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Guia do Aspirante Edição Átila Venancio dos Santos REvisão Ana Flávia Paresqui, Robson Marques ARtE E diAgRAmAção Today Studio - 27 97445583 | fale.today@gmail.com | euatila@gmail.com A reprodução de todo ou qualquer parte desta publicação é autorizada se for para utilização nos meios a que se destina, ou seja, formação e aceitação de Aspirantes a Desbravador, contendo todas as atividades referentes para a Aceitação de Lenço e Distintivo de Excelência ao Desbravador. Todos os direitos desta publicação foram cedidos gratuita e voluntariamente por seus autores ao Clube de Desbravadores. Guia do Aspirante dados do Aspirante Nome: Nome da Unidade: Nome do Clube: Distrito: Região: Mapa das Etapas do Aspirante 5 Etapas do Aspirante 6 Ser um Desbravador 7 I - Fraternidade Desbravadora 8 II - Estudo da Bíblia 20 III - Segurança 21 IV - Comunidade 34 V - Técnicas Pioneiras 44 VI - Valores 59 Canções 62 sumário 5 EtApAs dAtAs tomAdAs poR AssiNAtURA i - Fraternidade desbravadora mundial 1. / / 2. / / 3. / / 4. / / 5. / / 6. / / 7. / / 8. / / 9. / / 10. / / ii - Estudo da Bíblia 1. / / 2. / / 3. / / iii – segurança 1. / / 2. / / 3. / / iv - Comunidade 1. / / 2. / / 3. / / v - técnicas pioneiras 1. / / vi - valores 1. / / Fiz a minha Aceitação de Lenço em: / / Realizada pelo Líder: mApA dAs EtApAs do AspiRANtE 6 As etapas do Aspirane para receber seu Lenço e se tornar um desbravador são as seguintes: i - FRAtERNidAdE dEsBRAvAdoRA mUNdiAl 1. Ter, no mínimo, 10 anos de idade; 2. Estar no clube a pelo menos 60 dias; 3. Conhecer a história dos Desbravadores no Brasil, na Americana do Sul e no mundo e o ano em que foi oficialmente aceito pela Associação Geral; 4. Conhecer e executar a saudação dos Desbravadores - Maranatha, o aperto de mão e saber seu significado, saber entrar em forma obedecendo os principais sinais manuais; 5. Decorar os ideais dos Desbravadores (voto, lei, lema, alvo, propósito e objetivo e voto de fidelidade a bíblia); 6. Decorar e cantar o hino dos Desbravadores e saber quem o compôs e em que ano; 7. Conhecer e explicar os emblemas dos Desbravadores – o Triângulo e o Globinho, e dizer quem criou nosso símbolo oficial; 8. Conhecer e explicar a bandeira dos Desbravadores e quem a criou; 9. Conhecer o uniforme de gala, seus emblemas e distintivos; 10. Possuir o uniforme de gala completo. ii - EstUdo dA BÍBliA 1. Possuir uma Bíblia; 2. Conhecer os 10 mandamentos; 3. Decorar e apresentar quatro versos bíblicos. iii – sEgURANçA 1. Ser aprovado em um teste de Segurança Geral; 2. Saber utilizar uma faca e/ou canivete machadinha e suas regras de segurança e utilização; 3. Conhecer e aplicar os cuidados de higiene pessoal. iv – ComUNidAdE 1. Saber cantar sozinho ou em coro o Hino Nacional Brasileiro; 2. Saber preparar, hastear e arriar a Bandeira Nacional; 3. Conhecer a Bandeira Nacional, o Selo Nacional, o Brasão de Armas do Brasil e as Cores Nacionais; v – tÉCNiCAs pioNEiRAs 1. Saber os nós Simples, Direito, Cego, Cirurgião, Lais de guia, Lais de guia duplo, Escota, Ca- tau, Pescador, Fateixa, Volta da fiel, Nó de gancho, Volta da ribeira e Ordinário e conhe- cer sua utilização. vi – vAloREs 1. Conhecer, interpretar e aplicar o conteúdo do Voto e da Lei do Desbravador. 7 sER Um dEsBRAvAdoR Quantas vezes voce pensou em excursionar, acampar, ou mesmo fazer uma jornada noturna com seus melhores amigos ... nadar, remar numa canoa, usar uma machadinha ... seguir trilhas nas montanhas enos bosques .. olhar as fagulhas de uma fogueira de acampamento e sonhar com as maravilhas que a vida tem reservadas para você? Tornando-se Desbravador, os bosques, as planícies, as montanhas, os rios, os lagos e os ma- tos serão seus locais de jogos. Você aprenderá a encontrar seu caminho, utilizando um mapa e uma bussola... a cozinhar o seu próprio alimento, quando tiver fome ... a dar um bom mergulho num lago, quando esti- ver com calor... a preparar sua cama confortável para passar a noite numa barraca debaixo das estrelas ... — No Clube de Desbravadores você aprenderá a viver em contato com a natureza, compreendendo a sua beleza e os seus segredos. Aprenderá também, muitas outras coisas que lhe serão úteis em qualquer lugar, mesmo mais tarde, quando você crescer e tornar-se adulto. É claro que para você desfrutar de todo o mundo de aventuras que os Desbravadores lhe pro- porcionará, será necessário que aprenda várias técnicas, só conhecidas pelos antigos explora- dores e povos primitivos, além de outras, usadas em nossos dias. Este livro vai lhe dar uma ajuda, porem, não se esqueça: “Nos Desbravadores tudo se apren- de fazendo”. Lendo este livro, você poderá achar que determinados assuntos estão pouco desenvolvidos e que você queria aprender um pouco mais... Não se apresse! Nos demais cursos e classes você verá mais coisas sobre o Clube de Desbravadores, alem de outros livros. 8 i - FRAtERNidAdE dEsBRAvAdoRA mUNdiAl História dos desbravadores no mundo Em 1919 Arthur Spalding, editor do Wathman Magazine, começou um clube de Escoteiro Mis- sionários, em seu lar na cidade de Medisson - Tenessee , EUA. A idéia começou com seu filho que acampou com alguns escoteiros. Arthur estudou a organização, formulou novas diretrizes compatíveis com os objetivos espirituais da Igreja e criou o seu clube. O clube de Arthur fa- zia excursões de fim de semana, trabalhos manuais, e seguimento de pista. Os Escoteiros Mis- sionários desenvolveram ideais que foram fundamentais para o atual Clube dos Desbravadores (entre estes o Voto, a Lei e o Lema, que foram redigidos em 1921). A Associação Geral adotou os nomes de Amigo, Companheiro e Camarada para as primeiras Classes J.A. (antiga Classes Progressivas), na Sessão de Primavera realizado em São Francisco, 1922, (inicialmente como um programa para jovens.). C. Lester Bond secretário do Depto. De Jovens da Associação Geral preparou as primeiras es- pecialidades em 1928, quando já havia 1075 Desbravadores ( Dados de 1927). Em 1930, em Santa Ana, surgiu um Clube para juvenis sob a liderança do Dr. Theron Johnston. As reuniões eram realizadas no porão de sua casa, e as primeiras instruções fora técnicas de Rá- dio e Eletrônica. Sua filha Maurine, que o tinha ajudado com o rádio, protestou quando não lha foi permitido participar do clube. Como resultado sua mãe iniciou outro Clube para meninas, que se reunião no sótão. Os Clubes de Maurine e Jhoston se reunia uma vez por mês em conjunto e iam acampar. Utilizavam-se os requisitos para os jovens das Classes Progressivas. Como uniforme tinha apenas ema camisa especial. É difícil saber como tal programa podia ser tão combatido. O Clube de Johnston usou o nome de Desbravadores escolhido por Mckin, seu assessor. Não temos certeza de onde ele obteve esta inspiração, embora suponha-se que a idéia tenha sur- gido após o primeiro acampamento da Associação do Sudeste da Califórnia em 1928, onde um dos oficiais da Associação contou-lhes a história de John Fremont, um explorador americano, ao qual se referiu como desbravador. Depois ao ser formado a Clube, Mckin pode ter se lembra- do disto. Outras fontes atribuem o nome ao local do primeiro acampamento conduzido pelo Pr. John Hancock em 1946, Pathfinders Camp (Campo dos Desbravadores). Outro evento importante de 1930, que preparou o terreno para o rápido crescimento do Clu- be dos Desbravadores depois que estes foram realizados, foi o acampamento de Wawona no par- que de Yosemite, onde 40 diretores de jovens foram capacitados para a liderança dos chama- dos acampamentos culturais, com um programa amplo, que incluía Pioneiria, trabalhos manu- ais, estudos da natureza, caminhadas e excursões com equipamentos para pernoite, programa ao pé da fogueira, e demais instruções do que hoje é conhecido como Classe J.A., tudo isso sobre um fundo de idealismo religioso, lealdade denominacional e civismo. Também em 1930 foram estabelecidas as Classes Preliminares, atualmente usados pelos aven-tureiros. No início alguns Clubes não recebiam o apoio das igrejas sendo que alguns foram até fechados sob ameaça de exclusão, (um deles foi o Dr. Johnston). Apesar disso a idéia perma- necia, e alguns Clubes prosperaram. Entre 1931 e 1940 outras associações aderiram ao programa. Na União Norte do Pacífico L. A. Skinner funda o Clube Locomotivas (Traiblazers). Em 1935 iniciam-se os acampamentos de jovens. O primeiro manual em português destes acampantes culturais foi editado em 1947. Inicialmente os membros usavam uniforme verde-floresta, o que o ajudou na identificação do Clube com a Natureza. O objetivo do uso do uniforme era a identificação como grupo ao saí- 9 rem a partilhar sua fé. Outros objetivos eram manter o moral entre o membros, dando-lhes a consciência de pertencer a uma organização importante e também o uso do mesmo em ceri- mônias como investiduras, desfiles, etc. O uniforme verde embora ainda utilizado em outros países, foi trocado por uniforme cáqui no Brasil, depois que um jovem líder de desbravadores usando a calça verde do uniforme foi confundido comum terrorista disfarçado, e preso, na dé- cada de 70. No início desta mudança o uniforme mantinha a cor verde-floresta, depois unifi- cou-se a cor para ambos os sexos. Em 1946, o secretário J. A. da Associação do Sudeste da Califórnia, Pr. John Hancock, depois Líder Mundial, desenhou o emblema do Clube de Desbravadores, incorporando idéias do Clube Locomotivas. Os três lados do emblema representam o desenvolvimento Físico, Mental e Espiri- tual dos membros do Clube. A espada representa o Espírito Santo, o Escudo da fé. Juntos objeti- vando indicar que o Clube de Desbravadores é uma organização espiritual, relacionado a igreja. Ainda neste período teve o início do primeiro Clube patrocinado pela Associação de River- side, Califórnia. O jovem estudante universitário chamado Francis Hunt foi eleito pela igreja como diretor, para iniciar o clube com cerca de 35 membros. Em 1947 a Associação Geral solicita a União Norte do Pacífico, elaboração de normas e pla- nos para a transformação do Clube de Desbravadores para um programa Mundial. Esta planifi- cação foi desenvolvida pelo Pr. J. R. Nelson, que era na época Diretor da União. Lawrence Paulson, diretor do Clube de Glendale - EUA, escreveu os primeiros manuais. Em 1948, Henry Berg projetou a bandeira dos Desbravadores, e em 1952 compôs o hino dos Desbravadores. O Clube de Desbravadores embora já existisse, ainda não havia sido oficializado, fato que ocorreu em 1950, tendo o Departamento de Jovens da Associação Geral adotado oficialmente o CLUBE DE JOVENS MISSIONÁRIOS VOLUNTÁRIOS como programa mundial. O primeiro Camporée dos Desbravadores ocorreu de 7 a 9 de Maio de 1954, em Idlewild na Califórnia (dados de 1953 indicavam a existência de 29.679 desbravadores). O dia dos Desbravadores começou a ser comemorado em 1957, inicialmente designado para o 3º ou 4º Sábado de Setembro (Atualmente comemoramos em Abril). O primeiro brasileiro a usar uniforme foi o Pr. Cláudio Belz, que esteve nos EUA, por volta de 1960, onde conheceu o Clube, gostou da novidade, mandou fazer uniforme e o usava ao voltar para o Brasil enquanto tentava iniciar a organização de um Clube no Rio de Janeiro, na Igreja do Méier. Este uso de uniforme não pastoral foi bem recebido, no início por alguns membros. O primeiro Clube oficial na América do Sul foi o Clube Conquistadores de La Iglesia, da Igreja de Miraflores no Peru, inaugurado oficialmente por um Pastor, em 1961 que na semana seguinte esteve em Ribeirão Preto, inaugurando o primeiro Clube Brasileiro, que fora organizado pelo Pr. Wilson Sarli, sendo seu primeiro diretor Edgar Tursílio. Na outra semana, este mesmo Pastor esteve no Rio de Janeiro oficializando o Clube organizado pelo Pr. Cláudio Belz. Logo a seguir organizou- -se o Clube de Desbravadores da Igreja do Capão Redondo, tendo como seu diretor o Pr. Joel Sarli. Atualmente o Clube de Desbravadores é um dos Departamentos fundamentais da Igreja Ad- ventista do Sétimo Dia, e tem como objetivo principal prover atividades educacionais-recrea- tivas aos membros da igreja e da comunidade. 10 A saudação maranatha A expressão desde os tempos mais remotos é utilizada na liturgia da igreja primitiva, pois di- reciona para a Segunda Vinda de Cristo, aparecendo na Bíblia apenas uma vez, empregada por Paulo em I Coríntios 16:22. De acordo com a etmologia da palavra em aramáico, a palavra decomposta significa o seguinte: mAR= senhor NA= Nosso AtHÁ= veio e voltará Os três elementos querem dizer: O nosso Senhor veio e voltará, conforme a promessa feita por Jesus em São João 14: 1 a 3. Essa fórmula é uma profissão de fé em Jesus como Senhor e na sua volta; e é isso que crê e acredita cada Desbravador e é por esse motivo que usamos essa saudação cristã, como o mais sublime e exultante testemunho da esperança na vinda do Senhor Jesus. Um Desbravador ao saudar com Maranatha, ele esta demonstrando que acredita que Jesus Cristo logo voltará e esta dando o seu testemunho e ao mesmo tempo mostrando o significa- do do termo Maranata. A primeira vez que esse símbolo foi usado no Brasil, foi num Curso de Liderança para Des- bravadores, no ano de 1976, em Itapema-RJ, pelo Pastor Léo Ranzolin. posição de maranatha Quando fazemos à posição do Maranatha com a mão, ela possui um significado grandio- so para nós. Os quatro dedos voltados para o alto representam os quatro “AS” da palavra MARANATHA, onde estes são seus significados: AmAR, ANUNCiAR, ApREssAR E AgURdAR - a volta de Jesus. Enquanto o dedo polegar dobrado representa o desbravador ajoelhado diante da preciosa missão. 11 o Aperto de mão desbravador Parece estranho que os desbravadores se cumprimentem com a mão direita com o dedo mínimo entrelaçado, não é? No entanto, o significado é que um desbravador confia no outro desbravador. Isto se deve a uma passagem da vida de Baden-Powel, fundador do Escotismo: certa vez, ao estender a mão direita para o chefe de uma tribo africana Zulu surpreendeu-se, quando o in- digena lhe estendeu a esquerda para cumprimenta-lo. Depois o chefe deu a Baden-Powel a se- guinte explicação: aqui os grandes guerreiros se cumprimentam com a mão esquerda, largando para isso o escudo. Assim deixaram claro a sua coragem e a confiança que depositaram no ou- tro, mesmo que este seja o adversario. Entre nós, os guerreiros são homens de honra e os ho- mens honrados são sempre leais. A partir desse significado escoteiro, os desbravadores o adotaram com a mão direita, sob o mesmo significado, a confiaça no outro desbravador. sinais manuais de Formatura Voce irão observar que os líderes e seus assistentes (diretores associados, conselheiros, instru- tores) dirigem as formaturas do clube por vozes de comando, ou toques de apito, mas, silencio- samente, eles fazem os sinais manuais e os desbravadores, imediatamente, seguem o significa- do desses sinais. Isto facilita muito a vida do clube e das unidades, pois não se perde tempo e, consequentemente, o ocupamos com outras atividades. Principais sinais manuais de formatura: Atênção Ficar em silêncio e prestar atenção as instruções do líder. descansar/sentido O sinal de sentido. Todos ficam imóveis, olhando para frente e em silêncio, com as pernas juntas, pés ligeiramente afastados e braços ao longo do corpo e mão na coxa. Ao sinal descansar, você deve afastar a perna esquerda e cruzar as mãos atrás. Descansar Sentido 12 Formação Unidade em coluna As unidades ficam formadas em uma única coluna à frente do líder, duas à sua esquerda e duas à sua direita. Formação em linha As unidades formam uma linha tendo o chefe a frente. Formação por Ferradura As unidades ficam formadas como se fossem uma ferradura. Formação em Circulo As unidades formam um circulo em volta do líder, seguindo o seu capitão. Formação por Unidade As unidades ficam formadas em filas à frente do líder, duas à sua esquerda e duas à sua direita. debandarO líder faz três movimentos e quando termina os desbravadores dizem “Maranatha!” e fazendo o sinal Maranatha. Depois cada unidade faz o seu grito de guerra. 13 sinais de Apitos 3 Apitos: é uma chamada geral. As unidadess formam diante do chefe que apitou. 2 Apitos: para chamar os Monitores. 1 Apito: para chamar Intendente em acampamento. vozes de Comando O Chefe pode usar as vozes de Comando, no lugar dos Sinais Manuais Formação com intervalo As unidades ficam formadas em filas à frente do líder, com o intervalo de um braço entre elas. Formação sem intervalo As unidades ficam formadas em filas à frente do líder, com o intervalo de um cotovelo entre elas. 14 ideais dos desbravadores voto Pela graça de Deus. Serei puro. Serei bondoso. Serei leal. Guardarei a lei do Desbravador. Serei servo de Deus. E amigo de todos. Alvo A mensagem do advento a todo o mundo em minha geração. lema O Amor de Cristo me motiva. Hino dos desbravadores Em Maio de 1949, o Pr. Henry Berg, dirigia seu carro por uma estrada pensando em um cântico para os Desbravadores. Logo lhe vieram à mente algumas palavras; parou o carro e as escreveu. Continuou a viagem e começou a pensar na melodia, mesmo não sendo músico. Mas segundo suas palavras: “Deus lhe deu um cântico”. Chegando a sua casa apresentou o hino à sua espo- sa Miriam que assentando-se ao piano começou a tocar e cantar. Mas tarde o hino foi levado à comissão de música dos Arautos do Rei, que aprovou sem nenhuma alteração. “Nós somos os Desbravadores Os servos do Rei dos reis Sempre avante assim marchamos Fies às suas Leis. Devemos ao mundo anunciar As novas da salvação Que Cristo virá em breve Dar o galardão.” O hino dos Desbravadores foi oficializado em 1952 e a letra que temos em português foi tra- duzida e adaptada por Isolina Waldvogel. lei A lei do desbravador ordena-me: Observar a devoção matinal. Cumprir fielmente a parte que me corresponde. Cuidar de meu corpo. Manter a consciência limpa. Ser cortês e obediente. Andar com reverência na casa de Deus. Ter sempre um cântico no coração. Ir aonde Deus mandar. propósito Jovens pelos jovens, jovens pela igreja, jovens pelos seus semelhantes. voto de Fidelidade à Bíblia “Prometo fidelidade à Bíblia, à sua mensagem de um salvador crucificado, ressurreto e prestes a vir; doador de vida e liberdade à todos que nEle crêem”. objetivo Salvar do pecado e guiar no serviço. 15 Em 1946, sob a liderança do Pr. John Henry Hancock, na época di- retor de jovens da Associação Sudeste da Califónia, o clube come- çou a tomar forma. Neste mesmo ano, Hancock criou um símbolo que representa- -se todo o movimento, sugindo assim o Triângulo dos Desbravadores. Quando John Hancock idealizou o emblema, ele buscou represen- tar todos os mais elevados ideais pregados pelo Clube de Desbravadores. Ele é formado pelos seguintes elementos: tRiâNgUlo • Os três lados do Triângulo: Sendo um triângulo equilátero, o símbolo signifi- ca a “Pleni- tude da Trindade”: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, aos quais adoramos e servimos. O símbolo também significa o “Tripé da Educação”, no qual está centrado todo o progra- ma do Clube de Desbravadores: Mental (Especialidades, Classes, Honras, Trabalhos Manuais, etc.), Físico (Acampamentos, Passeios, Olimpíadas, etc.) e Espiritual (Ano Bíblico, Atividades de Testemunho, etc.) E por fim, também significa nossa “Cidadania e Lealdade”, pois servi- mos a nosso Deus dos Céus e da Terra, à nossa Pátria, e a nosso próximo, entre os quais, nos- sa família e nossa Igreja. • Escudo - Proteção: O escudo significa proteção.Na Bíblia, Deus é frequentemente chamado de “Escudo de Seu Povo”. “Não temas, Eu sou teu escudo.” Gênesis 15:01 “Embaraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.“ Efésios 06:16 • Espada - Bíblia: A espada representa a Bíblia. A espada é usada na guerra. Uma batalha sem- pre é ganha na ofensiva. Estamos numa batalha contra o pecado e a nossa arma é a Palavra de Deus. A espada do Espírito é a Palavra de Deus. (Ver Efésios 06:17) As CoREs • Vermelho - Sacrifício de Cristo: A cor vermelha representa o sacrifício de Cristo. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que Deu seu único Filho, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 03:16 “Rogo-vos pois, irmãos... que apresenteis os vossos corpos por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus.” Romanos 01:12 • Ouro - Excelência ou Nobreza: A cor ouro representa a excelência. O Clube de Desbravado- res tem normas elevadas para formar caráter fortalecidos para o Reino dos Céus. “Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para enriqueceres.” Apocalipse 03:18 • Branco - Pureza: O branco significa pureza. Desejamos ter a pureza e a justiça da vida de Cristo em nossa vida. “O vencedor assim será vestido de vestiduras brancas.” Apocalipse 03:05 • Azul - Lealdade: O propósito do Clube de Desbravadores é de ajudar a ensinar-nos a sermos leais para com nosso Deus, nossa Pátria, nossos parentes, nossa Igreja, enfim, nosso próximo. Emblemas dos desbravadores e seus significados gloBiNHo Representa a organização mundial do Clube de Desbravadores. 16 oCtÁgoNo O desenho original do octágono designado para a liderança do Clube de Desbravadores foi desenhado por Harriet Holt em 1922 (funcio- nária do departamento JMV - Jovens Missionários Voluntários da Associação Geral) simboliza a perfeição e nova vida na liderança deve ter, simbolo este vindo desde a antiguidade, além de ser a fusão entre o infinito, o céu (círculo) e a a área delimitada e os quatro pontos cardeais terrenos (quadrado), sendo símbolo do vi- ver com bravura e idealismo assumindo responsabilidades, sendo as- sim a missão do líder que é de ir por todo o mundo. O globo no centro vem herdado das classes regulares e simboliza o foco da missão. Quanto as cores, o azul representa a lealdade a missão e o amare- lo ouro a excelência do compromisso com a juventude e a liderança. BANdEiRA dos dEsBRAvAdoREs O Clube de Desbravadores tem uma ban- deira, sendo considerada como emblema do mesmo. A bandeira deve estar desfraldada nos programas e atividades dos desbravadores locais ou da Associação. Henry Bergh, Diretor de Jovens da As- sociação Central da Califórnia, desenhou a bandeira dos desbravadores em 1948. Os quadrados azuis significando lealdade e co- ragem enquanto dois quadrados brancos re- presentando a pureza. O emblema dos desbravadores, que se encontra no meio da bandeira, co- locava uma interpretação diferente daquela dada por Hancock. A espada representava a palavra de Deus e o escudo a verdade. A bandeira do Clube de Desbravadores tem 90cm de altura por 135cm de largura. No meio da bandeira encontra-se o emblema D1 dos desbravadores (confor- me descrita no Regulamento do Uniforme), medindo 30cm de altura por igual medida de largura. Divide-se em 4 partes. Ao olhar para a bandeira o observador notará que as partes superior direita e inferior esquerda são brancas; as partes superior esquerda e inferior direita são azuis. O nome do Clube deve aparecer em fonte Arial Black com 8 cm de altura pela proporção de no máximo 50cm de largura. 135cm 90 cm 30cm 30 cm 17 NOME NOME DO CLUBE CARGO Nº NOME NOME DO CLUBE CARGO Nº UNiFoRmE dE gAlA posição dAs iNsigNiAs E EmBlEmAs diREtoRiA (ACimA dE 16 ANos) mANgA diREitA mANgA EsqUERdA Amigo Guia de Exploração Excursionista na Mata Pioneiro de Novas Fronteiras Pesquisador de Campo e Bosque Companheiro de Excursionismo Amigo da Natureza 5, 5 cm 5 cm 5 cm 2 cm 1 cm1 cm 1 cm 1 cm 1 cm 1,5 cm1,5 cm 8 cm 7, 5 cm 2, 6 cm 2, 6 cm Companheiro Pesquisador Pioneiro Excursionista Emblema do Campo Local Divisa de Líder Globinho Líder Master Avançado Obs: Após as investiduras de Líder Master e Líder Master Avançado se usa estes emblemas no lugar no Globinho lenço de líder Amarelo com borda em viés vermelha e com tarjas borda- das correspondentesàs Classes regulares, tendo abaixo o emblema L D1 bordado. Deverá ser usado com o uniforme oficial e de atividades, quando necessário também poderá ser usado com outra roupa, desde que a mesma combine com os princípios dos Desbravadores e que a pessoa que o usa esteja envolvido em atividades do Clube. É a iden- tificação mundial dos Desbravadores, por isso, somente o lenço oficial pode ser usado. Disponível em 3 tama- nhos: P(85cm), M(100cm) e G(114cm). As medidas são de uma a outra ponta superior do lenço. Líder Master Guia Líder Distintivo de Excelência Líder Master Líder Master Avançado 3 cm Listel do Nome do Clube Triângulo Tira de Cargo Estrela de tempo de serviço 18 NOME FUNÇÃO NOME DO CLUBE posição dAs iNsigNiAs E EmBlEmAs dEsBRAvAdoREs (10 A 15 ANos) Distintivos de classes regulares Tira com Nome do Desbravador Distintivo de Cargo na Unidade Distintivos de classes avançadas lenço de desbravador Amarelo com emblema D2 bordado em suas cores originais. Deverá ser usado com uniforme oficial, e de atividades. Quan- do necessário também poderá ser usado com outra roupa, desde que a mesma combine com os princípios dos desbra- vadores e que a pessoa que o usa esteja envolvido em ati- vidades do clube. É a identificação mundial dos desbravado- res, por isso, somente o lenço oficial pode ser usado. Dis- ponível em 3 tamanhos: P(85cm), M(100cm) e G(114cm). As medidas são de uma a outra ponta superior do lenço. Distintivo de Excelência mANgA diREitA mANgA EsqUERdA 5, 5 cm 5 cm 5 cm 2 cm 1 cm 1 cm 1 cm 1 cm 1 cm 1,5 cm 1,5 cm 7, 5 cm 2, 6 cm 2, 6 cm Emblema do Campo Local Divisa de Classe Globinho 3 cm Listel do Nome do Clube Triângulo 19 oRgANogRAmA do ClUBE dE dEsBRAvAdoREs AG - Associação Geral Líder Mundial Ministério Jovem Ass. Ministério Jovem e Líder Mundial dos Desbravadores USeB - União Sudeste Brasileira ASES - Ass. Sul Espiritosantense Departamental Coordenador Geral Regional Pastor Distrital Oficial - Diretor do Clube LocalOficial - Dir. Associado Conselheiro Conselheiro Júnior Conselheira Júnior Capitão Capitã Secretário Secretária Tesoureiro Tesoureira Capelão Capelã Almoxarife Almoxarife Coord. de Música Coord. de Música Padioleiro Padioleira Recreador Recreadora ConselheiraMembros da Diretoria Secretário(a) Tesoureiro(a) Capelão(a) Instrutor(a) Oficial - Dir. Associada DSA - Divisão Sulamericana 20 ii - EstUdo dA BÍBliA os dez mandamentos Os Dez Mandamentos ou o Decálogo é o nome dado ao conjunto de leis que segundo a Bíblia, teriam sido originalmente escritos por Deus em tábuas de pedra e entregues ao profeta Moi- sés (as Tábuas da Lei). As tábuas de pedra originais foram quebradas, de modo que, segundo Êxodo 34:1, Deus teve de escrever outras. Encontramos primeiramente os Dez Mandamentos em Êxodo 20:2-17. É repetido novamente em Deuteronômio 5:6-21, usando palavras similares. Decálogo significa dez palavras (Ex 34,28). Estas palavras resumem a Lei, dada por Deus ao povo de Israel, no contexto da Aliança, por meio de Moisés. Este, ao apresentar os manda- mentos do amor a Deus (os quatro primeiros) e ao próximo (os outros seis), traça, para o povo eleito e para cada um em particular, o caminho duma vida liberta da escravidão do pecado. De acordo com o livro bíblico de Êxodo, Moisés conduziu os israelitas que haviam sido es- cravizados no Egito, atravessando o Mar Vermelho dirigindo-se ao Monte Horeb, na Penínsu- la do Sinai. No sopé do Monte Sinai, Moisés ao receber as duas “Tábuas da Lei” contendo os Dez Mandamentos de Deus, estabeleceu solenemente um Pacto (ou Aliança) entre YHWH (ou JHVH) e povo de Israel. O texto bíblico: “Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüi- dade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam. E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus mandamentos. Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão; porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão. Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu ani- mal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; por- tanto abençoou o SENHOR o dia do sábado, e o santificou. Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SE- NHOR teu Deus te dá. Não matarás. Não adulterarás. Não furtarás. Não dirás falso testemunho contra o teu próximo. Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.” Exodo 20: 3-17 - Versão João Ferreira de Almeida 21 iii - sEgURANçA Regras de segurança na Água A. onde e como nadar com segurança? • Nunca nadar sozinho. Um companheiro pode salvar vidas em caso de perigo. • Evite os lugares perigosos. Use sempre os que oferecem maior segurança. • A praia mais segura é a que é patrulhada por salva-vidas. • As crianças devem ter supervisão de adultos ao nadar. B. quando nadar? • Não nade até pelo menos uma hora e meia após as refeições. Porém, um nadador fam into cansa-se logo, por isso, a natação deve ser praticada com muita antecedê ncia em relação à próxima refeição. • Não entrar imediatamente na água após um exercício vigoroso. • Nadar à noite é muito perigoso, pois, havendo problemas, o resgate será muito mais difícil. C. Alerta contra o perigo • Nunca atirar-se n’água em lugares desconhecidos, porque podem haver troncos submersos, pedras, vidros quebrados e outros objetos perigosos no fundo. • Artefatos de borracha infláveis são perigosos. Um vento ou onda inesperada pode arrastálos bem como a se us passageiros para o mar afora em ques tão de segundos. • Não sofra muito frio. Isso pode produzir cãibras dolorosas. • Quando a praia for patrulhada por salva-vidas, n unca nade fora dos bander ins de limitação. • Os salva-vidas conhecem o mar muito melhor que você . • Nas praias onde há prática de surfe, não nadar nas áreas destinadas a esse esporte . Muitos banhistas já foram gravemente feridos pelas pranchas. d. quando estiver em dificuldades • A primeira regra é manter a calma. • Um braço estirado para cima é sinal patente de banhista com problemas . • Caso for apanhado por uma onda sob a superfície, não nade contra ela, e sim a seu favor, e ao mesmo tempo em se ntido diagonal em busca da praia. • Aprenda a movimen tar as pernas na água para se manter boiando. O afogamento é o princi- pal perigo para um banhista em dificuldades. • Se sentir cãibras, gire a cabeça, flutue e peça auxílio. Se movimentar os braços desordena- damente, irá afundar. • Se porventura ficar preso em galhos e vegetação submersa - um perigo comum quando se nada em rio s e charcos, não lute para desvencilhar-se. Faça movimentos suaves e lentos que lhe permitam livrar-se com mais facilidade e rapidamente. E. proteja-se e também aos outros • Quando nadar em piscinas, tomar cuidado onde salta porque geralmente as piscinas estão cheias de pessoas. • Aventurar-se a nadar muito longe da orla, quando se está no mar, pode ocasionar problemas- de regresso. Cuidado com os tubarões. • Enquanto estiver na água, brinque com prudência. Evite mergulhos e práticas arriscadas. 22 F. Resgate de terceiros mediante objetos flutuantes • Procure sempre lançar algo à pessoa em dificuldade ou puxá-la com algum objeto que se preste, antes de tentar resgatá-la sozinho. Existem váriosinstrumentos que podem se r usa- dos para manter a pessoa flutuando. 1 2 Lance uma prancha comprida ou uma vara de madeira, segurando uma das bordas. Infle um par de calças. Também pode servir um balde ou coberta. Depois, nade até à pessoa. Existem algumas bolas plásticas que podem flutuar. Nade até a pessoa ou atire-lhe a bola.3 g. lançar uma corda de resgate 1 Lancar uma corda com eficiência vai depender do cuidado tomado ao enrolá-la e utilizá-la. 2 Enrole a corda, evitando que uma volta passe por sobre a outra, na direção da ponta dos dedos, de modo que o extremo fique perto de suas extremidades. 23 3 Sem alterar o arranjo das voltas, passe dois terços dela para a mão que irá lançá-Ia. 4 Quando estiver pronto para o lançamento, faça com que seu ombro esquerdo aponte para o alvo. Mova os antebraços ao redor do corpo e lance a corda com um movimento completo. O segredo de acertar o alvo consiste em praticar constantemente e ter um companheiro que sirva de alvo. segurança em Ruas e Estradas A. Olhe cuidadosamente em ambas as direções antes de cruzar uma rua. Faça-o sempre em ângulo reto. B. Não cruze a rua atrás ou na frente de um veiculo estacionado. Se tiver de fozê-lo, tenha muita cautela. C. Use as faixas de pedestre sempre que as houver. D. Não tente subir ou descer de um veiculo em movimento. E. Caminhe sempre pela via de pedestre em vez de pelo leito da estrada. F. Se não houver vias de pedestre, fique sempre á direita, de frente para o trânsito. G. Brinque sempre em lugares seguros, nunca na rua . H. Quando chegar à margem da rua ou estrada, olhe para a frente, para a esquerda e direita; só então atravesse a rua, isto é, quando ela estiver livre de tráfego. Eletricidade A. Cabo de terra. Todas as casas devem ter um cabo ligado à terra. Esse cabo está, em geral, conectado à tubulação hidráulica ou à uma haste de metal fincada no terreno . É de suma importância que ele esteja corretamente ligado e bem cuidado. Tudo o que diga respeito à eletricidade é perigoso. Sendo necessário deixe que um eletricista experiente se encarregue dos serviços. B. Fios estendidos são perigosos. Instrua devidamente as crianças sobre o perigo de se aproximarem dos fios que estão estendidos no alto . Se algum objeto ficar preso neles, as crianças devem pedir aos pais ou a outro adulto que o retire, se for possível. Todos devem ter muito cuidado, especiallnente se o local estiver em reforma ou construção. C. Fios caídos são perigosos. Não se esqueça das normas de segurança: • Mantenha-se longe deles e não tente tocá-los. • Fique atento para impedir que outras pessoas se aproximem dos cabos. 24 • Peça a alguém que chame a companhia de eletricidade ou a polícia. • Cada fio rompido tem seus extremos carregados de eletricidade . Saiba que a maior parte dos acidentes com eletricidade ocorre porque as pessoas mexem com equipamentos elétricos, ligações malfeitas, instalações provisórias e extensões elétricas feitas em casa. Seja inteligente, aplique as medidas de segurança e chame um eletricista competente para fazer o trabalho. Choques A. Até o mais leve choque pode ser uma advertência de que algo vai mal com o equipamento ou instalarão. Desligue, de imediato, a corrente elétrica geral ou o aparelho da tomada. Chame um eletricista ou a companhia de eletricidade. B. Evite a todo custo mexer em instalações ligadas. Tocar partes descobertas, tentar ajustar ou reparar qualquer aparelho elétrico ou eletrônico, ou consertar a tomada, quando ligados à corrente elétrica, é um sério convite a acidentes. A ausência de preocupações com as medidas mais elementares é causa certa de ocorrências infelizes. C. Ligar equipamentos eletrodomésticos. É indispensável que seu fio-terra esteja conectado. Jamais ligue um aparelho a uma tomada de lâmpada. Use somente cabos com conexão à terra. Se tiver dúvidas, consulte um eletricista. Instalações elétricas defeituosas Fios descascados ou retorcidos, objetos fragmentados ou em mau estado e ligações provisórias são sempre perigosos. Observe todos os fios e acessórios antes de fazer ligações. • Não use in terr uptores danificados. • Nunca corte fios elétricos com tesoura. • Muitos acessórios ligados em uma s6 tomada causam sobrecarga no fusível, podendo produzir incêndios. • Não use arames soltos na tomada, fios Oll tomadas velhas. • Não use plugues com fios soltos. 25 segurança na sede do Clube Faça uma inspecção da sua sede ou lo cal de reuniões, e anote as coisas que podem ser perigosas. Aqui estão alguns pontos para ver no local das reuniões. A. Objetos jogados no chão podem levar uma pessoa a tropeçar neles. Coloque sempre as coi- sas no seu lugar, logo após o seu uso. B. Cacos e pedaços de vidro podem facilmente cortar alguém. C. Existe algum bocal sem lâmpada, ou bocal quebradas? D. Se o piso estiver polido, cuidado com os tapetes. Eles podem escorregar e causar um acidente. E. Existe extintor de incêndio? Sabem como usá-lo? Estão carregados? F. Verificar as pilhas das lanternas se não estão ultrapassadas e vasando. Há um lugar venti- lado onde estão guardadas? G. Os vasilhames de combustível e alimento estão devidamente identificados para que não haja confusão? Alguns outros detalhes quanto a segurança A. Evitar vazamento de gás, curto circuito e incendio. Sempre que você não estlver utilizando o gás, deixe a torneira do gás bem fechada e sempre que possivel, deixe o ambiente bem ventilado. Caso voce esteja sentindo chelro de gás, procure verificar de onde o gás esta es- capando (nunca acenda um fósforo perto de um vazamento de gás) e arrume, ou peça para alguém arrumar o vazamento (as vezes e somente o conector que não esta bem apertado). Caso vocã esteja trocando um bujao, verifique, também, se não há nenhum vazamento e isso e possível aplicando agua ensaboada na junta do conector. Se nesta junta aparecerem bolhas isso significa que há um vazamento. B. Em acampamento nunca use o lampião a gás dentro da barraca. C. Os fios elétricos devem estar sempre isolados, tanto na rede elétrica, como nos próprios aparelhos domésticos. Nunca se deve mexer no interior de um aparelho elétrico que este- ja ligado na tomada. D. Nao deixe ou atire fósforos acessos no chão, ou no lixo, pois pode causar incêndios e nem cheguem perto do fogo, com alcool, ou qualquer outro inflamável. Também é muito perigo- so aproximar-se do fogo com casacos de elástico, ou naylon. E. Quando fizermos fogo em acampamento, devemos escolher bem o local, para não causar in- cândio. “Quem brinca com fogo pode se queimar”. F. Deixar os caminhos limpos e firmes e tudo no seu lugar. É perigoso deixar bnnquedos e lixo no caminho, tabuas, tacos soltos no chão, ou então muita cera no assoalho. Os perigos de- vem ter avisos por exemplo: “cuidado com o degrau”, “cuidado: porta baixa”, entre outros. G. As panelas quentes devem estar em cima do fogão e não ao alcance de crianças pequenas, ou de quem não saiba usá-los. H. Se quebrar algum vidro, não deixar jogados os cacos, mas devem ser juntados os mínimos caquinhos (use jornal amassado umido, para não se cortar). I. Fechar bem a casa antes de dormir, ou de sair, para evitar assaltos. J. Em excursão no campo: • Não pise em cima de pedra lisa, ou tronco caido, que pode resvalar, torcer ou quebrar pé de alguém, acabando com a alegria da excursão. • Subindo um morro, ou contornando um barranco, procure ter certeza de que o arbusto, capim ou arvore está bem firme, antes de se agarrar. Se não, não há anjo da guarda que aguente. • Estar sempre atento e cuidar onde pisa, principal mente quando estiver andando no mato. 26 L. Em excursão na estrada: • Caminhar em fila indiana, no acostamento e na contramão, com o capitão a frente da uni- dade e o secretário, cerrando a fila. • Caso seja à noite, cada um deve atar um lenço branco no seu tornoze-l0 direito. O primei- ro da fila o capitão e o último, o secretário, devem levar cada um uma lanterna, ou lampiãoaceso para servir de sinalizacão. • Nada de caronas, quando em atividades dos desbravadores, ou usando o uniforme. É, além do mais, proibido pelos nossos regulamentos. Em emergências é claro, a coisa muda. Utilização de machadinha, canivestes e facas mACHAdiNHA A machadinha realiza quase todas as tarefas do machado, com segurança, ocupando bem me- nos espaço e sem exigir muita força. Um bom acampador zela pela boa condição de sua machadinha, pois sabe de sua utilidade e necessidade. Também deve conhecer as regras de segurança quanto ao seu uso e transporte. quando na cintura a machadinha deve ser usada sempre dentro de uma bainha de couro para avaliar uma machadinha, verifique se o ponto de equilíbrio está correto. Caso contrário trate de corrigir o problema para ter uma ferramenta útil nas suas mãos. 27 A machadinha é uma ferramente com fio cortante, portanto seu manejo, quando sem a bainha, deve ser feito de forma segura. Manter a machadinha crava- da em um tronco de árvore morta, é uma forma correta de seu cuidado e de acesso fácil para seu uso. 28 Ao usar a machadinha, não precisa dar gol- pes com muita força, porque é cansativo; tem que mirar bem, de tal forma que o balanço da machadinha e seu próprio peso façam o res- to. Praticando você poderá usar com a mes- ma habilidade as mãos esquerda e direita. Com uma machadinha bem afiada, dá para desbastar um tronco seco sem usar de força. Na figura acima, observe o detalhe de como cortar um tronco, com golpes certeiros e com pequeno ângulo de inclinação. Um cepo ajuda bastante quando precisamos cortar troncos mais finos, pois além de facili- tar o trabalho, oferece segurança ao lenhador. 29 Ruim Ruim RuimBom para ser competente no uso da machadinha, tem que se empenhar em conhecer seu manejo e praticar bastante. o cuidado com a machadinha vai além do seu fio, para manter o cabo firme, coloca-se uma cunha para segurar a cabeça da machadinha, assim teremos uma ferramenta segura para nosso trabalho. Fio Correto Utilize primeiro uma lima de aço e depois uma pedra de amolar, grossa, e, finalmente, uma pe- dra de amolar, fina. Lembre-se de que a pedra é suficiente para manter o gume em condições de uso. Ao contrário desta, a lima não deve ser usada com muita frequência. O movimento da lima deve ser enviesado ou circular, fazendo a afastar-se da machadinha. Durante a operação com a pedra, o resultado pode ser melhor se a machadinha for umedecida com água. Encoste o machado numa base firme e segure a lima de tal forma que deslize firmemente sobre a lâmina. Lime todo o corte de um lado, depois vire a machadinha e repita a operação. Em seguida, segure a parte do ferro firmemente com uma das mãos e, com a outra, mova a pe- dra de amolar com movimento circular. Isso deve ser feito em ambos os lados do machado. Observe no desenho uma lâmina da ma- chadinha afiado corretam ente. 30 Nas figuras abaixo veja como NÃO se pode utilizar a machadinha: Veja aqui um modelo de canto do lenhador para ser montado num acampamento. Não esqueça de cer- cá-lo para evitar possíveis aciden- tes durante o seu uso. Como cortar corretamente • Corte sempre em ângulo. • O corte reto gasta energia, estraga o gume e não é eficiente. • Esta é a maneira certa para cortar galhos. • Corte em V até a metade do tronco, vire-o e termine o trabalho. incorreto incorreto incorreto Correto 31 A machadinha, quando sem uso, deve ser mantida afiada, lubrificada, dentro da bainha e pronto para uso. Seu uso é realtivamente simples, mas recomendamos todas as regras e precauções seu uso, que são as seguintes: • Nunca corte uma arvore verde. Exitem leis que regulamentam a derrubada de árvores, e se for obrigadoa fazê-lo, esteja certo de ter a autorização necessária. (O IBAMA é o orgão a ser procurado, mas a polícia ambiental pode indicar o caminho a seguir.) • Antes de derrubar uma árvore alta você precisa conhecer seu tamanho para saber a que distância do tronco cairá a copa. • Os observadores devem manter distância, evitando acidentes. • Coloque-se na posição de trabalho, e antes de começar a cortar, faça um giro completo da machadinha em todas as direções, para certificar-se de que não vai bater em nenhum galho ou tronco ao redor. • Evite usar a machadinha quando estiver cansado; um descuido pode causar muito estrago. • Após utilizar a machadinha, certifique-se de guardá-la limpa, totalmente seca e em lugar seguro, longe do alcance de crianças que não sabem manuseá-la. Uma excelente ideia é guarda-la numa bainha. • A machadinha não gosta de dentes e de cegueira. Para cortar uma árvore de maneira segura: 1) Fazer um corte diagonal na parte baixa do tronco, de dois terços de sua espessura, faça na direção que você deseja que caia. 2) Fazer um corte diagonal acima do primeiro, pela parte de trás, de um teço do mesmo. CUidAdo Ao derrubar uma árvore, afaste-se dela quan- do estiver caindo, pois assim você estará evis- tando acidentes com terríveis consequências. Procure ficar fora do raio de queda da árvore. 32 • Não adianta deixar de afiar a machadinha pensando nos riscos, pois ela cega é mais pe- rigosa, pois exige o uso de maior força, desequilibra o usuário e desvia a direção do gol- pe. A machadinha bem afiada é mais fácil de manusear. Com pouca força você realiza o trabalho sem se cansar. • Mantenha o cabo sempre bem preso ao ferro da machadinha. Deixe a parte da lâmina de molho na água por algum tempo, antes de usá-lo, pois a madeira incha e prende o fer- ro ao cabo firmemente. • Não deixe a ferramenta jogada no chão. • Não use como marreta ou martelo. • Ande com a machadinha com o guma (corte) para fora. • Ao entregá-lo a outra pessoa, segure-o pelo ferro co o gume para cima. • Para não perder a machadinha no mato é bom pintá-la com cores vivas. CANivEtEs E FACAs Um canivete/faca afiados e bem cuidados são um excelente apoio no cotidiano de um acampador. A faca pode substituir o facão com vantagens em quase todas as situações. A exceção seria em casos de excursão em mata fechada ou para limpar um terreno. O ideal, porém, é um bom canivete de duas lâminas, uma maior e outra menor, útil para a maioria das necessidades em um acampamento. Entretanto, o uso indevido dessas ferramen- tas pode ocasionar ferimentos sérios e até fatais. Siga as orientações gerais sobre o seu uso e elas poderão garantir-lhe bons momentos de recreação e criatividade. Como cortar corretamente • Se você está começando a treinar, reduza pequenos galhos secos a gravEtos que poderão ser guardados como isca para a fogueira. • Corte sempre com a faca afastando-a do seu corpo, e deslizando-a para a direita; (se você é canhoto, o movimento será para a esquerda). • Corte a madeira sempre de forma oblíqua, como se estivesse apontando um lápis e nunca em ângulo reto como quem corta um queijo. Lembre-se de que as fibras da madeira são re- sistentes. Além de não cortar bem, o corte em ângulo reto pode estragar o fio da lâmina. • Sempre que possível apóie o objeto que será cortado em uma superfície de madeira firme, mas nunca use os joelhos como apoio para o trabalho. 33 • Veja nas figuras A, B e C como segurar corretamente o canivete. Observe que ao fazer traba- lhos que exijam aproximação entre o corpo e a lâmina, o polegar deve ficar protegido sob o material a ser cortado. Quando tiver que cortar algo mais duro que exija força, faça-o com o canivete ou a faca afastados de você. Como afiar Um bom corte está sujeito a um fio que não seja muito agudo nem muito fechado, e sim li- geiramente arredondado. Quando afiar, a lâmina deve deslizar em uma pedra de afiar com uma inclinação de 20º, usando água ou azeite e pressionando ligeiramente enquanto desliza na pedra de esmeril, al- ternando um lado após o outro. 34 iv - ComUNidAdE Hino Nacional Brasileiro A música do hino é de Francisco Manuel da Silva e foi inicialmente composta para banda. Em 1831, tornou-se popular com versos que comemoravama abdicação de Dom Pedro I. Poste- riormente, à época da coroação de Dom Pedro II, sua letra foi trocada e a composição, devido a sua popularidade, passou a ser considerada como o hino nacional brasileiro, embora não te- nha sido oficializada como tal. Após a proclamação da República os governantes abriram um concurso para a oficialização de um novo hino, ganho por Leopoldo Miguez. Entretanto, com as manifestações populares contrárias à adoção do novo hino, o presidente da República, De- odoro da Fonseca, oficializou como Hino Nacional Brasileiro a composição de Francisco Manuel da Silva, estabelecendo que a composição de Leopoldo Miguez seria o Hino da Proclamação da República. Durante o centenário da Proclamação da Independência, em 1922, finalmente a le- tra escrita pelo poeta e jornalista Joaquim Osório Duque Estrada tornou-se oficial. Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heroico o brado retumbante, E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da Pátria nesse instante. Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com braço forte, Em teu seio, ó Liberdade, Desafia o nosso peito a própria morte! Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, um sonho intenso, um raio vívido, De amor e de esperança à terra desce, Se em teu formoso céu, risonho e límpido, A imagem do Cruzeiro resplandece. Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido colosso, E o teu futuro espelha essa grandeza. Terra adorada Entre outras mil És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo És mãe gentil, Pátria amada, Brasil! ii Deitado eternamente em berço esplêndido, Ao som do mar e à luz do céu profundo, Fulguras, ó Brasil, florão da América, Iluminado ao sol do Novo Mundo! Do que a terra mais garrida Teus risonhos, lindos campos têm mais flores, “Nossos bosques têm mais vida”, “Nossa vida” no teu seio “mais amores”. Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, de amor eterno seja símbolo O lábaro que ostentas estrelado, E diga o verde-louro dessa flâmula - Paz no futuro e glória no passado. Mas se ergues da justiça a clava forte, Verás que um filho teu não foge à luta, Nem teme, quem te adora, a própria morte. Terra adorada Entre outras mil És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo És mãe gentil, Pátria amada, Brasil! Musica: Francisco Manuel da Silva Letra: Osório Duque Estrada 35 letra desconhecida da introdução A parte instrumental da introdução do Hino Nacional Brasileiro possuía uma letra, que acabou excluída da sua versão oficial do hino. Essa letra é atribuída a Américo de Moura, natural de Pindamonhangaba, presidente da província do Rio de Janeiro nos anos de 1879 e 1880. Em 17 de novembro de 2009, o cantor Eliezer Setton lançou um CD intitulado Hinos à Paisana, das quais uma das faixas é do Hino Nacional Brasileiro com essa introdução cantada. A letra da introdução é a seguinte: letra da introdução do Hino Nacional Brasileiro Espera o Brasil que vós cumprais com o vosso dever Ei! Avante, brasileiros! Sempre avante Gravai o buril nos pátrios anais o vosso dever Ei! Avante, brasileiros! Sempre avante Servi o Brasil sem esmorecer, com ânimo audaz Cumpri o dever na guerra e na paz À sombra da lei, à brisa gentil O lábaro erguei do belo Brasil Ei ó sus*, oh, sus! * A palavra “sus” é uma interjeição que vem do latim sus: “de baixo para cima”; que chama à motivação: erga-se!, ânimo!, coragem! Neste contexto é sinônimo de “em frente, avante”. Eis abaixo o significado de alguns dos termos usados na letra do Hino: • margens plácidas - “Plácida” significa serena, calma. • ipiranga - É o riacho junto ao qual D. Pedro I teria proclamado a independência. • Brado retumbante - Grito forte que provoca eco. • penhor - Usado de maneira metafórica (figurada). “penhor desta igualdade” é a garantia, a segurança de que haverá liberdade. • imagem do Cruzeiro resplandece - O “Cruzeiro” é a constelação do Cruzeiro do Sul que res- plandece (brilha) no céu. • impávido colosso - “Colosso” é o nome de uma estátua de enormes dimensões. Estar “im- pávido” é estar tranqüilo, calmo. • mãe gentil - A “mãe gentil” é a pátria. Um país que ama e defende seus “filhos” (os brasi- leiros) como qualquer mãe. • Fulguras - do verbo fulgurar (reluzir, brilhar). • Florão - “Florão” é um ornato em forma de flor usado nas abóbadas de construções grandio- sas. O Brasil seria o ponto mais importante e vistoso da América. • garrida - Enfeitada. Que chama a atenção pela beleza. • lábaro - Sinônimo de bandeira. “Lábaro” era um antigo estandarte usado pelos romanos. • Clava forte - Clava é um grande porrete, usado no combate corpo-a-corpo. No verso, signi- fica mobilizar um exército, entrar em guerra. 36 Bandeira do Brasil A atual bandeira do Brasil foi adotada em 19 de novembro de 1889, tendo suas cores e dimen- sões estabelecidas pelo decreto-lei número quatro, de 19 de novembro de 1889, sofrendo pou- cas alterações desde então. Tem por base um retângulo verde com proporções de 7:10, sobre- pondo-se um losango amarelo e um círculo azul, no meio do qual está atravessada uma faixa branca com o lema nacional, “Ordem e Progresso”, em letras maiúsculas verdes sendo a letra E central um pouco menor, além de vinte e sete estrelas brancas. os significados As cores De forma popular a interpretação de que o verde representa as florestas, o amarelo, os miné- rios, e o azul, o céu, ao ponto que a hipótese heráldica é virtualmente desconhecida do gran- de público. As estrelas, que representam os Estados que formam a União, e a faixa branca es- tão de acordo, respectivamente, com os astros e o azimute no céu carioca na manhã de 15 de novembro de 1889, às 8h30 (doze horas siderais), e devem ser consideradas como vistas por um observador situado fora da esfera celeste. o lema A inscrição “Ordem e Progresso”, sempre em verde, é uma forma abreviada do lema político po- sitivista cujo autor é o francês Auguste Comte: o Amor por princípio e a ordem por base; o progresso por fim (em francês: “L’amour pour principe et l’ordre pour base; le progrès pour but”). Euclides da Cunha, aluno de Benjamin Constant, declarou: “O lema da nossa bandeira é uma síntese admirável do que há de mais elevado em política”. sobre as estrelas A estrela Espiga, situada acima da faixa branca, representa o estado do Pará, que, à época da proclamação da República, era o Estado cuja capital, Belém, era a mais setentrional do país. As estrelas do Cruzeiro do Sul representam os cinco principais Estados de então: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Espírito Santo. O Distrito Federal, inicialmente localizado em parte do atual estado do Rio de Janeiro, e em 1960 transferido para a região central do Brasil entre os estados de Goiás e de Minas Gerais, foi representado pela estrela sigma da constela- ção do Oitante, também chamada de Polaris Australis ou Estrela Polar do Sul, por situar-se no 37 dimensões A feitura da bandeira nacional obedecerá às seguintes regras: Polo Sul celestial (em contrapartida a Polaris, situada no Polo Norte celestial). Apesar de ser pouco brilhante e estar próxima ao limite de visualização a olho nu, essa estrela tem uma po- sição única no céu do hemisfério sul, pois é em torno dela que todas as estrelas visíveis giram. A posição e dimensões exatas de cada componente da bandeira são definidas em lei, bem como a associação das estrelas das constelações com os estados do Brasil. As duas faces da bandeira são exatamente iguais, sendo vedado fazer uma face como aves- so da outra. Eis alguns nomes alternativos das estrelas: 11 - Rubídea; 13 - Intrometida ou Intrusa; 14 - Es- trela de Magalhães; 17 - Acrab. 38 1. Para cálculo das dimensões, tomar-se-á por base a largura desejada, dividindo-se esta em 14 partes iguais. Cada uma das partes será considerada uma medida ou módulo. 2. O comprimento será de vinte módulos (20m). 3. A distância dos vértices do losango amarelo ao quadro externo será de um módulo e sete décimos (1,7m).4. O círculo azul no meio do losango amarelo terá o raio de três módulos e meio (3,5m). 5. O centro dos arcos da faixa branca estará dois módulos (2m) à esquerda do ponto do en- contro do prolongamento do diâmetro vertical do círculo com a base do quadro externo. 6. O raio do arco inferior da faixa branca será de oito módulos (8m); o raio do arco superior da faixa branca será de oito módulos e meio (8,5m). 7. A largura da faixa branca será de meio módulo (0,5m). 8. As letras da legenda Ordem e Progresso serão escritas em cor verde. Serão colocadas no meio da faixa branca, ficando, para cima e para baixo, um espaço igual em branco. A letra P fi- cará sobre o diâmetro vertical do círculo. As letras da palavra Ordem e da palavra Progresso terão um terço de módulo (0,33 m) de altura. A largura dessas letras será de três décimos de módulo (0,30 m). A altura da letra da conjunção E será de três décimos de módulo (0,30 m). A largura dessa letra será de um quarto de módulo (0,25 m). 9. As estrelas serão de cinco dimensões: de primeira, segunda, terceira, quarta e quinta gran- dezas. Devem ser traçadas dentro de círculos cujos diâmetros são: de três décimos de módu- lo (0,30 m) para as de primeira grandeza; de um quarto de módulo (0,25 m) para as de se- gunda grandeza; de um quinto de módulo (0,20 m) para as de terceira grandeza; de um sé- timo de módulo (0,14 m) para as de quarta grandeza; e de um décimo de módulo (0,10 m) para a de quinta grandeza. Uso da Bandeira Nacional Regulada pela Lei nº 5.700, de 1º de setembro de 1971, alterada pela Lei nº 8. 421 de 11 de maio de 1992 proporção bandeira e mastro Sua largura não deve ser maior que 1/5 nem menor que 1/7 da altura do mastro (quando içada em mastro ou içada em adriça, ficará no tope, lais ou penol; se figurar juntamente com bandeira de outra nação ou bandeira-insígnia será coloca- da à mesma altura; se figurar com estan- dartes de corporações militares ou ban- deiras representativas de instituições ou associações civis será colocada acima). 39 Em linha de mastros Posição central ou mais próxima do centro. Com número par de bandeiras, à direita do disposi- tivo quando hasteada em janela, porta, saca- da ou balcão, ficará ao centro, se isolada, ou se figurar com ela número par de bandeiras de outras nações; em posição que mais se apro- xime do centro e à direita deste se figurar com ela número ímpar de bandeiras de outras na- ções. Essas disposições também serão obser- vadas quando figurarem com a Bandeira Nacio- nal Estandartes, quer de corporações milita- res, quer de associações ou instituições civis). Composição artística Em flâmulas, escudos e panóplias, igual ou maior que as demais e em destaque (quan- do em florão, sobre escudo ou outra qualquer peça que agrupe diversas bandeiras, ocupará o centro, não podendo ser menor que as ou- tras, nem abaixo delas colocada). Em recinto fechado Em mastro, à direita da mesa ou desfraldada, acima da cabeça do presidente da sessão (quan- do disposta em sala ou salão, por motivo de reuniões, conferências ou solenidades, ficará erguida por detrás da cadeira da presidência ou do local da tribuna, sempre acima da cabe- ça do respectivo ocupante e disposta como de- terminado no item “Em desfiles civis”). Quan- do disposta em recinto privativo de autorida- de, ficará ao lado direito de sua mesa de tra- balho ou em outro local em que fique realçada. Em funeral e luto oficial Colocada sobre ataúdes ou a meio-mastro, quando hastea- da (quando distendida sobre ataúde, no enterramento de ci- dadão que tenha direito a esta homenagem, o lado em que se coloca a tralha deverá ficar ao lado da cabeceira do ataú- de e a estrela isolada (Espiga) à direita. Deverá ser amarra- da à urna fúnebre para evitar que esvoace nos deslocamentos do cortejo. Por ocasião do sepultamento deverá ser retirada). 40 Em desfiles civis Desfraldada ou em mastro, destacada à frente das demais (quando em préstito ou procissão não será conduzida em posição horizontal e irá ao centro da testa da coluna, se isolada; à di- reita da testa da coluna, se houver outra ban- deira; ao centro, e à frente da testa da coluna a dois metros adiante da linha formada pelas demais bandeiras que em número de duas ou mais com ela concorrerem). porta-bandeira Posição de descansar, ombro-armas e em con- tinência (na posição de “ombro armas” o Por- ta-bandeira conduz a bandeira apoiada no om- bro direito e inclinada com o conto mais abai- xo. A mão direita fica na altura do peito, man- tendo o pano seguro e naturalmente caído ao lado recobrindo o braço do Porta-bandeira). saudações militares Abater espadas, continência individual e apre- sentar-armas (quando a tropa em desfile prestar continência à Bandeira, com o pano desfraldado, é colocada verticalmente no alojamento do con- to no talabardão: a mão direita segura a haste na altura do ombro, cotovelo lançado para fora. Os Estandartes, nesta ocasião, são abatidos). saudações civis De pé, descoberto, em silêncio e com respeito. 41 Desfraldada Em edifícios (quando distendida e sem mastro, em rua ou praça, entre edifícios, ou em por- ta será colocada de modo que o lado maior do retângulo ou seja aquele em que é medido o comprimento da Bandeira, fique na horizontal e a estrela isolada (Espiga) em plano superior ao da faixa branca). • Como símbolo da pátria, a Bandeira Nacional fica permanentemente hasteada na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Ela tem 20 metros por 14,3 metros é a maior bandeira brasileira. • Todos os dias, a bandeira precisa ser hasteada no palácio da Presidência da República e na residência do presidente; nos ministérios; no Congresso Nacional; no Supremo Tribunal Fede- ral; nos tribunais superiores e federais; nos edifícios-sede dos poderes Executivo, Legislati- vo e Judiciário; nas missões diplomáticas, em delegações com organismos internacionais e repartições consulares; em repartições federais, estaduais e municipais situadas na faixa da fronteira; e em unidades da Marinha Mercante. • Mesmo quando é substituída, o novo exemplar deve ser hasteado antes que a bandeira anti- ga seja arriada. O hasteamento e o arriamento podem ser feitos a qualquer hora do dia ou da noite, mas tradicionalmente a bandeira é hasteada às 8 horas e arriada às 18 horas. Quando permanece exposta durante a noite, ela deve ser iluminada. • Nas escolas, públicas ou particulares, é obrigatório o hasteamento solene da Bandeira Nacio- nal, durante o ano letivo, pelo menos uma vez por semana. • Nenhuma bandeira de outra Nação pode ser hasteada no país sem que haja ao seu lado direi- to, de igual tamanho e em posição de destaque, a Bandeira Nacional. A exceção são as Em- baixadas e os Consulados. Reproduzida Em aeronaves À noite Deve estar iluminada 42 Brasão de Armas do Brasil As armas nacionais são um dos quatro símbolos oficiais da República Federativa do Brasil, conforme estabelece o art. 13, § 1.º, da Constituição do Brasil. Os outros sím- bolos da República são a bandeira nacional, o hino na- cional e o selo nacional. O Brasão de Armas do Brasil foi idealizado pelo engenheiro Artur Zauer e desenhado por Luís Gruder sob encomenda própria do primeiro presiden- te Manuel Deodoro da Fonseca. selo Nacional do Brasil O Selo Nacional é um dos quatro símbolos oficiais da Repú- blica Federativa do Brasil, conforme estabelece a Lei 5.700, de 1º de setembro de 1971. É usado para autenticar os atos de governo, os diplomas e certificados expedidos por escolas oficiais ou reconhecidas. • A posição da Bandeira Nacional na Guarda da Bandeira será no centro da testa ou em posi- ção que mais se aproxime do centro e à direita deste. Na Guarda da Bandeira não poderão ser incluídos mais do que dois (2) Estandartes. • A bandeira em mau estado deve ser entregue a uma unidade militar para ser incinerada no Dia da Bandeira. proibições com a Bandeira Nacional É proibido: a) fazer saudação com a Bandeira Nacional, salvo em retribuição a saudaçãoidêntica feita por outro navio ou estabelecimento; b) utilizar bandeiras de Nação como parte de embandeiramento em arco ou fazer uso nesse em- bandeiramento de bandeiras de sinais que possam com elas confundir-se; c) fazer uso nos navios e órgãos da Marinha de qualquer Bandeira-Distintivo ou Bandeira-In- sígnia não aprovada oficialmente pela autoridade competente; d) fazer uso, no cerimonial dos navios e órgãos da Marinha, de Bandeira-Distintivo ou Bandei- ra-Insígnia confeccionada com material diferente daquele que for determinado como padrão; e) fazer uso de Bandeira Nacional que não se encontre em bom estado de conservação; f) fazer uso da Bandeira Nacional como reposteiro ou pano de boca, guarnição de mesa ou reves- timento de tribuna, cobertura de placas, retratos, painéis ou monumentos a serem inaugurados; g) fazer uso da Bandeira Nacional para prestação de honras de caráter particular por parte de qualquer pessoa natural ou entidade coletiva; 43 2 cm Listel da Região Escoteira Deve ser usado a 2cm abaixo da costura do ombro. Lado Direito Distintivo e Uniforme Numeral de Grupo Escoteiro caso o numeral do grupo tenha mais de um número, deve ser costurado sem espaço entre os números. Distintivo Escoteiros do Brasil Cordão de Eficiência Verde-Amarelo ou Cordão de Eficiência Vermelho e Branco quando usado com traje deve ser preso por um alfinete de segurança. Distintivo Alternativo do Cordão de Eficiência Verde Amarelo ou Cordão de Eficiência Vermelho e Branco Podendo ser usado o distintivo na portinhola do bolso direito. Distintivo Anual Distintivo de Atividade podendo ser usado por seis meses, ápos o Evento. Distintivos de Especialidades Ciência e Tecnologia Cultura - Desportes Uniforme Traje Insignia de Rádio Escotismo Uniforme Escoteiro e Traje Seu grupo escoteiro pode opitar pelo uso do uniforme escoteiro ou traje. Nós usados na Bandeira Nó Escota Alceado O nó de escota alceado serve para unir 2 cabos de diâmetros diferentes. É usado para prender a adriça na alça da Bandeira. Este nó pode ser rapidamente desfeito, pois é terminado com uma alça em lugar da ponta. Nó Escota Alceado Nó de Fateixa Nó de Fateixa Serve para ancorar um cabo em uma boia de salvamento ou para prender a adriça na Bandeira quando existir ilhós. Cerimônia de Hasteamento, ou Arriamento Antes de começar uma reunião, ou uma atividade, a Bandeira Nacional é preparada para ser has- teada pela unidade de serviço. Prende-se a adriça à Bandeira com nó de escota alceado ou nó fateixa, cuidando para que a parte que cima da Bandeira seja presa a adriça que ira suspendê-la. Nó Escota Alceado Nó Fateixa A Unidade em serviço no dia se encarrega de fixar a bandeira no mastro an- tecipadamente. Normalmente, a bandeira e hasteada por dois desbravadores que se dirigem para o mastro, tirando a cobertura e colocando-a no chilo, junto ao mastro. Quando a bandeira estiver pronta para ser hasteada desbravador que esti- ver próximo ao mastro fala: “Líder, Bandeira Nacional pronta”. Quando o líder disser: “Clube, firme! A Bandeira Nacional em saudaçao!”, a Ban- deira começa a ser hasteada. Quando a Bandeira chegar ao topo do mastro o líder dirá: “Firme!”. Entao o desbravador que estava com a Bandeira nas mãos se aproxima do outro companheiro e pren- dem a adriça ao mastro. Após o hasteamento os dois desbravadores colocam a co- bertura, dão alguns passos a frente do mastro, viram-se para a Bandeira e fazem a saudação, voltando em seguida para a unidade. Quanto ao arriamento, os dois desbrava- dores encarregados dirigem-se para o mas- tro, param a uns quatro passos deste e fazem a saudação. Após isso se dirigem para o mas- tro, deixam a cobertura no chão e preparam a Bandeira para ser arriada. Quando a Bandeira estiver pronta, o desbravador que estiver próximo ao mas- tro diz: “Líder, Bandeira Nacional pron- ta para ser arriada”. 0 chefe diz: “Clube, firmel! A Bandeira Nacional em saudaçao”, e a Bandeira começa a ser arriada. 44 Nó simples ou meio Nó Esse é o nó mais fácil de fazer, e muito útil por diversos motivos. Ele é feito dando-se uma volta sobre a corda, e colocando a ponta no cote, simples!, é usado para encabeçar uma corda, e para começar outros nós. O Nó Simples frequentemente é usado como componente de nós mais complexos. Nó direito O nó direito é um nó utilizado para unir cabos não escorregadios e de diâmetros iguais. Pode apertar tornando difícil o desate. v - tÉCNiCAs pioNEiRAs Nó Cego, Nó Bobo ou Avó Esse nó deve ser aprendido para nunca ser usado, é um nó que quando solicitado, pode alternar sua resposta e funcionamento, ora pode ser instável e desatar com facilidade, ora pode ser muito difícil de desfazer, tornando-se um nó inseguro, sem aplicação prática. Executa-se dando dois nós simples seguidamente, da mesma forma. Com esse nó se começa o Nó de Diamante e/ou Ajuste. Nó de Cirurgião Sendo uma variação do Nó Direito, conta com uma volta a mais na segunda laçada, oferecendo mais força no nó. Ele é muito usado em casos extremos, onde se necessite fazer uma sutura em um corte, e também para manter unidas as partes da sutura. Nó de Cirurgião duplo Outra variação do Nó Direito, porém com uma volta a mais na laçada. Nós BÁsiCos E sEUs Usos 45 Nó lais de guia Nó de grande utilidade, usado para formar uma laçada não corrediça. É um de grande confiabilidade pois além de não estrangular sob pressão, é fácil de desatar. Ao executá-lo deve-se tomar cuidado uma vez que, se mal executado, desmancha-se com facilidade. O nó lais de guia tem como função principal, ajudar no resgate de pessoas afogadas e em portos para manter os navios ancorados, muito usado na marinha em treinamentos de resgate e ancoradouros. É um laço que não corre. Nó lais de guia duplo ou guia Espanhol Se utiliza para subir ou descer uma pessoa ou volume. Se faz com um só cabo, da mesma maneira que o Lais de Guia Simples, só que a alça se faz dupla. Nó Escota Nó muito útil. Serve para unir cabos de bitolas diferentes ou para unir uma alça a um chicote. Nó Escota duplo Possui a mesma função do nó de escota, mas é mais firme e confiável devido à volta adicional. 46 Nó Catau, Nó de encurtar ou Nó perna de cão Serve para encurtar um cabo ou reforçar um cabo poído, retirando a tensão da parte danificada. volta do Fiel, Nó de porco ou Nó de Cravo O nó volta do fiel é utilizado como base de amarras, sendo também utilizado como o famoso nó de arraia para pipas. Ele pode ser utilizado para amarrar um animal à estaca, atracar um bote ao cais, etc. Nó de pescador ou Cabeça de Cotovia É usado para unir cordas de extremidades iguais, podendo também ser útil em caso de cordas molhadas. Pode ser usado em cordas de nylon e linhas de pesca. Nó Fateixa Nó bastante útil para amarrar uma corda à uma argola ou bastão, com a garantia de não soltar. 47 Nó de gancho Nó de gancho é uma variedade de nó usada apenas para içar pesos muito extremos, e requer muita atenção, pois se desfaz rapidamente se não estiver sob tensão. volta da Ribeira é um nó muito útil, de feitio rápido e fácil de desamarrar. É utilizado para amarrar um chicote a um mastro, árvore ou barra, ficando mais apertado e firme à medida que se coloca peso. Uma vez que é feito por uma das pontas da corda (chicote), não é útil quando há necessidade de se recuperar o cabo após a descida, sendo neste caso utilizado o volta do salteador. Nó ordinário, Calabrote, Nó de Aboco ou Nó do artilheiro Usado para unir cabos de mesmo diâmetro e cabos de aço. 48 Amarra plana ou quadrada utilizada para unir dois troncos ou bastões em ângulo reto. é a mais tradicional das amarras, utilizada em quase todos os tipos de projetos de pioneirias existentes. Amarra diagonal Iniciar com uma volta da ribeira que segure em diagonal os dois troncos, dar três ou quatro voltas em cruz no sentido da união, aperte bastante para que a amarra fique bem justa, reforça com outras voltas na verticale termina com um nó Lais de Guia. Amarra quadrada Japonesa Para unir dois troncos em ângulo reto. Se inicia com uma laçada cruzando os troncos, se alteram as voltas ao redor e se arremata com um Nó Direito. AmARRAs 49 Amarra em Forma de oito Utilizada para unir troncos quando se deseja montar um tripé. Nesta amarra não precisa se preocupar em apertar a corda, pos ao armar o tripé ela se aperta sozinha. é importante que os pés do tripé estejam firmes no chão, quer seja enterrando-os ou amarrando-os entre si. Amarra paralela ou Circular Esta é uma amarra para unir as pontas de dois troncos paralelos. Se inicia com um Lais de Guia, se dá sete ou oito voltas bem apertadas e se aremata com outro Lais de Guia. Amarra com dois troncos Amarra com três troncos Amarra com três troncos 50 Amarra Contínua Para que serve: Prender pequenas varetas a longas varas em ângulos retos, e é útil para fazer a parte de cima de uma mesa, assentos, etc. Como Desenvolve-la: Cortar varetas no tamanho desejado e afilar as pontas. Depois marcar a moldura e colocar as varetas cruzadas na posição correta. Fazer o nó volta de fiel na moldura, no meio da corda, com o nó por baixo as pontas para os lados. Deve-se deixar a corda em comprimentos iguais nos dois lados da vareta longa. A volta deve ser dada de forma que as pontas da corda, ao serem puxadas, façam com que o nó fique apertado. Com uma ponta em cada mão, puxe a corda sobre o local onde as varetas se cruzam, e por baixo da moldura. Cruzar a corda. Fazendo um X. Puxar até ficar apertada. Levantar e passar por cima do segundo local onde as varetas se cruzam. Repetir este procedimento até que todos os “cruzamentos estejam amarrados. Terminar com dois volta de fiel e enfiar as pontas da corda sob a última vareta pequena. 51 mAtERiAl iNdividUAl do dEsBRAvAdoR Higiene pessoal • toalha de banho • escova e pasta de dentes • desodorante para axilas • sabonete de coco ou aroeira (numa saboneteira, de plástico) • pente ou escova de cabelo • papel higiênico • protetor solar • shampoo e condicionador obs: para as meninas, o shampoo e condicionador devem ser levados em frascos menores (no tamanho de vidro de remédio plástico). Roupa e calçado • 3 camisas • 2 bermudas • 1 calça jeans • 1 uniforme de atividades – calça/camisa/boné (para investidos = lenço) • 1 uniforme de gala completo – calça-saia/camisa/cinto/sapato preto / meninos-meia pre- ta, meninas- meia branca 3/4 • 1 agasalho completo (calça/jaqueta) ou jaqueta para a noite ou moletom • 1 tênis confortável • 1 chinelos de borracha (cuidado com o “pé de atleta”) • roupa íntima (uma por cada novo dia) • Meião • toca e luvas de lã (preferência preto - para uso a noite) • 1 calção/bermuda para banho (tipo tactel) Alimentação • cantil ou skeezer com capa • copo plástico (não de vidro) • jogo de talheres (faca, garfo e colher) • toalha de prato • embornal para o kit alimentação vários • documento de plano de saúde (se tiver) • saco de dormir/isolante térmico ou colchonete/ roupa de cama (2 lençóis, 1 edredom) • lanterna pequena com pilhas (pilhas reservas) • caderno pequeno para anotações • caneta e lápis • isqueiro ou caixa de fósforos • sacos plásticos para lixo • sacos plásticos para roupa suja • cabo solteiro 52 • Kit devoção (coletânia da unidade/bíblia/cópia da lição da ES da semana) para emergências • mini kit de linhas e agulhas para costura Em tempo de chuva • capa de chuva • aos que não possuem mochila, bolsa de viagens de tamanho moderado observações: 1. Não será permitido acima de 200 g de guloseimas (balas, biscoito, etc); 2. Não se faz necessário levar alimentos além da própria alimentação da unidade; 3. Todos os pertences devem estar marcados com nome legível; 4. Proibido levar achocolatados, refrigerantes e carnes de todo tipo, inclusive os visitantes; 5. Proibido comprar qualquer tipo de alimento no local; 6. Proibido sair do acampamento sem autorização da direção; 7. O desbravador deverá está sempre usando seu lenço (para investidos), independente da rou- pa que estiver usando; 8. Não deverão usar camisas de time, sunga de banho, biquíni, camisetas de bandas, etc.; 9. Durante as atividades o desbravador deverá sempre usar tênis e meia cano longo 10. Não será permitido levar aparelhos eletrônicos; 11. Todas as atividades dos desbravadores deverão ser monitoradas por um ADULTO. Obs: Qualquer dúvida ou informação entre em contato com seus conselheiros. Algumas dicas: • Em acampamentos volantes e Jornadas, muito cuidado com o excesso de material, leve ape- nas o essencial. • O peso total da mochila não deve ultrapassar 1/3 do seu peso. • Seu material deverá estar identificado. Você pode usar seu nome, suas iniciais ou alguma mar- ca própria, evitando assim, perder seu material. • Não esqueça de colocar a quantidade de roupas de acordo com a duração do acampamen- to e com o clima. • As sacolas ou malas de viagem atrapalham o deslocamento, dificulta o manuseio e cansam os braços e pernas. se preparando para um acampamento Uma semana antes você deve: • Tomar, todos os dias, até o dia do acampamento, vitamina C (limão, laranja, abacaxi), pre- vine contar picadas de insetos e resfriados. • Cortar as unhas do pé e das mãos (ao cortá-las você pode se machucar, sendo assim dará tempo para cicatrizar). • Deixar seu saco de dormir, ponchos, cobertores e roupas guardadas há muito tempo aberto ao sol (o sol retira o bolor, o mofo e o mau cheiro, os quais podem incomodá-lo e causar alergias). 53 modelo de inspeção de gilwell • Confira se você possui todos os itens de sua lista de pertences. • Certifique-se que todos os seus equipamentos estão devidamente identificados com seu nome. • Limpe todos os equipamentos sujos (pratos, talheres, casacos, panelas, barracas, etc.). • Não compre e nem use tênis novos. Eles são desconfortáveis e não possuem o formato dos seus pés, logo podem causar dores e bolhas (Prefira tênis com + ou – um mês de uso). • Certifique-se que você possui todas as autorizações necessárias para sua viagem. • Telefone para todos os desbravadores de sua unidade e divida as tarefas. • Verifique o cardápio e faça uma lista de compras dos itens de alimentação. • Procure sacolas e caixas ”fortes” para acomodar os itens de alimentação (prefira caixas e bolsas térmicas). Um dia antes você deve: • Separe todos seus itens e confira sua lista. • Monte sua mala. • Caso falte alguma coisa, coloque um bilhete em algum lugar visível, de preferência em cima de sua mala. • Certifique-se que você esteja levando: autorização, documentos e dinheiro. • Tome um banho mais minucioso (pode ser o seu único banho durante dias). • Separe sua roupa para o dia seguinte. • Verifique os horários de partida e chegada. • Verifique quem irá levá-lo ao local do acampamento ou de partida. • Coloque o despertador no horário mais adequado para que você chegar na hora (lembrem-se imprevistos acontecem). • Organize seus alimentos nas caixas e deixa-as próximas a sua mochila. • Alimente-se bem o dia inteiro (pode ser suas últimas re- feições decentes pelos próximos dias). • Evite excessos de exercícios (arrumar sua cama, sua mala, levar o lixo para fora são exercícios NORMAIS). • Descanse bem e durma cedo. inspeção de gilwell • Todos os desbravadores devem permanecer a frente do can- to de unidade e se possivel cantando. Já o capitão deve acompanhar a líderança (conselheiro e diretor) durante a inspeção do campo e de suas mochilas. • Lembrando que nada deve permanecer dentro da sua mo- chila. Tudo deve estar para fora e arrumado. • Uma variação deste roteiro é para quando a inspeção é feita no final do acampamento. Neste momento existem roupas sujas e/ou molhadas que estaram separadas das ainda limpas. Ao lado dos acessórios então seria colocado um saco com tais roupas, já prontas para serem lavadas. • Se for nesse momento, aproveite para pegar tudo o que deixou no varal para
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