Buscar

109-abutres-humanos-105

Prévia do material em texto

— Ele mandou que o senhor se entregasse... 
O coronel riu e fez um sinal para seus homens. Parte 
deles começou a avançar pela rua, ocupando janelas e portas, 
entrando pelos becos, subindo nos telhados. 
O restante ficou ao lado dos cavalos, esperando as ordens. 
O Coronel esperou até que os homens se posicionassem, 
depois levantou seu sabre e deu sinal. 
Um cerrado tiroteio se abateu contra a cadeia. As balas 
arrebentavam os vidros das janelas e tiravam lascas da porta, 
que foi sendo cravejada de projéteis. 
Nas grossas paredes de tijolos, as balas batia com 
violência e encravavam-se, abalando os alicerces, fazendo 
toda a construção tremer. 
— Mantenham-se abaixados! — gritou Oates, enquanto 
as balas entravam pelas janelas e iam arrebentar tudo que 
encontravam pelo caminho. 
Os prisioneiros estavam protegidos no corredor das cela e 
não seriam atingidos. Oates pensou que um bom lugar para 
eles seria ali, na frente, servindo de alvo para as balas que 
choviam, vindo de toda parte. 
De repente, o tiroteio cessou e um silêncio mortal pairou 
sobre a cidade. 
Olhando rapidamente pela janela, Oates viu os homens 
deixando suas posições e correndo na direção dos outros. 
— O que está havendo? — quis saber Rose. 
Oates desobstruiu a porta e saiu para olhar. Os homens do 
Coronel haviam acabado de montar seus cavalos. De um 
lado e do outro da rua, fechando a passagem deles, haviam

Continue navegando