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Mastologia Aspectos gerais ● Mama normal ○ Ductos lactíferos - drenam para a papila ○ Lobos mamários- compostos por lóbulos mamarios ○ Lóbulos mamários- unidades produtoras de leite ○ Ligamento de cooper -sustenta a mama ● Classificação BI- RADS ● Mamografia ○ Indicado para mulheres > 40 anos com nódulos palpáveis ○ Limitação: sensibilidade dependente de densidade mamária ■ A. Mamas predominantemente adiposas ■ B. Mamas com densidades fibroglandulares esparsas ■ C. Mamas heterogeneamente densas ■ D. Mamas extremamente densas -⚠ Menor sensibilidade ○ Incidências Incidência cranio-caudal: ● Número 1: Quadrante lateral direito ● Número 2: Quadrante medial direito ● Número 3: Quadrante lateral esquerdoo ● Número 4: Quadrante medial esquerdo Incidência médio-oblíqua-lateral (tem que mostrar o músculo peitoral): ● Marcação verde: Quadrante superior direito ● Marcação azul: Quadrante inferior direito ● Marcação amarelo: Quadrante superior esquerdoo ● Marcação vermelha: Quadrante inferior esquerdo Agora, vamos analisar as alternativas e chegar na melhor resposta. ○ Classificação BI RADS ■ BIRADS 2 ● Fibroadenoma calcificado ● Lipoma mamário ● Cisto oleoso ● Linfonodo intramamário ■ BIRADS 3 ● Nódulos sólidos e não calcificados - Sempre devem ser avaliados também por US de mamas ● Agrupamento de calcificações puntiformes ● Assimetria focal não palpável ● Conduta - Seguimento ■ ⚠ BI-RADS 4 e 5 ● Quando existem características suspeitas ○ Nódulos com margens não circunscritas e com alta densidade (mamografia BI-RADS 5) ○ Calcificações amorfas, heterogêneas grosseiras, pleomórficas finas, lineares finas ramificadas ○ Assimetrias em desenvolvimento ou distorção arquitetural não associada à cirurgia ● Conduta - biópsia ● Ultrassonografia ○ Indicações clássicas ■ Diferencia lesões císticas e lesões sólidas ■ Avaliação de nódulos mamários palpáveis ■ Avaliação complementar de mamografias BI-RADS 0 ■ Estudo dos ductos nas regiões subareolares ● Derrame papilar ■ Rastreamento complementar à mamografia em pacientes com mamas densas ● Recomendada pela Febrasgo ● Não recomendado pelo MS ○ Limitação - Não consegue caracterizar de forma adequada as microcalcificações ○ ⚠ Lesões císticas ■ BI-RADS 2 ● CD: Esvaziamento com PAAF, se sintomático ● Com reforço acústico posterior ■ BI-RADS 3 ● CD: Seguimento ■ BI-RADS 4 ● CD: biópsia ● Apresenta sombra acústica posterior ○ ⚠ Lesões sólidas ■ Características benignas ● Forma redonda, elipsóide ou com até 3 lobulações ● Margens bem definidas ● Orientação paralela à pele ● O que fazer?⚠ Seguimento ■ Características malignas ● Forma irregular ● Margens mal definidas, espiculadas ou microlobuladas ● Orientação não paralela à pele ● O que fazer?⚠ Biópsia ● Ressonância magnética ○ Indicações ■ Rastreamento de mulheres de alto risco para desenvolvimento de câncer de mama ■ Avaliação de extensão de câncer de mama já diagnosticado ■ Avaliação de resposta a neoadjuvância no câncer de mama ● As três principais etiologias dos nódulos mamários nas provas são: ○ Lesões císticas ○ Nódulos benignos ○ Nódulos suspeitos ○ Não palpáveis -> Descobertos em exames de imagem de rastreamento de câncer de mama ● Investigação de nódulos palpáveis (tripé de investigação) ● Exame físico Sugere benignidade Sugere malignidade Consistência fibroelástica Limites bem definidos Superfície lisa e regular Não aderido a planos profundos Consistência endurecida/pétrea Limites mal definidos Superfície irregular Aderido a planos profundos Alterações de pele ● Exame de imagem ● Exame anatomopatológico ● Nódulos benignos: ○ Tumor phyllodes ■ Pode ser benigno, maligno ou borderlines ■ Maior celularidade que fibroadenomas ■ Cirurgia está sempre indicada - retirar com margem ○ Fibroadenoma juvenil ■ Características semelhantes ao tumor phyllodes ■ Cirurgia está sempre indicada ■ Comum em mulheres jovens, perto da menarca ○ Fibroadenoma ■ Tumores benignos mais comuns da mama ■ Mulheres jovens ■ Lesões responsivas a estrogênio ■ Lesões fibroelásticas, móveis, com supefície regular e não aderidas a planos profundos Câncer de mama ● Fator de risco ○ Sexo feminino ○ Idade ○ Obesidade na pós-menopausa ○ Irradiação do tórax antes dos 30 anos ○ Consumo excessivo de álcool ○ Densidade mamária alta ○ Primeira gestação > 30 anos ○ Ausência de amamentação ○ Fatores familiares - Síndrome da predisposição genética ao câncer de mama e de ovário (HBOC) ○ Maior exposição ao estrogênio ■ Nuliparidade ■ Menarca precoce ■ Menopausa tardia ■ Reposição hormonal: ● Estrogênio + progesterona ● Tibolona ● Testosterona ● Rastreamento ○ População de risco habitual - mamografia⚠ ■ Ministério da Saúde ⇨ Bienal - mulheres de 50 a 69 anos ■ Sociedade Brasileira de Mastologia ⇨ Anual - mulheres de 40 a 69 anos ■ Febrasgo e CRB ⇨ Anual - mulheres de 40 a 74 anos ○ Mulheres com alto risco ■ Quem são? ● Pacientes com lifetime risk calculado por modelos matemáticos ≥ 20% ● Pacientes com mutações genéticas que aumentem o risco de câncer de mama (ex.: BRCA1 e BRCA2) ● Pacientes que receberam radiação no tórax entre 10 e 30 anos de idade (ex.: tratamento de linfoma) ● Pacientes com lesões proliferativas (hiperplasia lobular atípica, carcinoma lobular in situ, hiperplasia ductal atípica) ou com história pessoal de câncer de mama (carcinoma ductal in situ e carcinoma invasor) ■ Como rastrear? ■ Como prevenir: ● Controle de peso ● Dieta e atividade física regular ● Interrupção do tabagismo e moderação no consumo de álcool ● Cirurgias redutoras de risco: Adenectomias bilaterais redutoras de risco e Salpingo-oforectomia bilateral redutora de risco ● Quimioprevenção ⇨ pacientes com lesões precursoras ● Classificação dos CAs de mama ○ Carcinoma In situ - Proliferação de células neoplásicas sem ruptura da membrana basal → O principal é o carcinoma ductal in situ (CDIS) ○ Carcinoma invasor ■ Proliferação de células neoplásicas com ruptura da membrana basal ● Comprometimento linfonodal e metástases são comuns ao diagnóstico ● Edema e eritema em casca de laranja ■ Fatores prognósticos: ● Tamanho tumoral ● Acometimento linfonodal ● Grau histológico ● Invasão angio vascular ■ Tipos histológicos mais comuns ● Carcinoma ductal invasor → Mais comum ● Carcinoma lobular invasor → Menos comum ● Classificação molecular ○ Receptor hormonal positivo -⚠ Terapia hormonal ■ Inibidor de aromatase - Anastrozol → Paciente pós menopausa ■ Moduladores seletivos do receptor de estrogênio - Tamoxifeno ○ Ki67 - associado a maior proliferação celular ● Tratamento ○ Cirurgia da mama ■ Mastectomia - tumores grandes (antes tentam neoadjuvancia) ■ Cirurgia conservadora⚠ ● Critérios ○ Tumor < 20% do volume da mama ○ ⚠ Disponibilidade de radioterapia adjuvante ○ Desejo da paciente ● ⚠ Contraindicações absolutas ○ Microcalcificações extensas e difusas ○ impossibilidade de margens livres ○ Lesões muito grandes em relação ao volume da mama ○ Radioterapia torácica prévia ○ Avaliação da axila ■ Axila clinicamente positiva → Esvaziamento axilar (EA) ■ Axila clinicamente negativa →⚠ Biópsia de linfonodo sentinela (BLS) ○ Radioterapia ■ ⚠ Sempre após cirurgia conservadora da mama ■ Tumores localmente avançados ou tumores com > 5 cm (T3 ou T4) ■ Linfonodos axilares positivos ■ Margens cirúrgicas comprometidas ○ Terapia sistemica ■ ⚠ Hormonioterapia - Tumores que expressam receptor de estrogênio ■ ⚠ Terapia-alvo anti-HER2 - Tumores HER 2 positivos ■ Quimioterapia - Tumores triplo-negativos
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