para	sua	futura	aposentadoria.
•	 Apesar	de	sempre	haver	oportunidades	para	você	gastar,	como	viagens,	festas	etc.,	
é	necessário	 reservar	um	percentual	para	uma	poupança.	Vinte	por	 cento	de	 seu	
salário	 é	 um	 bom	 começo.	 Caso	 não	 consiga	 poupar	mensalmente	 essa	 quantia,	
procure	guardar	parte	de	seu	décimo	terceiro	salário.
•	 Pense	diversas	vezes	antes	de	escolher	um	carro.	Cuidado	com	as	regras	e	taxas	do	
financiamento	para	não	comprometer	seu	orçamento	por	um	longo	tempo.	Analise	
também	o	tipo	de	veículo	que	comprará,	pois,	dependendo	do	modelo	e	da	marca,	
haverá	outros	gastos	posteriores,	como	seguro,	manutenção	etc.
•	 Uma	estratégia	sábia	é	procurar	adquirir	um	imóvel	antes	de	casar,	pois	será	mais	
fácil	negociar	o	número	de	parcelas,	mesmo	que	o	valor	das	prestações	comprometa	
uma	parte	razoável		de	seu	salário.
É	evidente	que	a	disciplina	é	um	fator	determinante	nessa	 fase	da	vida.	Procure	criar	
horizonte	para	si	próprio.	Adiar	uma	viagem	ou	postergar	a	troca	do	carro	para	adquirir	uma	
casa	pode	significar	muito	quando	chegar	o	momento	de	casar.
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É	nessa	fase	também	que	devemos	começar	a	nos	preocupar	com	nossa	aposentadoria.	
Devemos	reservar	uma	determinada	quantia	mensalmente	para	investir	em	uma	previdência	
complementar,	pois	ninguém	sabe	como	será	o	futuro.
A	 tese	 é	 simples:	 deposite	 uma	 parte	 dos	 seus	 rendimentosem	 um	 fundo	 de	
previdência	 complementar	 enquanto	 você	 estiver	 trabalhando.	 Se	 a	 vida	 lhe	 for	
generosa,	você	nunca	ficar	doente	e	mantiver	a	energia	na	velhice,	muito	bem.	Mas	
se	a	doença,	o	cansaço	ou	o	simples	desejo	de	reduzir	o	ritmo	de	trabalho	for	um	fato	
da	sua	vida,	o	seu	plano	de	previdência	lhe	proverá	uma	renda	importante	para	ajudar	
no	seu	padrão	de	vida	(MARTINS,	2004,	p.	83).
Para	saber	mais	sobre	esse	assunto,	leia	os	capítulos	4	e	5	de	A árvore do 
dinheiro:	guia	para	cultivar	a	sua	independência	financeira,	de	Jurandir	Macedo	
Júnior.	 O	 autor	 aponta	 algumas	 ações	 importantes	 para	 um	 planejamento	
financeiro	a	longo	prazo,	articulando-o	com	as	fases	da	vida.
Entre	os	30	e	45	anos	de	idade,	as	pessoas	já	estão	inseridas	no	mercado	de	trabalho	e,	
consequentemente,	sua	renda	está	distribuída	entre	diversos	compromissos.	
No	que	 tange	a	 investimentos,	as	pessoas	nessa	 faixa	etária	devem	possuir	um	plano	
de	 previdência	 privada	 e	 também	 diversificar	 suas	 aplicações	 em	 outros	 investimentos.	 É	
interessante	destacar	que	é	fundamental	ter	cautela	em	qualquer	tipo	de	investimento.	
É	essencial	evitar	riscos	não	apenas	na	saúde,	mas	também	em	aplicações.	É	fundamental	
minimizar	 as	 possibilidades	 de	 endividamento	 que	 possam	 comprometer	 parte	 da	 renda	
mensal,	mesmo	que	os	empréstimos	sejam	atraentes	(Figura	2).
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Figura 2 – Fase dos 30 aos 45 anos
 O mercado de trabalho Escola para os filhos
Plano médico Alimentação
Nessa	fase	da	vida,	as	pessoas,	mesmo	com	experiência,	devem	pensar	no	futuro	e	seguir	
alguns	princípios:
•	 Priorizar	a	carreira	profissional	pode	fazer	muita	diferença.	Administrar	as	receitas	para	
manter	as	responsabilidades	e,	simultaneamente,	investir	em	educação	continuada	
não	é	uma	tarefa	fácil,	mas	possível.	
•	 Procurar	obter	o	máximo	de	informações	sobre	tributos.	Há	algumas	possibilidades	
de	abater	certos	valores	do	imposto	de	renda,	o	que	pode	contribuirá	para	investir	na	
educação	continuada.
•	 Ficar	atento	ao	diversificar	os	investimentos.	Nessa	fase	da	vida,	ainda	dá	para	arriscar,	
mas	sempre	se	deve	ponderar	o	nível	de	risco.	Investimentos	como	ações	são	muito	
arriscados.	Não	é	prudente	investir	em	apenas	um	tipo	de	aplicação.	
Investir	em	ações	é	altamente	arriscado,	logo	você	deverá	investir	apenas	uma	parcela	
de	seus	rendimentos	que	não	será	utilizada	no	curto	prazo	e	que,	caso	você	venha	a	
ter	perdas	acentuadas,	não	irá	deixá-lo	sem	nenhuma	reserva	(alocar	no	máximo	30%	
de	todos	os	seus	recursos)	(MARTINS,	2010,	p.	102).
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Outro	fator	importante	é	manter-se	longe	de	financiamentos,	tentando	sempre	comprar	
bens	à	vista.	Analise	bem	suas	compras,	pesquise	preços,	taxas	de	juros,	enfim	evite	endividar-
se.	
Para	saber	mais	sobre	o	assunto,	leia	o	Guia econômico de planejamento da 
aposentadoria,	de	Mara	Luquet,	páginas	80	a	86.	
De	forma	muito	didática,	a	autora	analisa	comportamentos	financeiros	em	
cada	 fase	 da	 vida	das	 pessoas,	 demonstrando	os	 obstáculos	 enfrentados	 para	
planejar	a	longo	prazo.
Considerações finais
Evidenciamos	alguns	aspectos	essenciais	em	duas	importantes	fases	de	nossa	vida:	dos	
20	aos	30	anos	e	dos	30	aos	45	anos	de	idade.	Destacamos	que	as	estratégias	não	se	destinam	
apenas	a	empresas,	devendo	ser	aplicadas	também	às	pessoas.
Dos	20	aos	30	anos,	quase	todas	as	pessoas	já	estão	no	mercado	de	trabalho.	Nessa	fase,	
dependendo	da	estrutura	socioeconômica,	uma	boa	parcela	dessas	pessoas	está	concentrada	
na	formação	universitária.
Por	diversas	razões,	há	aqueles	que	não	estão	estudando,	mas	trabalhando.	Diante	da	
competitividade	no	mercado	de	trabalho,	grande	parcela	das	pessoas	nessa	fase	da	vida	está	
também	atrás	de	oportunidades,	como	empreendimentos	em	negócios	próprios.	
Uma	significativa	parcela	de	pessoas	nessa	fase	da	vida	já	está	no	mercado	de	trabalho,	
porém	 continua	 no	 seio	 familiar,	 o	 que	 propicia	 condições	 para	 começar	 a	 poupar,	 já	
pensando	no	futuro,	pois	suas	responsabilidades	ainda	não	comprometem	totalmente	seus	
rendimentos.	
Na	fase	dos	30	aos	45	anos	de	idade,	a	situação	já	é	outra.	As	pessoas	já	estão	no	mercado	
de	trabalho	formal	ou	informal,	tendo	grandes	responsabilidades,	e	qualquer	investimento	
futuro	irá	exigir	disciplina	e	cautela.
Em	ambas	as	fases	abordadas,	procuramos	enfatizar	que	os	investimentos	destinados	ao	
futuro	são	essenciais.
É	 importante	 enfatizar	 que	 a	medida	 dos	 esforços	 e	 a	 forma	 como	 nos	 dedicamos	 a	
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determinadas	metas	 têm	 que	 estar	 de	 acordo	 com	 nossas	 próprias	 estratégias	 e	 um	 dos	
fatores	muitas	 vezes	 esquecido	 é	 a	 própria	 saúde.	 Durante	 a	 conquista	 de	 nossas	metas,	
devemos	 sempre	 avaliar	 nossa	 saúde.	 Não	 adianta	 nada	 acumular	 um	 patrimônio	 com	
muito	esforço	ao	longo	do	tempo	se	no	momento	de	aproveitá-lo	nossa	saúde	se	encontra	
comprometida.	Medir	as	estratégias	pode	ser	a	chave	do	sucesso.
Referência
HOJI,	M.	Finanças da família:	o	caminho	para	a	independência	financeira.	São	Paulo:	Profitbooks,	
2007.
LUQUET,	M.	Guia econômico de planejamento da aposentadoria.	São	Paulo:	Globo,	2001.
MACEDO	JÚNIOR,	J.	S.	A árvore do dinheiro:	guia	para	cultivar	a	sua	independência	financeira.	
Rio	de	Janeiro:	Elsevier,	2007.
MARTINS,	L. Aprenda a investir:	saiba	onde	e	como	aplicar	seu	dinheiro.	São	Paulo:	Atlas,	2010.
MARTINS,	J.	P.	Educação financeira ao alcance de todos:	adquirindo	conhecimentos	financeiros	
em	linguagem	simples.	1.	ed.	São	Paulo:	Fundamento	Educacional,	2004.
VIANNA,	M.	A.	F.	Erros	que	as	empresas	não	podem	cometer.	Conjuntura Econômica,	Rio	de	
Janeiro,	v.	56,	n.	6,	jun.	2001.
	Folha de rosto
	Introdução
	1 Planejamento para soluções no futuro
	2 Como organizar as finanças em cada fase da vida?
	Considerações finais
	Referência

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