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AVALIAÇÃO PROCESSO SELETIVO SENAC GEOGRAFIA

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1 - A Proposta Pedagógica do Senac São Paulo e o “Jeito Senac de Educar”
A Proposta Pedagógica do Senac São Paulo (SENAC, 2005) serve como diretriz para as ações educacionais desenvolvidas na rede de mais de 60 escolas distribuídas pelo Estado. 
Leia o seguinte fragmento do título “Educação e educação profissional”, que compõe esse documento.
“Educar é uma ação intencional e política. Possibilita ao indivíduo o desenvolvimento de competências, fundamentado em conhecimentos científicos e tecnológicos, aprendendo a conhecer, viver, conviver, agir e transformar sua vida e sua prática social, e a participar da sua comunidade. Uma educação participativa e de qualidade deverá ser capaz de gerar ferramentas para que as pessoas possam: 
•	ampliar a visão crítica de mundo; 
•	participar da vida pública; 
•	defender seus direitos e ampliá-los; 
•	inserir-se e permanecer no mundo do trabalho, com desempenho de qualidade e com empreendedorismo; 
•	assumir responsabilidade social, com desempenho ético, de preservação do meio ambiente e de atenção à saúde individual e coletiva. 
A educação profissional no Senac São Paulo deve promover as pessoas, organizações e comunidades, buscando fortalecê-las por meio de um processo que visa à inserção social e à ação participativa. Deve estar voltada para desenvolver as competências para o trabalho e para a melhoria da qualidade de vida.” 
Agora responda abaixo: o fragmento analisado revela uma base conceitual...
Selecione a alternativa que melhor completa a frase.
*
Alternativa A: Predominantemente behaviorista, pois ressalta a importância de apresentar aos educandos estímulos que favoreçam a adoção dos comportamentos exigidos pelo mundo do trabalho.
Alternativa B: Predominantemente tecnicista, pois o foco é a formação de trabalhadores capazes de operar de forma eficiente os recursos tecnológicos disponíveis no mercado.
Alternativa C: Predominantemente freireana, pois a educação é entendida como um ato emancipador e político.
Alternativa D: Predominantemente cognitivista, pois coloca o foco das práticas de ensino na compreensão dos processos mentais que precisam ocorrer para que a aprendizagem aconteça.
Alternativa E: Predominantemente piagetiana, pois, ao falar em desenvolvimento, o texto remete aos estágios mapeados pelo autor em sua obra
2- A competência como referência de desenvolvimento profissional
O Parecer CNE-CEB nº16/99 e a Resolução CNE-CEB nº04/99, que estabelecem as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico, definem competência profissional como “a capacidade de articular, mobilizar e colocar em ação valores, conhecimentos e habilidades necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho”. De acordo com o Modelo Pedagógico Senac (2014), a competência se manifesta como “ação/fazer profissional observável, potencialmente criativa(o), que articula conhecimentos, habilidades, atitudes/valores e permite desenvolvimento contínuo”. 
O currículo de cada curso técnico do Senac está estruturado a partir das competências inerentes ao respectivo perfil profissional de conclusão, sendo este último uma descrição sucinta da atuação do profissional em questão. O perfil profissional de conclusão do Técnico em Enfermagem, por exemplo, apresenta a seguinte descrição: 
“O Técnico em Enfermagem presta assistência a indivíduos e grupos sociais, atuando na promoção, prevenção, recuperação e reabilitação dos processos saúde-doença em todo o ciclo vital, nos diferentes graus de complexidade do ambiente e gravidade do usuário.”
Algumas das competências inerentes a esse perfil profissional são:
•	Participar do planejamento e da execução das ações educativas sobre promoção, prevenção, proteção, reabilitação e recuperação da saúde.
•	Administrar medicamentos, soluções e hemocomponentes.
•	Prestar assistência de enfermagem ao usuário em situações de urgência e emergência.
A seguir, selecione entre as alternativas disponíveis aquela que apresenta três das competências do perfil profissional de conclusão do Técnico em Processos Fotográficos, curso ofertado pelo Senac São Paulo.
*
Alternativa A: 1- Manipular imagens fotográficas digitais. 2- Captar vídeos com equipamentos fotográficos. 3- Produzir imagens fotográficas jornalísticas e documentais.
Alternativa B: 1- Tratamento de imagens fotográficas digitais: definição, princípios, diferença entre tratar imagens e manipular imagens. 2- Composição na captação de vídeos: elementos essenciais - regra dos terços, continuidade, equilíbrio, padrões, linhas, ritmo, cor, estética, ângulos, perspectiva, sentido de leitura, movimento de câmera, eixos e quebra de eixos, planos e contraplanos. 3- Revelação digital: definição; etapas do processo (ingestão, seleção, classificação, ajustes, exportação e arquivamento/back-up); fluxo de trabalho; catálogo e coleção; predefinição.
Alternativa C: 1- Sigilo no tratamento de dados e informações. 2- Zelo pela preservação dos equipamentos fotográficos. 3- Busca pela inovação na iluminação de cenas fotográficas.
Alternativa D: 1- Equipamentos fotográficos utilizados na captação de vídeos: Mirrorless e DSLR – especificidades referentes à captação de vídeos; uso de acessórios - cartões de memória, tripés específicos, steady cam. 2- Tipos de câmeras fotográficas: compacta, Mirrorless, DSLR - caracterização, propósito, semelhanças e diferenças; acessórios comuns aos sistemas Mirrorless e DSLR - baterias, cartão de memória, tripé, filtros, leitor de cartão, parasol, case, softwares, configuração mínima necessária do computador. 3- Acessórios e modificadores de luz: bateria externa, recarregador de baterias, rádio-flash, rebatedores, difusores, sombrinha, gelatina.
Alternativa E: 1- Cordialidade e empatia no trato com as pessoas. 2- Flexibilidade nas diversas situações de trabalho. 3- Responsabilidade e comprometimento com os acordos estabelecidos.
3- O planejamento do processo de ensino e aprendizagem
No título “Metodologia da educação profissional”, a Proposta Pedagógica declara:
“O Senac São Paulo propõe-se a práticas pedagógicas inovadoras, que estimulam o aluno a construir o conhecimento e a desenvolver competências. Metodologias que são mais participativas, estruturadas na prática (...). Procura-se fortalecer a autonomia dos alunos na aprendizagem, desenvolvendo a capacidade crítica, a criatividade e a iniciativa. (...) Os ambientes reais de vida e trabalho, não escolares, gradativamente, vêm sendo incorporados como ambientes educacionais. (...) É importante reafirmar que, nesta era da informação, da comunicação e do conhecimento, a escola não detém o monopólio do saber. A sociedade atual exige a preparação para a mudança, e a capacidade de continuar a aprender, para além da escola, emerge como fundamental. (...) Nesta perspectiva, o educador é um criador de ambientes e situações para que o aluno atue e aprenda como protagonista do processo de aprendizagem. Planeja, estimula a ação dos alunos, promove a reflexão, sintetiza, reformula, critica e avalia. Por estas e outras ações, organiza o trabalho educativo, como mediador e orientador.”
No Senac São Paulo, o planejamento educacional se constitui, prioritariamente, como um processo colaborativo protagonizado pela equipe de docentes de cada curso. O foco das reuniões de planejamento coletivo é, dentre outras coisas, a proposição de situações de ensino e aprendizagem (também compreendidas como “sequências didáticas”) a serem desenvolvidas em sala de aula junto aos alunos e alunas de cada turma. 
Com base nas informações sobre o Senac São Paulo às quais você teve acesso por meio deste instrumento de avaliação, selecione a alternativa que, de acordo com sua análise, melhor descreve as situações de ensino e aprendizagem habitualmente desenhadas nas reuniões de planejamento coletivo das nossas equipes docentes, considerando o seu foco, formato e os aspectos contemplados.
*
Alternativa A: Descrição detalhada dos objetivos de aprendizagem a serem alcançados pelos alunose alunas de uma turma específica, acompanhada de uma relação dos recursos tecnológicos a serem utilizados pelo corpo docente nas aulas voltadas a esse desenvolvimento.
Alternativa B: Descrição detalhada dos temas a serem abordados em uma turma durante um período letivo, acompanhada da indicação das referências bibliográficas a serem adotadas.
Alternativa C: Detalhamento da sequência cronológica na qual serão apresentados pelo corpo docente, no formato de aula expositiva, cada um dos temas a serem abordados durante um período letivo.
Alternativa D: Descrição detalhada de uma sequência de atividades a serem desenvolvidas por um grupo de alunos(as) e professores(as) visando ao desenvolvimento de uma competência específica, incluindo as estratégias, os recursos e o tempo necessários a esse desenvolvimento.
Alternativa E: Descrição dos objetivos das aulas a serem desenvolvidas durante um período letivo e dos instrumentos de avaliação voltados a verificar em que medida os alunos e alunas alcançaram ou não esses objetivos.
4- O currículo do Ensino Médio Técnico (EMED) do Senac São Paulo
Os Planos de Curso (PCs) do EMED definem os parâmetros curriculares do Ensino Médio Técnico do Senac São Paulo. Observe um fragmento do título “Organização curricular”.
“A integração é uma premissa para a composição curricular, promovendo a articulação entre trabalho, ciência, cultura e tecnologia, integrando os objetivos de aprendizagem relativos às práticas sociais (autodesenvolvimento, relação interpessoal, vida em sociedade) aos saberes relativos à formação para o trabalho, em sua dimensão ontológica, bem como a formação para inserção crítica e atuante na sociedade. O currículo integrado pressupõe uma nova organização que supera a centralidade das disciplinas, que dificulta o estabelecimento de relações e inter-relações entre os campos/áreas do saber. Neste sentido, as áreas do conhecimento e a formação técnica e profissional devem coexistir, sem a predominância de saberes e de forma complementar. Para tanto, a organização curricular deve favorecer a integração, como um núcleo único, onde os saberes se articulam e se complementam.
A composição curricular do Ensino Médio Técnico se estrutura a partir de:
•	Áreas do conhecimento: Linguagens e suas tecnologias; Matemática e suas tecnologias; Ciências da natureza e suas tecnologias, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
•	Formação Técnica e Profissional: configura o Itinerário Formativo que promove o desenvolvimento de competências para o mundo do trabalho, voltadas a uma Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio. 
•	Projeto do Ano Letivo: O desenvolvimento de projetos é uma estratégia privilegiada para a integração curricular. Favorece a interdisciplinaridade entre as áreas do conhecimento e do Itinerário Formativo, bem como direciona as aprendizagens para o contexto, interesses e necessidades do universo juvenil. O percurso formativo, nesse contexto, é flexível e significativo, favorece a seleção dos saberes e a pesquisa para responder aos inúmeros interesses, necessidades e características dos educandos e a continuidade das aprendizagens e estudos.
•	Projeto de Vida: coloca-se a serviço da construção das subjetividades e atua como contexto de toda a formação proposta para o Ensino Médio Técnico. Ele contribui e promove a reflexão necessária para a construção de sentido e significado para a vida do jovem (no mundo, consigo, com os outros, com seus sonhos e metas). Constitui-se como um exercício contínuo e orientado para a prospecção de ações que contribuam para o desenvolvimento pessoal e profissional, definição de percursos formativos e também para o acompanhamento do desempenho dos alunos na perspectiva de aderência ao curso, ao seu sucesso e permanência.”
Agora, com base nas informações do fragmento lido, selecione a alternativa que melhor descreve a organização curricular do EMED. 
*
Alternativa A: Currículo organizado em disciplinas (Matemática, Português, Física, Química, Artes, Filosofia, História etc.), todas elas ligadas à formação profissional por meio de conexões com os perfis profissionais de conclusão dos cursos técnicos integrados ao Ensino Médio.
Alternativa B: Currículo organizado de forma a ter cada área de conhecimento (Linguagens e suas tecnologias, Matemática e suas tecnologias, Ciências da natureza e suas tecnologias, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas) como um componente curricular, além de outros componentes curriculares caracterizados como projetos (de formação profissional e de vida) visando mobilizar os saberes curriculares de forma contextualizada e significativa.
Alternativa C: Currículo organizado em dois períodos (matutino e vespertino), cada um deles dedicado a uma dimensão de desenvolvimento (disciplinas do Ensino Médio, por um lado, e formação profissional técnica, por outro). Os projetos, dentro dessa proposta, funcionam como espaços voltados a estabelecer conexões entre esses dois âmbitos de formação.
Alternativa D: Currículo organizado em disciplinas (algumas delas referentes aos saberes que compõem a base curricular do Ensino Médio, e outras inerentes à formação profissional técnica), com o apoio de projetos voltados, principalmente, ao preparo dos educandos para o acesso à universidade por meio do vestibular e/ou do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).
Alternativa E: Currículo organizado em bimestres, cada um deles com determinadas disciplinas que, quando aprovadas, dão aos alunos os créditos exigidos para ter direito ao diploma de Ensino Médio Técnico.
5- A atuação do professor do EMED
Além da Proposta Pedagógica do Senac São Paulo e dos Planos de Curso do EMED, há outros documentos institucionais voltados a fornecer subsídios para a prática docente no Ensino Médio Técnico do Senac São Paulo. O fragmento a seguir faz parte do documento “Série Orientações para a prática pedagógica – EMED: Mediação” (SENAC, 2020).
“A mediação é o coração da ação docente, é a própria práxis. Mediar nos desfia a colocar em prática algumas concepções definidas para o “Jeito Senac de Educar” (...). Somos uma instituição que investe no acompanhamento das mudanças e inovações que impactam fortemente na educação, diante da dinâmica e intensidade da era da informação e conhecimento. No entanto, acessar informações é apenas uma parte da construção do conhecimento. A escola e os professores promovem a mediação necessária para que a aprendizagem aconteça.
Vamos retomar alguns aspectos a serem considerados no desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem, na perspectiva da educação de jovens do Ensino Médio Técnico: 
•	Facilitar a construção de sentido e significado às disciplinas e aos saberes do currículo;
•	Estabelecer vínculos com a realidade dos jovens, seus grupos e territórios; 
•	Introduzir de recursos digitais, de tecnologia para estabelecer a conexão entre a cibercultura e a educação; 
•	Estabelecer comprometimento com as necessidades, interesses e desejos dos jovens, dos alunos. 
E ainda, problematizar situações, favorecer o pensamento crítico e estimular o aprender a aprender. Integrar a dimensão afetiva no exercício docente - conhecer e compreender os interesses, necessidades e motivações característicos de cada aluno. Um processo que atenda a esses aspectos é inovador, estimulante e flexível. Demanda uma postura mediadora dos professores, pautada pelo diálogo.”
Agora selecione a alternativa que, de acordo com o texto analisado, melhor sintetiza a maneira como atua o professor do EMED no contexto do processo de ensino e aprendizagem inerente a esse curso.
*
Alternativa A: Principalmente, como um profundo um conhecedor da matéria que ensina.
Alternativa B: Principalmente, como um mediador de aprendizagem, no sentido “vygotskyano” do termo.
Alternativa C: Como um coach voltado a promover o desenvolvimento de futuros profissionais aptos a atender as exigências de um mercado em constante transformação.
Alternativa D: Como um gestor de projetos, principalmente no que dizrespeito ao cumprimento de metas e prazos de execução das diferentes atividades e tarefas que promovem a aprendizagem no contexto da educação profissional.
Alternativa E: Fundamentalmente como uma referência de mercado no que diz respeito à experiência profissional inerente ao curso técnico integrado ao Ensino Médio.
.6- A intencionalidade da prática pedagógica
Analise as duas afirmações a seguir, referentes ao processo educacional.
"Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo. 
Os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo".
Paulo Freire, Pedagogia do oprimido.
Inger Enkvist: “A nova pedagogia é um erro. Parece que não se vai à escola para estudar” Em entrevista a “El País”, pedagoga sueca, com mais de quatro décadas de experiência na educação, critica método que dá mais iniciativa aos alunos na sala de aula e defende um ensino mais tradicional.
Agora escreva um texto, de vinte a trinta linhas, expressando seu ponto de vista sobre a questão abordada por Paulo Freire e Inger Enkvist. Para ilustrar seus argumentos faça associações com, pelo menos, cinco dos tópicos a seguir:
•	Autonomia do aluno. 
•	Avaliação de aprendizagem.
•	Relação educador - educando.
•	Disciplina em sala de aula.
•	Reforma do Ensino Médio.
•	Escola sem partido.
•	Inclusão e diversidade na escola.
Resposta: 
As afirmações de Paulo Freire e Inger Enkvist trazem perspectivas diferentes sobre o processo educacional, cada uma com sua relevância e pontos a serem considerados. Ambas as visões têm aspectos que merecem atenção e podem contribuir para uma reflexão mais ampla sobre a educação.
Paulo Freire destaca a importância do diálogo e da interação entre os indivíduos como elementos essenciais no processo de aprendizagem. Sua ideia de que ninguém educa ninguém, mas sim se educa em conjunto com o outro, enfatiza a necessidade de uma abordagem participativa e colaborativa na educação. Essa perspectiva valoriza a autonomia do aluno, permitindo que ele seja protagonista em seu próprio processo educativo. Por outro lado, Inger Enkvist critica o método pedagógico contemporâneo que dá mais iniciativa aos alunos na sala de aula. Ela defende um ensino mais tradicional, no qual há maior direcionamento por parte do professor. A pedagoga sueca ressalta a importância da disciplina em sala de aula para garantir um ambiente propício ao ensino-aprendizagem.
Mediante os enunciados, é válido considerar cada um dos tópicos mencionados: 1. Autonomia do aluno, acredito que é necessário buscar um equilíbrio entre dar autonomia ao aluno para explorar seus interesses e capacidades individuais, ao mesmo tempo em que se oferece orientação adequada por parte do professor. 2. Avaliação de aprendizagem: é importante repensar os métodos avaliativos tradicionais para torná-los mais formativos e inclusivos, levando em conta múltiplas formas de expressão das habilidades dos alunos. 3. Relação educador-educando: deve-se promover uma relação baseada na parceria entre professor e aluno, estimulando o diálogo aberto e respeitoso para facilitar o processo educativo. 4. Disciplina em sala de aula: é fundamental para criar um ambiente seguro onde todos possam aprender sem interrupções constantes ou desrespeito mútuo. 5. Reforma do Ensino Médio: deve ser pautada nas necessidades reais dos estudantes e no desenvolvimento integral das habilidades cognitivas, socioemocionais e técnicas exigidas pela sociedade contemporânea, e por fim a inclusão e diversidade na escola: esses aspectos são fundamentais para construir ambientes inclusivos onde todos os alunos tenham oportunidades iguais independente da sua condição social, econômica, cultural, racial ou religiosa
Em suma, acredito que tanto as visões defendidas por Paulo Freire quanto por Inger Enkvist têm suas validades. A busca por metodologias inovadoras aliadas à experiência acumulada pelos professores pode proporcionar resultados eficazes, tendo sempre como objetivo formar cidadãos críticos, responsáveis, solidários e preparados tanto academicamente quanto emocionalmente. Todavia, torna-se necessário estar atento à realidade local, e às particularidades das turmas, fomentando discussões embasadas no contexto cultural, político, social e econômico. Com isso, podemos aliar teoria à prática, favorecendo assim uma aprendizagem significativa aos nossos discentes.

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