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1 PLANO DE AULA/AÇÃO 1. DADOS DO ESTUDANTE Nome: Ariane Duque de Oliveira Lopes RU: 2841743 Curso: Licenciatura em Matemática Polo: Juazeiro/Ba 2. IDENTIFICAÇÃO Local: Colégio Municipal Custódio Sento-Sé Disciplina: Matemática Ano/série ou idade: 6º ano 3. CONTEÚDO DA AULA ou PROJETO DE ENSINO Apresentar aos discentes o quanto a Matemática pode ser divertida e interessante, com o uso do Material Concreto e Manipuláveis. 4. OBJETIVOS Promover a desmitificação de que a Matemática é uma disciplina apenas para os gênios, realizar a interdisciplinaridade entre as disciplinas de Matemática e Artes e refletir sobre a implantação de novas práticas e metodologias para o Ensino da Matemática. 5. SÍNTESE DO ASSUNTO (pressupostos teóricos do conteúdo) O tema escolhido tem como relevância despertar, mesmo que de forma indireta, a busca pelo conhecimento e a construção do saber nos discentes, para que os mesmos compreendam a importância da Matemática não só em suas vidas escolares acadêmicas, mas como uma ferramenta em seu dia-dia. Se, como relata Alves (2007, p. 51), a matemática "[...] assusta a maioria dos alunos porque eles não entendem o que seus conceitos significam", a arte pode ser um espaço onde os saberes matemáticos ganham significados, notando-se as motivações que levaram a suas criações, seus usos e suas aplicações. Le Lionnais (1965), afirmou enfaticamente que entre a matemática 2 e a arte existem laços inegáveis, embora inexplorados. Com as inovações metodológicas e tecnológicas para o ensino, surge a matemática experimental como uma alternativa para facilitar o aprendizado e articular a teoria com a prática. Para as reflexões teóricas e realização do trabalho, foram utilizados como aporte autores como Micotti (1999), Le Lionnais (1965), Alves (2007, p. 51), Moura (2006), Piaget (1980), entre outros. 6. DESENVOLVIMENTO DA AULA OU DO PROJETO (introdução, desenvolvimento e encerramento, em formato texto detalhado). A aula terá como inicio a apresentação do material concreto para o desenvolvimento das ações, foi escolhido o jogo de tabuleiro “Corrida dos obstáculos”, um jogo de tabuleiro, onde cada casa contém uma expressão numérica e joga com o auxilio de cartas e um dado. O material utilizado é: Tabuleiro do jogo; um marcador ou peão para cada jogador; um dado; 18 cartas de número positivo (três de cada um dos seguintes valores: +1,+2,+3,+4,+5,+6); 18 cartas de números negativos ( três de cada um dos seguintes valores -1,-2,-3,-4,-5,- 6); quatro cartas com zero. Os discentes de 6º ano deverão confecccionar o tabuleiro e as cartas que serão utilizadas no jogo. No tabuleiro enconta-se as casas comas expressões numéricas e três locais para colocar as cartas positivas, negativas e as com zero. O jogo estimula a compreensão de equações do 1º grau. As regras do jogo são: 1.As cartas são embaralhadas e colocadas nos respectivos lugares no tabuleiro formando três montes, viradas para baixo. 2. Na primeira rodada, cada jogador com sua vez lança o dado e avança o número de casas igual ao obtido no dado; recolhe uma carta de um dos montes, à sua escolha. 3. O valor da carta deve substituir a variável da expressão algébrica da casa onde seu peão está. 4. Efetuam-se os cálculos e o resultado obtido indica o valor e o sentido do movimento; se for positivo, o peão do jogador avança o número correspondente de casas; se for negativo, recua o correspondente número de casas; se for zero, o peão não se desloca e o jogador passa a vez ao adversário. 5. Se o peão cair numa casa que contém uma instrução, o jogador deverá executá-la nessa mesma jogada. 6. A partir da primeira rodada não se usa mais o dado: cada jogador movimenta seu peão escolhendo uma carta executando a instrução da casa onde se 3 encontra o peão segundo as regras acima. 7. Sempre que o jogador escolher um número que anule o denominador da expressão da casa que seu peão ocupa deverá como castigo regressar à casa da partida. 8. Vence o jogador que completar em primeiro lugar duas voltas no tabuleiro. 9. Caso um dos três montes de cartas se esgote antes do final do jogo,. então as respectivas cartas devem ser embaralhadas e recolocadas no tabuleiro. Ao confeccionar o tabuleiro irá se fazer relação das cores utilizadas com cores Primárias e Secundárias conteudo este estudado em Artes enfatizando que tudo que se aprende não é de todo modo irrelevante e como ao juntar figuras geométricas (pois o jogo será feito dessa forma cada casa uma figura) conseguimos fazer arte. Será apresentado fotos de obras de Pablo Picasso enfatizando o uso das figuras geométricas em arte como meio de inspiração para a confcção do tabuleiro. Os grupos serão divididos e ditas as regras do jogo. Caso não se encerre a partida na mesma aula se dará a continuidade nas seguintes até perceber o bom desempenho dos discentes ao fazer os calculos. Para finalizar a aula os alunos deverão dizer o que acharão da aula e como o jogo facilitou a compreensão dos conceitos apresentados. 7. RECURSOS Quadro branco, pincel, cartolina, caneta, canetas hidrográficas. Os discentes desenvolverão o jogo com a orientação do docente. 8. REFERÊNCIAS ALVES, M. Muito além do olhar: um enlace da matemática com a arte. Dissertação (Mestrado em Educação em Ciências e Matemática), Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil, 2007. ARGAN, G. C. Arte Moderna. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. ATALAY, B. A Matemática e a Mona Lisa: a confluência da arte com a ciência. São Paulo: Mercuryo, 2007. BILL, M. O pensamento na arte de nosso tempo. In: AMARAL, Aracy (org.). Projeto construtivo brasileiro na arte. Rio de Janeiro: Funarte, 1977. 4 BRASIL. Ministério da Educação - MEC, Secretaria de Educação Básica. Orientações Curriculares para o Ensino Médio: Ciências da natureza, matemática e suas tecnologias. Brasília, 2002. CHIPP, H.B. Teorias da Arte Moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1996. DENIS, R.C. Uma introdução à história do design. São Paulo: Edgar Blücher, 1999. FAIGUELERNT, E. K.; NUNES, Kátia R. Fazendo arte com a matemática. Porto Alegre: Artmed, 2006. FAZENDA, I. A Interdisciplinaridade: um projeto em parceria. São Paulo: Loyola, 1993. FIORENTINI, D.; LORENZATO, S. Investigação em educação matemática: percursos teóricos e metodológicos. 2. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2004. JAPIASSU, H. Interdisciplinaridade e a Patologia do Saber, Rio de Janeiro: Imago, 1976. LE LIONNAIS, F. Las grandes corrientes del pensamiento matematico 2. ed. Buenos Aires: EUDEBA, 1965. LUDKE, M.; ANDRÉ, M. E. D. A Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986. MARTINHO, M. O infinito através da obra de M. C. Escher – Uma experiência sobre as concepções acerca do infinito numa turma de Métodos Quantitativos. Tese de mestrado não publicada. Universidade do Minho, 1996. MORIN, E. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. AGRANIONIH, N. T.; SMANIOTTO, M. Jogos e aprendizagem matemática: uma interação possível. Erechim: EdiFAPES, 2002. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: matemática. Ensino de 5ª a 8ª Séries. Brasília-DF: MEC/SEF, 1998. LAKATOS, I. A lógica do descobrimento matemático: provas e refutações. Tradução de Nathanael C. Caixeiro. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978. 5 MACHADO, N. J. Matemática e educação: alegorias, tecnologias e temas afins. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2002. MICOTTI, M. C. O. O Ensino e as propostas pedagógicas. In.: BICUDO, M. A. V. Pesquisa em educação matemática: concepções e perspectivas. São Paulo: Editora UNESP, 1999. MOURA,M. O. A séria busca no jogo: do lúdico na matemática. In: KISHIMOTO, T. M. (Org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 9. ed. São Paulo: Cortez, 2006. p. 73- 87. NOVELLO, T. P. et al. Material concreto: uma estratégia pedagógica para trabalhar conceitos matemáticos. In: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 9., ENCONTRO SUL BRASILEIRO DE PSICOPEDAGOGIA, 3., 2009, Curitiba. Anais... Curitiba: Champagnat, 2009. p. 10730-10739. PIAGET, J. Lógica e conhecimento científico. Porto: Livraria Civilização- Editora, 1980. v.1. SARMENTO, A. K. C. A utilização dos materiais manipulativos nas aulas de matemática. In: ENCONTRO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO, 6., 2010, Teresina, Anais... Teresina: Universidade Federal do Piauí, 2010. p. 1-12. 1. DADOS DO ESTUDANTE 2. IDENTIFICAÇÃO 3. CONTEÚDO DA AULA ou PROJETO DE ENSINO 4. OBJETIVOS 5. SÍNTESE DO ASSUNTO (pressupostos teóricos do conteúdo) 6. DESENVOLVIMENTO DA AULA OU DO PROJETO (introdução, desenvolvimento e encerramento, em formato texto detalhado). 7. RECURSOS
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