IRA 2Grupo

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Afonso Baltazar Selésio 
Amarilda Francisca José 
Cuava João Paulo 
Dario Luís Bento Songa 
Feliciano Ramos Hivala 
Gabriela Camacho 
Ibraimo Maulana 
 
 
 
Avaliação e recuperação ambiental na extracção do solo – cidade de Nampula, bairro 
de Namiteca 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Rovuma 
Nampula 
2023 
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Afonso Baltazar Selésio 
Amarilda Francisca José 
Cuava Joao Paulo 
Dario Luis Bento Songa 
Feliciano Ramos Hivala 
Gabriela Camacho 
Ibraimo Maulana 
 
 
Avaliação e recuperação ambiental na extracção do solo – cidade de Nampula, bairro 
de Namiteca 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Rovuma 
Nampula 
2023 
Relatório em grupo de caracter 
avaliativo a ser apresentada na faculdade de 
geociência, curso de geologia, III ano, na 
cadeira de IRA, leccionado pelo docente: 
Msc. 
 
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Índice 
Introdução .................................................................................................................. 5 
Objectivos .............................................................................................................. 5 
Metodologia ........................................................................................................... 5 
1. Caracterização da Área .................................................................................... 6 
1.1. Peleoambiente da área de estudo ................................................................. 6 
2. Interacção do Fenómeno com a Área Urbana ................................................. 6 
2.1. Causas, Condicionantes e Atenuantes.......................................................... 6 
2.2. Características do Impacto ........................................................................... 7 
2.2.1. Medidas de Controlo ............................................................................. 7 
2.2.2. Previsão de Evolução ............................................................................ 7 
2.3. Nível de Criticidade ..................................................................................... 7 
3. Sugestões de Medidas Preventivas e Correctivas ............................................ 7 
3.1. Revegetação ................................................................................................. 7 
3.2. Terreaceamento ............................................................................................ 7 
4. Ilustrações fotográficas .................................................................................... 8 
Conclusão .................................................................................................................. 9 
Referencias Bibliográficas ....................................................................................... 10 
 
 
 
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Índice das Figuras 
 
Figura 1: área de estudo. Fonte: UTM. Geo. Map. .................................................... 6 
Figura 2: área do estudo. Fonte: Autores. .................................................................. 8 
Figura 3: construções urbanas ao redor. Fonte: Autores. .......................................... 8 
Figura 4: erosão. Fonte: Autores. .............................................................................. 8 
Figura 5: erosão. Fonte: Autores. .............................................................................. 8 
Figura 6: desgaste dos taludes. Fonte: Autores. ........................................................ 8 
 
 
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Introdução 
O uso do solo está relacionado directamente à degradação do ambiente pelas acções 
antrópicas, seja de forma directa ou de forma indirecta. Estas acções podem ser 
determinadas conforme a intensidade às quais estão expostas em função de sua utilização. 
Os processos erosivos são problemas recorrentes em solos, sem a cobertura vegetal, 
principalmente aqueles ocasionados pela acção antrópica. Esse processo de utilização do 
solo ao qual o meio está exposto, acarreta parcialmente ou totalmente a transformação da 
paisagem, e por consequência pode degradar o meio ambiente. 
Portanto as consequências desse processo de maneira inadequada, acarreta em 
problemas para o meio ambiente, necessitando assim de diagnósticos e técnicas para 
minimizar a causa desses impactos e propiciar acções mitigadoras para diminuir o efeito 
desses problemas já ocorridos sobre a área. 
Objectivos 
O principal objectivo do trabalho em destaque foi diagnosticar o processo erosivo 
urbano e analisar os seus impactos ambientais da área de estudo. 
Referente aos objectivos principais, tem-se como objectivos específicos: 
 Caracterizar a área de estudo; 
 Determinar o tipo de erosão e os seus impactos ambientais; 
 Sugerir os possíveis métodos de mitigação para minimizar os impactos. 
Metodologia 
Para o desenvolvimento do relatório em destaque, foi feita a partir dos conceitos 
quantitativos e qualitativos e da observação direita dos factos, no que se refere a área de 
estudo. 
 
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1. Caracterização da Área 
A área analisada neste estudo está localizada na Cidade de Nampula, posto 
administrativo urbano de Muahivire, Bairro de Namiteca, estando inserida numa área 
totalmente urbanizada, representando um total aproximado de 13,18 metros quadrados, em 
um terreno com declividade suave e moderada. 
 
Figura 1: área de estudo. Fonte: UTM. Geo. Map. 
1.1.Peleoambiente da área de estudo 
Segundo os entrevistados, neste caso, os escavadores que são ao mesmo tempo os 
nativos daquele bairro: Sr. Amade Natove e o Sr. José Hermenegildo, afirmaram que no 
pretérito a área apresentava-se aplainada com cobertura vegetal. No ano dois mil e doze a 
dois mil e treze, com a construção da estrada, o conselho municipal optou em extrair o solo 
naquela área para atender a demanda na construção daquela via de acesso. 
2. Interacção do Fenómeno com a Área Urbana 
A área é característica de uma erosão antrópica. Praticamente o fenómeno está 
localizada em uma área urbana consolidada, cercada pelas construções urbanas, como 
ilustra a Figura 3. 
2.1.Causas, Condicionantes e Atenuantes 
Uma das principais causas no desenvolvimento do impacto, é relacionada a 
extracção do solo que culminou com o desmatamento, que por consequência, desprotege o 
solo contra as águas pluviais, e isto, mal drenado, sendo uma das suas principais 
características, com isso não facilitando o escoamento superficial e por consequência 
propiciando a causa da erosão. Outra condicionante favorável é o processo de 
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permeabilização do solo a montante que favorece a saturação do solo e consequentemente 
o solo é desgastado. 
2.2.Características do Impacto 
Consoante a análise feita, podemos considerar segundo a infiltração de água como 
o solo semipermeável, isto é, a solo apresenta uma permeabilidade moderada, pode reter a 
água por um curto período antes de permitir a infiltração em algumas áreas. 
2.2.1. Medidas de Controlo 
Com a análise temporal da área pode-se perceber, a implantação de árvores em 
torno da cova, com a finalidade para evitar a expansão da erosão. 
2.2.2. Previsão de Evolução 
O processo erosivo está em processo de estabilidade, conforme ilustram as 
imagens, situada a montante da erosão, sendo que a magnitude da erosão presente neste 
local é razoável, comprovando o processo de estabilidade. 
2.3.Nível de Criticidade 
Baixo – A erosão aparentemente está estabilizada, processo o qual foi constatado 
através da observação direita da área, localizada no limite do terreno com algumas áreas 
impermeabilizada, portando não oferecendo risco as residências próximas a essas áreas. 
3. Sugestões de Medidas Preventivas e Correctivas 
Recomenda-se implantar técnicas de revegetação e terreaceamento para controlar o 
avanço da erosão em direcção às áreas de construção urbana. 
3.1.Revegetação 
Uma das técnicas mais conhecidas para a contenção desse tipode fenómeno, 
certamente é a utilização da vegetação, pois a cobertura vegetal tem papel importante e 
fundamental no controle da erosão. A presença da cobertura vegetal contribui na 
estabilização dos taludes laterais, protegendo o solo descoberto pelo movimento da terra e 
do impacto directo das gotas de chuva. 
3.2.Terreaceamento 
Segundo Campo et al. (2008) as praticas de caracter mecânicos são recomendadas 
para as fases de terraplanagem e objectivam reduzir a velocidade do escoamento do fluxo 
superficial (runoff) e são representadas pelo terreaceamento em taludes de corte e aterro. 
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4. Ilustrações fotográficas 
 
 
Figura 2: área do estudo. Fonte: Autores. 
 
Figura 3: construções urbanas ao redor. 
Fonte: Autores. 
 
Figura 4: erosão. Fonte: Autores. 
 
 
 
 
Figura 5: erosão. Fonte: Autores. 
 
Figura 6: desgaste dos taludes. Fonte: 
Autores. 
 
 
 
 
 
 
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Conclusão 
Com tudo, o fenómeno determinado na área de estudo em questão, localizada no 
bairro de Namiteca, tem como uma das causas a acção antrópica, e tendo por consequência 
dessas, a remoção do solo que culminou com a retirada da sua cobertura vegetal, sendo 
esse factor associado aos factores naturais, principalmente relacionados a cobertura 
pedológica, relevo e, de modo indirecto, ao tipo de substrato geológico, os quais 
contribuíram para o inicio do processo erosivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Referencias Bibliográficas 
1) GUERRA, A.J.T.; SILVA, A.S.; BOTELHO, R.G.M.VA, Erosão e 
conservação dos solos: conceitos, temas e aplicações. 2ª ed. Rio de Janeiro: 
Bertrand Brasil, 2005. 
2) TEIXEIRA , Wilson et al. Decifrando a terra. 2ª ed. São Paulo: Companhia 
Editora Nacional 2009.