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109-abutres-humanos-102

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— Não, pelo contrário. Acho que a lei deve prevalecer 
agora. Estes homens têm de ser julgados para servir de 
exemplo a todos os aproveitadores — sentenciou o delegado. 
A multidão concordou, muito embora alguns estivessem 
anda indignados com a ação de Robert e do xerife. 
Riley já estava bem melhor e fora para a cadeia, fazer 
companhia ao seu amigo e aos ajudantes. O clima na cidade 
estava tenso. Oates telegrafara pedindo um destacamento da 
Cavalaria, que ainda não chegara. 
— Deveria ter deixado que a multidão os linchasse lá no 
saloon — comentou Rose. 
— Teria nos poupado aborrecimentos, tenho certeza, mas 
estaríamos atrasando a chegada da lei e da ordem à cidade. 
— Só que agora estamos pior do que antes — comentou 
Riley. — Agora todo mundo quer nos matar. Os rebeldes, 
para tirarem o xerife e Robert daqui e lincharem-nos. Os 
ianques, porque estamos protegendo os homens que 
participaram do ataque a Graceland. E como se não bastasse 
tudo isso, temos o Coronel e seus homens fiéis a ele ainda, 
ameaçando atacar a cidade para resgatar o filho e nos matar. 
O que mais nos falta agora? 
— Fique calmo, Riley. A situação não é desesperadora 
ainda. A Cavalaria vai chegar logo... 
— Tomara! 
Naquele momento, gritos lá fora indicaram a chegada de 
encrenca. 
— Rose, é melhor sair pelos fundos e ficar longe — 
recomendou Oates.

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