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1www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Revoltas Regenciais II HISTÓRIA DO BRASIL REVOLTAS REGENCIAIS II REVOLTA DOS MALÊS – (1835) – BAHIA O termo “Malê” era utilizado na Bahia para designar o escravo, de qualquer etnia, que seguisse o islamismo e soubesse ler e escrever em árabe. A rebelião eclodiu em Salvador, em 1835, com a participação exclusiva de negros escravos e libertos (Iorubás, Nagôs, Jejês e Haussás). O objetivo era exterminar os brancos e mulatos. A escravidão, a crise de abastecimento (altos preços e escassez) além da repressão ao islamismo e a conversão forçada ao catolicismo foram os principais motivadores do movimento. O levante foi denunciado às autoridades, e o movimento foi reprimido pelas forças legalistas. • O movimento foi duramente reprimido justamente para que não ocorresse novamente. SABINADA 1837 -1838 Local: Bahia. Motivações: desejo de abolição da escravatura e da formação de uma república que existiria até a maioridade de D. Pedro II. O nome é uma homenagem ao líder do movimento, o médico e jornalista Fran- cisco Sabino. Uns apoiavam a monarquia e o imperador (na maioria portugueses), e outros luta- vam pela república e pelo federalismo no Brasil. Na brecha aberta com a abdicação (renúncia) do imperador que ocorreram as revol- tas baianas. • A abdicação de Dom Pedro I gerou motivação para que a Bahia começasse o con- texto de reuniões e de grupos intelectuais. Ideais da Revolução Francesa – rebeldes da Sabinada, muitos deles intelectuais, propagaram seus ideais libertários nos jornais da época e nas reuniões dos “clubes” revo- lucionários. 1837 – Insatisfação com o recrutamento militar obrigatório. • O recrutamento militar obrigatório era para que as pessoas colaborassem com as forças legalistas contra o sul do país, isto é, contra os Farroupilha. 5m 10m 2www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Revoltas Regenciais II HISTÓRIA DO BRASIL Proclamação da República na província baiana, separando-se do governo central do Rio de Janeiro. As autoridades imperiais fugiram de Salvador e os sabinos tentaram fazer o movi- mento se alastrar. Aristocracia rural ajudou o imperador a sufocar violentamente a rebelião. Em Salvador, uma vez no poder, os sabinos passaram a agir com autoridade, dei- xando faltar alimentos. • Aumentavam os salários de seus dirigentes. • Dissidências internas entre os rebeldes. – Havia uma divergência de interesses. • Monarquistas desejavam a separação da Bahia em relação ao resto do Brasil apenas até o imperador atingir a maioridade. O governo revolucionário durou somente quatro meses. Com a ajuda dos antigos aristocratas portugueses, a reação imperial incen- diou Salvador. Depois de três dias de combate, em 1838, foram mortos 1.258 sabinos, e outros 2.989 foram aprisionados. BALAIADA (1838-1841) O artesão e fabricante de balaios Manoel dos Anjos Ferreira, resolve fazer justiça com as próprias mãos após um soldado desonrar suas filhas. Surgiu como um levante social por melhores condições de vida e contou com a par- ticipação de vaqueiros, escravos e outros desfavorecidos. • Pobreza da população da província maranhense. • Insatisfação diante dos desmandos políticos dos grandes fazendeiros da região. “Lei dos Prefeitos”: dava autonomia para o governador da província nomear os seus aliados, o que gerou revolta nos liderais, porque para estes não deveria haver essas inter- ferências do executivo central estadual. Elite política dividida entre dois partidos: • Bem-te-vis: liberais, que apoiaram indiretamente os balaios no início da revolta; – No início da revolta, era contra todos os políticos. • Cabanos: conservadores, que estiveram contra aos balaios. A crise econômica se agravou ainda mais pela concorrência do algodão norte-a- mericano. A Libertação do irmão vaqueiro Raimundo Gomes da cadeia pública da vila. 15m 20m 3www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Revoltas Regenciais II HISTÓRIA DO BRASIL O negro Cosme Bento de Chagas, quilombola e chefe militar de aproximadamente 3 mil negros. Em 1839, após um período de vitórias – Junta Provisória. • Os balaios impuseram sucessivas derrotas às forças legalistas. Morte de Manoel dos Anjos, o Balaio – assume a liderança o ex-escravo Cosme, o qual se retira do combate e leva suas forças para o sertão. • A retirada para o sertão enfraquece o movimento. Coronel Luís Alves de Lima e Silva (futuro Duque de Caxias) assume o comando de todas as tropas do Maranhão, Piauí e Ceará. Derrota Raimundo Gomes. Em 1840, o recém coroado imperador Dom Pedro II, resolve anistiar os rebeldes que se entregarem. Imediatamente, mais de 2.500 balaios se rendem. • Teve o intuito de desorganizar a resistência dos balaios. • Duque de Caxias fica ao lado de Dom Pedro I em várias outras empreitadas, de modo que ficou conhecido depois como pacificador do Império. OUTRAS REVOLTAS REGENCIAIS • Carneiradas – (1834-35) – Pernambuco; • Revolta do Guanais – (1832-33) – Bahia; • Insurreição do Crato – (1832) – Ceará; • Abrilada – (1832) – Pernambuco; • Setembrada – (1831) – Pernambuco; • Novembrada – (1831) – Pernambuco; • Revolta de Carrancas – (1833) – Minas Gerais; – Foi uma revolta de escravos. • Revolta de Manuel Congo – (1838) – Rio de Janeiro (Vale do Paraíba); • Rusgas – (1834) – Mato Grosso; • Setembrada – (1831) – Maranhão. 25m �� Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Concursos, de acordo com a aula preparada e ministrada pelo professor Admilson Costa. A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con- teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela lei- tura exclusiva deste material.
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