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data das eleições. O quadro de eleitores não pode ser alterado nos 150 dias anteriores à data das eleições, então, o alistando poderá fazer o alistamento até o 151º dia antes da data das eleições. Depois disso, não. *** Atenção. Lembrando que deve conciliar fato natural (aniversário) e fato jurídico (alistamento). No entanto, essa norma é infraconstitucional (Lei 9594 – Lei Geral das Eleições), diminuindo o direito da pessoa de se alistar. Assim, a própria legislação infra permite o “quase alistamento”, quase porque ainda não preencheu um dos requisitos: o fato natural. Mas não pode ser elegível, só eleger. Não tem capacidade eleitoral passiva. Quem perde a inscrição ou tem os direitos suspensos por ação judicial não é elegível. É necessário também que: c) Pleno gozo dos direitos políticos/perdidos: não ter esses direitos suspensos pelos fatos acima. Nesse caso, a inscrição da pessoa é suspensa, não constando no caderno eleitoral junto aos demais eleitores. Assim, muito embora brasileiro, alistado, não tem os direitos políticos em vigor, não sendo cidadão. d) Filiação partidária: a Lei Eleitoral exige que até um ano antes das eleições, a pessoa tenha filiação política, uma ideologia política. No Brasil, não existe a candidatura avulsa, tem que estar filiado a um partido político. Exceções: magistrados (6 meses antes), membros MP (tb 6 meses antes), outros que têm que se filiar até seis meses antes, militares. Os militares, enquanto ativos, não podem estar filiados à partido político. Não precisa preencher a ficha nesse caso para se filiar, bastando que tenha uma vinculação a partido político – vínculo formal, é uma autorização para o partido apresentar a sua candidatura à Justiça Eleitoral. É vedação da própria Constituição a não filiação ao partido. Somente após a diplomação que o militar deve se filiar ao partido. Índios: tratamento diferenciado pela Lei Infra e pela Constituição. Em regra, tem um tratamento diferenciado, não precisando se alistar enquanto não ligados à Civilização (aculturado – enquanto não for alfabetizado). Entretanto, uma vez vinculado à Civilização, ou seja, for alfabetizado, ele deve se alistar à Justiça Eleitoral e se tornar cidadão, preenchidos os requisitos. e) Domicílio eleitoral na circunscrição do Pleito: Victor Nunes Leal (Coronelismo, Enxada e Voto), ideia de curral eleitoral. Prefeito/Vereador: no Município que irá concorrer. É diferente do domicílio civil: onde responde pelos atos da vida civil, onde reside. O domicílio eleitoral: onde responde pelos atos eleitorais. Para definir, é o local do ALISTAMENTO!!!!! Ex: tenho alistamento em Fortaleza, só posso concorrer em Fortaleza; Governador/Deputado Estadual/Deputado Federal/Senador (Estado, no Ceará no exemplo): é o Estado o qual os elegeu, embora os parlamentares federais fiquem em Brasília. Há critérios subjetivos no domicílio eleitoral. Exemplo: se o cara mora num lugar, na cidade, mas tem vínculo afetivo no interior, onde vota. Basta transferir o domicílio eleitoral para essa cidade do interior. O Código Eleitoral transfere tranquilamente. f) Idade mínima: art. 14, par 3º, VI, CF. “Na forma da Lei” no caput. O primeiro momento da obrigatoriedade do alistamento é também a primeira oportunidade de ser elegível! 18 anos para Vereador; 21 anos para Prefeito e Vice, DF e DE; é somada a capacidade eleitoral passiva. 30 anos para Governador/Vice; 35 para Pres/Vice/Senador. DÚVIDA: quando a pessoa tem que ter essa idade mínima? No dia da Posse! (NÃO É NO DO REGISTRO, NEM DA ELEIÇÃO) **** por força da legislação eleitoral!! A legislação infra (Lei Geral das Eleições) estende o direito fundamental de ser elegível!!! Não tem problema!!! ****** ATENÇÃO ****