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Fósseis e Evolução em Primatas

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LUANA LEMOS DE OLIVEIRA – PÓLO SFR – SÃO FRANCISCO DE ITABAPOANA
TEMA 1 – FÓSSEIS E EVOLUÇÃO EM PRIMATAS 
 
 Os fósseis são os registros mais antigos da existência de antepassados, são restos de esqueletos de animais ou plantas que ficam preservados no interior das rochas, o processo de fossilização se dá em rochas sedimentares, por isso só é possível encontrar esses vestígios de fósseis nas mesmas. O processo de fossilização é extremamente complexo e raro, visto que é necessário condições favoráveis para a formação do mesmo, como o soterramento imediato do ser vivo antes que as bactérias e fungos decompositores decomponham o corpo daquele ser, os tipos de sedimentos que devem ser mais finos como a argila e o silte, pois se forem mais grossos pode ser erodidos com o movimento das águas e decompor a matéria orgânica, um meio onde tenha pouco oxigênio pois este elemento oxida a matéria e causa sua composição. 
 Sob este viés, é lícito destacar que o estudo dos fósseis é muito importante para a história evolutiva, pois através das descobertas da paleontologia sabemos sobre estruturas nos corpos do nossos ancestrais que nos ajudam a compreender como certas estruturas se desenvolveram e foram passadas de geração em geração, como por exemplo, conseguimos entender o bipedalismo através dos estudos no fóssil da Australopitecus afarensis, Lucy, encontrado no deserto de Afar, na Etiópia, no documentário “Quando Éramos Macacos” mostra de maneira clara como era o andar bípede na hominídeo Lucy, estruturas anatômicas em seu corpo os joelhos, pelve e fêmur mostram sua evolução para andar desta forma, o que nos ajuda a compreender como os processos evolutivos que aconteceram nos hominídeos e foram passados para os descendentes.
 Diante disso, pode-se observar que esse fóssil de ancestral humano (Lucy) foi descoberto e após a descoberta é necessária a datação para precisar em que época viveu o mesmo, uma técnica muito utilizada pelos paleontólogos é a datação pelo carbono 14, usando esse método os cientistas então se baseiam em cálculos para saber quantidade de carbono encontrada na matéria viva , e esta medição mostra a idade daquele fóssil.

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