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281 orvalho, baseado na explicação acima. Caso não ocorra or- valho em nenhuma das folhas, procure repetir a atividade em outras noites de céu claro, de preferência no outono ou no in- verno, quando a duração das noites é maior do que a duração dos dias, permitindo que se perca mais calor durante a noite. Sentindo o orvalho O orvalho se forma sobre as plantas durante a noite porque as plantas irradiam seu calor rapidamente, até ficarem mais frias do que o ar em torno delas. Nesse momento, a água que esta- va na atmosfera em forma de vapor, ao encostar na superfície fria da planta, se condensa, transformando-se em gotícula de água, ou seja, em orvalho. Da mesma maneira, o aluno pode fazer seu próprio orvalho, usando uma bandeja como planta. Coloca-se uma bandeja de metal em temperatura ambiente do lado de fora de casa, sob o céu limpo de nuvens. Cerca de um par de horas depois se pode observar se já existem go- tículas de água que se formaram sobre a bandeja, passando o dedo sobre a sua superfície. O orvalho se formará sobre a bandeja porque, assim como as plantas, a bandeja de metal se resfria mais rapidamente do que o ar, permitindo que o vapor se condense sobre sua superfície. Além de observar o orvalho sobre as plantas, outra manei- ra curiosa de constatar o orvalho é atentar para as teias de aranha que se encontram presas entre as plantas. O vapor de água precisa de uma superfície sobre a qual se condensar, e uma teia de aranha oferece muitas superfícies, permitindo facilmente a visualização das gotas de água, principalmente logo após o nascer do Sol. No decorrer da manhã, o orvalho logo evapora e, por isso, não danifica a teia.
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