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Regras de Ouro para o Namoro Cristão

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Regras de Ouro 
Para o Namoro 
Cristão
O QUE NUNCA TE ENSINARAM
SOBRE NAMORO NA IGREJA
POR
Lucas Gil Costa
PAVÃO - MG
2021
DESIGN DE CAPA: KEVYNI EDUARDO
AGRADECIMENTO
 
Agradeço a Deus por este momento marcante em minha 
vida. Por me conceder neste tempo, jamais ter o desejo de 
desistir do alvo ao qual me propus realizar. Ainda que com 
muitas dificuldades, mas tendo a certeza que o Senhor sem-
pre comigo caminhou. Também agradeço a minha família, 
em especial a minha Esposa Shauanny que sempre esteve 
ao meu lado nesse processo de escrita e em oração. A todos 
que diretamente e indiretamente, participaram deste mo-
mento. Louvo ao Senhor por colocá-los em meu caminho.
 
Soli Deo Gloria!
“O casamento é a união de dois imperfeitos com um 
Deus perfeito que torna essa aliança inquebrável para 
a sua Glória.”
 
Lucas Gil
Sumário
Prefácio.....................................................................................5
A regra de ouro no namoro Cristão.....................................6
Como viver um relacionamento para a glória de Deus?..14
Não ore pra namorar.............................................................22
Espere até o momento até que você possa se casar...........24
Como destruir seu casamento antes de começar..............33
Deus não quer sua virgindade ............................................40
Eu dormi com minha namorada - e agora?.......................46
Somos muito instáveis financeiramente para nos casar?.53
A intimidade conjugal é mais do que sexo.........................56
Perguntas a Fazer ao se preparar para o Casamento ........63
Solteiro e completo, assim como Jesus...............................68
CONCLUSÃO........................................................................73
Prefácio
 
Começar um namoro não é uma decisão simples. Para iniciar um 
namoro cristão é preciso ter em mente com clareza o que é um 
relacionamento à luz das Escrituras, seu propósito último e os cri-
térios mínimos que devemos buscar em nós mesmos e em nosso 
futuro par. Escrevo este texto para ajudar você — que provavel-
mente se encontra nesta fase da vida — a decidir com sabedoria 
quando e como é hora de começar um namoro.
Obviamente, muita gente tem opiniões diferentes sobre quando 
se deve começar o namoro. Movidos pelo espírito hedonista da 
nossa cultura, alguns acreditam que o ponto de partida para ini-
ciar um relacionamento é simplesmente a “vontade de começar”. 
Nessa perspectiva, a carência, os desejos e os sentimentos são os 
sinais que mostram quando é a melhor hora para começar a na-
morar. Vários jargões do tipo “siga a voz do coração”, “faça aquilo 
que você quer”, “tenha liberdade”, e “entregue-se nos braços da 
paixão” estão aí para dizer que, no fundo, o importante é você se 
sentir bem, apesar dos apesares.
Por outro lado, como cristãos, nossa opinião é bem diferente disso. 
Ela está um pouco deixada para escanteio ultimamente, mas conti-
nua viva: Namore quando tiver um pouco de maturidade. Se você é 
adolescente, com certeza sentiu um aperto no coração ao ler isso! 
O critério mais sábio para iniciar o namoro não é o sentimento ou 
a vontade, é o princípio da maturidade. Não resta dúvidas de que 
a questão da idade é relativa. Dependendo da cultura, as coisas 
mudam bastante. Maria, mãe de Jesus, por exemplo, casou-se com 
José quando tinha cerca de 16 ou 17 anos. Isso significa que ela 
iniciou seu relacionamento pré-marital sendo uma adolescente.
No entanto, na época de José e Maria, os noivados eram arranja-
dos entre os clãs até o momento do casamento. Não existia namo-
ro. Isso perdurou por milênios. Minha avó, por exemplo, casou-se 
com 16 anos, pois meu avô prometeu ao seu pai cuidar dela como 
se fosse sua própria filha. Eles viveram juntos por mais de 56 anos. 
Será que podemos comparar aqueles “adolescentes” com os “ado-
lescentes” de hoje? São diferenças radicais.
A regra de ouro no namoro 
Cristão
Você já tentou listar todos os diferentes conselhos sobre namoro 
que ouviu mesmo apenas os conselhos de outros cristãos?
	Data há pelo menos um ano.
	Não namore por mais de um ano.
	Encontro exclusivamente em grupos.
	Certifique-se de ter bastante tempo um a um.
	Não beije antes de se casar.
	Como você pode saber que tem química sem beijar?
	Estabeleça limites claros.
	Não tente seguir as regras dos outros.
	Passem muito tempo juntos.
	Cuidado com o tempo que passam juntos.
	Namore um monte de gente antes de ficar sério.
	Não saia com ninguém até que você esteja pronto para se casar 
com eles.
Eu poderia continuar, e se você faz parte de quase qualquer tipo 
de comunidade cristã, provavelmente também pode. Embora es-
tejamos seguindo Jesus, lendo a mesma Bíblia e almejando o con-
vênio do casamento, nossos conselhos sobre namoro podem ser 
surpreendentemente amplos e diversificados. Um Senhor, uma fé, 
um batismo - e um bilhão de dicas diferentes de namoro.
A primeira regra no namoro
A primeira regra no namoro é a primeira regra em toda a vida: 
“Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua 
alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças” (Mar-
cos 12:30). Você não amará verdadeiramente ninguém se não amar 
a Deus primeiro e acima de tudo. E ninguém vai te amar de verda-
de se não amar a Deus mais do que te ama.
https://biblia.com/bible/esv/Mark%2012.30
https://biblia.com/bible/esv/Mark%2012.30
O primeiro passo no namoro deve ser sempre o passo de fé que 
damos em relação ao nosso Senhor, Salvador e maior Tesouro, o 
Rei Jesus. 
Ele captura nosso coração; encontramos nossa alegria mais pro-
funda nele.  Escondemos nossa  alma  nele e paramos de tentar 
nos salvar ou provar a nós mesmos. Devotamos nossas mentes a 
conhecê-lo cada vez mais e imploramos a ele que conforma nossa 
mente e vontade à dele. Colocamos todas as nossas forças em seu 
objetivo e plano para nossa vida: fazer discípulos que o amem de 
todo o coração, alma, mente e força.
Se nosso coração não estiver lá - se nossa alma já não estiver segu-
ra pela fé, se nossa mente estiver distraída e focada em outras coi-
sas menores, se nossa melhor força estiver sendo gasta nas coisas 
deste mundo - empregos, esportes, compras, entretenimento, re-
lacionamentos, e não em Deus - simplesmente não namoraremos 
bem. Você quer namorar e casar bem? Ouça Jesus e “ame o Senhor 
seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma, de toda a sua 
mente e de todas as suas forças”. Procure-o primeiro ( Mateus 
6:33  ), e o namoro será adicionado de acordo com seu plano e 
momento perfeitos.
A regra de ouro no namoro
 
Mas depois de abraçar e aplicar o primeiro e maior mandamento, 
descobri que a regra de ouro no namoro é esta: apoie-se muito nas 
pessoas que o conhecem melhor, que mais o amam e dirão quando 
https://biblia.com/bible/esv/Matt%206.33
https://biblia.com/bible/esv/Matt%206.33
você estiver errado. Não é a primeira regra, porque em absoluta-
mente todas as áreas da vida - cada decisão, cada chamado, cada re-
lacionamento, cada sonho - devemos começar com o que pensamos 
e sentimos sobre Deus . Nós o amamos mais do que tudo? Vamos 
obedecê-lo, mesmo quando isso nos custar? Estamos dispostos a 
deixar alguma coisa de lado por causa dele? Vamos confiar nele, 
mesmo quando queremos outra coisa para nós?
Não é a primeira regra, mas descobri que é uma “regra de ouro” 
que na maioria das vezes faz a diferença entre relacionamentos 
cristãos saudáveis e não saudáveis. Se você não é cristão - se não 
tratou com Deus antes de tentar namorar - você não tem a chance 
de ter um relacionamento cristão verdadeiramente saudável com 
outra pessoa. Mas mesmo se você for um cristão, ainda existem 
mil maneiras de rejeitar sutil ou descaradamente a sabedoria de 
Deus e cair no pecado.
O segredo será confiar em outros cristãos que o conheçam melhor, 
o amem mais e tenham um histórico comprovado de lhe dizer 
quando você está cometendo um erro ou se afastando da vontade 
de Deus para você.
Hoje, mais do quenunca, enfrentamos um interminável momento 
de opiniões e conselhos que tem algo a dizer sobre tudo e ainda 
nos permite escolher a resposta que desejamos.
	Até onde devemos ir fisicamente antes do casamento?
	Quando devo começar a namorar depois de um rompimento?
	Que coisas devo procurar em um cara?
	O que as garotas procuram em um cara?
	Os casais devem viver juntos antes de se casar?
Não teremos problemas para encontrar uma resposta (ou uma dú-
zia de respostas) para qualquer uma de nossas perguntas nos re-
lacionamentos. A realidade assustadora é que podemos encontrar 
uma resposta em algum lugar para justificar o que queremos fa-
zer - certo ou errado, seguro ou inseguro, sábio ou imprudente. O 
conselho que escolhemos pode vir de um livro de um médico, de 
uma conversa aleatória com alguém na igreja, de uma postagem 
de blog de um adolescente ou apenas de algo que encontramos no 
Pinterest. Para muitos de nós, se formos honestos, realmente não 
importa quem está oferecendo o conselho, desde que confirme o 
que pensamos ou queríamos em primeiro lugar.
Achamos que estamos apoiando os outros à medida que avança-
mos em todo o material online, mas muitas vezes estamos apenas 
nos rendendo aos nossos próprios desejos e ignorância. Saímos 
da segurança do consultório médico e optamos pela liberdade e 
comodidade da loja de conveniência do posto de gasolina. Em vez 
de obter a perspectiva qualificada e a direção de que precisamos 
desesperadamente das pessoas ao nosso redor, saímos comendo 
uma barra de chocolate no jantar.
Amizade real, com responsabilidade real na vida, pode não ofere-
cer a mesma quantidade de informações ou conselhos, e você nem 
sempre gostará do que ela tem a dizer, mas trará uma nova dimen-
são crítica aos seus relacionamentos de namoro: ela sabe você - seus 
pontos fortes e fracos, seus sucessos e fracassos, suas necessidades 
exclusivas.  Essas pessoas conhecem você como um pecador, e 
pecadores que nunca são confrontados ou frustrados por verdades 
inconvenientes são pecadores que se afastam de Deus, não dele.
A verdade é que todos nós precisamos de uma terceira roda - na 
vida e no namoro - pessoas que realmente nos conheçam e nos 
amem, e que queiram o que é melhor para nós, mesmo quando 
não é o que queremos no momento.
As vozes que mais precisamos
Namorar muitas vezes nos isola de outros cristãos em nossas vi-
das. Quanto mais próximos nos tornamos de um namorado ou 
namorada, mais distantes estaremos de outros relacionamentos 
importantes. Satanás adora isso e o incentiva a cada passo. Uma 
maneira de caminhar com sabedoria no namoro é se opor a abso-
lutamente tudo que Satanás possa desejar para você. Lutem con-
tra o impulso de namorar sozinhos em um canto e, em vez disso, 
atraiam um ao outro para esses relacionamentos importantes. Du-
plique a família e os amigos - com afeto, intencionalidade e comu-
nicação - enquanto você está namorando.
As pessoas dispostas a realmente me responsabilizar no namoro 
são minhas melhores amigas. Tive muitos amigos ao longo dos 
anos, mas aqueles que estiveram dispostos a me pressionar, fazer 
perguntas mais difíceis e oferecer conselhos indesejados (mas sá-
bios) são os amigos que mais respeito e prezo.
Eles interferiram quando eu estava passando muito tempo com 
uma namorada ou comecei a negligenciar outras áreas importan-
tes da minha vida. Eles levantaram uma bandeira quando um rela-
cionamento parecia doentio. Eles sabiam onde eu havia caído an-
tes em pureza sexual e não tinham medo de fazer perguntas para 
me proteger. Eles me apontaram implacavelmente a Jesus, mesmo 
quando sabiam que isso poderia me aborrecer - lembrando-me 
de não colocar minha esperança em nenhum relacionamento, de 
buscar paciência e pureza e de me comunicar e liderar bem. Esses 
caras não me protegeram de todos os erros ou falhas - ninguém 
pode - mas desempenharam um papel importante em me ajudar a 
amadurecer como homem, namorado e agora como marido. E eu 
gostaria de tê-los ouvido mais no namoro.
Responsabilidade alegre e corajosa
Minha regra de ouro no namoro é um convite caloroso, mas impo-
pular, à prestação de contas - para verdadeira e consistentemente 
carregar os fardos uns dos outros na busca do casamento ( Gálatas 6: 
2 ). Talvez esse termo - responsabilidade - tenha secado e se tornado 
obsoleto em sua vida. Mas ser responsável é ser autenticamente, 
profundamente e consistentemente conhecido por alguém que se 
preocupa o suficiente para evitar que cometamos erros ou nos 
entreguemos ao pecado.
https://biblia.com/bible/esv/Gal%206.2
https://biblia.com/bible/esv/Gal%206.2
Somente as pessoas que amam a Cristo mais do que a você terão 
a coragem de dizer que você está errado no namoro - errado sobre 
uma pessoa, errado sobre o momento, errado sobre o que quer 
que seja. Só eles estarão dispostos a dizer algo duro, mesmo quan-
do você está tão feliz por estar apaixonado. A maioria das pessoas 
vai flutuar junto com você porque estão animadas por você, mas 
você precisa de muito mais do que entusiasmo agora - você mes-
mo tem muito disso. Você precisa desesperadamente de verdade, 
sabedoria, correção e perspectiva.
A Bíblia nos avisa para entrelaçar todos os nossos desejos, neces-
sidades e decisões em um tecido familiar que nos ama e nos aju-
dará a seguir Jesus - uma família que Deus constrói para cada um 
de nós em uma igreja local ( Hebreus 10: 24-25 ).
Deus enviou você - sua fé, seus dons e sua experiência - para a 
vida de outros crentes para o bem deles. Para encorajá-los: “Nós 
vos exortamos, irmãos, a advertir os preguiçosos, encorajar os tí-
midos, ajudar os fracos, ser pacientes com todos eles” ( 1 Tessa-
lonicenses 5:14 ). Para desafiá-los e corrigi-los: “Que a palavra de 
Cristo habite em vós ricamente, ensinando e admoestando uns 
aos outros em toda a sabedoria” (Colossenses 3:16). E para edifi-
cá-los: “Portanto, encorajai-vos uns aos outros e edificai-vos uns 
aos outros” (1 Tessalonicenses 5:11). E por mais inconveniente, 
desnecessário, inútil e até desagradável que possa parecer às ve-
zes, Deus enviou homens e mulheres talentosos, experientes e 
amantes de Cristo em sua vida também, para o seu bem - e para o 
bem de seu namorado ou namorada (e se Deus quiser, seu futuro 
http://www.desiringgod.org/articles/why-join-a-church
https://biblia.com/bible/esv/Heb%2010.24%E2%80%9325
https://biblia.com/bible/esv/1%20Thess%205.14
https://biblia.com/bible/esv/1%20Thess%205.14
https://biblia.com/bible/esv/Col%203.16
https://biblia.com/bible/esv/1%20Thess%205.11
cônjuge). O Deus que envia esses tipos de amigos e famílias para 
nossas vidas sabe do que precisamos muito melhor do que jamais 
saberemos.
Todos nós precisamos de amigos e conselheiros corajosos, persisten-
tes e esperançosos nas águas perigosas e turvas do namoro. Apoie-se 
muito nas pessoas que o conhecem melhor, que mais o amam e dirão 
quando você estiver errado.
Como viver um relacionamen-
to para a glória de Deus?
Esse assunto muitas vezes não fica claro para o jovem cristão, há muitos dog-
mas, muitos pontos não esclarecidos e ensinos legalistas sobre o tema, e por 
vezes o ensino é punitivo, e não bíblico e educativo, nesse artigo, pretendo, 
sob a graça de Deus, falar do tema de forma simples, direta e esclarecedora 
em alguns tópicos que pretendo aqui pontuar:
1. O que é o namoro cristão e quais são seus propósitos?
2. Quebrando alguns mitos e esclarecendo dúvidas sobre o namo-
ro cristão.
3. Como o namoro cristão deve ser conduzido?
4. Qual o papel bíblico do homem e da mulher e a importância 
disso em um relacionamento?
5. Relembrando os objetivos principais de nossos relacionamen-
tos e pensando no casamento.
Todos estes pontos são importantes, talvez até aqui você tenha 
tido uma concepção muito rasa de relacionamento, mas espero 
que, pela graça de Deus, você possa absorver e praticar tudo isso.
O que é o namoro Cristão e quais são seus pro-
pósitos?
Em primeiro lugar, devo esclarecer que o namoro não existena 
bíblia, ele é algo cultural da nossa geração, na bíblia é relatado o 
casamento e também é citado, em Mateus 1.18 que Maria estava 
desposada com José, desposar significa acertar ou prometer em 
casamento, é um compromisso semelhante ao noivado de hoje, e 
há o relato de um casamento direto, lá em Gênesis 24, onde o ser-
vo de Abraão foi buscar a esposa de Isaque, o casamento se deu no 
aceite da família de Rebeca e na ida dela com o servo de Abraão, 
mas mesmo com essa observação preliminar, podemos viver sim 
um namoro de forma cristã e glorificar a Deus, portanto deve-
mos nos atentar ao propósito principal de um namoro cristão e de 
tudo o que um Cristão faz: a glória de Deus (1coríntios 10.31), e 
pra ser vivido assim ele deve ser norteado por princípios bíblicos, 
deve haver um cuidado muito grande com a pureza, com a devo-
ção e o namoro cristão deve visar o casamento, cristão não pode se 
envolver em namoro recreativo, por isso o namoro não é indicado 
para jovens que não estão em idade de casar ou mesmo não estão 
próximos disso.
Quebrando alguns mitos e esclarecendo dúvidas 
sobre o namoro cristão.
Vamos abordar agora a respeito de alguns mitos sobre esse tema, 
coisas que muitas vezes deixam os jovens cristãos confusos, é im-
portante quebrar um pouco desse “misticismo cristão” ou essa 
“síndrome de eu escolhi esperar”, quero falar aqui antes da ques-
tão de como saber se é a pessoa certa, tem aquele negócio que é 
ensinado do jovem orar para Deus confirmar, e alguns jovens se 
frustram por não obter uma resposta ou alguns acabam numa bela 
encrenca por obter uma resposta falsa, a verdade é que não adian-
ta você esperar um anjo do céu confirmar, um “profeta” dizer que 
é ou mesmo uma mão escrever na parede que é aquela pessoa, a 
palavra de Deus dá base suficiente para uma boa escolha, se você 
e a pessoa são da mesma fé, se amam, querem viver um relaciona-
mento pra glória de Deus, entendem seus papéis à luz da palavra 
de Deus (entrarei nesse ponto na parte 3 e 4) e se estão de acordo 
(Amós 3.3) quanto ao plano de vida em geral, é perceptível que 
Deus já mostrou a vontade Dele, por isso é sempre bom orar pela 
pessoa antes mesmo de conhecer, buscar a Deus enquanto não 
tem alguém e se preparar para esse momento, e ao conhecer al-
guém, procurar estabelecer uma amizade cristã saudável antes de 
um namoro, e nessa amizade observar as afinidades e os outros 
aspectos fundamentais que falei.
Outro ponto é a tal da síndrome de eu escolhi esperar, a minha 
crítica ao movimento é que eles têm a experiência pessoal do cara 
que iniciou o movimento como doutrina, temos a bíblia pra isso, 
e mais, vejo o pessoal querendo um príncipe ou uma princesa do 
Senhor, esperando alguém que se encaixe em critérios extrema-
mente rígidos, há jovens que questionam se é a pessoa certa na 
primeira falha do outro, provando que não entenderam nada sobre 
relacionamento à luz da bíblia, Deus não vai te dar alguém perfei-
to, até porque se te desse, você provavelmente não está à altura de 
tal pessoa, Deus vai te proporcionar alguém que te leve para mais 
perto Dele, lembro de um texto do Pastor Paul Washer¹ que ele 
falava sobre o relacionamento ser um instrumento pelo qual Deus 
nos propicia aprender a ser mais parecido com Cristo.
Outro ponto entra na questão da chamada estabilidade financei-
ra antes do namoro, há lados que são partidários do casar “pela 
fé” e outros que são partidários da “estabilidade financeira”, um 
lado não se importa muito com a situação e pensa em se casar de 
qualquer maneira e o outro adia o momento demais, pois que-
rem ter estabilidade financeira antes de casar, e venho questionar: 
que jovem, nos seus 20 e poucos anos está com a sua vida ganha? 
Quem pode assim, de cara, casar e já ter sua casa e seu carro? Eu 
sou contra ao casar “pela fé” quando isso implica em casar sem 
um planejamento mínimo, sem que os dois trabalhem e possam 
ao menos se manter com o básico (vestuário, alimentação, higiene 
e teto, mesmo que alugado), mas sou contra a estabilidade finan-
ceira no sentido que é posto, como um rapaz de 20 anos vai dar 
a uma moça o mesmo padrão de vida que ela tem agora? Os pais 
de jovens casaram e viveram com pouco, lutaram e são o que são 
hoje, após muitos anos de luta, será que seus filhos vão morrer 
se não tiverem o mesmo? Cerimônia de casamento dispendiosa? 
Leia esse texto do pastor John Piper² e repense.
Como o namoro cristão deve ser conduzido?
O ponto aqui é qual deve ser a conduta de jovens cristãos que na-
moram, uma das coisas mais certas é que os jovens cristãos devem 
namorar se atentando ao seguinte: a glória de Deus e a edificação 
mútua, não apenas trocar beijos e abraços e palavras fofinhas, os 
jovens cristãos devem orar e ler a bíblia juntos, confessar os peca-
dos um ao outro, recomendo que estes momentos sejam diários, 
que um estimule ao outro a busca e estudo, e essa vida devocional 
deve ser responsabilidade principalmente do rapaz (vou detalhar 
isso melhor na parte 4), peguem textos, façam anotações sobre os 
textos, estimulem um ao outro ao serviço cristão, interajam com 
a igreja local e não se isolem dos outros amigos no namoro. Outro 
ponto sobre o relacionamento cristão é o fugir da tentação, mui-
tos jovens cristãos acabam caindo na tentação do sexo antes do 
casamento, por evitar alguns cuidados, e há uma censura quanto 
à questão do desejo, o desejar é normal, estranho seria se vocês 
não desejassem, mas vocês devem se atentar a instrução de Paulo, 
sobre fugir dos desejos da mocidade (2Timóteo 2.22) e da apa-
rência do mal (1Tessaloncenses 5.22), isso quer dizer que vocês 
devem evitar ocasiões onde vocês possam acabar cedendo à tenta-
ção, como por exemplo, estar à sós num lugar aonde ninguém vai 
os incomodar, encontrem-se sempre que tiver mais gente em casa 
ou em uma praça, evitem contato físico ou conversas que possam 
atiçar mais os desejos, pois isso é pecado, se chama defraudação, 
e também, por questão de bom senso, recomendo que evitem um 
namoro muito longo.
Aqui vou falar algo que vocês devem estar cansados de ouvir: não 
namorem um descrente! Todos devem conhecer o texto de 2corín-
tios 6.14-18 que é usado como referência, mas vou explicar uns 
detalhes a vocês: jugo é um instrumento que se coloca sobre os 
bois para que eles possam puxar a carroça e o arado, e para que 
não houvesse problema de sobrecarga de um dos bois, os bois de-
veriam ter o mesmo tamanho e força, pois se não fosse isso, ficaria 
desigual, um faria mais força que o outro, num relacionamento 
desses, você vai conviver com alguém que não tem os mesmos va-
lores que você, que mesmo não te proibindo de ir à igreja, não te 
acompanhará, esta pessoa será alguém que não vai orar por você, 
te fortalecer espiritualmente, que num casamento, vai educar os 
filhos de uma forma diferente da que você deseja alguém e que 
talvez te troque no futuro, não cai nessa de namoro missionário 
não, jovem!
Qual o papel bíblico do homem e da mulher e a 
importância disso em um relacionamento?
Esse ponto é interessante de se abordar, rapazes e moças têm papel 
diferente dentro de um relacionamento, o homem é chamado para 
ser o líder e provedor e a mulher é chamada para ser a auxiliadora, 
sim, eu vou vir com aquele papo de submissão sim, a submissão 
bíblica não é inferiorizar a mulher, mas apenas o entendimento 
que a liderança masculina é, antes de ser um privilégio, uma gran-
de responsabilidade.
A mulher deve respeitar o papel do homem e lhe auxiliar, deve 
zelar com relação a seu esposo e seus filhos (em especial as filhas, 
ensinar-lhes o papel da mulher), o homem deve zelar pela instru-
ção espiritual da mulher e dos filhos (em especial os meninos, lhes 
ensinar sobre masculinidade, trabalhos manuais e etc.) e deve ser 
o principal responsável por prover o sustento do lar, deve proteger 
sua família e, se preciso dar a própria vida pela esposa (Efésios 
5.25-31).
A mulher deve entender que não respeitar a autoridade de seu 
marido enão o honrar é desobedecer a Deus, pois isso é manda-
mento (veja Efésios 5.22-24), o homem deve tratar a mulher com 
dignidade, caso contrário, suas orações não serão ouvidas (1 Pe-
dro 3.7).
Relembrando os objetivos principais de nossos 
relacionamentos e pensando no casamento
Relembrando alguns pontos e reforçando outros, o namoro cris-
tão deve visar, antes de tudo, a glória de Deus, e depois o namoro 
cristão deve ter como objetivo o casamento, disse isso no ponto 1 
e reforço agora, nossas interações devem, em primeiro lugar, glo-
rificar a Deus, se você entra num relacionamento ou casa visando 
exclusivamente à felicidade, você está errando o foco, o seu ob-
jetivo não deve ser esse, a felicidade deve ser uma consequência, 
pois se você age de acordo com aquilo que Deus requer de você, as 
coisas vão ir bem, vão ter problemas, adversidades, mas as coisas 
irão bem, vejo o pessoal se comprometendo por causa de aparên-
cia e status, estas coisas passam, as pessoas colocam sua satisfa-
ção pessoal acima de tudo, mas o cristão não, o cristão deve ir na 
contramão do mundo até nisso (Filipenses 2.3).
Sobre o casamento: não se endividem de forma alguma pra ter 
uma cerimônia dispendiosa só pra aparecer, pense que não é baca-
na começar a vida de casal com mais uma conta a pagar, priorizem 
as questões de onde morar e a economia pra que vocês possam co-
meçar a construir as conquistas de vocês, procurem compreender 
que a vida a dois não é fácil, que virão momentos adversos, mas 
que vocês deverão enfrentar juntos, alguns vão desesperadamente 
ao namoro e o casamento pra obter a satisfação sexual, o que não 
é errado (veja 1 coríntios 7.9), mas é preciso entender que o casa-
mento não se resume a isso e que o sexo uma hora acaba, este que 
vos escreve pensa em conhecer e casar com alguém que seja, aci-
ma de tudo, uma irmã em Cristo e amiga chegada, que seja uma 
moça com quem eu possa contar e me confidenciar sobre qualquer 
coisa, que me auxilie e fortaleça, queira fazer a vontade de Deus 
ao meu lado e queira formar uma família linda comigo!
Em resumo: vivam seus relacionamentos para a glória de 
Deus, sejam bíblicos, entendam que Cristo é mais importan-
te do que tudo, sejam prudentes, tenham fé, sigam firmes!
 Não ore pra namorar
 
Se você é cristão, talvez o termo “orando juntos” soe familiar, mas 
se você não é, bem, deixe eu tentar te explicar: este é o status que 
duas pessoas assumem quando elas se gostam e decidem ouvir a 
opinião de Deus a respeito do assunto – orando juntas. Até aí pa-
rece que está tudo bem, orar não é o problema (na verdade é a so-
lução!). O que me ocorre é que essa prática vem sido aplicada de 
forma equivocada, parece que a oração está entrando em campo 
aos quarenta e cinco minutos do segundo tempo.
 Quando duas pessoas tomadas pela ansiedade e pelo medo de 
“perder” a pessoa que elas gostam decidem orar juntas, elas 
comprometem o coração uma da outra de uma forma intensa e 
submersa em expectativas. Esse comprometimento acontece au-
tomaticamente, não tem como evitar. Quando assumimos o com-
promisso de “orar juntos”, o nosso coração já está na outra pes-
soa e o nosso desejo é que esse namoro seja da vontade de Deus. 
Mas aí eu te pergunto: e se não for? E se Deus responder que 
não é isso que Ele tem para mim ou para você? E se Deus mos-
trar que não passa E se Deus mostrar que não passa de uma ca-
rência numa outra área das nossas vidas que estamos tentando 
compensar num relacionamento amoroso? Como vamos resolver 
o problema, jogando um “Deus não quis” para a outra pessoa? 
Pois bem, as coisas não são tão simples assim quando lidamos 
com os nossos sentimentos, quiçá com os sentimentos do outro. 
Criar expectativas que você não consegue suprir é defraudação 
emocional. Como ficam ambos os corações nessa história toda? 
É preciso respeitar a individualidade do outro e entender que se 
declarar e gerar expectativas, sem ter uma resposta da parte de 
Deus, é cruel. A falta de comprometimento real só nos direciona a 
um caminho: cobrança, medo, desconfiança e, principalmente in-
segurança. Jesus nos convida a viver pela fé, inclusive nessa área. 
Faz parte do desafio sermos movidos pela fé e convicção, não pe-
los nossos desejos, carências ou nossos medos (neste caso o medo 
de “ficar sozinho”, por exemplo). Afinal, tudo o que não provém 
da fé é pecado (Rm 14:23). Precisamos viver como cristãos, que 
realmente creem que o mesmo Deus que cuida de todas as outras 
áreas das nossas vidas, se preocupa e cuida dessa área também.
Finalmente, o que queremos saber é: temos que orar para namo-
rar? A resposta é sim. Mas isso deve ser feito antes de falar com 
quem gostamos e antes de dar início a um compromisso-sem-
-compromisso. É preciso refletir e perguntar ao nosso Pai que nos 
conhece melhor do que ninguém quais são as motivações do nos-
so coração. É desta forma que encontraremos convicções em Deus 
suficientes para decidir compartilhar nossos sentimentos com al-
guém. 
“Ore antes de namorar, mas não ore – junto – para namorar.”
 
 
Espere até o momento até que 
você possa se casar
Quando os jovens devem começar a namorar?
Sua resposta provavelmente depende do motivo pelo qual você 
(ou qualquer outra pessoa) deveria namorar. Qualquer um pode 
ver que os custos costumam ser altos - separações devastadoras, 
pecado sexual, traição chocante, rejeição repentina, desgosto de-
vastador - a dor do amor que nunca foi embora.
Então, por que tantos de nós ainda mergulhamos 
tão rapidamente no namoro?
Bem, em parte, porque Satanás mascara muito bem os riscos. Ele 
considera o romance uma qualificação para uma vida boa e projeta 
qualquer outra coisa como vazia solitária e sem propósito em com-
paração. Ele capitaliza nossos desejos e nos convence de que deve-
mos “amar” para viver de verdade, que todos os maiores prazeres e 
experiências mais plenas são encontrados no relacionamento com 
um namorado ou namorada (ou marido ou esposa). Ele prepara 
o coração partido no café da manhã e adoça todos os pecados se-
xuais com um esmalte lindo, mas venenoso.
Satanás e sua influência dentro e por meio do mundo levam mi-
lhões de nós a namorar muito e muito cedo, porque ele adora o 
que esse tipo de namoro faz conosco.
Tive minha primeira “namorada” na sexta série, meu primeiro bei-
jo naquele verão (garota diferente) e, em seguida, uma nova na-
morada quase todos os anos durante o ensino médio. Desde mui-
to jovem, eu estava procurando afeto, segurança e intimidade das 
meninas, em vez de Deus. Eu namorei mais cedo do que a maio-
ria, e mais do que a maioria. Minha adolescência foi uma longa 
série de relacionamentos que eram muito sérios para nossa idade, 
duraram muito e, portanto, terminaram muito dolorosos. Eu dis-
se: “Eu te amo” muito cedo, e para muitos. E o diabo sentou-se 
na frente e no centro, amando cada minuto da minha história de 
namoro.
Por que alguém deveria namorar?
“Espere para namorar até poder se casar e poupe-se da dor do amor que nun-
ca andou pelo corredor.”
A guerra espiritual por nossos corações é real e as apostas são al-
tas, por isso é fundamental perguntar por que achamos que deve-
mos namorar em primeiro lugar. Por que eu tive uma namorada 
quando tinha doze (e treze, quatorze e até dezoito)?
Para muitos de nós, queremos apenas ser felizes, pertencer, ser 
valorizados.  Imaginamos que nossas necessidades mais profun-
das sejam satisfeitas na intimidade de estar com um rapaz ou uma 
moça especial. Todos nós queremos que nossos corações voem 
por alguém ou algo. O romance e o mistério do casamento pa-
recem conter os picos terrenos mais elevados de prazer e amiza-
de. Desejamos ser conhecidos e amados, pertencer a alguém, na 
história de outra pessoa. Também queremos que alguém se junte 
a nós no nosso. E todos nós queremos que nossa vida conte para 
alguma coisa. Queremos contribuir com algo significativo para uma 
causa significativa.  Queremos fazer a diferença.  Não queremos 
desperdiçar nossas vidas.
Muitosde nós namoramos porque estamos tentando preencher 
essas necessidades com amor. Se você nos perguntasse, podería-
mos dizer que estamos “buscando casamento”, mas muitos de nós 
não estão nem perto do casamento - em idade, finanças, maturi-
dade, educação, estágio de vida. Estamos realmente em busca da 
felicidade, pertencimento e significado que pensamos encontrar 
no romance.
O que eu faria de maneira diferente?
Se eu pudesse fazer tudo de novo, não teria namorado na décima 
série (ou na décima segunda, ou mesmo nos meus primeiros anos 
na faculdade). Eu teria esperado para namorar até poder me casar.
A descoberta veio para mim quando comecei a entender as princi-
pais diferenças entre namoro e casamento. Um casal de namorados 
pode se sentir casado às vezes, mas um casal de namorados nunca 
é um casal. Compreender as distinções entre os relacionamentos 
nos protegerá de todos os tipos de dor e fracasso no namoro.
“A vida nunca é principalmente sobre amor e casamento. Deus tem 
muito mais reservado para você do que qualquer relacionamento 
pode oferecer.”
O maior prêmio em qualquer vida, independentemente do estado 
de nosso relacionamento, é conhecer a Cristo e ser conhecido por 
ele, amá-lo e ser amado por ele. O grande prêmio no casamento 
é a intimidade centrada em Cristo com um cônjuge - conhecer 
e ser conhecido, amar e ser amado por um marido ou esposa. O 
grande prêmio no namoro é a clareza centrada em Cristo sobre o 
casamento (ou em relação ao casamento). A intimidade romântica 
é mais segura no contexto do casamento, e o casamento é mais 
seguro no contexto da clareza. Se quisermos ter e desfrutar esse 
tipo de intimidade centrada em Cristo precisamos nos casar. E se 
quisermos nos casar, precisamos buscar clareza sobre com quem 
nos casar.
Aguarde até a Data
Além da mera idade, porém, devemos ter sérias questões de matu-
ridade e estabilidade. Nosso namorado ou namorada amadureceu 
o suficiente para ter alguma ideia de como eles podem ser como 
marido ou esposa nos próximos cinquenta anos? Já que realmente 
amadureceu o suficiente? Um ou ambos serão capazes de sustentar 
uma família financeiramente? Sua fé em Jesus foi testada o suficiente 
por provações para ter certeza de que é real?
Alguns, sem dúvida, odiarão esse conselho - tenho certeza que 
odiaria - mas todos nós precisamos reconhecer que podemos na-
morar muito antes de podermos nos casar - e isso não significa 
que devemos. Não podemos namorar antes do casamento quando 
o casamento ainda nem está no radar. Você pode estar sonhando 
com casamento (eu estava), mas é realista que vocês dois possam 
se casar em breve?
Espere para namorar até que vocês possam se casar.  Meu con-
selho - é pegar ou largar - é esperar até que você possa se casar 
com ele ou ela nos próximos dezoito meses. Isso não significa que 
você precisa se casar tão rapidamente. A parte importante é que 
você poderia se Deus deixasse claro que essa era a vontade dele 
e o tempo dele para você. Você não encontrará dezoito meses em 
nenhum lugar da Bíblia e, portanto, não deve tratá-los como a lei 
de Deus. Mas você pode testar - com o Senhor, seus pais e amigos 
cristãos próximos - se isso parece sensato e seguro para você e seu 
coração.
O que fazer enquanto esperamos
Só porque estamos esperando um namoro não significa que esta-
mos sentados e esperando. A vida nunca é apenas, nem principal-
mente, sobre amor e casamento. Nossa vida agora é sobre Jesus 
- seu amor por nós e seus planos para nós - quer sejamos solteiros 
ou casados, tenhamos dezesseis ou sessenta anos.
“Alguns de nós podem ter nascido com vontade de se casar, mas ne-
nhum de nós nasceu pronto para se casar.”
Deus tem muito mais reservado para você do que qualquer rela-
cionamento pode oferecer. Ele quer dizer algo espetacular através 
de você e de sua jovem vida. Ele quer usar você e seus dons para 
mudar a vida de outras pessoas. Se ele deseja que você se case, 
quer fazer de você uma futura esposa ou marido forte e atencio-
so. Ele quer mostrar ao mundo onde encontrar a felicidade por 
meio da alegria.
Você não precisa de um namorado ou namorada para ter nenhum 
dos sonhos de Deus nestes primeiros anos. Então, se não for um 
encontro, então o quê?
1. Dê um exemplo corajoso e fiel para os outros
Que ninguém os despreze por sua juventude, mas dê aos fiéis um 
exemplo na palavra, na conduta, no amor, na fé, na pureza. (1 Ti-
móteo 4:12).
Você pode não ser capaz de votar ainda, ou mesmo dirigir, mas 
você pode viver para dizer algo sobre Jesus. Sua fala - a linguagem 
e atitude que você usa com sua família e amigos - diz algo sobre 
Jesus agora.  Seu  comportamento  - as decisões que você toma 
todos os dias sobre o que fará ou não, a maneira como você se 
enquadra no resto do mundo ou não - fala ao mundo sobre o seu 
Deus. Seu amor - a maneira como você trata as pessoas em sua 
vida - diz algo sobre como você foi amado por Deus. Sua pureza - 
seu compromisso em confiar em Deus e em sua palavra, e em 
valorizá-lo acima de qualquer prazer e experiência prematuros - 
prega o evangelho aos colegas escravizados por seus desejos.
https://biblia.com/bible/esv/1%20Tim%204.12
https://biblia.com/bible/esv/1%20Tim%204.12
2. Viva para servir, não para ser servido
Como cada um recebeu um dom, use-o para servir uns aos outros, 
como bons administradores da variada graça de Deus: quem fala 
como quem fala oráculos de Deus; quem serve como quem serve 
pela força que Deus supre - para que em tudo Deus seja glorifica-
do por Jesus Cristo (1 Pedro 4: 10-11 ).
A maioria dos jovens está tão consumida por suas próprias ne-
cessidades e desejos que se esquece das necessidades ao seu re-
dor. Mas você é capaz de muito mais do que mídia social, compras 
e videogames. Veja, por exemplo, o que os adolescentes realizam 
nas Olimpíadas, adolescentes de quinze e dezesseis anos ganhan-
do o ouro contra os melhores do mundo.
E se você decidisse usar os dons que Deus lhe deu para fazer a 
diferença na vida de outra pessoa? Você pode servir em um mi-
nistério na igreja, ser mentor de alguém mais jovem ou perguntar 
sobre as necessidades em sua vizinhança. Você é capaz de muito 
mais do que o mundo espera de você. Viva de forma “que em tudo 
Deus seja glorificado por Jesus Cristo” através de você.
3. Esforce-se para se tornar o futuro cônjuge que 
Deus o chama para ser
Esposas submetam-se a seus próprios maridos, como ao Se-
nhor. Pois o marido é a cabeça da esposa, assim como Cristo é a 
cabeça da igreja, seu corpo, e ele mesmo é seu Salvador. Maridos 
https://biblia.com/bible/esv/1%20Pet%204.10%E2%80%9311
amem suas esposas, como Cristo amou a igreja e se entregou por 
ela. ( Efésios 5: 22-25 ).
“Até que você esteja pronto para namorar, Deus estará preparando 
você para amar bem quando o fizer.”
Alguns de nós podem nascer com vontade de se casar, mas ne-
nhum de nós nasceu pronto para se casar. O chamado para amar 
um cônjuge é um chamado para viver a maior história já contada 
- o próprio Deus vindo em carne para morrer por sua noiva peca-
minosa, a Igreja. Nossos instintos naturais não são morrer para 
nós mesmos por causa de outra pessoa, mesmo alguém de quem 
gostamos muito.
Até que você esteja pronto para namorar, Deus o estará preparan-
do para amar bem quando o fizer, transformando-o de um grau de 
prontidão para outro ( 2 Coríntios 3:18 ).
4. Atordoe todos ao seu redor com alegria en-
quanto espera
Não cessamos de orar por você, pedindo que o faça. . . andem de 
maneira digna do Senhor, agradando-lhe plenamente, dando fru-
tos em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus. Que 
você seja fortalecido com todo o poder, de acordo com seu poder 
glorioso, para toda a resistência e paciência com alegria (Colos-
https://biblia.com/bible/esv/Eph%205.22%E2%80%9325
https://biblia.com/bible/esv/2%20Cor%203.18
https://biblia.com/bible/esv/Col%201.9%E2%80%9311
senses 1: 9-11).
Ninguém precisa ir muito longe para encontrar solteiros azedos, 
rapazes e moças lamentando a solidão enquantotodo mundo está 
namorando alguém. É muito mais difícil encontrar jovens encon-
trando sua identidade, felicidade e segurança em outro lugar.
Surpreenda seus amigos (e todos os outros) por se contentar em es-
perar o namoro até poder se casar, porque você já tem tudo o que 
precisa em Deus.
Como destruir seu casamento 
antes de começar
 
Marcelo e Lorena haviam se casado a apenas oito meses, mas a 
lua de mel certamente já havia acabado. As conversas carinhosas 
que outrora marcavam o relacionamento foram substituídas por 
constantes implicâncias. As risadas abrandaram e a distância au-
https://biblia.com/bible/esv/Col%201.9%E2%80%9311
https://bereianos.blogspot.com/2013/10/como-destruir-seu-casamento-antes-de.html
https://bereianos.blogspot.com/2013/10/como-destruir-seu-casamento-antes-de.html
mentou. A intimidade sexual já havia praticamente cessado.
O que houve de errado? Como Satanás pode entrar nesse casamen-
to? Conforme eu fui descobrindo a história do casal, descobri que 
ele não iniciou sua sabotagem na lua de mel, nem mesmo nos pri-
meiros meses do descobrimento da vida a dois. O diabo começou 
seu trabalho antes mesmo de que eles chegassem ao altar. Mesmo 
Tim e Jess sendo cristãos, seu namoro e noivado foram marcados 
pela impureza sexual.
Apesar dos primeiros dias de seu relacionamento terem corrido 
bem, com o passar do tempo eles começaram a cometer deslizes 
que se desenvolveram em um padrão profundo de pecado sexual. 
Sempre que pecavam, eles se confessavam um para o outro entre 
si e faziam promessas de nunca deixar que isso acontecesse nova-
mente. Mas acontecia. Por causa da vergonha, eles nunca procu-
raram ninguém para tratar do assunto. Olhando para o passado, 
Tim e Jess admitem que seu relacionamento foi uma grande farsa.
Infelizmente, a história de Tim e Jess é familiar até demais. Muitos 
casais de cristãos ainda não casados lutam contra o pecado sexual. 
Isso não deveria ser uma surpresa, já que temos um inimigo con-
tra nós e nosso casamento iminente (1 Pedro 5.8). Ele odeia Deus 
e odeia o casamento, por se tratar de uma ilustração do evangelho 
(Efésios 5.32).
Uma das estratégias mais efetivas de Satanás para corromper a 
união do casamento, ilustração do evangelho, é atacar os casais 
por meio do pecado sexual antes que eles digam “sim”. Aqui estão 
quatro de suas estratégias mais comuns para atacar casamentos 
antes mesmo de começarem.
1. Satanás quer que obedeçamos por padrão nos-
sos desejos, não a direção de Deus
Os caminhos de Deus são bons, mas Satanás quer que acredite-
mos que não. Isso tem sido seu plano desde a primeira tentativa 
de engano no jardim (Gênesis 3.1-6). Seu objetivo para nós é que 
desenvolvamos um padrão de resistência ao Espírito e que siga-
mos nossos desejos pecaminosos uma vez que nos casemos. Ele 
quer que aprendamos a resistir o serviço e busquemos apenas o 
egoísmo.
Se aprendermos a fazer o que queremos quando queremos, antes 
do casamento, levaremos esse padrão para os dias e anos que se 
seguirão. Isso, entretanto, é mortal, já que o serviço e o sacrifício 
são essenciais para um casamento saudável e que glorifica a Cristo. 
O amor, no casamento, é demonstrado em milhares de decisões 
diárias de fazer o que você não quer fazer – seja lavar as louças, 
trocar fraldas ou assistir um filme ao invés de um jogo de futebol. 
Se o seu relacionamento, antes do casamento, é caracterizado por 
uma entrega a desejos imediatos, você certamente irá lutar quan-
do encontrar a labuta diária da vida matrimonial.
2. Satanás deseja que subestimemos o quão sus-
cetível somos à tentação
Satanás quer que pensemos que não iremos levar nosso pecado ao 
próximo nível. Ele deseja que pensemos que somos mais fortes do 
que realmente somos. Ele quer que pensemos que nunca iremos 
tão longe. Esse é um truque poderoso, já que lida simultaneamen-
te com nosso orgulho e com o nosso desejo bem intencionado de 
honrar a Deus. Você é mais fraco do que pensa. Você acabará indo 
aonde você não pensa que irá. O pecado é como uma corrente 
oceânica – se você brinca nela, você será subjugado e levado em-
bora rumo à destruição certa.
Uma das formas que Satanás trabalha nessa área é te tentando a 
pensar que pureza é uma linha a não ser cruzada, ao invés de uma 
postura do coração. Ele quer que você pense que pureza perante 
Deus é não se beijar, não tirar a outra, não fazer sexo oral ou não 
“ir até o final”. Ele quer que você pense que se você não cruzar 
uma certa linha, você está puro. O problema com esse tipo de pen-
samento, entretanto, é que Jesus diz que se nós apenas desejarmos 
pecaminosamente no coração, já pecamos por luxúria e estamos 
condenados perante Deus (Mateus 5.27-30).
Pureza é muito mais sobre a postura de nossos corações do que a 
posição de nossos corpos. A velha questão de “quão longe é mui-
to longe?” pode revelar um desejo de chegar tão perto do pecado 
quanto possível, ao invés de um desejo de fugir dele, como nosso 
Senhor comanda (1 Coríntios 6.18).
3. Satanás deseja que casais enfraqueçam sua con-
fiança um no outro
Quando pecamos sexualmente, estamos mostrando a outra pes-
soa que estamos dispostos a usar e abusar dela para termos o que 
nos faz feliz. Toda vez que avançamos o limite com nossa noiva ou 
a levamos a pecar, estamos comunicando, mesmo que sem querer, 
“você não pode confiar em mim, porque estou disposto a te usar e 
desrespeitar para conseguir o que eu quero”.
Isso certamente é uma das estratégias mais mortais de Satanás, e 
a que eu suspeito que mais afetou Tim e Jess. Eles não confiavam 
um no outro. Eles nunca o fizeram. Seu relacionamento de namoro 
estava tão afogado no ciclo de pecado, vergonha e recomeço, que 
nunca conseguiram desenvolver uma confiança madura e testada 
um no outro.
É importante apontar, entretanto, que quando resistimos ao 
pecado sexual, Deus abençoa um relacionamento com o efeito 
exatamente oposto. Cada vez que dizemos “não” ao pecado sexual 
e nos voltamos para a oração, dizendo um ao outro que valorizamos 
demais a pessoa e sua caminhada com o Senhor para dar um passo 
adiante, ele usa essa fidelidade para fortalecer a confiança. Minha 
esposa diz regularmente aos casais de namorados que uma das 
razões pelas quais ela confia em mim é porque eu literalmente 
corri de situações comprometedoras antes de nos casarmos. Não 
éramos perfeitos em nosso namoro, mas o Senhor usou aquele 
tempo para edificar nossa confiança um no outro.
4. Satanás quer te enganar com o fruto proibido 
da luxúria
Há um mundo de diferença entre o sexo pré-marital e o sexo den-
tro do casamento. Uma razão é que o fruto proibido da luxúria 
ilustra o sexo antes do casamento como algo que ele não é sempre 
no casamento. Normalmente, o sexo pré-marital é como gasolina 
pegando fogo. A paixão é alta, os sentimentos são intensos e o 
desejo de ir adiante é estimulado por saber que não se deveria ir 
(Romanos 7.8).
O sexo no casamento é diferente. Ainda há paixão, e ainda há sen-
timentos e emoções intensos – mas o sexo no casamento é basea-
do primariamente nas brasas aquecedoras da confiança, devoção e 
sacrifício (1 Coríntios 7.1-5). Casais que construíram suas expec-
tativas sexuais na paixão proveniente do fruto proibido são mui-
tas vezes desapontados e confundidos quando o sexo é diferente 
no casamento.
Minha esposa e eu rimos dessa ideia quando nosso conselheiro 
pré-nupcial a compartilhou conosco. Estávamos certos de que se-
ríamos a exceção à essa regra. Mas após quase seis anos e três 
filhos depois, ele estava certo. Casais como nós podem ter uma 
vida sexual saudável, mas ela é estimulada por características mais 
profundas do que a paixão efêmera. Satanás quer que casais se 
acostumem a funcionar à base da cafeína e do açúcar da luxúria, 
ao invés do amor sacrificial maduro.
Espere na fé
 A postura cristã é de uma espera constante. Nós aguardamos o re-
torno de Cristo. Esperamos por uma eternidade com ele. E casais 
de não crentes esperam pelas bênçãos do casamento. Diga “não”à 
promessas do pecado pela fé nas promessas de Deus. Renove sua 
mente pela Palavra de Deus e continue esperando na fé.
Rapazes, vocês precisam liderar. Por mais que ambos no relacio-
namento sejam responsáveis perante Deus, o homem deve ditar o 
ritmo da caminhada à pureza. Muitas vezes as moças são forçadas 
a traçar os limites e dizer “não”. Isso é covarde e errado. É respon-
sabilidade do homem de cuidar de sua futura esposa ao liderá-la 
rumo a Jesus e para longe do pecado, da escuridão e da dor do pe-
cado. Se ele estabelece o padrão errado agora, ele estará correndo 
atrás do prejuízo nos anos vindouros – e ele talvez nunca consiga 
se recuperar, se não pela graça de Deus.
Envolva outros a cada passo do caminho. Não deixe seu relaciona-
mento permanecer sem o exame de outros cristãos piedosos. Am-
bos devem ter um casal piedoso ou um grupo de amigos fiéis para 
quem prestar contas. Dê abertura para perguntas difíceis e dê res-
postas honestas. Deus usa transparência para fortalecer. Se pecar, 
vá ao evangelho. O apóstolo João escreveu “Filhinhos meus, estas 
coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, 
temos um Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo;” (1 João 
2.1-2). Se você pecar, corra para a cruz. Corra para o túmulo vazio. 
Olhe para seu Advogado, confesse seu pecado com sinceridade, e 
se arrependa. Deus ama abençoar esse tipo de postura (Provérbios 
28.13).
O pecado sexual não precisa ser um espinho no coração de 
seu namoro, noivado ou casamento. Deus é Deus de mise-
ricórdia, que se deleita em restaurar o que o pecado busca 
destruir (Joel 2.25-27). Ele não irá, entretanto, abençoar de-
sobediência constante e presunção da graça. Se você caiu em 
pecados sexuais, hoje é o dia de clamar por misericórdia e se 
voltar para Cristo em fé. Que Deus te dê misericórdia para 
buscar pureza, para Sua glória e para o nosso bem.
Deus não quer sua virgindade
Você é virgem? Considera a virgindade um “tesouro precioso” e 
está comprometida em guarda-lo a sete chaves até o casamento? 
É do tipo que não dá ouvidos às pressões das amigas descola-
das e, não importa o quanto te rotulem, está decidida a manter 
o padrão bíblico de pureza sexual? Se sua resposta foi afirmativa 
para qualquer destas perguntas, deve estar tão assustada quanto 
eu mesma fiquei ao ler a afirmação que dá o título a este artigo. 
Fui surpreendida com essa chamada na linha do tempo de uma 
amiga meses atrás. Pronto, confessei!… o título não é fruto de 
minha originalidade nem do lado polêmico que pulsa dentro de 
mim. Tomei-o emprestado – razão de estar entre aspas. Quando li 
este título, conhecendo bem o perfil da autora original e sabendo 
de suas lutas que como conselheira cristã de jovens e adolescen-
tes, já imaginei o que ela tinha em mente. Resumidamente, minha 
amiga escreveu sobre sua indignação diante dos discursos sobre 
virgindade que não são acompanhados por uma vida de pureza se-
xual como nos orienta a Palavra de Deus. 
Um trecho do que ela escreveu: Uma questão em particular tem pe-
sado em meu coração: as pessoas estão usando anel, fazendo votos 
de castidade e mais outras promessas para Deus que garantem ‘vir-
gindade’ até o casamento! Lindo, se não fosse trágico! O problema 
é que estão prometendo apenas o hímen e não a pureza e santida-
de que Deus exige! E então volto com a primeira pergunta que te 
fiz: você é virgem? Se sua resposta é “Sim, eu sou virgem!”, vamos 
pensar juntas o que isso quer dizer e o quanto você está – ou não – 
glorificando a Deus com sua virgindade. Se você é virgem mas não 
perde a oportunidade de se oferecer aos garotos, seja pelas roupas 
que usa – mostrando mais pele do que deve ou destacando “todas” as 
suas curvas – seja pelo seu “jeitinho manhoso” de falar, pelo modo 
como você olha ou pelos selfies provocantes que você compartilha… 
devo te alertar: Deus não está interessado nesse tipo de virgindade. 
 
Se você é virgem no mundo real mas descobriu na privacidade do 
mundo virtual – chats, pornografia, jogos eróticos,… – a alternativa 
para saciar seu apetite sexual, sem correr o risco de ser descober-
ta… cuidado: você não entendeu que para Deus, nesse momento, 
sua virgindade não tem valor algum. Se você é virgem, está na-
morando um garoto que também é cristão, pretende se casar com 
ele e até fizeram um pacto de pureza, mas juntos perceberam que 
não é tão fácil assim manter o placar em 0x0 e, aos poucos, foram 
descobrindo que carícias mais ousadas e conversas mais picantes 
poderiam deixar o namoro mais interessante… e desde então vale 
“quase tudo” quando vocês ficam sozinhos… lamento: você “qua-
se” entendeu como glorificar a Deus com sua virgindade, mas não 
entendeu.
Se você é virgem, tímida, nunca fez mal uso da internet, não tem 
um namorado, é romântica e sonhadora, fica imaginando o dia 
em que o “príncipe” virá ao seu encontro e vocês serão felizes 
para sempre… ops, o que eu disse? “sonhadora”?… Talvez tão 
sonhadora que já não consiga mais controlar as próprias fanta-
sias. E, no mundo das fantasias, mesmo as mais tímidas e ro-
mânticas, nem sempre são tão puras e certinhas. Qual é o con-
teúdo dos seus pensamentos nesta vida paralela? Você “ainda é 
virgem” em suas fantasias? Não se iluda... porém,saiba Deus está 
mais interessado em restaurar a pureza da sua mente, do que em 
ouvir de sua boca uma promessa de castidade. Espero, sincera-
mente, que você não se identifique com nenhum destes perfis. 
Mas não os ignore; eles são reais e demonstram como as arma-
dilhas de Satanás podem nos enganar e desviar nossa atenção do 
que realmente importa para o nosso Deus. Também não estou 
diminuindo o valor da virgindade, pois ela é parte fundamental 
no plano divino para o casamento. Só estou dizendo que virgin-
dade e pureza sexual precisam andar juntas; uma não tem senti-
do sem a outra. Paulo deixou isso muito claro quando escreveu: 
 
Quanto ao mais, irmãos, já os instruímos acerca de como viver 
a fim de agradar a Deus e, de fato, assim vocês estão proceden-
do. Agora lhes pedimos e exortamos no Senhor Jesus que cres-
çam nisso cada vez mais. […] A vontade de Deus é que vocês 
sejam santificados: abstenham-se da imoralidade sexual. Cada 
um saiba controlar o próprio corpo de maneira santa e honro-
sa, não com a paixão de desejo desenfreado, como os pagãos 
que desconhecem a Deus. Neste assunto, ninguém prejudique a 
seu irmão nem dele se aproveite. O Senhor castigará todas es-
sas práticas, como já lhes dissemos e asseguramos. Porque Deus 
não nos chamou para a impureza, mas para a santidade. Por-
tanto, aquele que rejeita estas coisas não está rejeitando o ho-
mem, mas a Deus, que lhes dá o seu Espírito Santo. (1Ts 4.1, 3-8) 
 
Paulo não gastou tempo fazendo uma lista do que ele chama de 
“imoralidade”, mas entendemos perfeitamente o que ele disse. 
Não devemos nos envolver em quaisquer tipos de práticas ou pen-
samentos que despertem desejos sexuais – em nós ou nos outros 
– que não nos seja permitido satisfazer fora do casamento. Isso é 
muito mais do que desfilar por aí com uma camiseta de campanha, 
ou exibir um anel de compromisso, ou postar discursos impactan-
tes em redes sociais.
Pureza sexual é mostrada por uma vida de desejos controlados, 
inclusive quando não há ninguém por perto e até onde o acesso 
é restrito, como por exemplo: o campo dos pensamentos. Estou 
ciente de que vencer os apelos do mundo sobre o sexo e as reações 
naturais do nosso próprio corpo não é tão simples assim. Até pa-
rece que Deus está exigindo algo que vai além de nossa capacida-
de; mas isso não é verdade. Ele não espera que lutemos sozinhas, 
mas que aprendamos a depender dEle em nossa fraqueza. A luta 
não é fácil e, em muitos casos, uma vitória não significa vitória 
definitiva. Porém, quando recorremos à força de Deus e estamos 
decididas a viver para agradá-lo, nós o glorificamos por meio da 
luta, ainda que aconteçam fracassos no meio do caminho. Portan-
to, não desista, não se entregue!
Agora, se você está maispreocupada com a sua virgindade do que 
em viver para a glória de Deus, isso é um sinal de “virgindade fal-
sificada”. Deus não está mais preocupado em que Suas filhas se 
casem virgens do que em que elas se casem “puras”. Quando a 
maioria de nós ouve a palavra pureza, nossas mentes automatica-
mente pensam em abstinência ou virgindade, mas pureza é bem 
maior que ambos. Uma pessoa pode ser virgem, mas ainda assim 
não ser pura. Uma pessoa pode ser casada e nunca ter tido um 
caso extraconjugal e ainda assim não ser pura. Por outro lado, uma 
pessoa pode ser pura mesmo tendo um passado de promiscuidade 
sexual. Pureza não se trata apenas de dizer não para o sexo antes 
do casamento.
Pureza não se trata apenas de dizer sim para o sexo dentro do ca-
samento. Pureza é dizer sim para a piedade. A palavra grega para 
pureza usado no Novo Testamento é “hagneia”, que também pode 
ser traduzida como “vida sem pecado”. Apesar de olharmos para 
as palavras “sem pecado” e automaticamente nos excluímos de 
sermos puros por conta dos pecados em nosso passado, estamos 
nos esquecendo de que, como cristãos, nossa identidade se baseia 
naquilo que Cristo fez por nós.
Quando Deus olha para nós, Ele não vê pecadores perversos e 
maus que Ele é forçado a amar porque não achou ninguém me-
lhor. Ele nos vê como santos justos e irrepreensíveis por quem Ele 
voluntariamente morreu na cruz movido por um irresistível amor.
Note que toda vez que Paulo escreve suas cartas às igrejas do Novo 
Testamento, ele sempre se refere a seus destinatários como san-
tos, não como pecadores. Mesmo à igreja de Corinto – uma das 
mais imorais, rebeldes e sexualmente promíscuas – Paulo se refe-
re como santos por causa da identidade deles com Cristo: “À igreja 
de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus e 
chamados para serem santos, juntamente com todos os que, em 
toda parte, invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor 
deles e nosso” (1 Coríntios 1.2). Como santos imaculados, a pu-
reza é possível para todos nós. Como (1 João 1.9) diz: “Se con-
fessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar 
os pecados e nos purificar de toda a injustiça”. Quando submete-
mos nossa sexualidade a Cristo, confessamos a Deus e aos outros 
quando pecamos e proativamente lutamos contra o pecado todo 
dia, somos puros, independentemente do que fizemos em nosso 
passado. 
“A pureza não é meramente definida a partir de atos sexuais, mas 
também pela fidelidade em buscar a Deus com nossas intenções e 
pensamentos do nosso coração.”
Eu dormi com minha namora-
da - e agora?
Um seguidor da nossa página renúncia que deseja permanecer 
anônimo escreveu: “Olá, pastor. Sou um seguidor da página re-
núncia. Dormi com minha namorada há dois dias e agora estamos 
ambos magoados e nos sentindo sujos, mesquinhos e com vergo-
nha. Não podemos nem olhar para nós mesmos. Ambos somos 
crentes em Cristo nascidos de novo, mas fomos atraídos para a 
tentação.
“Existe alguma esperança de que possamos nos tornar puros no-
vamente e ser curados de nossos pecados? Eu sei que o sangue de 
Jesus cobre todos os pecados, mas como podemos ter a pureza de 
nosso relacionamento de volta?  Ou desapareceu definitivamen-
te? O que fazemos agora?”
Algo perdido
Acho que esse jovem está começando no lugar certo. Ele está ao 
que parece apropriadamente destruído, o que significa que ele en-
tende que algo foi irrevogavelmente perdido. Ele e sua namorada 
nunca serão capazes de ir por trás desse encontro sexual e desfa-
zê-lo. Eles perderam algo muito precioso.
Começo assim, embora pareça difícil, porque sinto uma preocu-
pação terna e ciumenta por quem me escuta e não perdeu a vir-
gindade. É uma coisa muito preciosa para homens e mulheres. O 
mundo vê isso como uma fraqueza - bobo, na verdade.
Deus o vê como uma grande força e beleza incomparável. Estou 
tão ansioso para ajudar os leitores a manter sua pureza sexual e 
virgindade antes que a percam quanto estou para ajudar aqueles 
que a perderam a recuperar a pureza que Cristo torna possível. É 
por isso que estou começando do jeito que estou começando.
“O perdão mútuo é muito complexo e a graça é necessária em to-
das as ocasiões.”
Acho que este jovem está começando no lugar certo. Ele está que-
brado. Ele sabe que uma coisa linda foi perdida, e ele sabe que o 
sangue de Jesus cobre todos os pecados. Este é um bom lugar para 
começar.
Aqueles que levam seus pecados levianamente e tratam o sangue 
de Jesus como uma espécie de solução rápida nunca viram o ver-
dadeiro custo do que Jesus fez para comprar sua pureza. Então, 
deixe-me simplesmente fazer algumas observações que podem ser 
redentoras e esperançosas para nosso amigo do Oriente Médio e 
sua namorada.
Deus recompensa a fidelidade
Eu simplesmente chamaria a atenção para o que ele já sabe - ape-
nas, eu colocaria em palavras bíblicas. Primeira Coríntios 6:18 diz: 
“Fuja da imoralidade sexual”. A vontade de Deus para os solteiros 
é que se abstenham de relações sexuais. Deus torna isso possível 
pelo poder do Espírito Santo por meio da fé em suas promessas, 
e ele dá recompensas doces e especiais para os solteiros que o 
honram dessa forma.
O casamento tem suas recompensas especiais pela fidelidade, e o 
estado de solteiro - casto santo solteiro - tem suas recompensas 
especiais pela fidelidade. Os casados podem glorificar a Deus de 
algumas maneiras que os solteiros não podem, e os solteiros po-
dem glorificar a Deus de algumas maneiras que os casados não 
podem. Não se trata de inferioridade ou superioridade. O estado 
de solteiro e a castidade são uma vocação muito elevada na mente 
de Deus. Essa é a primeira coisa.
Deus perdoa os pecadores
Ele já sabe disso, mas, novamente, quero colocar nas palavras das 
Escrituras para que ele possa ouvir de Cristo, e não apenas de 
mim. Portanto, eu diria ao nosso amigo: “Em verdade vos digo 
que todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, e 
todas as blasfêmias que proferirem, mas quem blasfemar contra 
o Espírito Santo nunca terá perdão” ( Marcos 3: 28- 29 ). Agora 
vamos deixar de lado por um momento o que significa blasfemar 
https://biblia.com/bible/esv/1%20Cor%206.18
https://biblia.com/bible/esv/Mark%203.28%E2%80%9329
contra o Espírito Santo. Isso fica para outra hora.
Que todos nós, com lágrimas de gratidão, com alegria trêmula, 
simplesmente nos deleite com estas palavras: “Todos os pecados 
serão perdoados aos filhos do homem”. Isso é de tirar o fôlego. Você 
pode imaginar algo mais doce para uma pessoa como o ladrão na 
cruz, que só conheceu o pecado por sabe-se lá quantas décadas?
Em outras palavras, não existe nenhum pecado específico, único 
ou tipo de pecado que seja tão feio, tão grosseiro, tão ofensivo a 
Deus que não possa ser perdoado pelo sangue de Jesus. Como diz 
João: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para 
nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 
1: 9 ). Então, essa é a segunda coisa.
Deslocadores de culpa
Será um grande desafio para este casal agora nesta situação per-
doar um ao outro - não apenas receber o perdão de Deus, mas 
receber o perdão um do outro. Efésios 4:32 diz: “Sejam bondosos 
e compassivos uns com os outros, perdoando-se uns aos outros, 
como Deus em Cristo vos perdoou”. Isso não é fácil.
Só quero ajudá-los a perceber como isso será difícil, para que não 
desistam tão rapidamente. O que torna difícil perdoar um ao ou-
tro nesta situação particular não é apenas que somos pessoas or-
gulhosas e egoístas que não gostam de se humilhar perante os 
outros, mas também porque, nesta situação, existe uma tentação 
sutil de transferir a culpa na outra pessoa que pertence (pelo me-
https://biblia.com/bible/esv/1%20John%201.9
https://biblia.com/bible/esv/1%20John%201.9
https://biblia.com/bible/esv/Eph%204.32
nos parcialmente) a você.
“É possível perdoar alguém e ainda não confiar totalmente. Con-
fiança é conquistada. O perdão não é.”
Embora este jovem possa sentir vergonha econvicção de que não 
assumiu mais responsabilidade pela castidade como líder e inicia-
dor masculino, ele pode estar sutilmente dizendo a si mesmo que 
ela era meio sedutora: ela poderia tê-lo ajudado a parar, e ela não 
o fez. t. Assim, ele começa a jogar a culpa nela.
E ela pode estar fazendo exatamente a mesma coisa. Ela pode sen-
tir vergonha e convicção de que era muito dócil, ou talvez até 
sedutora, e não resistiu quando deveria. Mas ela pode começar a 
jogar mais culpa nele e achar que ele não a protegeu naquele mo-
mento de tentação.
Perdão arriscado
Em outras palavras, o perdão mútuo não é uma questão simples, 
porque para o perdão ser pleno, completo e real, é necessário que 
haja confissão e arrependimento autênticos e duradouros. Ambos 
precisam reconhecer completamente sua própria falha nisso, e 
ambos, de fato, são culpados nisso. Sim, eles estão. Ambos preci-
sam estar dispostos a confessar sua parte nisso, mesmo correndo 
o risco de a outra pessoa tirar vantagem deles e colocar mais culpa 
neles do que deveriam.
Você pode ver que o que é necessário aqui não é apenas a graça do 
perdão, mas a graça de arriscar ser aproveitado, a graça de arriscar 
suportar mais acusações do que você pensa ser apropriado, a gra-
ça de tratar outra pessoa melhor do que você pensa que é sendo 
tratado, a graça de ficar abaixado diante da cruz quando a tentação 
é se levantar e se sentir superior (até superior com o seu arrepen-
dimento sendo melhor). O perdão mútuo é muito complexo e a 
graça é necessária em todas as ocasiões.
Perdoar e tolerar
Em vista de todas as imperfeições da vida humana e de todas as 
ambiguidades que cercam o perdão mútuo, será necessário haver 
uma grande experiência da realidade por trás da palavra antiqua-
da paciência.
Tolerância é o que você faz quando o perdão não remedia todas as 
tensões entre vocês: você acha que a outra pessoa deveria ter feito 
mais. Você acha que eles deveriam ter mudado mais. Você acha 
que eles deveriam ter se arrependido mais. Eles não fizeram o que 
seu instinto diz que deveriam fazer. Assim, você pode se afastar de 
que a relação (que destruiu um milhão de casamentos), ou você 
pode abster - isto é, colocar-se com ou suportar. A Bíblia fala as-
sim. Paulo diz em 1 Coríntios 13: 7: “O amor tudo suporta, tudo 
crê, tudo espera,  tudo suporta”. Quer dizer, ele diz duas vezes: 
“suporta todas as coisas. . . suporta todas as coisas.”
https://biblia.com/bible/esv/1%20Cor%2013.7
A passagem chave nesta questão de tolerância é Colossenses 3: 12-
13 . É mais ou menos assim: “Vista-se então, como os escolhidos 
de Deus, santos e amados, de coração compassivo, bondade, 
humildade, mansidão e paciência, suportando uns aos outros.” Você 
pode traduzir isso como duradouro ou suportando um ao outro. “E, 
se um tem uma reclamação contra o outro, perdoando um ao 
outro,” e assim por diante.  Perdoe e tenha paciência.  Perdoe e 
tenha paciência.
Reconstruir confiança, tijolo por tijolo
A quinta coisa que eu diria aos nossos amigos que estão lutando 
no Oriente Médio com essa bagunça que eles fizeram é esta: A 
restauração da confiança leva tempo. É possível perdoar alguém 
e ainda não confiar nele totalmente. Confiança é conquistada. O 
perdão, não.
“Sim, a pureza é possível novamente. Sim, o perdão é possível. Sim, 
a tolerância é possível. Sim, a confiança é possível.”
Nós confiamos em alguém porque eles provaram ser confiáveis, 
não porque dizem que são confiáveis. Isso significa que, quando 
quebramos a confiança (o que aconteceu com eles - os dois), leva-
rá tempo para estabelecermos confiança em nosso caráter.
Portanto, sejam pacientes uns com os outros e sejam honestos 
sobre isso. É muito doloroso olhar uma pessoa nos olhos e dizer: 
“Não sei se posso confiar totalmente em você ainda”. Isso é o su-
https://biblia.com/bible/esv/Col%203.12%E2%80%9313
https://biblia.com/bible/esv/Col%203.12%E2%80%9313
ficiente para destruir um relacionamento, mas ser desonesto para 
tentar preservá-lo causará estragos no longo prazo.
Banhe-se na esperança do Evangelho
A última coisa que eu diria é apenas uma grande palavra de es-
perança do Evangelho. Sim, a pureza é possível novamente. Sim, 
o perdão é possível. Sim, a tolerância é possível. Sim, a confiança 
é possível. Aqui está a chave, linda - linda! - texto: 1 Coríntios 6: 
9-11.
Ou você não sabe que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não 
se enganem: nem os sexualmente imorais, nem os idólatras, nem 
os adúlteros, nem os homens que praticam a homossexualidade, 
nem os ladrões, nem os gananciosos, nem os bêbados, nem os vi-
garistas, nem os vigaristas herdarão o reino de Deus.
Então aí vem: “E assim foram alguns de vocês”. Foram. Isso pode 
ser falado sobre você. Estou falando com você - este casal, que 
pode estar ouvindo isso juntos. Isso pode ser dito sobre você: «T
ais eram.” Você era sexualmente imoral. “Assim foram alguns de 
vocês. Mas você foi lavado, você foi santificado, você foi justificado 
em nome do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito do nosso Deus”.
Somos muito instáveis finan-
ceiramente para nos casar?
https://biblia.com/bible/esv/1%20Cor%206.9%E2%80%9311
https://biblia.com/bible/esv/1%20Cor%206.9%E2%80%9311
Estabilidade financeira 
O homem tem capacidade para sustentar a si mesmo e a sua espo-
sa? Acho que ele deveria querer fazer isso, e deveria tentar fazer 
isso. Acho que faz parte de sua vocação como chefe e provedor e 
seu papel masculino. Mas pode haver boas razões pelas quais ele 
não pode. Por exemplo, pode haver uma deficiência. Ele pode ser 
um veterano ferido que volta para casa e não consegue mais fazer 
o trabalho que fazia para ter uma boa vida. Agora, isso pode ser 
temporário, e uma jovem esposa pode se apresentar e ajudá-los 
a passar uma temporada com seu próprio emprego. Ou pode ser 
permanente. E ela se casa com ele sabendo por um bom motivo, 
ele não será capaz de fazer tudo o que ele gostaria de fazer para 
sustentar a família.  E ela honrará sua masculinidade de outras 
maneiras; ele assumirá sua responsabilidade única como chefe de 
outras maneiras.
Seria bom lembrarmos que, para a maioria das sociedades - es-
pecialmente agrárias - nos séculos anteriores, foi embutido nos 
papéis do casamento que era uma espécie de parceria comercial 
produtiva e compartilhada. A fazenda funcionava porque ele, ela, 
as crianças e os trabalhadores contratados faziam suas tarefas. Se 
alguém se esquivou, o negócio faliu. Todo mundo trabalhou. Não 
era como se ela estivesse apenas assistindo novelas. Sei que é ana-
crônico, mas ela estava totalmente engajada na dimensão domés-
tica desse negócio chamado “a fazenda” e era necessário que ela 
fizesse parte disso.
Quando fazer uma pausa
A jovem neste cenário de que estamos falando deve perguntar: 
“Meu noivo tem traços de caráter que o impedem de encontrar o 
tipo de emprego que pode nos sustentar? Ele é preguiçoso? Ele 
está com medo? Ele está distraído? Ele gosta totalmente de espor-
tes e ainda não cresceu? Ele é irresponsável com dinheiro? O que é 
que nos prendeu neste lugar? “Se ela descobrir que esta é, de fato, 
a razão pela qual eles não seriam capazes de fazer isso financeira-
mente, então se eu fosse ela, eu me afastaria do relacionamento e 
o deixaria saber que ela precisa ver uma maturidade significativa 
antes que ela pudesse seguir em frente com o casamento.
Esse é um tipo de falha diferente da deficiência ou algum outro 
motivo que possa estar impedindo um homem de sustentar sua 
família. Ela deve estar ciente de que muitas vezes há traços de 
caráter que impedem um homem de se levantar e construir uma 
vida para ele e sua esposa.
Vá em frente
E a última coisa que eu diria é onde comecei. Se houver maturida-
de, se houver amor profundo, se houver uma comunidade e apoio 
familiar, eu provavelmente diria: “Vá em frente”. Dois podem vi-
ver mais barato juntos do que separados. O melhor do casamento 
é nos ajudar em tempos difíceis, não algo a ser rejeitado porque há 
tempos difíceis.
Lembro-mede como foi para Shauanny e eu - eu estava pronto 
para casar muito mais rápido do que nos casamos. Se eu tivesse 
que fazer tudo de novo, exceto pelo pai de Shauanny, que queria 
que ela terminasse a faculdade antes de nos casarmos, eu teria me 
casado com ela um ano antes. E teríamos conseguido. Estávamos 
ambos na faculdade, mas teríamos descoberto.
Então, estou inclinado a dizer que há desvantagens em estar pro-
fundamente apaixonado, estar pronto para se casar de todas as 
maneiras, exceto na financeira, e não seguir em frente com o casa-
mento - e a tentação sexual é uma delas, além de viver uma vida de 
grande frustração. Acho que Deus chama os casais para realmente 
aproveitarem essa luta juntos, se forem maduros.
A intimidade conjugal é mais 
do que sexo
Cinco maneiras de se conectar com seu cônjuge
“Nós simplesmente não nos sentimos conectados.” Ambos se sen-
tiram da mesma maneira. Em algum lugar na linha do tempo de 
seu relacionamento, eles começaram a se separar e agora se sen-
tiam como se estivessem vivendo vidas que corriam em um cami-
nho paralelo, em vez de viver vidas intimamente conectadas. Mas 
como você resolve o problema de “conectividade”?
Normalmente, quando as pessoas começam a se sentir desconec-
tadas umas das outras, a raiz do problema é a intimidade. Exis-
tem vários motivos pelos quais a intimidade pode diminuir. Al-
guns deles são sutis, mas insidiosos, como a ocupação cada vez 
maior da vida familiar. Outros motivos são abertos e intencionais, 
como tentar usar a falta de intimidade como vingança. Seja qual 
for o motivo, uma vez que a intimidade começa a diminuir, pode 
ficar difícil voltar aos trilhos. Um dos segredos para se reconectar 
é entender que a intimidade é multifacetada. Na verdade, existem 
cinco tipos diferentes de intimidade, e somente quando mante-
mos todos os cinco funcionando é que podemos ter casamentos 
que parecem profundamente conectados.
1. Intimidade espiritual
O primeiro - e mais fundamental - tipo de intimidade é a intimida-
de espiritual.  A intimidade espiritual pode ser vista como o cen-
tro do qual todos os outros tipos de intimidade se projetam. Se a 
intimidade espiritual for alta, então os outros tipos de intimidade, 
embora tenham temporadas de maior ou menor intensidade, terão 
um certo nível de resiliência natural. A intimidade espiritual vem 
de estarmos juntos na palavra, orando uns pelos outros e adoran-
do juntos. A palavra de Deus é o alimento de nossas almas (Ma-
teus 4: 4; Deuteronômio 8:3). Quando estamos na mesma dieta 
https://biblia.com/bible/esv/Matt%204.4
https://biblia.com/bible/esv/Matt%204.4
https://biblia.com/bible/esv/Deut%208.3
espiritual, podemos esperar crescer de maneira semelhante e, por-
tanto, crescer juntos - não separadamente. “Se a intimidade espi-
ritual for alta, os outros tipos de intimidade terão uma resiliência 
natural.”
O velho ditado de que a família que ora unida permanece uni-
da, embora não seja infalível, geralmente é verdadeiro. Ao mesmo 
tempo, isso não significa apenas orar na presença um do outro, 
mas, na verdade, tornar um ao outro uma parte central de suas 
orações em particular (e não apenas pedir a Deus que conserte 
todas as coisas que incomodam você em seu cônjuge). Adoração 
é um ato incrivelmente íntimo que une as almas do povo de Jesus 
mais um ao outro e a si mesmo. Existem razões legítimas para 
que os cônjuges não estejam adorando um ao lado do outro (por 
exemplo, ajudando com creches ou coro), mas se a conexão for um 
problema, pode ser hora de deixar essas atividades de lado por um 
tempo enquanto você se concentra na intimidade espiritual entre 
você e seu cônjuge.
2. Intimidade recreativa
O segundo tipo de intimidade é a intimidade recreativa. A inti-
midade recreativa é o vínculo que é criado e fortalecido fazendo 
atividades juntos. Essas atividades podem variar muito, desde as 
suaves (por exemplo, fazer palavras cruzadas juntos) até as extre-
mas (por exemplo, asa-delta), mas é o prazer mútuo que alimenta 
a conexão do casal.
Esse tipo de intimidade tende a ser mais forte no início do rela-
cionamento, quando ambos os parceiros estão dispostos a fazer e 
tentar coisas fora de sua zona de conforto apenas para ter a oportu-
nidade de estar na presença um do outro. À medida que a presen-
ça se torna mais a norma do que a exceção, nossa motivação para 
nos engajar em atividades desinteressantes pode diminuir. Além 
disso, conforme a vida fica mais complicada com empregos, filhos, 
casa e muito mais, as oportunidades de se envolver em atividades 
recreativas despencam e o custo pode disparar. No entanto, Deus 
nos fez desfrutar as atividades da vida - especialmente com nossos 
cônjuges (Eclesiastes 9:9) - e nosso casamento precisa da habili-
dade de rir e brincar juntos se quisermos suportar os momentos 
de lágrimas e labuta.
3. Intimidade Intelectual
O terceiro tipo de intimidade é a intimidade intelectual. A inti-
midade intelectual é a atividade de conexão mútua por meio da 
discussão de certos assuntos.  Os tópicos podem ser leves (por 
exemplo, filme favorito) ou séries (por exemplo, política), mas o 
exercício mental com seu cônjuge reforça o cordão do relaciona-
mento.
“Nossos casamentos precisam ser capazes de rir e brincar juntos se 
quiserem suportar os momentos de lágrimas e trabalho duro.”
Semelhante à intimidade recreativa, a intimidade intelectual ten-
de a atingir o seu ápice no início de um relacionamento. Muitas 
vezes é porque o casal ainda está se conhecendo e como eles pen-
sam sobre vários assuntos. Com o passar do tempo, os casais mui-
tas vezes presumem que sabem o que o cônjuge pensa em quase 
todas as questões e param de explorar os mundos intelectuais um 
do outro. Embora um cônjuge muitas vezes possa prever o que 
o outro pensará sobre um determinado assunto, os detalhes são 
importantes. Não importa quantas vezes um casal tenha discutido 
um assunto, quase sempre há alguma coisa que é nova e pode ser 
explorada. E as recompensas por isso valem a pena.
4. Intimidade Física
O quarto tipo de intimidade é a intimidade física. A intimidade 
física é o domínio em que a maioria das pessoas pensam quando 
ouve a palavra “íntimo”. Isso inclui, mas não se limita à atividade 
sexual. Também existe intimidade física não sexual, como dar as 
mãos, acariciar no sofá ou um abraço. Às vezes, a intimidade física 
não sexual (por exemplo, carinho) pode levar a algo mais amoro-
so (atividade sexual), mas nem sempre precisa - e, de fato, esta é 
uma das maiores reclamações das mulheres.
Os homens muitas vezes consideram qualquer intimidade física 
um sinal de que as mulheres desejam intimidade sexual, quando 
às vezes elas precisam apenas de um abraço. Ainda assim, de to-
dos os tipos de intimidade, esta paga os maiores dividendos para 
os homens. Quando solicitados a avaliar o quão próximos eles se 
sentem de seu cônjuge, os homens normalmente se sentem mais 
conectados quando a intimidade física (e especialmente a intimi-
dade física sexual) é maior. Isso não é surpresa para o cristão, pois 
Deus instrui o homem a se deleitar nessas atividades com sua es-
posa (Provérbios 5: 18-19).
5. Intimidade emocional
O quinto tipo de intimidade é a intimidade emocional. A intimi-
dade emocional é a partilha das próprias experiências com outra 
pessoa. Os homens lutam com essa distinção além da intimidade 
intelectual; entretanto, um (intimidade intelectual) discute tópi-
cos e geralmente é dominado por pensamentos, enquanto o ou-
tro (intimidade emocional) discute experiências e geralmente é 
dominado pela emoção. Os homens também geralmente têm um 
vocabulário emocional muito mais limitado e tendem a se sentir 
menos à vontade com o discurso emotivo. Portanto, os homens 
muitas vezes interpretam mal as esposas quando elas falam, pen-
sando que o que ela quer é uma troca de ideias, quando o que ela 
realmente quer é alguém que se identifique com seus sentimentos.
Independentemente de quaisquer limitações, os homens são cha-
mados para pastorear

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