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Histórico da legislação sobre drogas no Brasil A Lei do Ópio de 1890 A primeira legislação sobre drogas no Brasil foi a Lei do Ópio de 1890, que regulamentava a importação, venda e uso do ópio e seus derivados. Esta lei visava controlar o consumo desses produtos, principalmente entre a população chinesa que vivia no país na época. Código Penal de 1940 O Código Penal de 1940 tipificou o delito de tráfico de drogas, estabelecendo penas de prisão para aqueles que produzissem, vendessem ou transportassem substâncias entorpecentes. Esta legislação foi o marco inicial da criminalização do tráfico de drogas no Brasil. Lei de Tóxicos de 1976 Em 1976, a Lei 6.368 (conhecida como Lei de Tóxicos) estabeleceu uma diferenciação entre usuário e traficante, com penas mais severas para o tráfico. Esta lei também criou programas de prevenção e tratamento para dependentes químicos, reconhecendo a necessidade de uma abordagem multidisciplinar. Lei de Drogas de 2006 A atual Lei de Drogas (Lei 11.343/2006) manteve a distinção entre usuário e traficante, porém removeu a pena de prisão para o porte de drogas para consumo pessoal. Essa mudança refletiu uma tendência mais voltada para a saúde pública do que para a criminalização do usuário. Classificação das substâncias psicoativas As substâncias psicoativas são classificadas de acordo com seus efeitos fisiológicos e psicológicos no organismo humano. Essa categorização é essencial para compreender melhor os riscos e impactos do uso, porte e tráfico dessas substâncias. Depressoras: Reduzem a atividade do sistema nervoso central, como álcool, opioides, benzodiazepínicos e barbitúricos. Podem causar sedação, sonolência e diminuição da coordenação motora. 1. Estimulantes: Aumentam a atividade do sistema nervoso central, como cocaína, anfetaminas e cafeína. Podem causar euforia, aumento da energia, da autoconfiança e da libido. 2. Perturbadoras: Alteram a percepção da realidade, como LSD, mescalina e THC (canabinoides). Podem causar alucinações, distorção da noção de tempo e espaço, e sensações de êxtase ou ansiedade. 3. Dissociativas: Produzem uma desconexão entre a mente e o corpo, como a cetamina e o óxido nitroso. Podem causar sensação de distanciamento da realidade e perda da consciência. 4. Essa classificação é fundamental para compreender os diferentes efeitos e riscos de cada substância, bem como definir estratégias de prevenção, tratamento e políticas públicas mais efetivas no enfrentamento ao uso e tráfico de drogas.
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