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Atividade 01 Ao estabelecermos um processo operacional, além da questão principal relacionada ao resultado efetivo do processo (ou seja, se a peça produzida ou usinada está em conformidade com as especificações técnicas estabelecidas e também com a qualidade de acabamento obtido), devemos também ter uma preocupação com os tempos operacionais e os respectivos tempos de ciclos atrelados às operações. Neste sentido, um conhecimento prévio das variáveis relacionadas a movimento, direção do movimento, percurso da ferramenta e velocidade é fundamental, e muito importante, na conceção geral para a definição das operações e, assim, o planejamento dos processos operacionais. Nesse sentido, faça uma análise e explique, com suas palavras, quais sãos estas variáveis, considerando, para isso, os movimentos, direções e velocidades de corte, bem como as suas conceituações. Durante o processo de torneamento, devemos avaliar as variáveis para que seja tomada a melhor decisão de o que e como fazer para produzir a peça desejada. As variáveis a serem analisadas estão acerca do desenvolvimento e da determinação das condições do processo de usinagem, sendo os parâmetros básicos de usinagem, geometria do ferramental, tipo e característica de lubrificantes e da matéria prima utilizada. Para isto devemos nos atentar quanto as variáveis relativas aos tipos de movimento, direções e velocidades de corte serão utilizados. Relacionado aos tipos de movimentos, possuímos dois tipos, os movimentos ativos (movimentos que ocorrem a retirada de material denominado cavacos) e os movimentos passivos (movimentos que são fundamentais, porém não há retirada de material, cavacos). Os movimentos ativos podem ser distribuídos em movimento de corte (que sem o avanço executa uma única retirada do cavaco), movimento de avanço (juntamente com o movimento de corte realiza a retirada continua do cavaco) e o movimento efetivo de corte (combinação dos movimentos de corte e avanço realizados ao mesmo tempo), já os movimentos passivos ocorrem de modo a auxiliar a execução dos movimentos ativos, sendo aplicados o movimento de posicionamento (momento em que a ferramenta se aproxima da peça a ser usinada), o movimento de profundidade (desloca da face da peça até a profundidade pré-determinada na ferramenta), o movimento de ajuste (movimento para correção em relação ao possível desgaste da ferramenta) e o movimento de recuo (momento em que a ferramenta se afasta da peça usinada). Os movimentos aplicados necessitam de direção e velocidade para que tenhamos a peça usinada. Desta forma temos a direção de corte, direção de avanço, direção efetiva do movimento de corte, velocidade do corte, velocidade do avanço e a velocidade efetiva do corte. É importante que seja aplicada os conceitos e definições conforme a Norma DIN 8580 (2003) para determinação e cálculos das variáveis no processo de torneamento, seja sua velocidade de corte, velocidade do avanço, tempo de corte, número de rotações da peça, entre outros. Podemos assim concluir que ter o entendimento da Norma DIN 8580 (2003) e das variáveis do processo de usinagem é de suma importância para a determinação de qual processo será utilizado para produção da peça, não obstante, conhecer os parâmetros da ferramenta auxiliará na determinação das movimentações e direções, velocidades e tempo de usinagem sejam de corte e avanço.
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