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Apostila Perito Criminal [INFORMACOES] concurseira_pc

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Apostila Perito Criminal 
Informações para compra: 
Site www.concurshop.lojaintegrada.com.br 
APOSTILA COLORIDA (300,00) – bit.ly/apostilaperitocolor 
APOSTILA PRETO E BRANCO (250,00) – bit.ly/apostilaperito 
 Pagamento via pagseguro, há opções de parcelamento 
 Frete por conta do comprador 
 Prazo de 6 dias úteis adicionado ao tempo do frete, pois a apostila é feita sob encomenda – 
provavelmente consigo enviar em até 2 dias, ou no mesmo dia, caso tenha à pronta entrega 
Alguns feedbacks 
 
 
 
 
 
1 | A p o s t i l a P e r i t o C r i m i n a l 
 
APRESENTAÇÃO 
Olá! Meu nome é Leilane, tenho 23 anos e sou formada em Biomedicina pela Universidade Estadual de 
Maringá. Comecei a estudar para concursos de Perito Criminal em 2015, mas só consegui orientar bem 
meus estudos e estudar com disciplina a partir de 2016. Desde então, tenho percebido a enorme escassez 
de conteúdo específico para a minha área nos concursos de Perito Criminal. Há cursos online que abordam 
as matérias muito superficialmente, e livros de graduação que as abordam de uma forma muito 
aprofundada. Com o tempo, passei a compor meus próprios cadernos e resumos, tentando achar um “meio 
termo” que fosse suficiente para os concursos de Perito Criminal. Sempre guiei meus estudos me baseando 
nas questões de concurso anteriores, o que também era/é um desafio, já que são relativamente poucas 
questões e são difíceis de encontrar. Além de comprar livros específicos, sempre fiz muita pesquisa na 
internet, li artigos e vi vídeos para tentar encontrar determinados conteúdos. Com o instagram 
@concurseira_pc, percebi que muitas pessoas esbarravam nas mesmas dificuldades que eu. 
Em 2016 prestei meu primeiro concurso para Perito Criminal, que foi o da Polícia Civil do Distrito Federal. 
Fiquei empatada em 12º lugar com outras pessoas, dentre mais de 1600 candidatos. Com isso, percebi que 
embora tivesse minhas dificuldades em procurar materiais específicos, talvez estivesse no caminho certo. 
Comecei então a pensar em uma maneira de ajudar outras pessoas que estudam ou desejam estudar para 
essa área, e a ideia da apostila surgiu. Mais recentemente, em 2017, prestei o concurso da Polícia Científica 
do Paraná, e conquistei o 2º lugar na fase objetiva. 
Minha intenção com essa apostila não é esgotar todos os conteúdos de todos os editais, e sim fazer um 
“compilado” dos assuntos mais cobrados. Tentei explicar os assuntos objetivamente, mas de uma forma 
que alguém que nunca tenha estudado essas matérias também possa entender. Além disso, coloquei várias 
questões de concursos para treino no final de cada capítulo. 
Basicamente, tudo que eu já estudei eu coloquei aqui. Levando em conta meus resultados em concursos, 
acredito que essa apostila forneça uma boa base para quem almeja o cargo de Perito Criminal nas áreas 
de Biomedicina e Biologia. 
Não deixem de procurar explicações adicionais, vídeos, artigos, caso restem dúvidas sobre os tópicos 
abordados aqui. Façam e refaçam as questões dessa apostila, pois as bancas tendem a repetir os 
conteúdos. 
Sem mais comentários, espero, sinceramente, que essa apostila seja de alguma ajuda na conquista do seu 
sonho! 
Bons estudos! 
 
Leilane Verga. 
2 | A p o s t i l a P e r i t o C r i m i n a l 
 
SUMÁRIO 
1. Biologia celular ......................................... 10 
Células procariontes .................................... 10 
Células eucariontes ...................................... 10 
Células eucariontes vegetais e animais ... 10 
Citoplasma ................................................... 11 
Depósitos citoplasmáticos ....................... 11 
Composição iônica ................................... 11 
Membrana celular ........................................ 12 
Composição .............................................. 12 
Proteínas da membrana ...................... 12 
Mosaico fluido ......................................... 12 
Glicocálice ................................................ 12 
Especializações ......................................... 13 
Microvilosidades .................................. 13 
Cílios e flagelos ..................................... 13 
Junção oclusiva ..................................... 13 
Desmossomos ....................................... 13 
Junção comunicante ............................. 13 
Interdigitações ...................................... 13 
Fluidez da membrana .............................. 13 
Transporte entre membranas .................. 14 
Transporte passivo ............................... 14 
Transporte ativo ................................... 15 
Transporte acoplado ............................ 15 
Endocitose............................................ 15 
Exocitose .............................................. 16 
Núcleo .......................................................... 16 
Cromatina ................................................ 16 
Cromossomos .......................................... 16 
Nucléolo ................................................... 17 
Organelas ..................................................... 17 
Mitocôndrias ............................................ 17 
Retículo endoplasmático ......................... 17 
Retículo endoplasmático rugoso ......... 18 
Ribossomos ................................... 18 
Retículo endoplasmático liso ................18 
Endossomos ..............................................19 
Complexo de Golgi ....................................19 
Lisossomos ................................................19 
Peroxissomos ............................................20 
Multiplicação dos peroxissomos...........20 
Glioxissomos .........................................20 
Plastos .......................................................20 
Cloroplastos ..........................................20 
Teoria endossimbiótica .........................21 
Vacúolos....................................................21 
Citoesqueleto ................................................21 
Metabolismo celular .....................................22 
ATP e energia ............................................22 
Fotossíntese ..............................................23 
Etapas da fotossíntese ..........................23 
Fase clara (fotoquímica) ............... 23 
Fase escura (química) ................... 24 
Fatores que influenciam a fotossíntese 24 
Fatores limitantes intrínsecos ....... 24 
Fatores limitantes extrínsecos ...... 24 
Quimiossíntese .........................................25 
Fermentação .............................................25 
Fermentação alcoólica ..........................26 
Fermentação lática ...............................26 
Respiração ................................................26 
Glicólise .................................................27 
Ciclo de Krebs .......................................27 
Cadeia respiratória ...............................27 
ATP-sintase mitocondrial ......................27 
Ciclo celular ...................................................28 
Intérfase ....................................................28 
Fase G0 .................................................28 
3 | A p o s t i l a P e r i t o C r i m i n a l 
 
Fase G1 ................................................. 28 
Fase S ................................................... 29 
Fase G2 ................................................. 29 
Mitose ...................................................... 29 
Prófase ................................................. 29 
Metáfase .............................................. 30 
Anáfase ................................................ 30 
Telófase ................................................ 30 
Citocinese ...................................... 30 
Meiose ..................................................... 31 
Meiose I ...............................................31 
Prófase I ........................................ 31 
Metáfase I ..................................... 31 
Anáfase I ........................................ 31 
Telófase I ....................................... 32 
Meiose II .............................................. 32 
Prófase II ....................................... 32 
Metáfase II .................................... 32 
Anáfase II ....................................... 32 
Telófase II ...................................... 32 
Questões ...................................................... 33 
Gabarito ................................................... 39 
Referências .................................................. 40 
2. Biologia Molecular ................................... 41 
Organização do genoma humano ................ 41 
Cromossomos .......................................... 41 
Cromátides ........................................... 41 
Centrômero .......................................... 41 
Empacotamento do DNA ..................... 42 
Cromatina interfásica ............................... 42 
Eucromatina ......................................... 42 
Heterocromatina .................................. 43 
Telômeros ............................................ 43 
Bandeamento cromossômico .................. 43 
Anomalias cromossômicas ....................... 43 
Anomalias numéricas ........................... 44 
Anomalias estruturais .......................... 44 
Dissomia uniparental ............................... 44 
Replicação .....................................................44 
Primers ..................................................45 
Fragmentos de Okazaki ........................45 
Principais enzimas da replicação ..............46 
Topoisomerases (girases) .....................46 
Helicases ...............................................46 
Proteínas de ligação à fita simples .......46 
Primases ................................................46 
DNA polimerases ..................................46 
DNA polimerases em eucariotos .. 46 
DNA ligases ...........................................46 
Replicação em procariotos e eucariotos
 ..............................................................46 
Organização gênica .......................................47 
Gene ..........................................................47 
Pseudogenes .........................................47 
Genes de RNA não-codificadores .........47 
Micro-RNA (miRNA) ...................... 47 
Expressão gênica ..........................................48 
Transcrição ................................................48 
Promotores ...........................................48 
Término da transcrição .........................49 
Processamento do RNA ............................49 
Capeamento 5’......................................49 
Poliadenilação 3’ ...................................49 
Splicing alternativo ...............................49 
Tradução ...................................................50 
Ribossomos eucariotos .........................50 
Códons ..................................................50 
Anticódons ............................................51 
Início da tradução .................................51 
Término da tradução ............................52 
Processamento pós-traducional ...........52 
Tradução em procariotos......................52 
Regulação da expressão em eucariotos ...52 
Questões .......................................................53 
Gabarito ....................................................59 
Referências ...................................................59 
3. Técnicas em Biologia Molecular ...............60 
4 | A p o s t i l a P e r i t o C r i m i n a l 
 
Extração do DNA .......................................... 60 
Princípios da extração do DNA ................ 60 
Ruptura de células e tecidos ................ 60 
Lise de membranas .............................. 60 
Remoção de proteínas e constituintes 
citoplasmáticos .................................... 60 
Armazenamento das soluções com DNA
 ............................................................. 61 
Extração orgânica (fenol-clorofórmio) ..... 61 
Ebulição e quelação (Chelex) ................... 61 
FTA-paper ................................................. 62 
Extração com sílica ................................... 62 
Extração magnética .................................. 63 
Extração diferencial ................................. 63 
Reação em cadeia da polimerase (PCR) ....... 63 
Desnaturação e renaturação do DNA ...... 63 
Princípios básicos da PCR ......................... 64 
Componentes da PCR ............................... 64 
DNA polimerase termoestável ............. 64 
Taq polimerase .............................. 64 
AmpliTaq Gold polimerase ............ 64 
Pfu DNA polimerase ...................... 64 
Primers ................................................. 64 
DNA molde ........................................... 65 
Desoxirribonucleotídeos (dNTPs) ........ 65 
Cátions ................................................. 65 
Tampão ................................................ 65 
Ciclo da PCR ............................................. 65 
Fatores que afetam a PCR ........................ 66 
Qualidade do molde DNA .................... 66 
Inibidores da PCR ................................. 66 
Contaminação ...................................... 66 
RT-PCR ...................................................... 66 
Nested-PCR .............................................. 67 
Quantificação do DNA.................................. 67 
Absorbância UV ........................................ 68 
End-point PCR .......................................... 68 
Real-time PCR (qPCR) ............................... 68 
TaqMan ................................................ 68 
Molecular Beacon .................................68 
Análise da qPCR ....................................69 
Sequenciamento ...........................................69 
Método de Sanger (terminação de cadeia)
 ..................................................................70 
Didesoxirribonucleotídeos ....................70 
Princípios do sequenciamento de Sanger
 ..............................................................70 
Sequenciamento manual ......................70 
Sequenciamento automático ...............70 
Shotgun .....................................................71 
Primer walking (Chromosome walking) ....72 
Sequenciamento de nova geração (NGS) .72 
Pirosequenciamento .............................73 
Illumina .................................................73 
Ion Torrent ............................................74 
Eletroforese ..................................................74 
Princípios básicos ......................................74 
Matrizes de suporte ..................................74 
Agarose .................................................74 
Poliacrilamida .......................................74 
Eletroforese desnaturante ............ 75 
Eletroforese em gel de agarose ................75 
Eletroforese em gel de poliacrilamida ......76 
SDS-PAGE ..............................................76 
Eletroforese bidimensional ...................77 
Eletroforese capilar ...................................77 
Capilar ...................................................77 
Injeção das amostras ............................77 
Eletrodos e fluxo ...................................78 
Vantagens da eletroforese capilar ........78 
Eletroferograma....................................78 
Problemas associados à eletroforese 
capilar ...................................................79 
Blotting .........................................................79 
Southern blotting ......................................79 
Northern Blotting ......................................80Western Blotting .......................................80 
Questões .......................................................81 
Gabarito ....................................................90 
5 | A p o s t i l a P e r i t o C r i m i n a l 
 
Referências .................................................. 90 
4. Genética forense ...................................... 91 
Sequências não codificantes ........................ 91 
Polimorfismos do DNA ................................. 91 
Nomenclatura dos marcadores ............... 92 
Minissatélites ............................................... 92 
Endonucleases de restrição ..................... 92 
Desvantagens do uso de VNTRs ............... 92 
AFLP ......................................................... 93 
Microssatélites ............................................. 93 
Vantagens dos STRs ................................. 93 
Escolha dos STRs ...................................... 93 
Análise dos STRs ....................................... 93 
Interpretação do perfil genético .............. 94 
Amelogenina ............................................ 94 
STR do cromossomo Y .................................. 94 
STR-Y ........................................................ 94 
SNP-Y ........................................................ 94 
STR do cromossomo X ................................. 94 
Aplicações do X-STR ................................. 95 
Polimorfismo de nucleotídeo único (SNP) ... 95 
DNA mitocondrial ........................................ 95 
Genoma mitocondrial .............................. 96 
Heteroplasmia .......................................... 96 
Utilizações ................................................ 96 
Análise do DNA mitocondrial ................... 96 
Interpretação do perfil de mtDNA ........... 97 
Questões ...................................................... 97 
Gabarito ................................................. 106 
Referências ................................................ 106 
5. Bioquímica ............................................. 107 
Água ........................................................... 107 
Principais funções nos seres vivos ......... 108 
A água como solvente ............................ 108 
Por que a água dissolve sais ............... 108 
Sais Minerais .............................................. 109 
Importância biológica ............................ 109 
Vitaminas ................................................... 109 
Carboidratos .............................................. 110 
Funções ...................................................110 
Classificação ............................................111 
Monossacarídeos ................................111 
Características dos monossacarídeos
 .................................................... 111 
Ligação glicosídica ....................... 111 
Dissacarídeos ......................................111 
Oligossacarídeos .................................112 
Polissacarídeos....................................112 
Reserva energética ..................... 112 
Polissacarídeos estruturais ......... 112 
Classificação dos polissacarídeos 112 
Glicoconjugados ......................................112 
Lipídios ........................................................113 
Funções biológicas ..................................113 
Classificação ............................................113 
Glicerídeos ..........................................113 
Ácidos graxos .............................. 113 
Cerídeos ..............................................114 
Fosfolipídios ........................................114 
Glicerofosfolipídios ..................... 114 
Esfingofosfolipídios ..................... 114 
Esteroides ...........................................115 
Proteínas .....................................................115 
Aminoácidos ...........................................115 
Carbono α (alfa) ..................................116 
Ligação peptídica ....................................116 
Características da ligação peptídica ....116 
Estruturas das proteínas .........................116 
A α-hélice ............................................116 
Folha-β ................................................117 
Desnaturação ......................................117 
Classificação quanto à organização 
estrutural ................................................117 
Enzimas .......................................................118 
Catálise enzimática .................................118 
Modelo chave-fechadura ....................119 
Modelo ajuste-induzido ......................119 
Cinética enzimática .................................119 
6 | A p o s t i l a P e r i t o C r i m i n a l 
 
Velocidade máxima ............................ 119 
Equação de Michaelis-Menten .......... 119 
Equação do duplo recíproco .............. 120 
Fatores que afetam a ação enzimática .. 120 
Concentração do substrato ................ 120 
Temperatura ...................................... 120 
pH ....................................................... 120 
Inibição enzimática ................................ 121 
Inibição irreversível ............................ 121 
Inibição reversível .............................. 121 
Inibidor competitivo ................... 121 
Inibidor incompetitivo................ 121 
Inibidor não-competitivo ........... 122 
Inibição mista ............................. 122 
Enzimas vs. Catalisadores químicos ....... 123 
Nomenclatura das enzimas ........................ 123 
Classe 1 – oxirredutases ......................... 123 
Classe 2 – transferases ........................... 124 
Classe 3 – hidrolases .............................. 124 
Classe 4 – liases ...................................... 125 
Classe 5 – isomerases ............................ 125 
Classe 6 – ligases ou sintetases .............. 125 
Ácidos Nucleicos ........................................ 125 
Estrutura dos ácidos nucleicos ............... 126 
Nucleosídeo ....................................... 126 
Nucleotídeo ........................................ 126 
DNA ........................................................ 127 
Estruturas do DNA ............................. 128 
RNA ........................................................ 128 
RNA mensageiro ................................ 128 
RNA ribossômico ................................ 128 
RNA transportador ............................. 129 
Aminoacil tRNA sintetases .......... 129 
Questões .................................................... 130 
Gabarito ................................................. 138 
Referências ................................................ 139 
6. Genética ................................................. 140 
Conceitos ................................................... 140 
Quadro de Punnett .....................................140 
Leis de Mendel ............................................141 
Primeira Lei de Mendel ...............................141 
Monoibridismo sem dominância. ...........142 
Penetrância incompleta ..........................142 
Pleiotropismo..........................................142 
Genes letais.............................................142 
Gêmeos ...................................................143 
Gêmeos monozigóticos ......................143 
Gêmeos dizigóticos .............................143 
Probabilidades e heredograma ..................143 
Probabilidade ..........................................143 
Eventos mutuamente exclusivos ........143 
Eventos simultaneamente independentes
 ............................................................144 
Heredogramas ........................................144 
Elaboração do heredograma ..............144 
Análise do heredograma .....................145 
Padrões de herança ................................145Herança autossômica dominante .......145 
Herança autossômica recessiva ..........146 
Herança dominante ligada ao X ..........146 
Herança recessiva ligada ao X .............146 
Herança ligada ao Y ............................147 
Segunda Lei de Mendel ..............................147 
Segregação independente de 3 pares de 
alelos .......................................................148 
Meiose e a 2ª Lei de Mendel ..................148 
Linkage ....................................................149 
Genes ligados ..........................................149 
Taxa de permuta .....................................150 
Mapa genético ........................................151 
Casos de herança ........................................151 
Herança ligada ao Y ................................151 
Herança influenciada pelo sexo ..............151 
Albinismo ................................................152 
Hemofilia.................................................152 
Daltonismo ..............................................152 
Herança dos grupos sanguíneos .................153 
Sistema ABO ...........................................153 
7 | A p o s t i l a P e r i t o C r i m i n a l 
 
Sistema MN ............................................ 153 
Sistema Rh ............................................. 153 
Interação gênica......................................... 153 
Interações epistáticas ............................ 153 
Interações não epistáticas ..................... 153 
Herança quantitativa ............................. 154 
Genética populacional ............................... 154 
Heterozigosidade ................................... 154 
Equilíbrio de Hardy-Weinberg ............... 156 
Premissas ........................................... 156 
Resultados esperados ........................ 156 
Equação de HW .................................. 156 
Causas de afastamento do HW .......... 156 
Cálculo para saber se uma população está 
em equilíbrio de HW .......................... 156 
Análise estatística de perfil de DNA ........... 159 
Subpopulações ....................................... 159 
Taxa de probabilidade ........................... 159 
Índex de Paternidade ................................. 160 
CPI .......................................................... 160 
Probabilidade de paternidade ............... 160 
Questões .................................................... 161 
Gabarito ................................................. 168 
Referências ................................................ 169 
7. Imunologia ............................................. 170 
Sistema Imune ........................................... 170 
Conceitos ............................................... 170 
Funções do sistema imune .................... 170 
Imunidade inata ..................................... 170 
Constituintes da imunidade nata ....... 170 
Resistência celular ............................. 170 
Receptores de reconhecimento de 
padrões .............................................. 170 
Imunidade adquirida .............................. 171 
Memória imunológica ........................ 171 
Imunidade humoral ........................... 171 
Imunidade celular .............................. 172 
Natureza clonal da RI adquirida ......... 172 
Antígenos ................................................... 172 
Tipos de antígenos ................................. 172 
Quanto à constituição química ...........172 
Quanto à valência ...............................172 
Quanto à forma de apresentação .......172 
Quanto à reatividade imunológica .....172 
Quanto à necessidade de participação do 
linfócito T ............................................173 
Quanto à reatividade com o anticorpo
 ............................................................173 
Anticorpos...................................................173 
Funções efetoras dos anticorpos ............173 
Estrutura .................................................173 
Domínio ..............................................173 
Região de dobradiça ...........................173 
Clivagem dos anticorpos .....................173 
Regiões variáveis.................................174 
Regiões constantes .............................174 
Cadeia de junção.................................175 
Classificações ..........................................175 
Classes de anticorpos .................................175 
IgG ...........................................................175 
IgM ..........................................................176 
IgA ...........................................................176 
IgD ...........................................................176 
IgE ...........................................................176 
Ligação antígeno-anticorpo ........................176 
Base estrutural ........................................176 
Características relacionadas ao 
reconhecimento do antígeno .................176 
Características relacionadas às funções 
efetoras ...................................................177 
Órgãos linfoides ..........................................177 
Medula óssea ..........................................177 
Timo ........................................................177 
Linfonodos ..............................................177 
Baço ........................................................177 
Células do SI ................................................177 
Células apresentadoras de antígenos (APCs)
 ................................................................177 
Eosinófilo ................................................177 
Neutrófilo................................................177 
8 | A p o s t i l a P e r i t o C r i m i n a l 
 
Basófilo .................................................. 177 
Linfócito ................................................. 178 
Monócito ................................................ 178 
Imunoensaios ............................................. 178 
ELISA ....................................................... 178 
Elisa de captura IgM (MAC-ELISA) ...... 178 
ELFA ........................................................ 178 
Imunocromatografia .............................. 179 
Imunofluorescência ............................... 179 
Direta ................................................. 179 
Indireta ............................................... 179 
Questões .................................................... 180 
Gabarito ................................................. 185 
Referências ................................................ 185 
8. Imuno-hematologia ............................... 187 
Sistema ABO ............................................... 187 
Biossíntese dos antígenos ABO .............. 187 
Bases moleculares do sistema ABO ....... 188 
Herança dos antígenos A e B ................. 188 
Prova de Coombs ....................................... 188 
Coombs direto ....................................... 188 
Coombs indireto .................................... 189 
Antissoros do sistema ABO ........................ 189 
Prova direta ............................................ 189 
Prova reversa (prova de Simonin) .......... 189 
Transfusões sanguíneas ............................. 189 
Antígenos ABH das secreções .................... 190 
Não-secretores ....................................... 190 
Bombaim (Oh) / “Falso O” ...................... 190 
Verificação do caráter secretor ............. 191 
Sistema de Lewis ........................................ 192 
Sistema Rh ................................................. 192 
Antígeno RhD ......................................... 192 
Antígenos D fraco............................... 193 
Antígenos D parciais .......................... 193 
Anticorpos do sistema Rh ...................... 193 
TipagemRhD .......................................... 193 
Eritroblastose fetal ................................. 193 
Sistema MN ................................................ 193 
Aplicações forenses da tipagem sanguínea 194 
Tipagem em manchas de sangue............194 
Tipagem em secreções ...........................194 
Questões .....................................................195 
Gabarito ..................................................200 
Referências .................................................200 
9. Microscopia ............................................201 
Microscopia Óptica .....................................201 
Estrutura de um microscópio óptico ......201 
Parte mecânica ...................................201 
Parte óptica.........................................201 
Conceitos ................................................201 
Poder de resolução .............................201 
Ampliação ...........................................202 
Limite de resolução .............................202 
Microscopia de campo claro ...................202 
Microscopia de campo escuro ................202 
Funcionamento ...................................203 
Aplicações ...........................................203 
Limitações ...........................................203 
Microscopia de fluorescência .................203 
Aplicações ...............................................204 
Microscopia de contraste de fase ...........204 
Funcionamento ...................................204 
Contraste de fase positivo .......... 205 
Contraste de fase negativo ......... 205 
Microscópio de contraste de interferência 
diferencial (DIC) ......................................205 
Microscopia de polarização ....................205 
Microscopia confocal ..............................206 
Aberrações ..............................................206 
Esféricas ..............................................206 
Cromáticas ..........................................207 
Microscopia eletrônica ...............................207 
Componentes do microscópio eletrônico
 ................................................................207 
Propriedades ondulatórias dos elétrons
 ............................................................207 
Canhão eletrônico...............................207 
Lentes eletrônicas ...............................207 
9 | A p o s t i l a P e r i t o C r i m i n a l 
 
Microscópio eletrônico de transmissão 
(MET) ...................................................... 207 
Composição ........................................ 207 
Microscópio eletrônico de varredura (MEV)
 ............................................................... 208 
MET x MEV ............................................. 209 
Questões .................................................... 210 
Gabarito ................................................. 215 
Referências ................................................ 215 
10. Luz forense ......................................... 216 
Luz e matéria.............................................. 216 
Interações da luz com a matéria ................ 216 
Luminescência............................................ 216 
Métodos de absorção ................................ 217 
Manchas de sangue ................................... 217 
Fluidos corporais ........................................ 217 
Fibras .......................................................... 218 
Pegadas ...................................................... 218 
Referências ................................................ 218 
11. Cadeia de custódia ..............................219 
Conceitos ....................................................219 
Finalidade ...............................................219 
Vestígios, indícios e evidências ...............219 
Elementos ...................................................220 
Registro documental ...............................220 
Rastreabilidade .......................................220 
Integridade da prova ..............................220 
Início e fim ..................................................220 
Centro de custódia ..................................221 
Etapas da cadeia de custódia ..................221 
Fase externa ........................................221 
Fase interna ........................................221 
Procedimentos ............................................221 
Questões .....................................................222 
Gabarito ..................................................224 
Referências .................................................225 
 
 
10 | A p o s t i l a P e r i t o C r i m i n a l 
 
1. BIOLOGIA CELULAR 
A célula é a unidade que constitui os seres vivos, 
podendo existir isoladamente, nos seres 
unicelulares, ou formar arranjos ordenados em 
seres pluricelulares. 
Todas as células possuem certos componentes 
básicos, são eles: 
 Membrana plasmática 
 Citosol 
 Cromossomos 
 Ribossomos 
Há dois tipos básicos de células: procariontes e 
eucariontes, que se diferenciam basicamente 
pela localização do material genético nelas. Nos 
eucariontes, o DNA é delimitado pelo núcleo, 
enquanto nos procariontes, o DNA está 
concentrado no nucleoide, que não é uma região 
cercada por membranas. 
Células procariontes 
Nas células procariontes, a única membrana 
existente é a membrana plasmática. Elas não 
possuem membranas que separam os 
cromossomos do citoplasma – o material 
genético está disperso em uma região não 
delimitada, o nucleoide. 
Os seres com células procariontes são chamados 
de procariotas – as bactérias (as cianofíceas, ou 
algas azuis, também são bactérias). 
No citoplasma das bactérias há os 
polirribossomos, que são ribossomos ligados a 
moléculas de RNA mensageiro. 
As células procariontes não se dividem por 
mitose, e seus filamentos de DNA não sofrem o 
processo de 
condensação que leva 
à formação de 
cromossomos visíveis 
durante a divisão 
celular. 
As células procariontes 
não possuem 
organelas, ou seja, não 
apresentam nenhuma 
outra membrana no 
citoplasma além da 
que separa a célula 
do meio externo (membrana plasmática). Em 
algumas células pode haver invaginações da 
membrana plasmática, que se enrolam no 
citoplasma e dão origem aos mesossomos. 
Os procariotos não possuem citoesqueleto. Sua 
forma é mantida pela parede extracelular, que é 
sintetizada no citoplasma e agregada à superfície 
externa da membrana plasmática. 
Células eucariontes 
As células eucariontes apresentam duas partes 
morfologicamente bem distintas: o citoplasma e 
o núcleo, que são separados pelo envoltório 
nuclear. 
O citoplasma das células eucariontes se 
apresenta subdividido em compartimentos, nos 
quais um extenso sistema de membranas cria 
microrregiões no citoplasma, que contêm 
moléculas diferentes que executam funções 
especializadas. Além disso, há grande diferenças 
enzimáticas entre os diversos compartimentos. 
Essa separação das atividades das células 
eucariotas permite que elas atinjam maior 
tamanho, sem prejuízo das suas funções. 
 
Células eucariontes vegetais e animais 
Existem algumas características que distinguem 
as células eucariontes vegetais das animais, que 
estão sintetizadas a seguir: 
 
 
 
Figura 1. Células eucariotas e procariotas. Fonte: Passei na Fuvest. 
46 | A p o s t i l a P e r i t o C r i m i n a l 
 
Principais enzimas da replicação 
Topoisomerases (girases) 
Iniciam o processo de desenrolamento do DNA 
pela quebra de uma das fitas de DNA, aliviando 
a tensão que mantém a hélice em sua forma 
enrolada e superenrolada. 
Helicases 
Desenrolam a dupla-hélice na forquilha de 
replicação. 
Proteínas de ligação à fita simples 
Também conhecidas como proteínas SSB. 
Mantêm a estabilidade da forquilha de 
replicação. O DNA fita simples é bastante 
vulnerável ao ataque enzimático e as proteínas 
ligadas o protegem da degradação. 
Primases 
Aprimase é uma RNA polimerase! Ela adiciona 
pequenos trechos de RNA (primers) de 
aproximadamente 10 nucleotídeos para que a 
DNA polimerase possa realizar a síntese das fitas 
(irá fornecer o grupo 3’ OH livre). Ela não possui 
atividade revisora, e os primers adicionados pela 
primase podem conter vários erros de 
pareamento, mas isso não irá constitui fontes de 
mutação porque todos os primers serão 
removidos e substituídos posteriormente. 
DNA polimerases 
Sintetizam novas fitas de DNA, que é dependente 
da existência de uma fita molde DNA. Também 
exerce atividades de revisão e reparo do DNA, o 
que significa que qualquer base incorporada 
incorretamente durante a replicação pode ser 
identificada, removida e reparada. 
O DNA também pode ser sintetizado a partir de 
um molde de RNA, utilizando uma DNA-
polimerase dependente de RNA (transcriptase 
reversa). Um exemplo são as telomerases, que 
são transcriptases reversas que realizam a 
replicação dos telômeros. 
 
Existem aproximadamente 20 tipos diferentes de 
DNA-polimerases e mamíferos. As de maior 
importância em provas estão resumidas a seguir: 
 
 
DNA 
polimerase 
Função 
DNA α Síntese dos fragmentos de 
Okazaki na fita retardada e 
início da síntese nas origens de 
replicação 
DNA δ Síntese da fita retardada 
DNA β Reparo por excisão de base 
DNA ε Síntese da fita líder 
DNA γ Síntese de DNA mitocondrial 
 
A maioria das DNA-polimerases clássicas 
possuem atividade 3’5’ exonuclease, o que é 
importante para a revisão e remoção de bases 
incorretas: isso resulta em uma replicação de alta 
fidelidade. 
DNA polimerases em eucariotos 
 DNA polimerase III – realiza a síntese 
propriamente dita do DNA, adicionando 
nucleotídeos à extremidade 3’OH. 
 DNA polimerase I – remove os primers 
de RNA e preenche os espaços restantes 
com DNA 
 DNA polimerase II – atua no reparo 
DNA ligases 
Necessárias para fechar falhas deixadas na fita de 
DNA recém-sintetizada, após a remoção dos 
primers de RNA e o preenchimento dessas 
lacunas pela DNA-polimerase. Elas catalisam a 
formação de uma ligação fosfodiéster entre os 
grupos 3’OH e 5’fosfato adjacentes e não ligados. 
Replicação em procariotos e eucariotos 
Quadro de principais diferenças: 
EUCARIOTOS PROCARIOTOS 
Múltiplas origens de 
replicação 
Apenas uma origem 
de replicação 
Diversas DNA 
polimerase 
DNA polimerase I, II e 
III 
Tempo maior de 
replicação 
Tempo menor de 
replicação 
 
É muito importante saber o papel das enzimas 
envolvidas na replicação do DNA, assunto 
muito cobrado! 
53 | A p o s t i l a P e r i t o C r i m i n a l 
 
Questões 
1) Banca: FDRH Órgão: IGP-RS Prova: 
Papiloscopista Policial 
 
Em qual dos cromossomos derivados ocorreu 
uma translocação? 
 a) No I. 
 b) No II. 
 c) No III. 
 d) No IV. 
 e) No V. 
 
2) Banca: FGV Órgão: FIOCRUZ Prova: 
Tecnologista em Saúde - Citogenética 
Laboratorial 
Sobre a heterocromatina nos cromossomos 
humanos é correto afirmar que: 
 a) inicia sua replicação antes da eucromatina, 
caracteristicamente no início da fase S. 
 b) pode ser classificada em constitutiva ou 
facultativa, sendo a cromatina X um exemplo de 
heterocromatina facultativa. 
 c) a técnica de banda Q cora especificamente a 
heterocromatina constitutiva. 
 d) não está presente no cromossomo Y. 
 e) a heterocromatina constitutiva consiste de 
DNA repetitivo altamente expresso. 
 
3) Banca: VUNESP Órgão: PC-SP E: Auxiliar de 
Necropsia 
Na divisão celular meiótica, ou meiose, pode 
ocorrer a não disjunção cromossômica. A 
ocorrência de uma não disjunção cromossômica 
na primeira divisão da meiose resultará na 
produção de gametas 
 a) com cromossomos contendo alterações 
estruturais. 
 b) em que todos eles conterão dois núcleos. 
 c) em que todos eles conterão cromossomos 
com dois centrômeros. 
 d) em que todos eles serão polinucleados. 
 e) com aumento ou redução no número de 
cromossomos. 
 
4) Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: 
Atendente de Necrotério Policial 
O núcleo é considerado uma das principais 
estruturas de uma célula eucariótica. Nele estão 
contidos os cromossomos, que são formados por 
 a) vitaminas cujo papel é regular a 
hereditariedade. 
 b) RNA cujo papel é realizar a respiração celular. 
 c) lipídios cujo papel é realizar a transmissão 
genética. 
 d) açúcares cujo papel é impedir a entrada de 
substâncias. 
 e) DNA cujo papel é controlar as atividades 
celulares. 
 
5) Banca: CESPE Órgão: DPF Prova: Perito 
Criminal Federal 
A respeito da expressão gênica e da organização 
dos cromossomos, julgue o item subsecutivo. 
A acetilação de resíduos de lisinas na cauda N-
terminal de histonas nucleossômicas pelas HATs 
ou histonas-acetiltransferases promove uma 
descondensação parcial da cromatina, tornando-
a ativa para a transcrição. 
 
6) Banca: FGV Órgão: FIOCRUZ Prova: 
Tecnologista em Saúde 
Durante a replicação do DNA: 
 a) a DNA helicase separa o DNA bifilamentar. 
 b) o DNA é sintetizado em um único sentido. 
 c) os fragmentos de Okazaki são sintetizados 
somente depois de terminada a síntese da fita 
contínua de DNA. 
 d) o DNA é sintetizado de modo conservativo. 
 e) a base uracila é inserida para parear com a 
base Adenina. 
54 | A p o s t i l a P e r i t o C r i m i n a l 
 
7) Banca: ACAPLAM Órgão: Prefeitura de 
Aroeiras – PB Prova: Professor - Ciências 
Sobre a replicação de DNA, marque a alternativa 
errada: 
 a) DNA polimerase é uma enzima que une 
nucleotídeos para compor uma segunda cadeia 
de polinucleotídeos em cada DNA que é 
complementar aos primeiros filamentos de DNA 
 b) a replicação de DNA exige a ação de um 
conjunto composto por muitas enzimas e 
proteínas 
 c) na divisão de uma célula, cada molécula de 
DNA se replica e cada uma das cópias idênticas 
do DNA produzida é distribuída a uma célula filha 
 d) diz-se que a replicação é semiconservadora, 
pois metade do DNA original é “conservado” em 
cada molécula nova de DNA 
 e) NDA 
 
8) Banca: FGV Órgão: FIOCRUZ Prova: 
Tecnologista em Saúde 
No processo de replicação do DNA, as 
topoisomerases são enzimas que catalisam: 
 a) a quebra e a religação da cadeia 
polinucleotídica do DNA. 
 b) a quebra das pontes de hidrogênio do DNA. 
 c) a síntese da nova cadeia de DNA. 
 d) a ligação dos fragmentos de Okazaki. 
 e) a adição de unidades repetitivas nas 
terminações cromossômicas. 
 
9) Banca: FGV Órgão: FIOCRUZ Prova: 
Tecnologista em Saúde - Genômica Funcional e 
Sequenciamento de DNA 
A enzima DNA polimerase é responsável pela 
replicação do DNA, no entanto ela não atua 
sozinha durante este processo. Assinale abaixo a 
afirmativa que indica um componente que não 
atua na replicação do DNA. 
 a) A enzima primase. 
 b) A enzima helicase. 
 c) A enzima girase. 
 d) As proteínas de ligação ao DNA unifilamentar. 
 e) A enzima RNA polimerase II. 
10) Banca: IADES Órgão: PC-DF Prova: Perito 
Criminal - Ciências Biológicas 
A replicação do DNA ocorre em uma estrutura 
chamada de forquilha de replicação e requer a 
cooperação de várias proteínas, entre elas a (1) 
DNA-primase e as (2) topoisomerases. Quanto a 
essas duas enzimas, assinale a alternativa 
correta. 
 a) (1) É responsável pela correção 
exonucleolítica durante a replicação do DNA, 
atuando como uma enzima de autocorreção; (2) 
auxiliam na abertura da dupla-hélice de DNA à 
frente da forquilha de replicação. 
 b) (1) Catalisa a adição sequencial de um 
desoxirribonucleotídeo à extremidade 3’-OH da 
cadeia polinucleotídica; (2) desestabilizam as 
hélices de DNA por ligarem-se de maneira forte e 
cooperativa, expondo as fitas de DNA sem 
encobrir as respectivas bases. 
 c) (1) Participa da síntese de pequenos 
iniciadores de RNA na fita descontínua; (2) são 
responsáveis pela ocorrência de uma reação 
reversível de quebra de DNA, de forma a aliviar a 
tensão causada pelo enrolamento helicoidal e os 
problemas de emaranhamento do DNA. 
 d) (1)Mantém a DNA-polimerase deslizando-se 
sobre o DNA; (2) ligam-se covalentemente a um 
fosfato, clivando uma ligação fosfodiéster na 
cadeia de DNA em uma reação reversível, de 
forma a evitar o emaranhamento do DNA 
durante a replicação. 
 e) (1) Auxilia na abertura da dupla-hélice para 
permitir que as fitas sejam copiadas; (2) 
degradam os iniciadores de RNA, para ligar os 
fragmentos descontínuos de DNA formados na 
fita descontínua. 
 
11) Banca: CESPE Órgão: SEGESP-AL Prova: 
Perito Criminal – Biomedicina 
 
No processo de replicação do DNA, indicado na 
figura pelo número 1, a síntese é dependente da 
complementariedade entre as bases 
nitrogenadas. 
 
60 | A p o s t i l a P e r i t o C r i m i n a l 
 
3. TÉCNICAS EM BIOLOGIA 
MOLECULAR 
Extração do DNA 
Uma amostra coletada de uma cena de crime 
contém numerosas substâncias além do DNA. As 
moléculas de DNA precisam ser separadas desse 
outro material antes de serem analisadas. 
Várias técnicas de extração de DNA já foram 
desenvolvidas, mas elas seguem alguns passos 
básicos que estão descritos a seguir. 
Princípios da extração do DNA 
Ruptura de células e tecidos 
Para se ter acesso ao conteúdo celular, é preciso 
romper células e tecidos. Para isso são usados: 
Proteinase K – enzima que rompe ligações 
peptídicas, que trabalha muito melhor na 
presença de um detergente em temperaturas 
elevadas (essas condições fazem com que as 
proteínas sejam desnaturadas e 
consequentemente fiquem mais expostas à ação 
da proteinase K). Ela é relativamente resistente à 
desnaturação. A proteinase K hidrolisa RNAses, 
DNAses e contaminantes, colaborando na 
ruptura das células. 
Outros métodos usados para romper células são: 
tratamento alcalino, aquecimento, métodos 
mecânicos. 
Quando a amostra consiste de ossos e dentes, é 
necessário remover primeiro a matriz calcificada 
que protege as células. Esse procedimento é feito 
após limpeza, corte e pulverização do osso. Em 
seguida, adiciona-se algum agente quelante 
(como o EDTA), que irá sequestrar os íons de 
cálcio e realizar a desmineralização da matriz. 
Lise de membranas 
Detergentes – são anfipáticos, portanto, 
interagem com a membrana lipídica e suas 
proteínas, causando desestabilização e por fim 
rompimento (penetram na bicamada). Alguns 
dos detergentes mais usados nas técnicas 
envolvendo DNA são: SDS, Triton, Tween 20. 
Agentes caotrópicos – na presença de sais, 
agentes caotrópicos como a ureia diminuem o 
efeito hidrofóbico da camada lipídica, afetando a 
sua integridade. Eles também desestabilizam 
forças intramoleculares das proteínas (ligações 
não-covalentes), causando desnaturação 
proteica. Isso ajuda a retirar as proteínas que 
estão associadas ao DNA (histonas). 
A lise das membranas geralmente ocorre junto 
com um tampão em que o pH mantém as DNAses 
inativas. Esse tampão também irá conter agentes 
quelantes (EDTA, Chelex) que se ligam aos 
cátions que são cofatores de DNAses, inativando-
as. O principal cátion desse processo é o Mg2+. 
Agentes redutores (DTT, mercaptoetanol) 
também podem ser usados a fim de inibir 
processos de oxidação que danificam o DNA. 
Opcionalmente, também é possível usar RNAses 
que degradam o RNA da amostra. 
Remoção de proteínas e constituintes 
citoplasmáticos 
Basicamente, as diferentes técnicas de extração 
de DNA são diferenciadas nessa etapa. 
Solventes orgânicos – removem proteínas e 
lipídios, baseando-se nas diferenças de afinidade 
pelo solvente. Ao passo que os lipídios são 
solúveis no solvente e permanecem na fase 
orgânica, o DNA por ser apolar permanece na 
fase aquosa (sobrenadante). As proteínas ficam 
na camada intermediária em precipitados. 
Ligação do DNA a material sólidos – o DNA pode 
se ligar seletivamente a materiais sólidos, como 
a sílica, na presença de soluções salinas 
caotrópicas. Esses sais retiram o esqueleto de 
hidratação do DNA, expondo os fosfatos 
negativos, o que faz com que o DNA passe a 
interagir com a sílica de carga positiva em pH < 
7.5. 
Salting-out – quando adicionamos grande 
quantidade de sal a uma solução contendo 
proteínas, a água que solvata as proteínas 
72 | A p o s t i l a P e r i t o C r i m i n a l 
 
Primer walking (Chromosome 
walking) 
O método de Primer walking (ou Chromosome 
walking) é usado preferencialmente para 
sequências de DNA entre 1.3 e 7 kb (quilobases). 
Ele consiste em dividir um fragmento longos em 
vários menores consecutivos. 
O fragmento desejado primeiramente é 
sequenciado como se fosse um fragmento 
menor, utilizando um primer complementar a 
uma sequência adjacente à que se deseja 
sintetizar. Isso permite a identificação das 
primeiras 1000 bases (aproximadamente). A 
partir desse segmento sequenciado, constroem-
se novos primers, que são complementares às 20 
bases finais da sequência conhecida, o que 
permite o sequenciamento do próximo 
fragmento de 1000 bases. Dessa forma, se 
“caminha” (walk) no genoma. 
 
Figura 67. Esquema do sequenciamento Chromosome Walking. 
Fonte: University of Notre Dame. 
 
Sequenciamento de nova geração 
(NGS) 
Durante décadas o método de Sanger foi 
praticamente a única opção utilizada para 
sequenciamento de DNA. Nos últimos anos 
surgiram tecnologias de sequenciamento em 
larga escala que foram denominadas de “next-
generation sequencing” (NGS). 
Há diversas novas tecnologias baseadas no NGS, 
mas todas elas seguem as mesmas etapas 
iniciais: 
1) Fragmentação aleatória do DNA – 
enzimaticamente ou por sonicação, de 
forma a criar milhares de fragmentos 
menores – são os chamados templates. 
2) Adaptadores são incorporados aos 
templates – são pequenos pedaços de 
DNA dupla fita sintético (sequência 
conhecida), que, ligados pela DNA ligase, 
permitem que as sequências aleatórias 
geradas sejam ligadas a uma outra 
contraparte complementar. 
3) Amplificação da biblioteca – aumenta a 
fonte de sinal para o detector do 
sequenciador. Há diferentes modos de 
amplificação, que usam PCR para criar 
grandes aglomerados de DNA. 
a. PCR de emulsão – usa pequenas 
esferas (beads) cobertas com a 
sequência complementar ao 
adaptador, imersas em óleo de 
emulsão. Elas fixam os 
templates e servem como 
primers para a amplificação. 
b. Bridge PCR – os templates são 
ligados por uma de suas 
extremidades a uma superfície, 
onde ocorrerá a amplificação. 
 
 
Figura 68. Fragmentos ligados a adaptadores. Fonte: 3402 
Bioinformatics. 
 
Figura 69. PCR de emulsão. Fonte: Snipacademy Bioinformatics. 
 
 
 
91 | A p o s t i l a P e r i t o C r i m i n a l 
 
4. GENÉTICA FORENSE 
Sequências não codificantes 
Mais de 90% do genoma humano consiste de 
sequências não codificantes entre os genes. 
Essas regiões contêm grande quantidade de DNA 
repetitivo. 
Repetições em tandem são unidades de 
repetição dispostas em sequência nas regiões 
não codificantes do DNA. 
DNA satélite é um tipo de sequência em tandem, 
e é assim chamado por causa da observação de 
bandas satélites no DNA após centrifugação de 
gradiente de densidade. O DNA satélite pode ser 
encontrado nos centrômeros e telômeros, e é 
composto de longas sequências de repetições. 
Os minissatélites e microssatélites são dois 
outros tipos de repetições em tandem, só que 
menores que o DNA satélite. Os minissatélites, 
também conhecidos como VNTR (variable 
number tandem repeats) são maiores, 
compostos de unidades de repetição de 10-100 
nucleotídeos de extensão. Os microssatélites, 
também conhecidos como STR (short tandem 
repeat) ou SSR (simple sequence repeat) 
possuem unidades de repetição de 2-6 
nucleotídeos. 
Polimorfismos do DNA 
A maioria das sequências do genoma humano é 
semelhante entre diferentes indivíduos. As 
diferenças que ocorrem são chamadas de 
polimorfismos. Um segmento do DNA pode ser 
chamado de polimórfico quando sua frequência 
populacional é maior ou igual a 1%. 
 Polimorfismo de sequência – quando a 
sequência difere na sequência de 
nucleotídeos. 
 Polimorfismo de comprimento – quando 
a diferença resideno número de 
repetições de uma sequência tandem. 
 
Figura 89. Tipos de polimorfismo. Fonte: Forensic DNA Typing. 
Um polimorfismo pode ocorrer em qualquer 
lugar do genoma, incluindo no meio de genes. 
Muitos polimorfismos do DNA são úteis para 
estudos de mapeamento genético, e são 
chamados de marcadores de DNA. 
A maioria dos polimorfismos consiste de SNPs 
(single nucleotide polymorphisms), que são 
mudanças em um único par de base ou mutação 
de ponto. Cerca de 1 milhão de SNPs foram 
identificados no genoma humano. Os 
polimorfismos de STR e VNTR também são muito 
úteis no contexto forense. 
Alguns dos marcadores de DNA são altamente 
polimórficos, e o número de unidades de 
repetição varia entre os indivíduos de uma 
população. É improvável que dois indivíduos 
tenham exatamente a mesma combinação de 
polimorfismos, se um número suficiente de 
marcadores for analisado. Assim, um perfil 
genético pode ser usado para identificação 
humana. 
As formas alternativas de polimorfismos de DNA 
são chamadas de alelos. Se alguém possui o 
mesmo alelo nos dois cromossomos, é chamado 
de homozigoto; se dois alelos diferentes estão 
presentes nos cromossomos homólogos, então 
chama-se de heterozigoto. A combinação de 
alelos em um certo lócus é o genótipo. 
Os alelos são definidos de acordo com o número 
de repetições da sequência. Exemplo: o alelo 5 
do marcador X tem 5 repetições dessa sequência. 
No caso de repetição de sequências incompletas, 
utiliza-se um ponto decimal para separar as 
107 | A p o s t i l a P e r i t o C r i m i n a l 
 
5. BIOQUÍMICA 
Uma das evidências da evolução biológica e da 
ancestralidade comum dos seres vivos é que 
todas as formas de vida possuem composição 
química semelhante. 
Na composição química das células dos seres 
vivos, são estudados dois grandes grupos de 
substâncias: as inorgânicas que são a água e os 
sais minerais e as substâncias orgânicas, os 
carboidratos, os lipídios, as proteínas e os ácidos 
nucléicos. As substâncias orgânicas são formadas 
por cadeias carbônicas com diferentes funções 
orgânicas. Dos elementos químicos encontrados 
na natureza, quatro são encontrados com maior 
frequência na composição química dos seres 
vivos, sendo eles o carbono (C), o oxigênio (O), o 
nitrogênio (N) e o hidrogênio (H). Além desses 
quatro elementos, outros são biologicamente 
importantes como o sódio (Na), o potássio (K), o 
cálcio (Ca), o fósforo (P), o enxofre (S), entre 
outros. 
 
Apesar de existirem inúmeras maneiras desses 
elementos se combinarem para a formação das 
substâncias inorgânicas e orgânicas, alguns tipos 
de substâncias existem em maior quantidade nos 
seres vivos. 
Água 
A agua é a substancia mais abundante dentro e 
fora do corpo dos seres vivos. No homem, 
representa cerca de 65% de sua massa e perdas 
maiores que 15% (desidratação) podem ter 
consequências graves, devido à diminuição do 
volume de líquido circulante. 
Sua proporção varia de uma espécie para outra, 
de acordo com a idade (diminui com o 
envelhecimento), com o sexo e de um tecido 
para outro. 
O surgimento e a manutenção da vida estão 
associados a ela. As propriedades da água que a 
tornam fundamental para os seres vivos se 
relacionam com sua estrutura molecular, 
constituída por dois átomos de hidrogênio 
ligados a um átomo de oxigênio por ligações 
covalentes. 
Embora a molécula como um todo seja 
eletricamente neutra, a distribuição do par 
eletrônico em cada ligação covalente é 
assimétrica, deslocada para perto do átomo de 
oxigênio. Assim, a molécula tem um lado com 
predomínio de cargas positivas e outro com 
predomínio de cargas negativas. Moléculas assim 
são chamadas polares. 
Quando os átomos de hidrogênio de uma 
molécula de água (com carga positiva) se 
colocam próximos ao átomo de oxigênio de outra 
molécula de água (com carga negativa) se 
estabelece uma ligação entre eles, denominada 
ponte de hidrogênio. 
 
Figura 99. Moléculas de água formando ponte de hidrogênio. 
Fonte: Toda Matéria. 
Essa ligação garante a coesão entre as moléculas, 
o que mantém a água fluida e estável nas 
condições habituais de temperatura e pressão. 
Algumas das mais importantes propriedades da 
água se relacionam com suas ligações de 
hidrogênio. 
Tensão superficial: coesão entre as moléculas da 
superfície, formando uma "rede". 
CHON 
Mnemônico para lembrar os principais 
elementos que compõem os seres vivos 
114 | A p o s t i l a P e r i t o C r i m i n a l 
 
 ÓLEOS – origem vegetal. São líquidos à 
temperatura ambiente. Isso acontece 
porque os ácidos graxos que compõem a 
gordura vegetal contêm mais 
insaturações (ligações duplas). 
 GORDURAS – origem animal. São 
sólidos à temperatura ambiente. 
Compostos por ácidos graxos saturados. 
 
 
 
 
Cerídeos 
São lipídios formados pela união de ácido graxo 
de cadeia longa (de 14 a 36 átomos de carbono) 
com um álcool de cadeia longa (de 16 a 30 
átomos de carbono) – são altamente insolúveis 
em água, e sólidos à temperatura ambiente. 
As ceras possuem importância biológica no 
revestimento e proteção de superfícies dos 
corpos dos seres vivos, revestem as folhas e 
frutos dos vegetais, diminuindo a taxa de 
transpiração, pois funcionam como material 
impermeabilizante. 
As secreções oleosas das glândulas sebáceas 
protegem a superfície corporal dos mamíferos 
contra ressecamento. A secreção oleosa da 
glândula uropigiana das aves lubrifica as penas, 
evitando que as mesmas fiquem encharcadas no 
ambiente aquático. 
Fosfolipídios 
São lipídios formados por ácido graxo, glicerol e 
o grupo fosfato e são a principal classe de lipídios 
presentes nas estruturas da membrana celular. 
Podem ser glicerofosfolipídios ou esfingolipídios. 
Glicerofosfolipídios 
São os mais abundantes nas membranas 
biológicas. 
 
Figura 110. Estrutura dos fosfolipídios - glicerofosfolipídios. 
Fonte: Bioquímica da Nutrição. 
Dependendo do grupo da cabeça polar, pode 
apresentar cargas diferentes, alterando as 
propriedades da membrana. 
Esfingofosfolipídios 
Possuem uma esfingosina unida a um ácido graxo 
a cabeça polar com um fosfato. 
 
Figura 111. Estrutura de um fosfolipídio - esfingofosfolipídio. 
Fonte. Bioquímica da Nutrição. 
Esfingomielinas são esfingofosfolipídos que 
contêm como grupo cabeça polar a fosfocolina 
Ácidos graxos (AG) saturados são menos 
reativos do que os Ags com insaturações. 
 
Em todos os AGs que ocorrem 
naturalmente, as duplas encontram-se na 
configuração cis. Ácidos graxos trans 
podem ser obtidos de laticínios e da carne, 
e também a partir da hidrogenação 
catalítica parcial de um AG insaturado. 
GORDURAS TRANS 
Ainda não se sabe o mecanismo exato por 
que atuam, mas o consumo excessivo de 
gorduras trans pode causar aumento do 
colesterol total e do colesterol ruim (LDL), 
redução do colesterol bom (HDL) e 
aumentar as chances de aparecimento de 
ateroma. 
Para aumentar o prazo de validade de óleos 
utilizados em frituras a altas temperaturas, 
aumenta-se a concentração de AGs 
saturados por meio de hidrogenação 
catalítica. A hidrogenação catalítica dos AG 
também é utilizada para a obtenção de 
margarinas a partir de óleos vegetais, no 
entanto, ela pode dar origem a AGs trans 
quando parcial. 
126 | A p o s t i l a P e r i t o C r i m i n a l 
 
Existem dois tipos de ácido nucleico: o ácido 
desoxirribonucleico, mais conhecido como DNA 
e o ácido ribonucleico, conhecido como RNA. 
Estrutura dos ácidos nucleicos 
Os ácidos nucleicos são constituídos por três 
diferentes componentes: 
Pentoses: são carboidratos cuja molécula é 
formada por cinco carbonos. A pentose que 
forma o DNA é conhecida como desoxirribose, 
enquanto a do RNA é chamada ribose (daí os 
nomes desoxirribonucleico e ribonucleico). Elas 
diferem pela presença ou ausência do grupo 
hidroxila no C2’ da pentose. 
 
 
Figura 133. Pentoses que formam os ácidos nucleicos; a ribose e 
a desoxirribose diferem pela presença ou ausência do 
grupamento hidroxila (OH) no C2’ da pentose. Fonte:Só 
Biologia. 
Bases nitrogenadas: são compostos cíclicos que 
contêm nitrogênio. As bases nitrogenadas são 
cinco: adenina, citosina, guanina, timina e 
uracila; e destas somente as três primeiras são 
encontradas tanto no DNA quanto no RNA. A 
base nitrogenada timina ocorre somente no 
DNA, enquanto a uracila é uma base exclusiva do 
RNA. 
Diferentemente dos resíduos de açúcar e fosfato, 
as bases de uma molécula de ácido nucleico 
variam. A sequência de bases identifica o ácido 
nucleico e determina a sua função. 
As bases nitrogenadas são constituídas de anéis 
heterocíclicos de carbono e por átomos de 
nitrogênio, podendo ser divididas em duas 
classes: 
 Purinas (A e G) – possuem dois anéis 
interligados (maior peso molecular). 
 Pirimidinas (C, T e U) – possuem um anel 
simples. 
 
Figura 134. Bases nitrogenadas. Fonte: InfoEscola. 
Fosfato: um radical derivado da molécula do 
ácido fosfórico, composto químico responsável 
pelo caráter ácido dos ácidos nucleicos. 
Nucleosídeo 
Um nucleosídeo é um resíduo composto por 
BASE + AÇÚCAR. 
 
Nucleotídeo 
A união das pentoses às bases nitrogenadas e aos 
fosfatos forma um trio molecular que recebe o 
nome de nucleotídeo. Ambos os tipos de ácidos 
nucleicos são compostos por uma sequência de 
nucleotídeos, que são ligados entre si por meio 
dos radicais fosfatos, formando longas cadeias 
polinucleotídicas. 
Os nucleotídeos detêm grandes quantidades de 
energia, o que contribui para a realização de 
diversos processos metabólicos. 
 
Figura 135. Estrutura do nucleosídeo (base nitrogenada + 
açúcar) e do nucleotídeo (nucleosídeo + fosfato). Fonte: UFV 
Genética Molecular. 
RIBOSE – Possui o grupamento C2’OH 
DESOXIRRIBOSE – Não possui o 
grupamento C2’OH, apenas um hidrogênio 
ligado ao carbono nessa posição. 
Ligação glicosídica – une a base 
nitrogenada à pentose (açúcar). 
140 | A p o s t i l a P e r i t o C r i m i n a l 
 
6. GENÉTICA 
Conceitos 
A Genética é a parte da Biologia que estuda a 
hereditariedade, ou seja, a forma como as 
características são repassadas de geração para 
geração. Considera-se que essa ciência se iniciou 
com os experimentos e leis propostas por um 
monge chamado Gregor Mendel. 
Gene é a unidade fundamental da 
hereditariedade. Cada gene é formado por uma 
sequência específica de ácidos nucléicos. Os 
genes controlam não só a estrutura e as funções 
metabólicas das células, mas também todo o 
organismo. Quando localizados em células 
reprodutivas, eles passam sua informação para a 
próxima geração. 
Um locus (plural loci) é uma localização 
cromossômica única que define a posição de um 
gene específico ou de uma sequência de DNA. 
Alelos são versões alternativas de um gene. Por 
exemplo, A, B e O são alelos alternativos no locus 
ABO. Para interpretação de genealogias, alelos 
são geralmente identificados simplesmente 
pelas versões maiúsculas e minúsculas da mesma 
letra, de modo que o genótipo em um lócus seria 
escrito AA, Aa ou aa. A letra maiúscula é 
convencionalmente usada para o alelo que 
determina a característica dominante. 
 
Figura 142. Alelos e lócus de um gene nos cromossomos 
homólogos (cada um proveniente de um parental). Fonte: 
CreationWiki. 
O genótipo é uma lista dos alelos presente em 
um ou um número de loci. 
Fenótipos, características ou traços são as 
propriedades observáveis e um organismo. 
 
Figura 143. Diferença entre genótipo e fenótipo. 
Um indivíduo é homozigoto em um locus se 
ambos os alelos naquele locus são iguais, e é 
heterozigoto se eles são diferentes. 
Um indivíduo é hemizigoto se tem apenas um 
único alelo em um locus. Isso pode ocorrer 
devido à posição do locus no cromossomo X ou Y 
em um homem ou devido à deleção de uma cópia 
de um locus autossômico. 
Uma característica é dominante se ela é 
manifestada em um indivíduo heterozigoto, e 
recessiva se não é manifestada. 
Quadro de Punnett 
O quadro de Punnett foi criado por um 
geneticista inglês chamado Reginald Punnett. O 
objetivo do pesquisador com a criação desse 
quadro era demonstrar a variedade de 
combinações genéticas possíveis em um 
determinado cruzamento. 
O quadro é uma espécie de diagrama onde 
separamos os gametas de um genitor em uma 
linha e os do outro em uma coluna e fazemos a 
combinação de linhas e colunas a fim de observar 
os possíveis descendentes. Em cada quadradinho 
dos descendentes estaremos representando um 
possível cruzamento de um óvulo e um 
espermatozoide. 
 
170 | A p o s t i l a P e r i t o C r i m i n a l 
 
7. IMUNOLOGIA 
Sistema Imune 
Conceitos 
Resposta imunitária é tudo que acontece no 
nosso organismo como consequência da 
interação com um agente etiológico ou corpo 
estranho (antígeno). 
Antígeno (Ag) pode ser definido como qualquer 
substância que pode ser especificamente ligada a 
uma molécula de anticorpo ou receptor de 
linfócito T. No entanto, nem todo antígeno é 
capaz de induzir uma resposta imunitária. 
Imunógeno é toda substância capaz de induzir 
uma resposta imunológica. 
O sistema imune é o conjunto de tecidos, células 
e moléculas com a função de proteger o 
organismo. 
Funções do sistema imune 
 Defesa – mecanismos de 
reconhecimento e eliminação de 
patógenos 
 Imunovigilância – reconhece e elimina 
células tumorais 
 Imunidade – proteção do organismo 
 Homeostasia – eliminação de células 
mortas provenientes do catabolismo 
Imunidade inata 
A imunidade inata inclui mecanismos 
moleculares e celulares predispostos antes 
mesmo de uma infecção, preparados para 
prevenir ou eliminá-la. Esta primeira linha de 
defesa, altamente efetiva, previne a maioria das 
infecções em seu início ou as elimina em poucas 
horas após o encontro com o sistema imune 
inato. Os elementos de reconhecimento do 
sistema imune inato distinguem precisamente 
entre o seu próprio organismo e os patógenos. 
Entretanto, esses elementos da resposta inata 
não são especializados na distinção de pequenas 
diferenças das moléculas estranhas. 
 
Constituintes da imunidade nata 
 Barreiras físicas – exemplo: pele 
 Processos mecânicos – fluxo de fluidos, 
movimentos ciliares, tosse 
 Flora normal 
 Agentes tóxicos – lisozima (presente nas 
lágrimas, saliva, muco e leite), HCl (suco 
gástrico). 
 Fagocitose 
 Ação lítica 
Resistência celular 
Os componentes celulares da resposta imune 
inata estão descritos a seguir: 
 Fagócitos – principalmente neutrófilos, 
secretam mediadores inflamatórios, 
secretam citocinas e realizam 
fagocitose; 
 Natural Killers (NK) – marcam e matam 
células infectadas por vírus, liberação de 
moléculas citotóxicas; 
 Citocinas – ativam outras células, 
comunicação celular; 
 Complemento – matam microrganismos 
por lise, promovem inflamação, 
contribuem para a fagocitose; 
Receptores de reconhecimento de padrões 
Muitas das moléculas envolvidas na imunidade 
inata possuem a propriedade de 
reconhecimento de padrões - a capacidade de 
reconhecer uma determinada classe de 
moléculas. Como essas classes de moléculas são 
exclusivas a alguns micróbios e não são 
encontradas em organismos multicelulares, a 
habilidade de reconhecer imediatamente e 
combater invasores exibindo tais moléculas é 
uma forte característica da imunidade inata. 
A imunidade inata é imediata, não 
específica, relativamente menos potente, 
não deixa memória imunológica, não 
aumenta com exposição prévia, e é 
constituída por barreiras físicas, químicas e 
celulares. 
186 | A p o s t i l a P e r i t o C r i m i n a l 
 
8. IMUNO-HEMATOLOGIA 
Sistema ABO 
É o sistema de antígenos em eritrócitos humanos 
mais comumente usado como sistema de grupo 
sanguíneo para aplicações forenses. 
Dois tipos de antígenos (A e B), dão origem a 
quatro grupos sanguíneos: 
 A: possuem o antígeno A 
 B: possuem o antígeno B 
 AB: possuem os antígenos A e B 
 O: não possuem nenhum dos antígenos 
Esses antígenos podem ser encontrados em 
outros fluidos corporais também, como o fluido 
amniótico, saliva, sêmen, assim como em muitosórgãos incluindo rim, pâncreas, fígado e pulmão. 
Biossíntese dos antígenos ABO 
Todos os indivíduos normais produzem o 
Antígeno O, também conhecido como Antígeno 
H. Ele é sintetizado pela fucosiltransferase, uma 
transferase de fucose codificada pelos genes 
FUT, que adicionam uma fucose no fim de um 
glicolipídeo (em eritrócitos) ou em uma 
glicoproteína (em tecidos). 
Um monossacarídeo adicional é então 
transferido ao antígeno H por uma transferase 
codificado pelo lócus ABO. A especificidade dessa 
enzima então determina o tipo sanguíneo: 
 Alelo A: produz a A-transferase, que 
transfere N-acetilgalactosamina para o 
antígeno H e então dá origem ao 
antígeno A. 
 Alelo B: produz a B-transferase, que 
transfere galactose ao antígeno H, e 
então sintetiza o antígeno B. 
 Alelo O: possui uma mutação (pequena 
deleção) que elimina a atividade 
transferase, então nenhuma 
modificação no antígeno H ocorre. 
Assim, os antígenos A e B diferem na sua 
molécula de açúcar terminal. 
Subgrupos dos tipos A e B foram descritos, sendo 
os mais importantes os antígenos A1 e A2: células 
contendo antígenos A1 reagem mais fortemente 
com anticorpos anti-A do que células com A2. As 
células com A1 contêm mais cópias do antígeno A 
do que células com A2. 
 
 
 
Figura 179. Biossíntese dos antígenos ABO. Fonte: Forensic Biology.
200 | A p o s t i l a P e r i t o C r i m i n a l 
 
9. MICROSCOPIA 
Microscopia Óptica 
Estrutura de um microscópio óptico 
Consiste de uma associação de lentes 
convergentes, onde a objetiva é fortemente 
convergente e possui pequena distância focal, e 
a lente ocular é menos convergente com 
pequena distância focal. 
Parte mecânica 
1. Base – apoio e sustentação do 
microscópio em si 
2. Braço – fixa à base, servindo de suporte 
para outros elementos 
3. Platina – onde se fixa a lâmina a ser 
observada 
4. Revólver – pela giratória que dá suporte 
às objetivas 
5. Canhão – suporta a lente ocular na 
extremidade superior 
6. Parafusos de foco (micrométrico e 
macrométrico) – ajuste do foco 
Parte óptica 
1. Fonte de luz – luz artificial emitida por 
uma lâmpada incluída no próprio 
microscópio. 
2. Condensador – conjunto de duas ou 
mais lentes convergentes que orientam 
e espalham regularmente a luz emitida 
pela fonte luminosa sobre o campo de 
visão do microscópio. 
3. Diafragma – constituído por palhetas 
que podem ser aproximadas ou 
afastadas do centro através de uma 
alavanca ou parafuso, permitindo 
regular a intensidade de luz que incide 
no campo de visão do microscópio. 
4. Charriot – peça ligada à platina que 
possibilita mover a lâmina, permitindo 
melhor centralização da mesma 
5. Lentes objetivas – permitem ampliar a 
imagem do objeto. Projetam uma 
imagem real, ampliada e invertida. 
a. Objetivas secas – entre sua 
extremidade e a preparação 
existe somente ar. 
b. Objetivas de imersão (100x ou 
mais) – têm sua extremidade 
mergulhada em óleo com o 
intuito de aumentar o poder de 
resolução da objetiva: como o 
índice de refração do óleo é 
semelhante ao do vidro, o feixe 
de luz não é tão desviado para 
fora da objetiva. Dessa forma, 
aumenta-se a quantidade de luz 
captada pela lente. 
6. Lentes oculares – sistema de lentes que 
permite ampliar a imagem real fornecida 
pela objetiva, fornecendo uma imagem 
virtual que se situa a aproximadamente 
25 cm dos olhos do observador; também 
ajustam possíveis deficiências ópticas. 
 
Figura 189. Principais componentes de um microscópio óptico. 
Fonte: Biologia Celular UFG. 
Conceitos 
Poder de resolução 
Capacidade que as lentes têm de discriminar 
objetos muito próximos. O poder de resolução 
depende do comprimento de onda da luz 
utilizada (é inversamente proporcional ao 
comprimento de onda), sendo para um 
microscópio ótico cerca de 0,2um (200 nm). Ou 
215 | A p o s t i l a P e r i t o C r i m i n a l 
 
10. LUZ FORENSE 
Luz e matéria 
 
O espectro eletromagnético pode ser dividido 
em diversas regiões baseado no comprimento 
da luz; três dessas regiões são de especial 
importância para as ciências forenses, são elas: 
 Ultravioleta – comprimentos de onda 
entre 190 e 400 nm. Pode ser 
subdividido em UV de ondas curtas (190 
– 290 nm) e UV de ondas longas (290 – 
400nm). Os raios UV não são visíveis ao 
olho humano e são nocivos à saúde, por 
terem um comprimento de onda maior, 
logo, apresentam maior quantidade de 
energia. 
 Visível – comprimentos de onda entre 
400 e 700 nm, incluindo todo o espectro 
de cores visíveis ao olho humano. 
 Infravermelho – comprimentos de onda 
maiores que 700 nm, não é visível ao 
olho humano. 
Interações da luz com a 
matéria 
Simplificadamente, a luz pode interagir com a 
matéria de três formas: absorção, reflexão, 
transmissão. O que vemos é um resultado do 
somatório dessas interações, que variam de 
acordo com a composição do objeto. 
1. Absorção – quando a luz é absorvida pelos 
elétrons da matéria, que aparece escura aos 
nossos olhos. Na absorção, a energia é 
absorvida pelos elétrons da matéria, e cada 
objeto terá uma maior ou menor absorção 
em comprimentos de onda específicos. 
2. Reflexão – quando os elétrons livres da 
matéria absorvem a luz emita e a reemitem. 
A dispersão é um fenômeno que ocorre 
quando essa luz é reemitida de forma 
irregular, em direções aleatórias. A 
dispersão é uma característica 
predominante em partículas de poeira, 
pelos e fibras. 
3. Transmissão – quando a luz atravessa o 
objeto sem interagir com os elétrons que o 
integram. O objeto aparece então 
transparente. 
Quando a luz interage com um material, a maior 
parte dela será dispersa ou refletida pela 
superfície. Os chamados filtros de passagem são 
utilizados para permitir a passagem apenas do 
comprimento de onda que se deseja observar. 
Eles podem, por exemplo, barrar comprimentos 
de onda menores e de maior energia), e deixar 
passar comprimentos de onda maiores e de 
menos energia (como a fluorescência). 
Luminescência 
A luminescência é o fenômeno que ocorre 
quando a luz de um determinado comprimento 
de onda é absorvido por um material, que logo 
em seguida a reemite em um comprimento de 
onda diferente (mais longo e mais fraco. 
Os métodos forenses que exploram a 
luminescência são muito sensíveis, mas 
normalmente é necessário um ambiente escuro 
para que essa luminescência possa ser 
enxergada, por ser emitida muito fracamente. 
Fluorescência e fosforescência são tipos de 
luminescência. 
 
 
 
 
 
218 | A p o s t i l a P e r i t o C r i m i n a l 
 
11. CADEIA DE CUSTÓDIA 
Conceitos 
A cadeia de custódia é simplificadamente 
definida como uma “lista de todas as pessoas que 
estiveram de posse de um item de evidência”. 
Consiste de maneira geral, em um processo de 
registro metódico, cronológico, cuidadoso e 
detalhado sobre a busca e apreensão, manuseio, 
custódia, controle e caminho dos vestígios 
coletados no local de um crime, cujos resultados 
após análise serão apresentados na forma de 
laudo pericial. Porém, é importante notar: a 
cadeia de custódia não termina na elaboração do 
laudo pericial! 
 Outra definição de cadeia de custódia: 
documentação que o laboratório possui 
com a intenção de rastrear toda as 
operações realizadas com cada vestígio, 
desde a coleta no local do crime até a 
completa destruição. 
A cadeia de custódia não é uma tarefa exclusiva 
do perito criminal, mas sim de TODOS os 
envolvidos na fase de investigação. 
Finalidade 
A cadeia de custódia existe para garantir a 
integridade da prova. Ela é importante porque 
garante a idoneidade e rastreabilidade dos 
vestígios, preservando a confiabilidade e 
transparência até que o processo seja concluído. 
Qualquer falha na cadeia de custódia repercutirá 
diretamente no laudo pericial, e no sucesso da 
investigação criminal. Hoje, a cadeia de custodia 
é considerada o elo fraco das investigações 
criminais, sendo objeto de questionamentos no 
tribunal. 
Vestígios, indícios e evidências 
Enquanto o vestígio abrange, a evidência

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