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Slides Trabalho Mudanças Climáticas e o setor florestal

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Mudanças Climáticas e suas Consequências no Setor Florestal
Mudanças Climáticas
Alterações significativas e persistentes nos padrões climatológicos da Terra
Ciclos naturais de aquecimento e resfriamento
Atividades humanas – Revolução Industrial
Fatores importantes
Emissões de gases de efeito estufa
- CO2, CH4 e Nox
Aquecimento global
- Elevação da temperatura média
Eventos climáticos extremos
Elevação do nível do mar
Impacto nos ecossistemas
Ameaças à agricultura e segurança alimentar
Implicações
Aumento da temperatura global
- Estresse térmico
Alterações nos padrões de precipitação
- Secas e inundações
Aumento da frequência e intensidade de incêndios florestais
Deslocamento de espécies e mudanças na biodiversidade
- Migração de habitats
- Riscos de extinção
Ameaças ao vigor e sanidade das árvores
- Pragas e doenças
Desafios para a regeneração natural
- Impactos nas sementes e germinação
Impactos na produção de madeira e produtos florestais
- Critérios qualitativos e quantitativos
Mudanças nos serviços ecossistêmicos
- Alterações no ciclo hidrológico
Impactos no sequestro de carbono
Desafios para a conservação
- Áreas protegidas
Impactos socioeconômicos
- Comunidades dependentes da floresta
Setor Florestal: desafios e oportunidades
Estratégias de manejo, restauração e práticas sustentáveis
Desenvolvimento da bioenergia
Gestão e Educação
Políticas de certificações - FSC
Inovações tecnológicas
O objetivo deste trabalho é evidenciar as possíveis correlações entre as Florestas Brasileiras e as mudanças climáticas globais, tendo como base a literatura existente sobre o assunto.
As longas séries temporais reconstruídas a partir de dados geológicos indicam que variações climáticas intensas já ocorreram no passado. Essas mudanças ocorreram, em sua grande parte, na ausência dos seres humanos, podendo ser chamadas de mudanças climáticas naturais. 
As mudanças climáticas são normais ao comportamento do planeta Terra e as suas principais causas são geológicas. O mais importante impulso às mudanças climáticas é a deriva dos continentes, especialmente a amalgamação destes em grandes supercontinentes e a sua fragmentação. 
Os dados de medições meteorológicas de temperaturas existentes cobrem um período de apenas aproximadamente cem anos, ou seja, parte do período industrial. Porém, cem anos é um período completamente desprezível do ponto de vista geológico. 
O planeta vive atualmente em um período posterior à glaciação que terminou somente há 10.000 anos atrás. Caminha rumo à uma nova glaciação que ocorrerá daqui a 23.000 anos. Portanto, presencia-se hoje, um período interglacial, quando as temperaturas podem oscilar ciclicamente entre mais altas e mais baixas. Esta alternância é completamente natural. Porém, levando-se em conta estas medições, existem dois fatos sobre a mudança climática: a temperatura média e o teor de dióxido de carbono estão em ascensão mundialmente. 
Isto é apontado também pelos anéis de crescimento das árvores, isótopos de oxigênio das geleiras e o recuo de geleiras alpinas (Veríssimo, 2003). 
De fato, os teores pré-industriais de dióxido de carbono, medidos de geleiras continentais são 280 000 ppbv. O nível atual é de 366 000 ppbv, ou seja, o teor de dióxido de carbono sofreu um aumento nunca antes visto, demonstrando que algo de muito incomum está acontecendo atualmente (Skinner & Porter 2000). Teores tão altos não são conhecidos da história recente da Terra. 
Mesmo assim, existem evidências de que estes teores em ascensão não são devidos apenas à atividade antrópica. Existe uma correlação forte com algumas outras fontes de dióxido de carbono e o aumento de temperaturas globais, como os oceanos e atividade vulcânica, por exemplo. 
Florestas como Sumidouros de Carbono:
- As florestas desempenham um papel crucial no armazenamento de carbono, principalmente nas biomassas das árvores, folhas e no solo.
- A Amazônia, por exemplo, é conhecida por sua capacidade de armazenar grandes quantidades de carbono.
Solo e Sequestro de Carbono:
- Os solos têm a capacidade de sequestrar carbono orgânico, contribuindo para a estabilidade do clima.
- Práticas agrícolas sustentáveis, como rotação de culturas e o uso de cobertura vegetal, podem aumentar o sequestro de carbono no solo.
Florestas e Armazenamento de carbono
Florestas e Armazenamento de carbono
Causas e emissões 
- Combustão de combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás natural).
- Desmatamento e mudanças no uso da terra.
- Processos industriais e agrícolas.
Impactos do aumento das emissões
- Aquecimento global e suas consequências.
- Mudanças climáticas, como padrões climáticos extremos, aumento do nível do mar e eventos climáticos mais intensos.
Consequências para o meio ambiente 
- Derretimento de geleiras e calotas polares.
- Acidificação dos oceanos.
- Perda de biodiversidade e impactos nos ecossistemas.
Efeito Estufa 
Causas da Estiagem na Amazônia:
- Mudanças climáticas e seus impactos na região.
- Variações nos padrões de temperatura e precipitação.
 -Fenômenos climáticos globais e regionais.
Impactos sobre os Recursos Hídricos:
- Redução do nível dos rios e afluentes.
- Seca de lagos e igarapés.
- Impactos sobre a biodiversidade aquática.
Consequências para a Floresta Amazônica:
- Estresse hídrico nas árvores e vegetação.
- Aumento do risco de incêndios florestais.
- Mortalidade de espécies vegetais.
A estiagem amazônica
Para minimizar os problemas ocasionados pelas mudanças climáticas o Brasil deveria:
Manter as florestas em pé;
Conter as queimadas e os desmatamentos na Amazônia, reduzindo suas emissões;
Intensificar os programas de conservação e uso sustentável;
Regenerar pelo menos parte das florestas e cerrados perdidos, visando a descarbonização atmosférica;
A adaptação e a mitigação devem ser prioridades para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas no contexto florestal.
Resultados 
De acordo com uma pesquisa divulgada na revista científica Nature Climate Change, de 2001 a 2019, as florestas conseguiram sequestrar aproximadamente duas vezes mais CO2 do que emitiram. Isso significa que elas absorveram 7,6 bilhões de toneladas de dióxido de carbono por ano.
Curiosidade
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