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Regras de Ouro Para o Namoro Cristão O QUE NUNCA TE ENSINARAM SOBRE NAMORO NA IGREJA POR Lucas Gil Costa PAVÃO - MG 2021 DESIGN DE CAPA: KEVYNI EDUARDO AGRADECIMENTO Agradeço a Deus por este momento marcante em minha vida. Por me conceder neste tempo, jamais ter o desejo de desistir do alvo ao qual me propus realizar. Ainda que com muitas dificuldades, mas tendo a certeza que o Senhor sem- pre comigo caminhou. Também agradeço a minha família, em especial a minha Esposa Shauanny que sempre esteve ao meu lado nesse processo de escrita e em oração. A todos que diretamente e indiretamente, participaram deste mo- mento. Louvo ao Senhor por colocá-los em meu caminho. Soli Deo Gloria! “O casamento é a união de dois imperfeitos com um Deus perfeito que torna essa aliança inquebrável para a sua Glória.” Lucas Gil Sumário Prefácio.....................................................................................5 A regra de ouro no namoro Cristão.....................................6 Como viver um relacionamento para a glória de Deus?..14 Não ore pra namorar.............................................................22 Espere até o momento até que você possa se casar...........24 Como destruir seu casamento antes de começar..............33 Deus não quer sua virgindade ............................................40 Eu dormi com minha namorada - e agora?.......................46 Somos muito instáveis financeiramente para nos casar?.53 A intimidade conjugal é mais do que sexo.........................56 Perguntas a Fazer ao se preparar para o Casamento ........63 Solteiro e completo, assim como Jesus...............................68 CONCLUSÃO........................................................................73 Prefácio Começar um namoro não é uma decisão simples. Para iniciar um namoro cristão é preciso ter em mente com clareza o que é um relacionamento à luz das Escrituras, seu propósito último e os cri- térios mínimos que devemos buscar em nós mesmos e em nosso futuro par. Escrevo este texto para ajudar você — que provavel- mente se encontra nesta fase da vida — a decidir com sabedoria quando e como é hora de começar um namoro. Obviamente, muita gente tem opiniões diferentes sobre quando se deve começar o namoro. Movidos pelo espírito hedonista da nossa cultura, alguns acreditam que o ponto de partida para ini- ciar um relacionamento é simplesmente a “vontade de começar”. Nessa perspectiva, a carência, os desejos e os sentimentos são os sinais que mostram quando é a melhor hora para começar a na- morar. Vários jargões do tipo “siga a voz do coração”, “faça aquilo que você quer”, “tenha liberdade”, e “entregue-se nos braços da paixão” estão aí para dizer que, no fundo, o importante é você se sentir bem, apesar dos apesares. Por outro lado, como cristãos, nossa opinião é bem diferente disso. Ela está um pouco deixada para escanteio ultimamente, mas conti- nua viva: Namore quando tiver um pouco de maturidade. Se você é adolescente, com certeza sentiu um aperto no coração ao ler isso! O critério mais sábio para iniciar o namoro não é o sentimento ou a vontade, é o princípio da maturidade. Não resta dúvidas de que a questão da idade é relativa. Dependendo da cultura, as coisas mudam bastante. Maria, mãe de Jesus, por exemplo, casou-se com José quando tinha cerca de 16 ou 17 anos. Isso significa que ela iniciou seu relacionamento pré-marital sendo uma adolescente. No entanto, na época de José e Maria, os noivados eram arranja- dos entre os clãs até o momento do casamento. Não existia namo- ro. Isso perdurou por milênios. Minha avó, por exemplo, casou-se com 16 anos, pois meu avô prometeu ao seu pai cuidar dela como se fosse sua própria filha. Eles viveram juntos por mais de 56 anos. Será que podemos comparar aqueles “adolescentes” com os “ado- lescentes” de hoje? São diferenças radicais. A regra de ouro no namoro Cristão Você já tentou listar todos os diferentes conselhos sobre namoro que ouviu mesmo apenas os conselhos de outros cristãos? Data há pelo menos um ano. Não namore por mais de um ano. Encontro exclusivamente em grupos. Certifique-se de ter bastante tempo um a um. Não beije antes de se casar. Como você pode saber que tem química sem beijar? Estabeleça limites claros. Não tente seguir as regras dos outros. Passem muito tempo juntos. Cuidado com o tempo que passam juntos. Namore um monte de gente antes de ficar sério. Não saia com ninguém até que você esteja pronto para se casar com eles. Eu poderia continuar, e se você faz parte de quase qualquer tipo de comunidade cristã, provavelmente também pode. Embora es- tejamos seguindo Jesus, lendo a mesma Bíblia e almejando o con- vênio do casamento, nossos conselhos sobre namoro podem ser surpreendentemente amplos e diversificados. Um Senhor, uma fé, um batismo - e um bilhão de dicas diferentes de namoro. A primeira regra no namoro A primeira regra no namoro é a primeira regra em toda a vida: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças” (Mar- cos 12:30). Você não amará verdadeiramente ninguém se não amar a Deus primeiro e acima de tudo. E ninguém vai te amar de verda- de se não amar a Deus mais do que te ama. https://biblia.com/bible/esv/Mark%2012.30 https://biblia.com/bible/esv/Mark%2012.30 O primeiro passo no namoro deve ser sempre o passo de fé que damos em relação ao nosso Senhor, Salvador e maior Tesouro, o Rei Jesus. Ele captura nosso coração; encontramos nossa alegria mais pro- funda nele. Escondemos nossa alma nele e paramos de tentar nos salvar ou provar a nós mesmos. Devotamos nossas mentes a conhecê-lo cada vez mais e imploramos a ele que conforma nossa mente e vontade à dele. Colocamos todas as nossas forças em seu objetivo e plano para nossa vida: fazer discípulos que o amem de todo o coração, alma, mente e força. Se nosso coração não estiver lá - se nossa alma já não estiver segu- ra pela fé, se nossa mente estiver distraída e focada em outras coi- sas menores, se nossa melhor força estiver sendo gasta nas coisas deste mundo - empregos, esportes, compras, entretenimento, re- lacionamentos, e não em Deus - simplesmente não namoraremos bem. Você quer namorar e casar bem? Ouça Jesus e “ame o Senhor seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma, de toda a sua mente e de todas as suas forças”. Procure-o primeiro ( Mateus 6:33 ), e o namoro será adicionado de acordo com seu plano e momento perfeitos. A regra de ouro no namoro Mas depois de abraçar e aplicar o primeiro e maior mandamento, descobri que a regra de ouro no namoro é esta: apoie-se muito nas pessoas que o conhecem melhor, que mais o amam e dirão quando https://biblia.com/bible/esv/Matt%206.33 https://biblia.com/bible/esv/Matt%206.33 você estiver errado. Não é a primeira regra, porque em absoluta- mente todas as áreas da vida - cada decisão, cada chamado, cada re- lacionamento, cada sonho - devemos começar com o que pensamos e sentimos sobre Deus . Nós o amamos mais do que tudo? Vamos obedecê-lo, mesmo quando isso nos custar? Estamos dispostos a deixar alguma coisa de lado por causa dele? Vamos confiar nele, mesmo quando queremos outra coisa para nós? Não é a primeira regra, mas descobri que é uma “regra de ouro” que na maioria das vezes faz a diferença entre relacionamentos cristãos saudáveis e não saudáveis. Se você não é cristão - se não tratou com Deus antes de tentar namorar - você não tem a chance de ter um relacionamento cristão verdadeiramente saudável com outra pessoa. Mas mesmo se você for um cristão, ainda existem mil maneiras de rejeitar sutil ou descaradamente a sabedoria de Deus e cair no pecado. O segredo será confiar em outros cristãos que o conheçam melhor, o amem mais e tenham um histórico comprovado de lhe dizer quando você está cometendo um erro ou se afastando da vontade de Deus para você. Hoje, mais do quenunca, enfrentamos um interminável momento de opiniões e conselhos que tem algo a dizer sobre tudo e ainda nos permite escolher a resposta que desejamos. Até onde devemos ir fisicamente antes do casamento? Quando devo começar a namorar depois de um rompimento? Que coisas devo procurar em um cara? O que as garotas procuram em um cara? Os casais devem viver juntos antes de se casar? Não teremos problemas para encontrar uma resposta (ou uma dú- zia de respostas) para qualquer uma de nossas perguntas nos re- lacionamentos. A realidade assustadora é que podemos encontrar uma resposta em algum lugar para justificar o que queremos fa- zer - certo ou errado, seguro ou inseguro, sábio ou imprudente. O conselho que escolhemos pode vir de um livro de um médico, de uma conversa aleatória com alguém na igreja, de uma postagem de blog de um adolescente ou apenas de algo que encontramos no Pinterest. Para muitos de nós, se formos honestos, realmente não importa quem está oferecendo o conselho, desde que confirme o que pensamos ou queríamos em primeiro lugar. Achamos que estamos apoiando os outros à medida que avança- mos em todo o material online, mas muitas vezes estamos apenas nos rendendo aos nossos próprios desejos e ignorância. Saímos da segurança do consultório médico e optamos pela liberdade e comodidade da loja de conveniência do posto de gasolina. Em vez de obter a perspectiva qualificada e a direção de que precisamos desesperadamente das pessoas ao nosso redor, saímos comendo uma barra de chocolate no jantar. Amizade real, com responsabilidade real na vida, pode não ofere- cer a mesma quantidade de informações ou conselhos, e você nem sempre gostará do que ela tem a dizer, mas trará uma nova dimen- são crítica aos seus relacionamentos de namoro: ela sabe você - seus pontos fortes e fracos, seus sucessos e fracassos, suas necessidades exclusivas. Essas pessoas conhecem você como um pecador, e pecadores que nunca são confrontados ou frustrados por verdades inconvenientes são pecadores que se afastam de Deus, não dele. A verdade é que todos nós precisamos de uma terceira roda - na vida e no namoro - pessoas que realmente nos conheçam e nos amem, e que queiram o que é melhor para nós, mesmo quando não é o que queremos no momento. As vozes que mais precisamos Namorar muitas vezes nos isola de outros cristãos em nossas vi- das. Quanto mais próximos nos tornamos de um namorado ou namorada, mais distantes estaremos de outros relacionamentos importantes. Satanás adora isso e o incentiva a cada passo. Uma maneira de caminhar com sabedoria no namoro é se opor a abso- lutamente tudo que Satanás possa desejar para você. Lutem con- tra o impulso de namorar sozinhos em um canto e, em vez disso, atraiam um ao outro para esses relacionamentos importantes. Du- plique a família e os amigos - com afeto, intencionalidade e comu- nicação - enquanto você está namorando. As pessoas dispostas a realmente me responsabilizar no namoro são minhas melhores amigas. Tive muitos amigos ao longo dos anos, mas aqueles que estiveram dispostos a me pressionar, fazer perguntas mais difíceis e oferecer conselhos indesejados (mas sá- bios) são os amigos que mais respeito e prezo. Eles interferiram quando eu estava passando muito tempo com uma namorada ou comecei a negligenciar outras áreas importan- tes da minha vida. Eles levantaram uma bandeira quando um rela- cionamento parecia doentio. Eles sabiam onde eu havia caído an- tes em pureza sexual e não tinham medo de fazer perguntas para me proteger. Eles me apontaram implacavelmente a Jesus, mesmo quando sabiam que isso poderia me aborrecer - lembrando-me de não colocar minha esperança em nenhum relacionamento, de buscar paciência e pureza e de me comunicar e liderar bem. Esses caras não me protegeram de todos os erros ou falhas - ninguém pode - mas desempenharam um papel importante em me ajudar a amadurecer como homem, namorado e agora como marido. E eu gostaria de tê-los ouvido mais no namoro. Responsabilidade alegre e corajosa Minha regra de ouro no namoro é um convite caloroso, mas impo- pular, à prestação de contas - para verdadeira e consistentemente carregar os fardos uns dos outros na busca do casamento ( Gálatas 6: 2 ). Talvez esse termo - responsabilidade - tenha secado e se tornado obsoleto em sua vida. Mas ser responsável é ser autenticamente, profundamente e consistentemente conhecido por alguém que se preocupa o suficiente para evitar que cometamos erros ou nos entreguemos ao pecado. https://biblia.com/bible/esv/Gal%206.2 https://biblia.com/bible/esv/Gal%206.2 Somente as pessoas que amam a Cristo mais do que a você terão a coragem de dizer que você está errado no namoro - errado sobre uma pessoa, errado sobre o momento, errado sobre o que quer que seja. Só eles estarão dispostos a dizer algo duro, mesmo quan- do você está tão feliz por estar apaixonado. A maioria das pessoas vai flutuar junto com você porque estão animadas por você, mas você precisa de muito mais do que entusiasmo agora - você mes- mo tem muito disso. Você precisa desesperadamente de verdade, sabedoria, correção e perspectiva. A Bíblia nos avisa para entrelaçar todos os nossos desejos, neces- sidades e decisões em um tecido familiar que nos ama e nos aju- dará a seguir Jesus - uma família que Deus constrói para cada um de nós em uma igreja local ( Hebreus 10: 24-25 ). Deus enviou você - sua fé, seus dons e sua experiência - para a vida de outros crentes para o bem deles. Para encorajá-los: “Nós vos exortamos, irmãos, a advertir os preguiçosos, encorajar os tí- midos, ajudar os fracos, ser pacientes com todos eles” ( 1 Tessa- lonicenses 5:14 ). Para desafiá-los e corrigi-los: “Que a palavra de Cristo habite em vós ricamente, ensinando e admoestando uns aos outros em toda a sabedoria” (Colossenses 3:16). E para edifi- cá-los: “Portanto, encorajai-vos uns aos outros e edificai-vos uns aos outros” (1 Tessalonicenses 5:11). E por mais inconveniente, desnecessário, inútil e até desagradável que possa parecer às ve- zes, Deus enviou homens e mulheres talentosos, experientes e amantes de Cristo em sua vida também, para o seu bem - e para o bem de seu namorado ou namorada (e se Deus quiser, seu futuro http://www.desiringgod.org/articles/why-join-a-church https://biblia.com/bible/esv/Heb%2010.24%E2%80%9325 https://biblia.com/bible/esv/1%20Thess%205.14 https://biblia.com/bible/esv/1%20Thess%205.14 https://biblia.com/bible/esv/Col%203.16 https://biblia.com/bible/esv/1%20Thess%205.11 cônjuge). O Deus que envia esses tipos de amigos e famílias para nossas vidas sabe do que precisamos muito melhor do que jamais saberemos. Todos nós precisamos de amigos e conselheiros corajosos, persisten- tes e esperançosos nas águas perigosas e turvas do namoro. Apoie-se muito nas pessoas que o conhecem melhor, que mais o amam e dirão quando você estiver errado. Como viver um relacionamen- to para a glória de Deus? Esse assunto muitas vezes não fica claro para o jovem cristão, há muitos dog- mas, muitos pontos não esclarecidos e ensinos legalistas sobre o tema, e por vezes o ensino é punitivo, e não bíblico e educativo, nesse artigo, pretendo, sob a graça de Deus, falar do tema de forma simples, direta e esclarecedora em alguns tópicos que pretendo aqui pontuar: 1. O que é o namoro cristão e quais são seus propósitos? 2. Quebrando alguns mitos e esclarecendo dúvidas sobre o namo- ro cristão. 3. Como o namoro cristão deve ser conduzido? 4. Qual o papel bíblico do homem e da mulher e a importância disso em um relacionamento? 5. Relembrando os objetivos principais de nossos relacionamen- tos e pensando no casamento. Todos estes pontos são importantes, talvez até aqui você tenha tido uma concepção muito rasa de relacionamento, mas espero que, pela graça de Deus, você possa absorver e praticar tudo isso. O que é o namoro Cristão e quais são seus pro- pósitos? Em primeiro lugar, devo esclarecer que o namoro não existena bíblia, ele é algo cultural da nossa geração, na bíblia é relatado o casamento e também é citado, em Mateus 1.18 que Maria estava desposada com José, desposar significa acertar ou prometer em casamento, é um compromisso semelhante ao noivado de hoje, e há o relato de um casamento direto, lá em Gênesis 24, onde o ser- vo de Abraão foi buscar a esposa de Isaque, o casamento se deu no aceite da família de Rebeca e na ida dela com o servo de Abraão, mas mesmo com essa observação preliminar, podemos viver sim um namoro de forma cristã e glorificar a Deus, portanto deve- mos nos atentar ao propósito principal de um namoro cristão e de tudo o que um Cristão faz: a glória de Deus (1coríntios 10.31), e pra ser vivido assim ele deve ser norteado por princípios bíblicos, deve haver um cuidado muito grande com a pureza, com a devo- ção e o namoro cristão deve visar o casamento, cristão não pode se envolver em namoro recreativo, por isso o namoro não é indicado para jovens que não estão em idade de casar ou mesmo não estão próximos disso. Quebrando alguns mitos e esclarecendo dúvidas sobre o namoro cristão. Vamos abordar agora a respeito de alguns mitos sobre esse tema, coisas que muitas vezes deixam os jovens cristãos confusos, é im- portante quebrar um pouco desse “misticismo cristão” ou essa “síndrome de eu escolhi esperar”, quero falar aqui antes da ques- tão de como saber se é a pessoa certa, tem aquele negócio que é ensinado do jovem orar para Deus confirmar, e alguns jovens se frustram por não obter uma resposta ou alguns acabam numa bela encrenca por obter uma resposta falsa, a verdade é que não adian- ta você esperar um anjo do céu confirmar, um “profeta” dizer que é ou mesmo uma mão escrever na parede que é aquela pessoa, a palavra de Deus dá base suficiente para uma boa escolha, se você e a pessoa são da mesma fé, se amam, querem viver um relaciona- mento pra glória de Deus, entendem seus papéis à luz da palavra de Deus (entrarei nesse ponto na parte 3 e 4) e se estão de acordo (Amós 3.3) quanto ao plano de vida em geral, é perceptível que Deus já mostrou a vontade Dele, por isso é sempre bom orar pela pessoa antes mesmo de conhecer, buscar a Deus enquanto não tem alguém e se preparar para esse momento, e ao conhecer al- guém, procurar estabelecer uma amizade cristã saudável antes de um namoro, e nessa amizade observar as afinidades e os outros aspectos fundamentais que falei. Outro ponto é a tal da síndrome de eu escolhi esperar, a minha crítica ao movimento é que eles têm a experiência pessoal do cara que iniciou o movimento como doutrina, temos a bíblia pra isso, e mais, vejo o pessoal querendo um príncipe ou uma princesa do Senhor, esperando alguém que se encaixe em critérios extrema- mente rígidos, há jovens que questionam se é a pessoa certa na primeira falha do outro, provando que não entenderam nada sobre relacionamento à luz da bíblia, Deus não vai te dar alguém perfei- to, até porque se te desse, você provavelmente não está à altura de tal pessoa, Deus vai te proporcionar alguém que te leve para mais perto Dele, lembro de um texto do Pastor Paul Washer¹ que ele falava sobre o relacionamento ser um instrumento pelo qual Deus nos propicia aprender a ser mais parecido com Cristo. Outro ponto entra na questão da chamada estabilidade financei- ra antes do namoro, há lados que são partidários do casar “pela fé” e outros que são partidários da “estabilidade financeira”, um lado não se importa muito com a situação e pensa em se casar de qualquer maneira e o outro adia o momento demais, pois que- rem ter estabilidade financeira antes de casar, e venho questionar: que jovem, nos seus 20 e poucos anos está com a sua vida ganha? Quem pode assim, de cara, casar e já ter sua casa e seu carro? Eu sou contra ao casar “pela fé” quando isso implica em casar sem um planejamento mínimo, sem que os dois trabalhem e possam ao menos se manter com o básico (vestuário, alimentação, higiene e teto, mesmo que alugado), mas sou contra a estabilidade finan- ceira no sentido que é posto, como um rapaz de 20 anos vai dar a uma moça o mesmo padrão de vida que ela tem agora? Os pais de jovens casaram e viveram com pouco, lutaram e são o que são hoje, após muitos anos de luta, será que seus filhos vão morrer se não tiverem o mesmo? Cerimônia de casamento dispendiosa? Leia esse texto do pastor John Piper² e repense. Como o namoro cristão deve ser conduzido? O ponto aqui é qual deve ser a conduta de jovens cristãos que na- moram, uma das coisas mais certas é que os jovens cristãos devem namorar se atentando ao seguinte: a glória de Deus e a edificação mútua, não apenas trocar beijos e abraços e palavras fofinhas, os jovens cristãos devem orar e ler a bíblia juntos, confessar os peca- dos um ao outro, recomendo que estes momentos sejam diários, que um estimule ao outro a busca e estudo, e essa vida devocional deve ser responsabilidade principalmente do rapaz (vou detalhar isso melhor na parte 4), peguem textos, façam anotações sobre os textos, estimulem um ao outro ao serviço cristão, interajam com a igreja local e não se isolem dos outros amigos no namoro. Outro ponto sobre o relacionamento cristão é o fugir da tentação, mui- tos jovens cristãos acabam caindo na tentação do sexo antes do casamento, por evitar alguns cuidados, e há uma censura quanto à questão do desejo, o desejar é normal, estranho seria se vocês não desejassem, mas vocês devem se atentar a instrução de Paulo, sobre fugir dos desejos da mocidade (2Timóteo 2.22) e da apa- rência do mal (1Tessaloncenses 5.22), isso quer dizer que vocês devem evitar ocasiões onde vocês possam acabar cedendo à tenta- ção, como por exemplo, estar à sós num lugar aonde ninguém vai os incomodar, encontrem-se sempre que tiver mais gente em casa ou em uma praça, evitem contato físico ou conversas que possam atiçar mais os desejos, pois isso é pecado, se chama defraudação, e também, por questão de bom senso, recomendo que evitem um namoro muito longo. Aqui vou falar algo que vocês devem estar cansados de ouvir: não namorem um descrente! Todos devem conhecer o texto de 2corín- tios 6.14-18 que é usado como referência, mas vou explicar uns detalhes a vocês: jugo é um instrumento que se coloca sobre os bois para que eles possam puxar a carroça e o arado, e para que não houvesse problema de sobrecarga de um dos bois, os bois de- veriam ter o mesmo tamanho e força, pois se não fosse isso, ficaria desigual, um faria mais força que o outro, num relacionamento desses, você vai conviver com alguém que não tem os mesmos va- lores que você, que mesmo não te proibindo de ir à igreja, não te acompanhará, esta pessoa será alguém que não vai orar por você, te fortalecer espiritualmente, que num casamento, vai educar os filhos de uma forma diferente da que você deseja alguém e que talvez te troque no futuro, não cai nessa de namoro missionário não, jovem! Qual o papel bíblico do homem e da mulher e a importância disso em um relacionamento? Esse ponto é interessante de se abordar, rapazes e moças têm papel diferente dentro de um relacionamento, o homem é chamado para ser o líder e provedor e a mulher é chamada para ser a auxiliadora, sim, eu vou vir com aquele papo de submissão sim, a submissão bíblica não é inferiorizar a mulher, mas apenas o entendimento que a liderança masculina é, antes de ser um privilégio, uma gran- de responsabilidade. A mulher deve respeitar o papel do homem e lhe auxiliar, deve zelar com relação a seu esposo e seus filhos (em especial as filhas, ensinar-lhes o papel da mulher), o homem deve zelar pela instru- ção espiritual da mulher e dos filhos (em especial os meninos, lhes ensinar sobre masculinidade, trabalhos manuais e etc.) e deve ser o principal responsável por prover o sustento do lar, deve proteger sua família e, se preciso dar a própria vida pela esposa (Efésios 5.25-31). A mulher deve entender que não respeitar a autoridade de seu marido enão o honrar é desobedecer a Deus, pois isso é manda- mento (veja Efésios 5.22-24), o homem deve tratar a mulher com dignidade, caso contrário, suas orações não serão ouvidas (1 Pe- dro 3.7). Relembrando os objetivos principais de nossos relacionamentos e pensando no casamento Relembrando alguns pontos e reforçando outros, o namoro cris- tão deve visar, antes de tudo, a glória de Deus, e depois o namoro cristão deve ter como objetivo o casamento, disse isso no ponto 1 e reforço agora, nossas interações devem, em primeiro lugar, glo- rificar a Deus, se você entra num relacionamento ou casa visando exclusivamente à felicidade, você está errando o foco, o seu ob- jetivo não deve ser esse, a felicidade deve ser uma consequência, pois se você age de acordo com aquilo que Deus requer de você, as coisas vão ir bem, vão ter problemas, adversidades, mas as coisas irão bem, vejo o pessoal se comprometendo por causa de aparên- cia e status, estas coisas passam, as pessoas colocam sua satisfa- ção pessoal acima de tudo, mas o cristão não, o cristão deve ir na contramão do mundo até nisso (Filipenses 2.3). Sobre o casamento: não se endividem de forma alguma pra ter uma cerimônia dispendiosa só pra aparecer, pense que não é baca- na começar a vida de casal com mais uma conta a pagar, priorizem as questões de onde morar e a economia pra que vocês possam co- meçar a construir as conquistas de vocês, procurem compreender que a vida a dois não é fácil, que virão momentos adversos, mas que vocês deverão enfrentar juntos, alguns vão desesperadamente ao namoro e o casamento pra obter a satisfação sexual, o que não é errado (veja 1 coríntios 7.9), mas é preciso entender que o casa- mento não se resume a isso e que o sexo uma hora acaba, este que vos escreve pensa em conhecer e casar com alguém que seja, aci- ma de tudo, uma irmã em Cristo e amiga chegada, que seja uma moça com quem eu possa contar e me confidenciar sobre qualquer coisa, que me auxilie e fortaleça, queira fazer a vontade de Deus ao meu lado e queira formar uma família linda comigo! Em resumo: vivam seus relacionamentos para a glória de Deus, sejam bíblicos, entendam que Cristo é mais importan- te do que tudo, sejam prudentes, tenham fé, sigam firmes! Não ore pra namorar Se você é cristão, talvez o termo “orando juntos” soe familiar, mas se você não é, bem, deixe eu tentar te explicar: este é o status que duas pessoas assumem quando elas se gostam e decidem ouvir a opinião de Deus a respeito do assunto – orando juntas. Até aí pa- rece que está tudo bem, orar não é o problema (na verdade é a so- lução!). O que me ocorre é que essa prática vem sido aplicada de forma equivocada, parece que a oração está entrando em campo aos quarenta e cinco minutos do segundo tempo. Quando duas pessoas tomadas pela ansiedade e pelo medo de “perder” a pessoa que elas gostam decidem orar juntas, elas comprometem o coração uma da outra de uma forma intensa e submersa em expectativas. Esse comprometimento acontece au- tomaticamente, não tem como evitar. Quando assumimos o com- promisso de “orar juntos”, o nosso coração já está na outra pes- soa e o nosso desejo é que esse namoro seja da vontade de Deus. Mas aí eu te pergunto: e se não for? E se Deus responder que não é isso que Ele tem para mim ou para você? E se Deus mos- trar que não passa E se Deus mostrar que não passa de uma ca- rência numa outra área das nossas vidas que estamos tentando compensar num relacionamento amoroso? Como vamos resolver o problema, jogando um “Deus não quis” para a outra pessoa? Pois bem, as coisas não são tão simples assim quando lidamos com os nossos sentimentos, quiçá com os sentimentos do outro. Criar expectativas que você não consegue suprir é defraudação emocional. Como ficam ambos os corações nessa história toda? É preciso respeitar a individualidade do outro e entender que se declarar e gerar expectativas, sem ter uma resposta da parte de Deus, é cruel. A falta de comprometimento real só nos direciona a um caminho: cobrança, medo, desconfiança e, principalmente in- segurança. Jesus nos convida a viver pela fé, inclusive nessa área. Faz parte do desafio sermos movidos pela fé e convicção, não pe- los nossos desejos, carências ou nossos medos (neste caso o medo de “ficar sozinho”, por exemplo). Afinal, tudo o que não provém da fé é pecado (Rm 14:23). Precisamos viver como cristãos, que realmente creem que o mesmo Deus que cuida de todas as outras áreas das nossas vidas, se preocupa e cuida dessa área também. Finalmente, o que queremos saber é: temos que orar para namo- rar? A resposta é sim. Mas isso deve ser feito antes de falar com quem gostamos e antes de dar início a um compromisso-sem- -compromisso. É preciso refletir e perguntar ao nosso Pai que nos conhece melhor do que ninguém quais são as motivações do nos- so coração. É desta forma que encontraremos convicções em Deus suficientes para decidir compartilhar nossos sentimentos com al- guém. “Ore antes de namorar, mas não ore – junto – para namorar.” Espere até o momento até que você possa se casar Quando os jovens devem começar a namorar? Sua resposta provavelmente depende do motivo pelo qual você (ou qualquer outra pessoa) deveria namorar. Qualquer um pode ver que os custos costumam ser altos - separações devastadoras, pecado sexual, traição chocante, rejeição repentina, desgosto de- vastador - a dor do amor que nunca foi embora. Então, por que tantos de nós ainda mergulhamos tão rapidamente no namoro? Bem, em parte, porque Satanás mascara muito bem os riscos. Ele considera o romance uma qualificação para uma vida boa e projeta qualquer outra coisa como vazia solitária e sem propósito em com- paração. Ele capitaliza nossos desejos e nos convence de que deve- mos “amar” para viver de verdade, que todos os maiores prazeres e experiências mais plenas são encontrados no relacionamento com um namorado ou namorada (ou marido ou esposa). Ele prepara o coração partido no café da manhã e adoça todos os pecados se- xuais com um esmalte lindo, mas venenoso. Satanás e sua influência dentro e por meio do mundo levam mi- lhões de nós a namorar muito e muito cedo, porque ele adora o que esse tipo de namoro faz conosco. Tive minha primeira “namorada” na sexta série, meu primeiro bei- jo naquele verão (garota diferente) e, em seguida, uma nova na- morada quase todos os anos durante o ensino médio. Desde mui- to jovem, eu estava procurando afeto, segurança e intimidade das meninas, em vez de Deus. Eu namorei mais cedo do que a maio- ria, e mais do que a maioria. Minha adolescência foi uma longa série de relacionamentos que eram muito sérios para nossa idade, duraram muito e, portanto, terminaram muito dolorosos. Eu dis- se: “Eu te amo” muito cedo, e para muitos. E o diabo sentou-se na frente e no centro, amando cada minuto da minha história de namoro. Por que alguém deveria namorar? “Espere para namorar até poder se casar e poupe-se da dor do amor que nun- ca andou pelo corredor.” A guerra espiritual por nossos corações é real e as apostas são al- tas, por isso é fundamental perguntar por que achamos que deve- mos namorar em primeiro lugar. Por que eu tive uma namorada quando tinha doze (e treze, quatorze e até dezoito)? Para muitos de nós, queremos apenas ser felizes, pertencer, ser valorizados. Imaginamos que nossas necessidades mais profun- das sejam satisfeitas na intimidade de estar com um rapaz ou uma moça especial. Todos nós queremos que nossos corações voem por alguém ou algo. O romance e o mistério do casamento pa- recem conter os picos terrenos mais elevados de prazer e amiza- de. Desejamos ser conhecidos e amados, pertencer a alguém, na história de outra pessoa. Também queremos que alguém se junte a nós no nosso. E todos nós queremos que nossa vida conte para alguma coisa. Queremos contribuir com algo significativo para uma causa significativa. Queremos fazer a diferença. Não queremos desperdiçar nossas vidas. Muitosde nós namoramos porque estamos tentando preencher essas necessidades com amor. Se você nos perguntasse, podería- mos dizer que estamos “buscando casamento”, mas muitos de nós não estão nem perto do casamento - em idade, finanças, maturi- dade, educação, estágio de vida. Estamos realmente em busca da felicidade, pertencimento e significado que pensamos encontrar no romance. O que eu faria de maneira diferente? Se eu pudesse fazer tudo de novo, não teria namorado na décima série (ou na décima segunda, ou mesmo nos meus primeiros anos na faculdade). Eu teria esperado para namorar até poder me casar. A descoberta veio para mim quando comecei a entender as princi- pais diferenças entre namoro e casamento. Um casal de namorados pode se sentir casado às vezes, mas um casal de namorados nunca é um casal. Compreender as distinções entre os relacionamentos nos protegerá de todos os tipos de dor e fracasso no namoro. “A vida nunca é principalmente sobre amor e casamento. Deus tem muito mais reservado para você do que qualquer relacionamento pode oferecer.” O maior prêmio em qualquer vida, independentemente do estado de nosso relacionamento, é conhecer a Cristo e ser conhecido por ele, amá-lo e ser amado por ele. O grande prêmio no casamento é a intimidade centrada em Cristo com um cônjuge - conhecer e ser conhecido, amar e ser amado por um marido ou esposa. O grande prêmio no namoro é a clareza centrada em Cristo sobre o casamento (ou em relação ao casamento). A intimidade romântica é mais segura no contexto do casamento, e o casamento é mais seguro no contexto da clareza. Se quisermos ter e desfrutar esse tipo de intimidade centrada em Cristo precisamos nos casar. E se quisermos nos casar, precisamos buscar clareza sobre com quem nos casar. Aguarde até a Data Além da mera idade, porém, devemos ter sérias questões de matu- ridade e estabilidade. Nosso namorado ou namorada amadureceu o suficiente para ter alguma ideia de como eles podem ser como marido ou esposa nos próximos cinquenta anos? Já que realmente amadureceu o suficiente? Um ou ambos serão capazes de sustentar uma família financeiramente? Sua fé em Jesus foi testada o suficiente por provações para ter certeza de que é real? Alguns, sem dúvida, odiarão esse conselho - tenho certeza que odiaria - mas todos nós precisamos reconhecer que podemos na- morar muito antes de podermos nos casar - e isso não significa que devemos. Não podemos namorar antes do casamento quando o casamento ainda nem está no radar. Você pode estar sonhando com casamento (eu estava), mas é realista que vocês dois possam se casar em breve? Espere para namorar até que vocês possam se casar. Meu con- selho - é pegar ou largar - é esperar até que você possa se casar com ele ou ela nos próximos dezoito meses. Isso não significa que você precisa se casar tão rapidamente. A parte importante é que você poderia se Deus deixasse claro que essa era a vontade dele e o tempo dele para você. Você não encontrará dezoito meses em nenhum lugar da Bíblia e, portanto, não deve tratá-los como a lei de Deus. Mas você pode testar - com o Senhor, seus pais e amigos cristãos próximos - se isso parece sensato e seguro para você e seu coração. O que fazer enquanto esperamos Só porque estamos esperando um namoro não significa que esta- mos sentados e esperando. A vida nunca é apenas, nem principal- mente, sobre amor e casamento. Nossa vida agora é sobre Jesus - seu amor por nós e seus planos para nós - quer sejamos solteiros ou casados, tenhamos dezesseis ou sessenta anos. “Alguns de nós podem ter nascido com vontade de se casar, mas ne- nhum de nós nasceu pronto para se casar.” Deus tem muito mais reservado para você do que qualquer rela- cionamento pode oferecer. Ele quer dizer algo espetacular através de você e de sua jovem vida. Ele quer usar você e seus dons para mudar a vida de outras pessoas. Se ele deseja que você se case, quer fazer de você uma futura esposa ou marido forte e atencio- so. Ele quer mostrar ao mundo onde encontrar a felicidade por meio da alegria. Você não precisa de um namorado ou namorada para ter nenhum dos sonhos de Deus nestes primeiros anos. Então, se não for um encontro, então o quê? 1. Dê um exemplo corajoso e fiel para os outros Que ninguém os despreze por sua juventude, mas dê aos fiéis um exemplo na palavra, na conduta, no amor, na fé, na pureza. (1 Ti- móteo 4:12). Você pode não ser capaz de votar ainda, ou mesmo dirigir, mas você pode viver para dizer algo sobre Jesus. Sua fala - a linguagem e atitude que você usa com sua família e amigos - diz algo sobre Jesus agora. Seu comportamento - as decisões que você toma todos os dias sobre o que fará ou não, a maneira como você se enquadra no resto do mundo ou não - fala ao mundo sobre o seu Deus. Seu amor - a maneira como você trata as pessoas em sua vida - diz algo sobre como você foi amado por Deus. Sua pureza - seu compromisso em confiar em Deus e em sua palavra, e em valorizá-lo acima de qualquer prazer e experiência prematuros - prega o evangelho aos colegas escravizados por seus desejos. https://biblia.com/bible/esv/1%20Tim%204.12 https://biblia.com/bible/esv/1%20Tim%204.12 2. Viva para servir, não para ser servido Como cada um recebeu um dom, use-o para servir uns aos outros, como bons administradores da variada graça de Deus: quem fala como quem fala oráculos de Deus; quem serve como quem serve pela força que Deus supre - para que em tudo Deus seja glorifica- do por Jesus Cristo (1 Pedro 4: 10-11 ). A maioria dos jovens está tão consumida por suas próprias ne- cessidades e desejos que se esquece das necessidades ao seu re- dor. Mas você é capaz de muito mais do que mídia social, compras e videogames. Veja, por exemplo, o que os adolescentes realizam nas Olimpíadas, adolescentes de quinze e dezesseis anos ganhan- do o ouro contra os melhores do mundo. E se você decidisse usar os dons que Deus lhe deu para fazer a diferença na vida de outra pessoa? Você pode servir em um mi- nistério na igreja, ser mentor de alguém mais jovem ou perguntar sobre as necessidades em sua vizinhança. Você é capaz de muito mais do que o mundo espera de você. Viva de forma “que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo” através de você. 3. Esforce-se para se tornar o futuro cônjuge que Deus o chama para ser Esposas submetam-se a seus próprios maridos, como ao Se- nhor. Pois o marido é a cabeça da esposa, assim como Cristo é a cabeça da igreja, seu corpo, e ele mesmo é seu Salvador. Maridos https://biblia.com/bible/esv/1%20Pet%204.10%E2%80%9311 amem suas esposas, como Cristo amou a igreja e se entregou por ela. ( Efésios 5: 22-25 ). “Até que você esteja pronto para namorar, Deus estará preparando você para amar bem quando o fizer.” Alguns de nós podem nascer com vontade de se casar, mas ne- nhum de nós nasceu pronto para se casar. O chamado para amar um cônjuge é um chamado para viver a maior história já contada - o próprio Deus vindo em carne para morrer por sua noiva peca- minosa, a Igreja. Nossos instintos naturais não são morrer para nós mesmos por causa de outra pessoa, mesmo alguém de quem gostamos muito. Até que você esteja pronto para namorar, Deus o estará preparan- do para amar bem quando o fizer, transformando-o de um grau de prontidão para outro ( 2 Coríntios 3:18 ). 4. Atordoe todos ao seu redor com alegria en- quanto espera Não cessamos de orar por você, pedindo que o faça. . . andem de maneira digna do Senhor, agradando-lhe plenamente, dando fru- tos em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus. Que você seja fortalecido com todo o poder, de acordo com seu poder glorioso, para toda a resistência e paciência com alegria (Colos- https://biblia.com/bible/esv/Eph%205.22%E2%80%9325 https://biblia.com/bible/esv/2%20Cor%203.18 https://biblia.com/bible/esv/Col%201.9%E2%80%9311 senses 1: 9-11). Ninguém precisa ir muito longe para encontrar solteiros azedos, rapazes e moças lamentando a solidão enquantotodo mundo está namorando alguém. É muito mais difícil encontrar jovens encon- trando sua identidade, felicidade e segurança em outro lugar. Surpreenda seus amigos (e todos os outros) por se contentar em es- perar o namoro até poder se casar, porque você já tem tudo o que precisa em Deus. Como destruir seu casamento antes de começar Marcelo e Lorena haviam se casado a apenas oito meses, mas a lua de mel certamente já havia acabado. As conversas carinhosas que outrora marcavam o relacionamento foram substituídas por constantes implicâncias. As risadas abrandaram e a distância au- https://biblia.com/bible/esv/Col%201.9%E2%80%9311 https://bereianos.blogspot.com/2013/10/como-destruir-seu-casamento-antes-de.html https://bereianos.blogspot.com/2013/10/como-destruir-seu-casamento-antes-de.html mentou. A intimidade sexual já havia praticamente cessado. O que houve de errado? Como Satanás pode entrar nesse casamen- to? Conforme eu fui descobrindo a história do casal, descobri que ele não iniciou sua sabotagem na lua de mel, nem mesmo nos pri- meiros meses do descobrimento da vida a dois. O diabo começou seu trabalho antes mesmo de que eles chegassem ao altar. Mesmo Tim e Jess sendo cristãos, seu namoro e noivado foram marcados pela impureza sexual. Apesar dos primeiros dias de seu relacionamento terem corrido bem, com o passar do tempo eles começaram a cometer deslizes que se desenvolveram em um padrão profundo de pecado sexual. Sempre que pecavam, eles se confessavam um para o outro entre si e faziam promessas de nunca deixar que isso acontecesse nova- mente. Mas acontecia. Por causa da vergonha, eles nunca procu- raram ninguém para tratar do assunto. Olhando para o passado, Tim e Jess admitem que seu relacionamento foi uma grande farsa. Infelizmente, a história de Tim e Jess é familiar até demais. Muitos casais de cristãos ainda não casados lutam contra o pecado sexual. Isso não deveria ser uma surpresa, já que temos um inimigo con- tra nós e nosso casamento iminente (1 Pedro 5.8). Ele odeia Deus e odeia o casamento, por se tratar de uma ilustração do evangelho (Efésios 5.32). Uma das estratégias mais efetivas de Satanás para corromper a união do casamento, ilustração do evangelho, é atacar os casais por meio do pecado sexual antes que eles digam “sim”. Aqui estão quatro de suas estratégias mais comuns para atacar casamentos antes mesmo de começarem. 1. Satanás quer que obedeçamos por padrão nos- sos desejos, não a direção de Deus Os caminhos de Deus são bons, mas Satanás quer que acredite- mos que não. Isso tem sido seu plano desde a primeira tentativa de engano no jardim (Gênesis 3.1-6). Seu objetivo para nós é que desenvolvamos um padrão de resistência ao Espírito e que siga- mos nossos desejos pecaminosos uma vez que nos casemos. Ele quer que aprendamos a resistir o serviço e busquemos apenas o egoísmo. Se aprendermos a fazer o que queremos quando queremos, antes do casamento, levaremos esse padrão para os dias e anos que se seguirão. Isso, entretanto, é mortal, já que o serviço e o sacrifício são essenciais para um casamento saudável e que glorifica a Cristo. O amor, no casamento, é demonstrado em milhares de decisões diárias de fazer o que você não quer fazer – seja lavar as louças, trocar fraldas ou assistir um filme ao invés de um jogo de futebol. Se o seu relacionamento, antes do casamento, é caracterizado por uma entrega a desejos imediatos, você certamente irá lutar quan- do encontrar a labuta diária da vida matrimonial. 2. Satanás deseja que subestimemos o quão sus- cetível somos à tentação Satanás quer que pensemos que não iremos levar nosso pecado ao próximo nível. Ele deseja que pensemos que somos mais fortes do que realmente somos. Ele quer que pensemos que nunca iremos tão longe. Esse é um truque poderoso, já que lida simultaneamen- te com nosso orgulho e com o nosso desejo bem intencionado de honrar a Deus. Você é mais fraco do que pensa. Você acabará indo aonde você não pensa que irá. O pecado é como uma corrente oceânica – se você brinca nela, você será subjugado e levado em- bora rumo à destruição certa. Uma das formas que Satanás trabalha nessa área é te tentando a pensar que pureza é uma linha a não ser cruzada, ao invés de uma postura do coração. Ele quer que você pense que pureza perante Deus é não se beijar, não tirar a outra, não fazer sexo oral ou não “ir até o final”. Ele quer que você pense que se você não cruzar uma certa linha, você está puro. O problema com esse tipo de pen- samento, entretanto, é que Jesus diz que se nós apenas desejarmos pecaminosamente no coração, já pecamos por luxúria e estamos condenados perante Deus (Mateus 5.27-30). Pureza é muito mais sobre a postura de nossos corações do que a posição de nossos corpos. A velha questão de “quão longe é mui- to longe?” pode revelar um desejo de chegar tão perto do pecado quanto possível, ao invés de um desejo de fugir dele, como nosso Senhor comanda (1 Coríntios 6.18). 3. Satanás deseja que casais enfraqueçam sua con- fiança um no outro Quando pecamos sexualmente, estamos mostrando a outra pes- soa que estamos dispostos a usar e abusar dela para termos o que nos faz feliz. Toda vez que avançamos o limite com nossa noiva ou a levamos a pecar, estamos comunicando, mesmo que sem querer, “você não pode confiar em mim, porque estou disposto a te usar e desrespeitar para conseguir o que eu quero”. Isso certamente é uma das estratégias mais mortais de Satanás, e a que eu suspeito que mais afetou Tim e Jess. Eles não confiavam um no outro. Eles nunca o fizeram. Seu relacionamento de namoro estava tão afogado no ciclo de pecado, vergonha e recomeço, que nunca conseguiram desenvolver uma confiança madura e testada um no outro. É importante apontar, entretanto, que quando resistimos ao pecado sexual, Deus abençoa um relacionamento com o efeito exatamente oposto. Cada vez que dizemos “não” ao pecado sexual e nos voltamos para a oração, dizendo um ao outro que valorizamos demais a pessoa e sua caminhada com o Senhor para dar um passo adiante, ele usa essa fidelidade para fortalecer a confiança. Minha esposa diz regularmente aos casais de namorados que uma das razões pelas quais ela confia em mim é porque eu literalmente corri de situações comprometedoras antes de nos casarmos. Não éramos perfeitos em nosso namoro, mas o Senhor usou aquele tempo para edificar nossa confiança um no outro. 4. Satanás quer te enganar com o fruto proibido da luxúria Há um mundo de diferença entre o sexo pré-marital e o sexo den- tro do casamento. Uma razão é que o fruto proibido da luxúria ilustra o sexo antes do casamento como algo que ele não é sempre no casamento. Normalmente, o sexo pré-marital é como gasolina pegando fogo. A paixão é alta, os sentimentos são intensos e o desejo de ir adiante é estimulado por saber que não se deveria ir (Romanos 7.8). O sexo no casamento é diferente. Ainda há paixão, e ainda há sen- timentos e emoções intensos – mas o sexo no casamento é basea- do primariamente nas brasas aquecedoras da confiança, devoção e sacrifício (1 Coríntios 7.1-5). Casais que construíram suas expec- tativas sexuais na paixão proveniente do fruto proibido são mui- tas vezes desapontados e confundidos quando o sexo é diferente no casamento. Minha esposa e eu rimos dessa ideia quando nosso conselheiro pré-nupcial a compartilhou conosco. Estávamos certos de que se- ríamos a exceção à essa regra. Mas após quase seis anos e três filhos depois, ele estava certo. Casais como nós podem ter uma vida sexual saudável, mas ela é estimulada por características mais profundas do que a paixão efêmera. Satanás quer que casais se acostumem a funcionar à base da cafeína e do açúcar da luxúria, ao invés do amor sacrificial maduro. Espere na fé A postura cristã é de uma espera constante. Nós aguardamos o re- torno de Cristo. Esperamos por uma eternidade com ele. E casais de não crentes esperam pelas bênçãos do casamento. Diga “não”à promessas do pecado pela fé nas promessas de Deus. Renove sua mente pela Palavra de Deus e continue esperando na fé. Rapazes, vocês precisam liderar. Por mais que ambos no relacio- namento sejam responsáveis perante Deus, o homem deve ditar o ritmo da caminhada à pureza. Muitas vezes as moças são forçadas a traçar os limites e dizer “não”. Isso é covarde e errado. É respon- sabilidade do homem de cuidar de sua futura esposa ao liderá-la rumo a Jesus e para longe do pecado, da escuridão e da dor do pe- cado. Se ele estabelece o padrão errado agora, ele estará correndo atrás do prejuízo nos anos vindouros – e ele talvez nunca consiga se recuperar, se não pela graça de Deus. Envolva outros a cada passo do caminho. Não deixe seu relaciona- mento permanecer sem o exame de outros cristãos piedosos. Am- bos devem ter um casal piedoso ou um grupo de amigos fiéis para quem prestar contas. Dê abertura para perguntas difíceis e dê res- postas honestas. Deus usa transparência para fortalecer. Se pecar, vá ao evangelho. O apóstolo João escreveu “Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos um Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo;” (1 João 2.1-2). Se você pecar, corra para a cruz. Corra para o túmulo vazio. Olhe para seu Advogado, confesse seu pecado com sinceridade, e se arrependa. Deus ama abençoar esse tipo de postura (Provérbios 28.13). O pecado sexual não precisa ser um espinho no coração de seu namoro, noivado ou casamento. Deus é Deus de mise- ricórdia, que se deleita em restaurar o que o pecado busca destruir (Joel 2.25-27). Ele não irá, entretanto, abençoar de- sobediência constante e presunção da graça. Se você caiu em pecados sexuais, hoje é o dia de clamar por misericórdia e se voltar para Cristo em fé. Que Deus te dê misericórdia para buscar pureza, para Sua glória e para o nosso bem. Deus não quer sua virgindade Você é virgem? Considera a virgindade um “tesouro precioso” e está comprometida em guarda-lo a sete chaves até o casamento? É do tipo que não dá ouvidos às pressões das amigas descola- das e, não importa o quanto te rotulem, está decidida a manter o padrão bíblico de pureza sexual? Se sua resposta foi afirmativa para qualquer destas perguntas, deve estar tão assustada quanto eu mesma fiquei ao ler a afirmação que dá o título a este artigo. Fui surpreendida com essa chamada na linha do tempo de uma amiga meses atrás. Pronto, confessei!… o título não é fruto de minha originalidade nem do lado polêmico que pulsa dentro de mim. Tomei-o emprestado – razão de estar entre aspas. Quando li este título, conhecendo bem o perfil da autora original e sabendo de suas lutas que como conselheira cristã de jovens e adolescen- tes, já imaginei o que ela tinha em mente. Resumidamente, minha amiga escreveu sobre sua indignação diante dos discursos sobre virgindade que não são acompanhados por uma vida de pureza se- xual como nos orienta a Palavra de Deus. Um trecho do que ela escreveu: Uma questão em particular tem pe- sado em meu coração: as pessoas estão usando anel, fazendo votos de castidade e mais outras promessas para Deus que garantem ‘vir- gindade’ até o casamento! Lindo, se não fosse trágico! O problema é que estão prometendo apenas o hímen e não a pureza e santida- de que Deus exige! E então volto com a primeira pergunta que te fiz: você é virgem? Se sua resposta é “Sim, eu sou virgem!”, vamos pensar juntas o que isso quer dizer e o quanto você está – ou não – glorificando a Deus com sua virgindade. Se você é virgem mas não perde a oportunidade de se oferecer aos garotos, seja pelas roupas que usa – mostrando mais pele do que deve ou destacando “todas” as suas curvas – seja pelo seu “jeitinho manhoso” de falar, pelo modo como você olha ou pelos selfies provocantes que você compartilha… devo te alertar: Deus não está interessado nesse tipo de virgindade. Se você é virgem no mundo real mas descobriu na privacidade do mundo virtual – chats, pornografia, jogos eróticos,… – a alternativa para saciar seu apetite sexual, sem correr o risco de ser descober- ta… cuidado: você não entendeu que para Deus, nesse momento, sua virgindade não tem valor algum. Se você é virgem, está na- morando um garoto que também é cristão, pretende se casar com ele e até fizeram um pacto de pureza, mas juntos perceberam que não é tão fácil assim manter o placar em 0x0 e, aos poucos, foram descobrindo que carícias mais ousadas e conversas mais picantes poderiam deixar o namoro mais interessante… e desde então vale “quase tudo” quando vocês ficam sozinhos… lamento: você “qua- se” entendeu como glorificar a Deus com sua virgindade, mas não entendeu. Se você é virgem, tímida, nunca fez mal uso da internet, não tem um namorado, é romântica e sonhadora, fica imaginando o dia em que o “príncipe” virá ao seu encontro e vocês serão felizes para sempre… ops, o que eu disse? “sonhadora”?… Talvez tão sonhadora que já não consiga mais controlar as próprias fanta- sias. E, no mundo das fantasias, mesmo as mais tímidas e ro- mânticas, nem sempre são tão puras e certinhas. Qual é o con- teúdo dos seus pensamentos nesta vida paralela? Você “ainda é virgem” em suas fantasias? Não se iluda... porém,saiba Deus está mais interessado em restaurar a pureza da sua mente, do que em ouvir de sua boca uma promessa de castidade. Espero, sincera- mente, que você não se identifique com nenhum destes perfis. Mas não os ignore; eles são reais e demonstram como as arma- dilhas de Satanás podem nos enganar e desviar nossa atenção do que realmente importa para o nosso Deus. Também não estou diminuindo o valor da virgindade, pois ela é parte fundamental no plano divino para o casamento. Só estou dizendo que virgin- dade e pureza sexual precisam andar juntas; uma não tem senti- do sem a outra. Paulo deixou isso muito claro quando escreveu: Quanto ao mais, irmãos, já os instruímos acerca de como viver a fim de agradar a Deus e, de fato, assim vocês estão proceden- do. Agora lhes pedimos e exortamos no Senhor Jesus que cres- çam nisso cada vez mais. […] A vontade de Deus é que vocês sejam santificados: abstenham-se da imoralidade sexual. Cada um saiba controlar o próprio corpo de maneira santa e honro- sa, não com a paixão de desejo desenfreado, como os pagãos que desconhecem a Deus. Neste assunto, ninguém prejudique a seu irmão nem dele se aproveite. O Senhor castigará todas es- sas práticas, como já lhes dissemos e asseguramos. Porque Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santidade. Por- tanto, aquele que rejeita estas coisas não está rejeitando o ho- mem, mas a Deus, que lhes dá o seu Espírito Santo. (1Ts 4.1, 3-8) Paulo não gastou tempo fazendo uma lista do que ele chama de “imoralidade”, mas entendemos perfeitamente o que ele disse. Não devemos nos envolver em quaisquer tipos de práticas ou pen- samentos que despertem desejos sexuais – em nós ou nos outros – que não nos seja permitido satisfazer fora do casamento. Isso é muito mais do que desfilar por aí com uma camiseta de campanha, ou exibir um anel de compromisso, ou postar discursos impactan- tes em redes sociais. Pureza sexual é mostrada por uma vida de desejos controlados, inclusive quando não há ninguém por perto e até onde o acesso é restrito, como por exemplo: o campo dos pensamentos. Estou ciente de que vencer os apelos do mundo sobre o sexo e as reações naturais do nosso próprio corpo não é tão simples assim. Até pa- rece que Deus está exigindo algo que vai além de nossa capacida- de; mas isso não é verdade. Ele não espera que lutemos sozinhas, mas que aprendamos a depender dEle em nossa fraqueza. A luta não é fácil e, em muitos casos, uma vitória não significa vitória definitiva. Porém, quando recorremos à força de Deus e estamos decididas a viver para agradá-lo, nós o glorificamos por meio da luta, ainda que aconteçam fracassos no meio do caminho. Portan- to, não desista, não se entregue! Agora, se você está maispreocupada com a sua virgindade do que em viver para a glória de Deus, isso é um sinal de “virgindade fal- sificada”. Deus não está mais preocupado em que Suas filhas se casem virgens do que em que elas se casem “puras”. Quando a maioria de nós ouve a palavra pureza, nossas mentes automatica- mente pensam em abstinência ou virgindade, mas pureza é bem maior que ambos. Uma pessoa pode ser virgem, mas ainda assim não ser pura. Uma pessoa pode ser casada e nunca ter tido um caso extraconjugal e ainda assim não ser pura. Por outro lado, uma pessoa pode ser pura mesmo tendo um passado de promiscuidade sexual. Pureza não se trata apenas de dizer não para o sexo antes do casamento. Pureza não se trata apenas de dizer sim para o sexo dentro do ca- samento. Pureza é dizer sim para a piedade. A palavra grega para pureza usado no Novo Testamento é “hagneia”, que também pode ser traduzida como “vida sem pecado”. Apesar de olharmos para as palavras “sem pecado” e automaticamente nos excluímos de sermos puros por conta dos pecados em nosso passado, estamos nos esquecendo de que, como cristãos, nossa identidade se baseia naquilo que Cristo fez por nós. Quando Deus olha para nós, Ele não vê pecadores perversos e maus que Ele é forçado a amar porque não achou ninguém me- lhor. Ele nos vê como santos justos e irrepreensíveis por quem Ele voluntariamente morreu na cruz movido por um irresistível amor. Note que toda vez que Paulo escreve suas cartas às igrejas do Novo Testamento, ele sempre se refere a seus destinatários como san- tos, não como pecadores. Mesmo à igreja de Corinto – uma das mais imorais, rebeldes e sexualmente promíscuas – Paulo se refe- re como santos por causa da identidade deles com Cristo: “À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus e chamados para serem santos, juntamente com todos os que, em toda parte, invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso” (1 Coríntios 1.2). Como santos imaculados, a pu- reza é possível para todos nós. Como (1 João 1.9) diz: “Se con- fessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça”. Quando submete- mos nossa sexualidade a Cristo, confessamos a Deus e aos outros quando pecamos e proativamente lutamos contra o pecado todo dia, somos puros, independentemente do que fizemos em nosso passado. “A pureza não é meramente definida a partir de atos sexuais, mas também pela fidelidade em buscar a Deus com nossas intenções e pensamentos do nosso coração.” Eu dormi com minha namora- da - e agora? Um seguidor da nossa página renúncia que deseja permanecer anônimo escreveu: “Olá, pastor. Sou um seguidor da página re- núncia. Dormi com minha namorada há dois dias e agora estamos ambos magoados e nos sentindo sujos, mesquinhos e com vergo- nha. Não podemos nem olhar para nós mesmos. Ambos somos crentes em Cristo nascidos de novo, mas fomos atraídos para a tentação. “Existe alguma esperança de que possamos nos tornar puros no- vamente e ser curados de nossos pecados? Eu sei que o sangue de Jesus cobre todos os pecados, mas como podemos ter a pureza de nosso relacionamento de volta? Ou desapareceu definitivamen- te? O que fazemos agora?” Algo perdido Acho que esse jovem está começando no lugar certo. Ele está ao que parece apropriadamente destruído, o que significa que ele en- tende que algo foi irrevogavelmente perdido. Ele e sua namorada nunca serão capazes de ir por trás desse encontro sexual e desfa- zê-lo. Eles perderam algo muito precioso. Começo assim, embora pareça difícil, porque sinto uma preocu- pação terna e ciumenta por quem me escuta e não perdeu a vir- gindade. É uma coisa muito preciosa para homens e mulheres. O mundo vê isso como uma fraqueza - bobo, na verdade. Deus o vê como uma grande força e beleza incomparável. Estou tão ansioso para ajudar os leitores a manter sua pureza sexual e virgindade antes que a percam quanto estou para ajudar aqueles que a perderam a recuperar a pureza que Cristo torna possível. É por isso que estou começando do jeito que estou começando. “O perdão mútuo é muito complexo e a graça é necessária em to- das as ocasiões.” Acho que este jovem está começando no lugar certo. Ele está que- brado. Ele sabe que uma coisa linda foi perdida, e ele sabe que o sangue de Jesus cobre todos os pecados. Este é um bom lugar para começar. Aqueles que levam seus pecados levianamente e tratam o sangue de Jesus como uma espécie de solução rápida nunca viram o ver- dadeiro custo do que Jesus fez para comprar sua pureza. Então, deixe-me simplesmente fazer algumas observações que podem ser redentoras e esperançosas para nosso amigo do Oriente Médio e sua namorada. Deus recompensa a fidelidade Eu simplesmente chamaria a atenção para o que ele já sabe - ape- nas, eu colocaria em palavras bíblicas. Primeira Coríntios 6:18 diz: “Fuja da imoralidade sexual”. A vontade de Deus para os solteiros é que se abstenham de relações sexuais. Deus torna isso possível pelo poder do Espírito Santo por meio da fé em suas promessas, e ele dá recompensas doces e especiais para os solteiros que o honram dessa forma. O casamento tem suas recompensas especiais pela fidelidade, e o estado de solteiro - casto santo solteiro - tem suas recompensas especiais pela fidelidade. Os casados podem glorificar a Deus de algumas maneiras que os solteiros não podem, e os solteiros po- dem glorificar a Deus de algumas maneiras que os casados não podem. Não se trata de inferioridade ou superioridade. O estado de solteiro e a castidade são uma vocação muito elevada na mente de Deus. Essa é a primeira coisa. Deus perdoa os pecadores Ele já sabe disso, mas, novamente, quero colocar nas palavras das Escrituras para que ele possa ouvir de Cristo, e não apenas de mim. Portanto, eu diria ao nosso amigo: “Em verdade vos digo que todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, e todas as blasfêmias que proferirem, mas quem blasfemar contra o Espírito Santo nunca terá perdão” ( Marcos 3: 28- 29 ). Agora vamos deixar de lado por um momento o que significa blasfemar https://biblia.com/bible/esv/1%20Cor%206.18 https://biblia.com/bible/esv/Mark%203.28%E2%80%9329 contra o Espírito Santo. Isso fica para outra hora. Que todos nós, com lágrimas de gratidão, com alegria trêmula, simplesmente nos deleite com estas palavras: “Todos os pecados serão perdoados aos filhos do homem”. Isso é de tirar o fôlego. Você pode imaginar algo mais doce para uma pessoa como o ladrão na cruz, que só conheceu o pecado por sabe-se lá quantas décadas? Em outras palavras, não existe nenhum pecado específico, único ou tipo de pecado que seja tão feio, tão grosseiro, tão ofensivo a Deus que não possa ser perdoado pelo sangue de Jesus. Como diz João: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1: 9 ). Então, essa é a segunda coisa. Deslocadores de culpa Será um grande desafio para este casal agora nesta situação per- doar um ao outro - não apenas receber o perdão de Deus, mas receber o perdão um do outro. Efésios 4:32 diz: “Sejam bondosos e compassivos uns com os outros, perdoando-se uns aos outros, como Deus em Cristo vos perdoou”. Isso não é fácil. Só quero ajudá-los a perceber como isso será difícil, para que não desistam tão rapidamente. O que torna difícil perdoar um ao ou- tro nesta situação particular não é apenas que somos pessoas or- gulhosas e egoístas que não gostam de se humilhar perante os outros, mas também porque, nesta situação, existe uma tentação sutil de transferir a culpa na outra pessoa que pertence (pelo me- https://biblia.com/bible/esv/1%20John%201.9 https://biblia.com/bible/esv/1%20John%201.9 https://biblia.com/bible/esv/Eph%204.32 nos parcialmente) a você. “É possível perdoar alguém e ainda não confiar totalmente. Con- fiança é conquistada. O perdão não é.” Embora este jovem possa sentir vergonha econvicção de que não assumiu mais responsabilidade pela castidade como líder e inicia- dor masculino, ele pode estar sutilmente dizendo a si mesmo que ela era meio sedutora: ela poderia tê-lo ajudado a parar, e ela não o fez. t. Assim, ele começa a jogar a culpa nela. E ela pode estar fazendo exatamente a mesma coisa. Ela pode sen- tir vergonha e convicção de que era muito dócil, ou talvez até sedutora, e não resistiu quando deveria. Mas ela pode começar a jogar mais culpa nele e achar que ele não a protegeu naquele mo- mento de tentação. Perdão arriscado Em outras palavras, o perdão mútuo não é uma questão simples, porque para o perdão ser pleno, completo e real, é necessário que haja confissão e arrependimento autênticos e duradouros. Ambos precisam reconhecer completamente sua própria falha nisso, e ambos, de fato, são culpados nisso. Sim, eles estão. Ambos preci- sam estar dispostos a confessar sua parte nisso, mesmo correndo o risco de a outra pessoa tirar vantagem deles e colocar mais culpa neles do que deveriam. Você pode ver que o que é necessário aqui não é apenas a graça do perdão, mas a graça de arriscar ser aproveitado, a graça de arriscar suportar mais acusações do que você pensa ser apropriado, a gra- ça de tratar outra pessoa melhor do que você pensa que é sendo tratado, a graça de ficar abaixado diante da cruz quando a tentação é se levantar e se sentir superior (até superior com o seu arrepen- dimento sendo melhor). O perdão mútuo é muito complexo e a graça é necessária em todas as ocasiões. Perdoar e tolerar Em vista de todas as imperfeições da vida humana e de todas as ambiguidades que cercam o perdão mútuo, será necessário haver uma grande experiência da realidade por trás da palavra antiqua- da paciência. Tolerância é o que você faz quando o perdão não remedia todas as tensões entre vocês: você acha que a outra pessoa deveria ter feito mais. Você acha que eles deveriam ter mudado mais. Você acha que eles deveriam ter se arrependido mais. Eles não fizeram o que seu instinto diz que deveriam fazer. Assim, você pode se afastar de que a relação (que destruiu um milhão de casamentos), ou você pode abster - isto é, colocar-se com ou suportar. A Bíblia fala as- sim. Paulo diz em 1 Coríntios 13: 7: “O amor tudo suporta, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. Quer dizer, ele diz duas vezes: “suporta todas as coisas. . . suporta todas as coisas.” https://biblia.com/bible/esv/1%20Cor%2013.7 A passagem chave nesta questão de tolerância é Colossenses 3: 12- 13 . É mais ou menos assim: “Vista-se então, como os escolhidos de Deus, santos e amados, de coração compassivo, bondade, humildade, mansidão e paciência, suportando uns aos outros.” Você pode traduzir isso como duradouro ou suportando um ao outro. “E, se um tem uma reclamação contra o outro, perdoando um ao outro,” e assim por diante. Perdoe e tenha paciência. Perdoe e tenha paciência. Reconstruir confiança, tijolo por tijolo A quinta coisa que eu diria aos nossos amigos que estão lutando no Oriente Médio com essa bagunça que eles fizeram é esta: A restauração da confiança leva tempo. É possível perdoar alguém e ainda não confiar nele totalmente. Confiança é conquistada. O perdão, não. “Sim, a pureza é possível novamente. Sim, o perdão é possível. Sim, a tolerância é possível. Sim, a confiança é possível.” Nós confiamos em alguém porque eles provaram ser confiáveis, não porque dizem que são confiáveis. Isso significa que, quando quebramos a confiança (o que aconteceu com eles - os dois), leva- rá tempo para estabelecermos confiança em nosso caráter. Portanto, sejam pacientes uns com os outros e sejam honestos sobre isso. É muito doloroso olhar uma pessoa nos olhos e dizer: “Não sei se posso confiar totalmente em você ainda”. Isso é o su- https://biblia.com/bible/esv/Col%203.12%E2%80%9313 https://biblia.com/bible/esv/Col%203.12%E2%80%9313 ficiente para destruir um relacionamento, mas ser desonesto para tentar preservá-lo causará estragos no longo prazo. Banhe-se na esperança do Evangelho A última coisa que eu diria é apenas uma grande palavra de es- perança do Evangelho. Sim, a pureza é possível novamente. Sim, o perdão é possível. Sim, a tolerância é possível. Sim, a confiança é possível. Aqui está a chave, linda - linda! - texto: 1 Coríntios 6: 9-11. Ou você não sabe que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não se enganem: nem os sexualmente imorais, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os homens que praticam a homossexualidade, nem os ladrões, nem os gananciosos, nem os bêbados, nem os vi- garistas, nem os vigaristas herdarão o reino de Deus. Então aí vem: “E assim foram alguns de vocês”. Foram. Isso pode ser falado sobre você. Estou falando com você - este casal, que pode estar ouvindo isso juntos. Isso pode ser dito sobre você: «T ais eram.” Você era sexualmente imoral. “Assim foram alguns de vocês. Mas você foi lavado, você foi santificado, você foi justificado em nome do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito do nosso Deus”. Somos muito instáveis finan- ceiramente para nos casar? https://biblia.com/bible/esv/1%20Cor%206.9%E2%80%9311 https://biblia.com/bible/esv/1%20Cor%206.9%E2%80%9311 Estabilidade financeira O homem tem capacidade para sustentar a si mesmo e a sua espo- sa? Acho que ele deveria querer fazer isso, e deveria tentar fazer isso. Acho que faz parte de sua vocação como chefe e provedor e seu papel masculino. Mas pode haver boas razões pelas quais ele não pode. Por exemplo, pode haver uma deficiência. Ele pode ser um veterano ferido que volta para casa e não consegue mais fazer o trabalho que fazia para ter uma boa vida. Agora, isso pode ser temporário, e uma jovem esposa pode se apresentar e ajudá-los a passar uma temporada com seu próprio emprego. Ou pode ser permanente. E ela se casa com ele sabendo por um bom motivo, ele não será capaz de fazer tudo o que ele gostaria de fazer para sustentar a família. E ela honrará sua masculinidade de outras maneiras; ele assumirá sua responsabilidade única como chefe de outras maneiras. Seria bom lembrarmos que, para a maioria das sociedades - es- pecialmente agrárias - nos séculos anteriores, foi embutido nos papéis do casamento que era uma espécie de parceria comercial produtiva e compartilhada. A fazenda funcionava porque ele, ela, as crianças e os trabalhadores contratados faziam suas tarefas. Se alguém se esquivou, o negócio faliu. Todo mundo trabalhou. Não era como se ela estivesse apenas assistindo novelas. Sei que é ana- crônico, mas ela estava totalmente engajada na dimensão domés- tica desse negócio chamado “a fazenda” e era necessário que ela fizesse parte disso. Quando fazer uma pausa A jovem neste cenário de que estamos falando deve perguntar: “Meu noivo tem traços de caráter que o impedem de encontrar o tipo de emprego que pode nos sustentar? Ele é preguiçoso? Ele está com medo? Ele está distraído? Ele gosta totalmente de espor- tes e ainda não cresceu? Ele é irresponsável com dinheiro? O que é que nos prendeu neste lugar? “Se ela descobrir que esta é, de fato, a razão pela qual eles não seriam capazes de fazer isso financeira- mente, então se eu fosse ela, eu me afastaria do relacionamento e o deixaria saber que ela precisa ver uma maturidade significativa antes que ela pudesse seguir em frente com o casamento. Esse é um tipo de falha diferente da deficiência ou algum outro motivo que possa estar impedindo um homem de sustentar sua família. Ela deve estar ciente de que muitas vezes há traços de caráter que impedem um homem de se levantar e construir uma vida para ele e sua esposa. Vá em frente E a última coisa que eu diria é onde comecei. Se houver maturida- de, se houver amor profundo, se houver uma comunidade e apoio familiar, eu provavelmente diria: “Vá em frente”. Dois podem vi- ver mais barato juntos do que separados. O melhor do casamento é nos ajudar em tempos difíceis, não algo a ser rejeitado porque há tempos difíceis. Lembro-mede como foi para Shauanny e eu - eu estava pronto para casar muito mais rápido do que nos casamos. Se eu tivesse que fazer tudo de novo, exceto pelo pai de Shauanny, que queria que ela terminasse a faculdade antes de nos casarmos, eu teria me casado com ela um ano antes. E teríamos conseguido. Estávamos ambos na faculdade, mas teríamos descoberto. Então, estou inclinado a dizer que há desvantagens em estar pro- fundamente apaixonado, estar pronto para se casar de todas as maneiras, exceto na financeira, e não seguir em frente com o casa- mento - e a tentação sexual é uma delas, além de viver uma vida de grande frustração. Acho que Deus chama os casais para realmente aproveitarem essa luta juntos, se forem maduros. A intimidade conjugal é mais do que sexo Cinco maneiras de se conectar com seu cônjuge “Nós simplesmente não nos sentimos conectados.” Ambos se sen- tiram da mesma maneira. Em algum lugar na linha do tempo de seu relacionamento, eles começaram a se separar e agora se sen- tiam como se estivessem vivendo vidas que corriam em um cami- nho paralelo, em vez de viver vidas intimamente conectadas. Mas como você resolve o problema de “conectividade”? Normalmente, quando as pessoas começam a se sentir desconec- tadas umas das outras, a raiz do problema é a intimidade. Exis- tem vários motivos pelos quais a intimidade pode diminuir. Al- guns deles são sutis, mas insidiosos, como a ocupação cada vez maior da vida familiar. Outros motivos são abertos e intencionais, como tentar usar a falta de intimidade como vingança. Seja qual for o motivo, uma vez que a intimidade começa a diminuir, pode ficar difícil voltar aos trilhos. Um dos segredos para se reconectar é entender que a intimidade é multifacetada. Na verdade, existem cinco tipos diferentes de intimidade, e somente quando mante- mos todos os cinco funcionando é que podemos ter casamentos que parecem profundamente conectados. 1. Intimidade espiritual O primeiro - e mais fundamental - tipo de intimidade é a intimida- de espiritual. A intimidade espiritual pode ser vista como o cen- tro do qual todos os outros tipos de intimidade se projetam. Se a intimidade espiritual for alta, então os outros tipos de intimidade, embora tenham temporadas de maior ou menor intensidade, terão um certo nível de resiliência natural. A intimidade espiritual vem de estarmos juntos na palavra, orando uns pelos outros e adoran- do juntos. A palavra de Deus é o alimento de nossas almas (Ma- teus 4: 4; Deuteronômio 8:3). Quando estamos na mesma dieta https://biblia.com/bible/esv/Matt%204.4 https://biblia.com/bible/esv/Matt%204.4 https://biblia.com/bible/esv/Deut%208.3 espiritual, podemos esperar crescer de maneira semelhante e, por- tanto, crescer juntos - não separadamente. “Se a intimidade espi- ritual for alta, os outros tipos de intimidade terão uma resiliência natural.” O velho ditado de que a família que ora unida permanece uni- da, embora não seja infalível, geralmente é verdadeiro. Ao mesmo tempo, isso não significa apenas orar na presença um do outro, mas, na verdade, tornar um ao outro uma parte central de suas orações em particular (e não apenas pedir a Deus que conserte todas as coisas que incomodam você em seu cônjuge). Adoração é um ato incrivelmente íntimo que une as almas do povo de Jesus mais um ao outro e a si mesmo. Existem razões legítimas para que os cônjuges não estejam adorando um ao lado do outro (por exemplo, ajudando com creches ou coro), mas se a conexão for um problema, pode ser hora de deixar essas atividades de lado por um tempo enquanto você se concentra na intimidade espiritual entre você e seu cônjuge. 2. Intimidade recreativa O segundo tipo de intimidade é a intimidade recreativa. A inti- midade recreativa é o vínculo que é criado e fortalecido fazendo atividades juntos. Essas atividades podem variar muito, desde as suaves (por exemplo, fazer palavras cruzadas juntos) até as extre- mas (por exemplo, asa-delta), mas é o prazer mútuo que alimenta a conexão do casal. Esse tipo de intimidade tende a ser mais forte no início do rela- cionamento, quando ambos os parceiros estão dispostos a fazer e tentar coisas fora de sua zona de conforto apenas para ter a oportu- nidade de estar na presença um do outro. À medida que a presen- ça se torna mais a norma do que a exceção, nossa motivação para nos engajar em atividades desinteressantes pode diminuir. Além disso, conforme a vida fica mais complicada com empregos, filhos, casa e muito mais, as oportunidades de se envolver em atividades recreativas despencam e o custo pode disparar. No entanto, Deus nos fez desfrutar as atividades da vida - especialmente com nossos cônjuges (Eclesiastes 9:9) - e nosso casamento precisa da habili- dade de rir e brincar juntos se quisermos suportar os momentos de lágrimas e labuta. 3. Intimidade Intelectual O terceiro tipo de intimidade é a intimidade intelectual. A inti- midade intelectual é a atividade de conexão mútua por meio da discussão de certos assuntos. Os tópicos podem ser leves (por exemplo, filme favorito) ou séries (por exemplo, política), mas o exercício mental com seu cônjuge reforça o cordão do relaciona- mento. “Nossos casamentos precisam ser capazes de rir e brincar juntos se quiserem suportar os momentos de lágrimas e trabalho duro.” Semelhante à intimidade recreativa, a intimidade intelectual ten- de a atingir o seu ápice no início de um relacionamento. Muitas vezes é porque o casal ainda está se conhecendo e como eles pen- sam sobre vários assuntos. Com o passar do tempo, os casais mui- tas vezes presumem que sabem o que o cônjuge pensa em quase todas as questões e param de explorar os mundos intelectuais um do outro. Embora um cônjuge muitas vezes possa prever o que o outro pensará sobre um determinado assunto, os detalhes são importantes. Não importa quantas vezes um casal tenha discutido um assunto, quase sempre há alguma coisa que é nova e pode ser explorada. E as recompensas por isso valem a pena. 4. Intimidade Física O quarto tipo de intimidade é a intimidade física. A intimidade física é o domínio em que a maioria das pessoas pensam quando ouve a palavra “íntimo”. Isso inclui, mas não se limita à atividade sexual. Também existe intimidade física não sexual, como dar as mãos, acariciar no sofá ou um abraço. Às vezes, a intimidade física não sexual (por exemplo, carinho) pode levar a algo mais amoro- so (atividade sexual), mas nem sempre precisa - e, de fato, esta é uma das maiores reclamações das mulheres. Os homens muitas vezes consideram qualquer intimidade física um sinal de que as mulheres desejam intimidade sexual, quando às vezes elas precisam apenas de um abraço. Ainda assim, de to- dos os tipos de intimidade, esta paga os maiores dividendos para os homens. Quando solicitados a avaliar o quão próximos eles se sentem de seu cônjuge, os homens normalmente se sentem mais conectados quando a intimidade física (e especialmente a intimi- dade física sexual) é maior. Isso não é surpresa para o cristão, pois Deus instrui o homem a se deleitar nessas atividades com sua es- posa (Provérbios 5: 18-19). 5. Intimidade emocional O quinto tipo de intimidade é a intimidade emocional. A intimi- dade emocional é a partilha das próprias experiências com outra pessoa. Os homens lutam com essa distinção além da intimidade intelectual; entretanto, um (intimidade intelectual) discute tópi- cos e geralmente é dominado por pensamentos, enquanto o ou- tro (intimidade emocional) discute experiências e geralmente é dominado pela emoção. Os homens também geralmente têm um vocabulário emocional muito mais limitado e tendem a se sentir menos à vontade com o discurso emotivo. Portanto, os homens muitas vezes interpretam mal as esposas quando elas falam, pen- sando que o que ela quer é uma troca de ideias, quando o que ela realmente quer é alguém que se identifique com seus sentimentos. Independentemente de quaisquer limitações, os homens são cha- mados para pastorear
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