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AULA 2 - CARBOIDRATO


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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO 
UNEC / EAD DISCIPLINA: BIOQUÍMICA 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 16 
Professor: Dr. Ronny Francisco de Souza - ronnyfrsouza@gmail.com 
CARBOIDRATOS 
 
Os carboidratos são os compostos orgânicos que incluem amidos e açúcares. 
O amido e celulose, produzidos como resultado da fotossíntese dos vegetais, são res-
ponsáveis pelo armazenamento de mais da metade do carbono orgânico total de 
nosso planeta. Dessa forma podemos destaca-las como a biomoléculas mais abundantes na 
natureza. 
O conceito dos carboidratos, integra sua natureza química, pois são denomina-
dos de poliidroxialdeídos ou poliidroxicetonas (figura 1). 
 
Figura 1 – Um poliidroxialdeído com três carbono e uma poliidroxicetona também de três carbono. 
 
No geral, possuem a relação C:H:O de 1:2:1 = (CH2O)n. Assim se temos uma 
molécula com 3 carbono, considerando o afirmado anteriormente, posso afirmar que 
a molécula como um todo será C3H6O3. 
 
 
 
 
 
 
Essas moléculas desempenham uma ampla variedade de funções, pois são 
fonte de energia das células, funcionam como reserva (amido e glicogênio), são ele-
mentos estruturais da parede celular e de proteção (exoesqueleto) como a quitina, 
participam como sinalizadores celulares (glicoproteínas e glicolipídeos), auxiliam na 
lubrificação de articulações como o líquido sinovial, alguns como a mucinas presentes 
AGORA É SUA VEZ. 
 Como foi feito com uma molécula de três carbono. Faça agora 
com moléculas que tenha 5 carbonos. 
 
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na saliva são responsáveis pela lubrificação e proteção da cavidade bucal, atuam na 
adesão celular. 
A maior das vezes os carboidratos recebem nomes comuns que apresentam o 
sufixo “ose”, mas esta não é uma regra não se aplica a todas as classes, como pode 
ser verificado para os açucares glicogênio, amido, etc. 
Existem três classes principais de carboidratos, os monossacarídeos, os oli-
gossacarídeos e os polissacarídeos. 
 
Monossacarídeos 
Esses são constituídos por uma unidade poliidroxicetona ou poliidroxialdeído e 
são as unidades de construção de sacarídeos mais complexos como os polissacarí-
deos. 
Os mesmos são caracterizados por serem compostos sólidos, incolores, crista-
linos, levemente solúveis em água, não sofrem hidrólise, insolúveis em solventes apo-
lares e tem sabor adocicado, no geral. 
Os monossacarídeos podem ser classificados de duas maneiras. De acordo 
com a posição do grupo carbonila. E dessa forma podem ser aldoses, quando esse 
grupo químico estiver na extremidade da cadeia ou cetoses quando esse grupo quí-
mico estiver no interior da cadeia (Figura2). 
 
Figura 2 – Classificação dos monossacarídeos. De acordo com a posição do grupo carbonila e 
número de carbono. 
 
E pode ser classificado de acordo com o número de átomos de carbono. Assim, 
um monossacarídeo com três carbono será uma triose (aldotriose ou cetotriose), 
sendo de quatro carbono será uma tetrose (aldotetrose ou cetotetrose) uma vez que 
tenha cinco carbonos será uma pentose (aldo ou cetopentose), sendo de seis carbono 
 
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será uma hexose (aldo ou cetoexose), sendo de sete carbono será uma heptose (aldo 
ou cetoheptose) (Figura 2). 
A aldose mais simples é o gliceraldeido (Figura 3), que possui apenas um car-
bono assimétrico, o carbono 2. 
O carbono quiral ou carbono assimétrico é aquele que apresente quatro ligan-
tes diferentes. 
 
Figura 3 – Gliceraldeído. Com a marcação se seu carbono quiral ou carbono assimétrico (estrela ver-
melha). 
 
Assim, o gliceraldeído por apresentar o carbono quiral, ela pode ocorrer na na-
tureza em duas formas espaciais ou estereoisômeros, a forma L, quando o grupo hi-
droxila (álcool) do carbono assimétrico encontra-se voltado para a esquerda ou a 
forma D, quando o grupo hidroxila encontra-se voltado para a direita. 
Dizer que o gliceraldeído é um estereoisômero, significa que o mesmo se ca-
racteriza por apresentar duas ou mais substâncias, que apresentam a mesma fórmula 
molecular mais diferentes fórmulas estruturais (Figura 4). 
. 
Figura 4 – As duas formas isomericas do gliceraldeído. 
Assim toda molécula de apresenta a mesma configuração do carbono quiral 
(C*) do D-gliceraldeido, é denominado de Isômero D e toda molécula de apresenta a 
mesma configuração do C* do L-gliceraldeido é denominado de Isômero L. A maioria 
das hexoses dos organismos vivos se apresenta forma D. 
 
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Epímeros são açucares que diferem em apenas na configuração de um car-
bono. 
As moléculas de monossacarídeo em solução passam a formar a partir da es-
trutura linear, uma estrutura cíclica (Figura 5). As estruturas abertas sugerem compor-
tamento de aldeídos e cetonas normais. Entretanto, a glicose sólida é quase inerte ao 
oxigênio, enquanto que aldeídos são auto-oxidáveis. 
 
Figura 5 – Formação das duas formas cíclicas da D-glicose. 
 
Veja que após a ciclização o açúcar cíclico possui duas formas anoméricas, a 
forma alfa (α) e beta (β), ou seja, apresenta duas formas isoméricas. O carbono da 
carbonila é o carbono anomérico, ele é o centro quiral com duas configurações possí-
veis (Figura 5). Isto se explica porque os açúcares reagem internamente para formar 
hemiacetais (reação que ocorre entre o aldeído e os grupos álcool da mesma molécula 
de carboidratos) ou hemicetais (reação que ocorre entre a cetona e o grupo álcool da 
mesma molécula de carboidrato) cíclicos. 
O carbono anomérico é aquele que vai sofrer a reação para formar o hemiacetal 
ou hemicetal cíclico, transformando-se em mais de um centro de assimetria e origi-
nando duas formas estereisoméricas, como dito acima, os anômeros alfa (α) e beta 
(β). No anômero alfa, o OH do carbono assimétrico encontra-se voltado para baixo do 
 
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plano do anel. No anômero beta, o OH do carbono assimétrico encontra-se voltado 
para cima do plano do anel. 
Todos os monossacarídeos podem ser oxidados por agentes oxidantes como 
o íon Fe3+ (férrico) e Cu2+ (cúprico). Assim, em presença de agentes oxidantes como 
os íons Fe3+ (férrico) e Cu2+ (cúprico) doam elétrons, reduzindo-os a íons Fe2+ (ferroso) 
e Cu+ (cuproso). A mudança no estado de oxidação do íon cobre é seguida de mu-
dança de coloração do azul para o vermelho tijolo, sendo à base da reação de Bene-
dict, utilizada na detecçãode açucares redutores. 
 
Oligossacarídeos 
Oligossacarídeos são polímeros curtos, com dois a dez monossacarídeos uni-
dos por uma ligação covalente denominada glicosídica (Figura 6). 
 
Figura 6 – Demonstração da ligação glicosídica, na formação da maltose. 
 
As ligações glicosídicas são ligações covalentes que envolvem obrigatoria-
mente o carbono anomérico (extremidade redutora) de um resíduo (C1 nas aldoses 
ou C2 nas cetoses) de açúcar com um grupo hidroxila do outro resíduo de açucar. 
Quando na ligação o oxigênio está envolvido, essa ligação é chamada de ligações O-
glicosídicas, mas quando o nitrogênio está envolvido ela denominada de ligação N-
glicosídica. 
 
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Os dissacarídeos são carboidratos formados pela ligação glicosídica entre dois 
resíduos de monossacarídeos (Figura 6). 
A sacarose é formada através da união de molécula de α-D-glicose e de uma 
molécula de β-D-frutose, onde o carbono C1 da glicose e C2 da frutose formam a 
ligação glicosídica. É um açúcar não redutor pois os grupos químicos redutores (car-
bonos anoméricos) participam na ligação glicosídica (Figura 7). A sacarose é hidroli-
sada pela enzima digestiva sacarase ou invertase. 
 
Figura 7 – Formação da sacarose. Evidenciando que os carbonos anoméricos estão envolvidos na 
ligação glicosídica, o que não permite que essa molécula reduza o íon cúprico, sendo agora não redu-
tora. 
 
Polissacarídeos 
Polissacarídeos são polímeros de carboidratos unidos por ligações glicosídicas 
do tipo alfa ou beta. As cadeias formadas podem ser lineares ou ramificadas. São 
também chamados de glicanos, são moléculas insolúveis em água. Apresentando 
apenas um único tipo de monossacarídeo em sua constituição são homopolissacarí-
deos, mas se os monossacarídeos forem diferentes eles passam a serem denomina-
dos heteropolissacarídeos (Figura 8). Apresentam duas funções biológicas principais: 
reserva energética e estrutural. 
 
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Figura 8 – Polissacarídeos. Exemplos de homopolissacarídeos e heteropolissacarídeeos. 
 
Homopolissacarídeos 
São polímeros de açúcares formados a partir da ligação entre um mesmo car-
boidratos (Figura 8). 
 
Glicogênio 
São polissacarídeos de reserva nos animais Ocorre principalmente no fígado e 
músculos esqueléticos, são formado por mais de 500 unidades de α-D-glicopiranoses, 
com ligação α (14) nas cadeias e α (16) nas ramificações. As ramificações surgem 
a cada 8 ou 12 resíduos (Figura 9). 
 
Figura 9 – Glicogênio. Evidenciando as ligações α (14) nas cadeias e α (16) nas ramificações 
 
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Amido 
São polissacarídeo de reserva nos vegetais. Podem se apresentar de dois ti-
pos: amilose e amilopectina. 
Amilose 
Se caracteriza por apresentar estrutura com ± 300 unidades de α-D-glicopira-
noses, cuja as ligação α (14). Suas cadeias longas não apresentam ramificações, 
sendo assim helicoidais (Figura 10). 
 
Amilopectina 
Sua estrutura com mais de 300 unidade de α-D-glicopiranoses, onde suas liga-
ções são α (14) nas cadeias e α (16) nas ramificações. Suas cadeias se ramificam 
entre 24 a 30 resíduos. 
 
 
 
Figura 10 – Amido. Evidenciando a amilose e amilopectina. 
 
Celulose 
São polímero de monossacarídeos, constituídos por uma sequência linear de 
β-D-glicose, com ligações β(14) (Figura 11). Este tipo de ligação confere à celulose 
 
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uma estrutura espacial muito linear estabilizada por pontes de hidrogênio intra e inter-
cadeias, sendo responsável pela insolubilidade das fibras em água. Os seres huma-
nos não possuem enzima para digeri-la, assim ao se alimentar de vegetais folhosos 
os mesmos não são degradados. Esse polímero compõe a estrutura da parede celular 
vegetal. 
 
 
Figura 11 – Estrutura da celulose. Evidenciando sua cadeia linear. 
 
Quitina 
Esses são polissacarídeo estrutural dos invertebrados, pois compõem o exoes-
queleto dos artrópodes. Provavelmente, depois da celulose, é o polissacarídeo mais 
abundante na natureza. Também encontrado na parede celular de certos fungos. Esse 
polímero é formado por unidades de N-acetilglicosamina em ligações β (14), for-
mando cadeias distendidas como a celulose (Figura 12) 
 
Figura 12 – Estrutura da quitina, evidenciando o tipo de monossacarídeo em sua composição. 
 
 
 
 
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Heteropolissacarídeos 
São polímeros de açucares, formados a partir da ligação entre dois ou mais 
carboidratos diferentes (Figura 8). 
Peptídeoglicano 
São componente rígido das paredes celulares bacterianas, formados por com-
postos alternados de N-acetilglicosamina e ácido N-acetilmuramico, unidos por liga-
ções β (14) (Figura 13). 
 
Figura 13 – Peptídeoglicano. Polissacarídeo, um heteropolissacarídeo. 
 
A penicilina e os antibióticos relacionados são bactericidas por impedirem a 
formação das ligações cruzadas, levando a parede celular fraca e consequentemente 
a lise osmótica. 
As enzimas lisozima produzidas naturalmente pelos seres humanos, pelas 
glândulas lacrimais, também hidrolisam essas ligações. 
 
Glicosaminoglicano 
São polissaarídeos lineares, presentes na membrana basal (uma matriz extra-
celular-MEC especializada sobre a qual se assentam as células epiteliais. 
 
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Forma uma família de polímeros lineares compostos por unidades de dissaca-
rídeo repetidas. São exclusivos de animais e bactérias e não estão presentes em plan-
tas. 
Obrigatoriamente em sua estrutura está presente o N-acetilglicosamina ou N-
acetilgalactosamina, sendo o outro na maioria dos casos, é um ácido uronico (D-gli-
curonico ou ácido L-iduronico); 
Os glicosaminoglicanos sulfatados são ligados a proteínas extracelulares para 
formarem proteoglicanos. 
A heparina sulfatada, é um polímero mais altamente carregado nos tecidos de 
Mamíferos,e está envolvida no processo de coagulação sanguínea. 
O ácido hialurônico está presente no tecido conjuntivo, líquido sinuvial e humor 
vítreo dos olhos. O ácido hialurônico é composto pelo ácido glicurônico e N-acetil-D-
glicosamina (GlcNAc). 
 
Glicoconjugados 
São polímeros de açúcar ligados a lipídeos ou proteínas. Estão envolvidos no 
transportadores de informação (Figura 14). Alguns fazem a comunicação entre as cé-
lulas e a matriz extracelular circundantes, outros sinalizam proteínas para o transporte 
e a localização em locais específicos ou degradação. 
Alguns glicoconjugados atuam como ponto de reconhecimento para moléculas 
de sinalização extracelulares (fatores de crescimento) ou parasito\as extracelulares 
(bactérias e vírus). Os tipos de glicoconjugado são proteoglicanos, glicoproteínas e 
glicolipídeos. 
 
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Figura 14 – Glicoconjugado. Exemplificando os tipos glicoproteínas, proteoglicanos e glicoesfingolipí-
deos 
 
Proteoglicanos 
São macromoléculas da superfície celular ou da matriz extracelular nas quais 
uma ou mais cadeias de glicosaminoglicanos sulfatados estão covalentemente unidas 
a uma proteína de membrana ou a uma proteína secretada. 
As cartilagens, são redes de fibrilas de colágeno preenchida por proteoglicanos. 
 
Glicoproteínas 
Possuem um ou alguns oligossacarídeos de complexidades variadas covalen-
temente unidos a uma proteína, onde o conteúdo de carboidratos varia de < 1% a 
>90% em peso. 
São encontradas na superfície externa da membrana plasmática, na matriz ex-
tracelular e no sangue. 
Glicolipídeos 
São esfingolipídeos de membrana nos quais os grupos da cabeça é um oligos-
sacarídeo. São pontos de reconhecimento por lectinas. 
 
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O cérebro e os neurônios são ricos em glicolipídeos, auxiliando na condução 
nervosa e na formação da mielina. São importantes na transdução de sinais. 
 
APRIMORANDO CONCEITOS 
Eu li, agora vou fixar. 
 
Após a leitura, retire do texto as informações mais importantes. 
 
Esse é o seu RESUMO das ideias principais. 
 
PARA CONTINUAR SEUS ESTUDOS, POSTE NO ITEM “APRIMORANDO 
CONCEITOS – RESUMO 2”. 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
LEHNINGER, T. M., NELSON, D. L. & COX, M. M. Princípios de Bioquímica. 6ª 
Edição, 2014. Ed. Artmed.