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PROCESSO LEGISLATIVO [2017] concurseira_pc

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@concurseira_pc 
Processo Legislativo 
 
� Regramento para a constituição de atos normativos primários. 
� Encontram-se imediatamente abaixo da CF na hierarquia das normas. 
� São atos normativos primários (Art. 59 da CF). 
o Emendas constitucionais 
o Leis ordinárias 
o Leis delegadas 
o Medidas provisórias 
o Decretos legislativos 
o Resoluções 
� LC 95/98 – estabelece a regulamentação do processo legislativo no âmbito da União. 
o Na CF diz: lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação 
das leis. 
Emendas Constitucionais 
EMENDAS CONSTITUCIONAIS – não estão em nível inferior! Estão no mesmo patamar da CF. 
o Instrumento apto para alterar o texto da própria CF. 
o Diferentemente das outras espécies de atos normativos, elas não decorrem da atividade 
típica legislativa (legislar) – decorrem do poder constituinte. São exercício de poder 
constituído derivado reformador. 
� Existe norma constitucional inconstitucional? DEPENDE 
o É originária? 
� Sim – então não existe inconstitucionalidade de norma originária 
� Não – pode ser! Norma constitucional que decorreu de emenda constitucional que 
não respeitou os limites de edição da CF. 
• Controle de constitucionalidade – verificar se o ato editado é compatível 
com o texto constitucional (apenas que decorram diretamente da CF) 
• Logo, todos os atos do artigo 59 são passíveis de controle de 
constitucionalidade 
Limitações ao poder de reforma da CF 
Poder constituinte derivado reformador � acontecerá por meio das emendas constitucionais 
� Limitação temporal – não poderá mais haver revisão constitucional (já ocorreu em 1993) 
� Limitação formal 
o Quem pode apresentar projeto de EC? 3 grupos de legitimados: 
� 1/3 da CD ou 1/3 do SF 
� Presidente da República 
� Mais da metade das assembleias legislativas das unidades da Federação, 
representadas cada uma delas pela maioria RELATIVA dos seus membros 
@concurseira_pc 
• Atualmente – preciso de 14 AL 
• Cada uma delas terá que concordar com a apresentação da PEC por maioria 
simples (relativa) dos membros – aqueles que estejam presentes 
o Quem é o responsável pela alteração do texto constitucional = CONGRESSO NACIONAL 
o Apresentada a PEC, ela passa antes pelas comissões 
� Comissão de constituição e justiça – análise preliminar da constitucionalidade do 
projeto 
• Parecer terminativo 
• Aí o PEC é remetido ao plenário 
o Onde começa a votação, no CD ou SF? 
� Começa no SF se apresentada pelos senadores 
� Nas outras hipóteses, vai correr inicialmente pela CD (casa iniciadora) 
o Votada em cada Casa do CN, em 2 turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, 
3/5 dos votos dos respectivos membros. 
� Precisa de aprovação de 3/5 de cada casa (60% dos membros) 
o Quem promulga a PEC? 
� São as mesas-órgãos da Casa (CD E SF) 
o Não existe sanção à EC 
� Presidente só participa na propositura 
� Não é consultado para a promulgação 
� Limitação material (temática) 
o Não é possível EC que visem abolir (se for uma emenda para acrescentar, somar, melhorar, 
pode; não posso suprimir ou restringir ou retirar da CF) – são as CLÁUSULAS PÉTREAS – são 
aquelas que não podem ser abolidas da CF, mas podem ser objeto de EC se for para 
melhorar!!!! 
� Forma federativa de Estado 
� Voto direto, secreto, universal e periódico 
� Separação dos poderes 
� Direitos e garantias INDIVIDUAIS 
• É uma das espécies de direitos fundamentais! 
• MAS O STF ENTENDE – direitos sociais não poderiam ser objeto de EC 
limitadora em razão do princípio da proibição do retrocesso. 
� Limitação circunstancial – CF não pode ser emendada em estados de legalidade extraordinária: 
o Intervenção federal 
o Estado de sítio 
o Estado de defesa 
A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de 
nova proposta na mesma sessão legislativa (VEDAÇÃO ABSOLUTA). 
Leis complementares e ordinárias 
� LEI COMPLEMENTAR e ordinária – ambas são espécies normativas típicas do legislativo para criação 
de direitos e deveres 
o Tecnicamente, não existe diferença entre elas! 
o O que diferencia é o quórum de aprovação (LC é mais rigoroso – quórum qualificado) 
@concurseira_pc 
o Também não existe hierarquia entre LC e LO 
o Quórum mínimo de instalação = metade da Casa! (SEMPRE) 
� LEI COMPLEMENTAR 
o Quórum – maioria absoluta = 50% +1 de todos os membros da Casa 
o Exemplo: se tiverem 41 presentes do SF, precisa do voto de TODOS para LC. 
� Ou seja, para LC o número mínimo é FIXO! 
� LEI ORDINÁRIA 
o Quórum – maioria simples (relativo) = 50% +1 dos presentes 
o Exemplo: no SF – se tiverem 41 presentes (o mínimo), precisa de 21 votos. 
� Quando será LC ou LO? 
o LC é exigida quando a CF expressamente estabelecer � rol taxativo 
� INICIATIVA DAS LEIS (LC ou LO) 
o Quem é legitimado para apresentar perante o CN: 
� Qualquer membro ou comissão da CD, SF ou CN 
� Presidente da república 
� Todos os ministros dos tribunais superiores – STJ, TST, TSE e STM, + o STF 
� Procurador-geral da República (chefe do MP da União) 
• CUIDADO – AGU NÃO TEM LEGITIMIDADE! 
� Cidadãos – na forma que a própria CF estabelece 
• Exercendo democracia direta (iniciativa popular) 
• Requisitos: 
o 1% do eleitorado nacional 
o Distribuídos por pelo menos 5 estados da federação 
o Cada um dos estados deve estar representados por pelo menos 3 
décimos por cento de seus respectivos eleitores (0,3%) 
• No município – 5% do eleitorado do município 
� PARA QUEM O PROJETO DE LEI É APRESENTADO 
o Regra – começa na Câmara dos Deputados 
o EXCEÇÃO – começa no Senado quando apresentado por uma comissão do Senado ou por 
um Senador. 
� Em algumas temáticas, há legitimidade privativa para apresentação de projeto de lei. 
o CONCORRENTE 
� Ex.: organização do MPU é concorrente do Presidente da república e do PGR. 
o PRIVATIVA – apenas um grupo pode apresentar 
� Ex.: repartição de competências da CF (privativa da União) 
� São de iniciativa privativa do PR as leis que: 
• Fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas 
• Disponham sobre: 
o Criação de cargos, funções ou empregos públicos na Adm Direta e 
autárquica ou aumento de sua remuneração 
o Organização administrativa e judiciária, matéria tributária e 
orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos 
Territórios 
o Servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, 
provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria 
o Organização do MP e DPU, bem como normas gerais para a 
orgnaizçaão do MP e DPE, do DF e dos Territórios 
@concurseira_pc 
o Criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública 
o Militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de 
cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e 
transferência para a reserva. 
• SOB PENA DE INCONSTITUCIONALIDADE! 
o CONJUNTA 
� CASA INICIADORA (primeira casa que aprecia) E CASA REVISORA (analisa o projeto já votado pela 
outra casa) 
o Via de regra, iniciadora é a CD (câmara baixa) 
o Nas exceções a iniciadora é o SF (câmara alta) 
� Tramitação – regrada nos regimentos internos da casa 
o Projeto passa pelas comissões que são como filtros para a análise preliminar de 
constitucionalidade (Comissão de Constituição e Justiça – CCJ; se for o caso, de uma 
Comissão Temática) 
� Se for considerado incompatível com a CF � parecer terminativo � arquivamento 
do projeto � nem será levado a plenário para votação 
� Levado a plenário 
o Projeto pode ser aprovado com ou sem emendas pela Casa iniciadora 
� Sem emendas – exatamente como foi enviado 
o Aprovado pela casa iniciadora, enviado à casa revisora 
o Casa revisora pode aprovar o projeto originalmente vindo, mas também pode realizar 
emendas ao projeto apresentado pela casa iniciadora 
� Aprovado como originalmente encaminhado – encaminha p/ promulgação 
� Aprovado com emendas pela casa revisora – volta para a casa iniciadora 
o Casa iniciadoraentão pode: 
� Não aprovar a alteração da casa revisora � aprova o projeto de lei como 
originalmente votado (casa revisora não é tão forte como a iniciadora) 
� Pode aprovar a alteração da casa revisora 
� PROJETO NÃO VOLTA PARA A CASA REVISORA! 
o Projeto encaminhado ao PR para sanção 
É possível que a própria CCJ aprove o projeto de lei, quando o regimento interno dispensar a competência 
do Plenário. É a chamada delegação interna corporis. Nesse caso, se os outros parlamentares não 
concordarem com a decisão da CCJ, poderão, por meio de um décimo de todos os demais membros da Casa 
assinar recurso visando a anulação da votação, que será analisado pelo Plenário. 
Não há prazo para que o Poder Legislativo conclua o processo legislativo ordinário. Contudo, o art. 64, 
§1º, Constituição Federal, prevê, que o Presidente da República tem a faculdade de solicitar urgência 
para a apreciação de projeto de lei de sua iniciativa, privativa ou concorrente. Trata-se do chamado 
“regime de urgência constitucional” ou “processo legislativo sumário”, quando cada uma das Casas 
Legislativas terá o prazo de 45 dias, sucessivamente, para a apreciação do projeto de lei e 10 dias para a 
apreciação de eventual emenda, perfazendo, assim, um total de 100 dias. 
@concurseira_pc 
� Sanção ou veto – são formas de participação do Executivo em tema apreciado pelo 
Legislativo (temas do artigo 48 da CF); prazo – previsto na CF em dias úteis: 15 dias úteis. 
o Se não veta – haverá sanção tácita 
� NÃO EXISTE VETO TÁCITO PORQUE PRECISA SER EXPRESSO! 
o Sanção = concordância � continuidade 
� Sanção não supre o vício de iniciativa 
o Veto = discordância – deve ser expresso e motivado; pode ser total ou parcial (recai sobre 
parcela do projeto de lei). Ao vetar parcialmente, tem que ser um artigo, inciso, alínea, ou 
conjunto deles. NÃO PODE VETAR PALAVRA, frase... senão mudaria entendimento do que foi 
aprovado. 
� Veto político – questões de interesse público ou de Estado 
� Veto jurídico – incompatibilidade com a CF 
o PR tem 48 horas para remeter o veto motivado para o presidente do Senado (presidente do 
CN) 
� CN reunir-se-á em sessão conjunta e eles vão deliberar sobre a manutenção ou não 
do veto � apreciação em 30 dias 
• Derrubada do veto – maioria absoluta dos Deputados e Senadores (EC 
76/13) 
o Logo, o veto é superável! 
o Se derrubado, encaminha-se para promulgação pelo PR. 
• Ou veto pode ser mantido. 
o Encaminhado para o PR promulgar e publicar o projeto de lei. 
� Se o PR não promulga em 48 horas – incumbe ao presidente do Senado a 
promulgação 
� Se o PR do Senado não promulgar � É O VICE PRESIDENTE DO SENADO QUE 
PROMULGA! 
� 48 horas para promulgar! 
Promulgação e Publicação 
É a partir da PROMULGAÇÃO que um projeto vira lei! 
� Promulgação = ato formal interno da própria estrutura do estado que atesta a validade da lei 
aprovada. 
� Publicação – levar ao conhecimento público a lei aprovada. A partir do conhecimento público ela se 
tornará obrigatória. 
o Condição que torna exigível a lei 
� PUBLICAÇÃO e PROMULGAÇÃO são as fases complementares do processo legislativo 
� VIGER – quando a lei começa a valer e exercer seus efeitos? DEPENDE do que o legislador 
estabeleceu. 
o Se não exigiu prazo, o prazo é de 45 dias da data da publicação (território nacional) 
o Fora do território nacional = prazo de 3 meses 
Se na Casa Revisora o projeto de lei for rejeitado, a matéria nele constante somente poderá constituir 
objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos 
membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional 
@concurseira_pc 
o Período entre a publicação e vigência = vacatio legis – prazo para que a pessoas tomem 
conhecimento da lei 
o Esse prazo pode ser alterado pelo próprio legislador – o fará no próprio texto da lei 
� Pode tirar qualquer vacatio legis – essa lei entra em vigor na data da sua publicação 
� Pode estabelecer qualquer outro prazo – depende da complexidade da lei 
 
Medidas provisórias 
� MEDIDA PROVISÓRIA 
o Competência dada ao PR de editar atos normativos sem que inicialmente haja do típico 
responsável para tal 
o Subversão da ordem 
o Vai valer como se fosse uma lei 
o Assuntos que NÃO podem ser tratados por MP: 
� Onde a lei complementar versar, a medida provisória não irá disciplinar 
� Nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral 
� Direito penal, processo penal e processo civil 
� Organização do PJ, do MP e garantias dos seus membros 
� Questões financeiras – plano plurianual, lei de diretrizes orçamentárias, orçamento 
e créditos adicionais e suplementares 
� Sequestro dos bens de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro 
� Matéria já aprovada pelo CN e só dependa de sanção ou veto do PR 
o Prazo de vigência – 60 dias 
� Pode ser prorrogado uma única vez por igual período (=prazo máximo 120 dias) � 
se no prazo de 60 dias da sua publicação, não tiver a sua votação encerrada nas 
duas Casas do Congresso Nacional 
� Se em 60 (prorrogável por +60) dias o CN não apreciou a MP, ela perde a sua 
eficácia 
� Se o CN aprova a MP com a mesma redação – convertida em lei ordinária 
� CN aprova mas altera o texto – vira um projeto de lei � terá que ir para sanção ou 
veto do PR 
• Deve ser apreciada pelo CN até 45 dias da sua apresentação, sob pena de 
trancar a pauta � tudo fica trancado até que o CN analise a questão 
• Corre incialmente pela CD 
• Se CD ou SF rejeitar � perde sua eficácia 
• Relações jurídicas tratadas na sua vigência deverão então ser disciplinadas 
pelo decreto legislativo pelo CN 
Existe iniciativa popular de EC? 
STF + maioria da doutrina – NÃO, porque a CF não deixou expressa a possibilidade 
Doutrina minoritária – PODE. CF é um documento do povo, logo deve poder alterar por analogia. 
@concurseira_pc 
o Não editado o DL até 60 dias após a rejeição ou perda da eficácia 
da MP, as relações jurídicas constituídas e decorrentes de atos 
praticados durante sua vigência conservar-se-ão por ela regidas. 
 
Leis delegadas 
� LEI DELEGADA – perdeu a importância com o nascimento da MP 
o Editada pelo chefe do PE 
o Próprio congresso delegou a matéria ao PR quando este assim o solicitar 
� Por meio de resolução 
� Exceção: art. 68 – delegação do CN ao PR deveria ser por meio de decreto, mas será 
por meio de resolução 
• Na verdade, resolução é o instrumento normativo privativo das casas 
separadamente! 
o Os temas não tratados por MP também não podem ser delegados para serem objetos de lei 
delegada 
� Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do CN, os de competência privativa 
da CD ou do SF, a matéria reservada à LC, nem a legislação sobre: 
o Organização do PJ ou MP, a carreira e garantia de seus membros 
o Nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais 
o Planos plurianuais, diretrizes orçamentarias e orçamentos 
� Leitura dos artigos 59 a 69 da CF 
 
Resoluções 
 De fato as Resoluções, em regra, servem para regular situações internas da casa legislativa, porém, a 
Constituição de 1988 trouxe hipóteses em que a Resolução regula situação externa corporis, como: 
1. Art. 68, 2º A delegação ao Presidente da República terá a forma de resolução do Congresso Nacional, 
que especificará seu conteúdo e os termos de seu exercício. 
Porque possui força de lei e eficácia imediata a partir de sua publicação, a medida provisória não pode 
ser "retirada" pelo presidente da República à apreciação do Congresso Nacional. (...). Como qualquer 
outro ato legislativo, a medida provisória é passível de ab-rogação mediante diploma de igual ou 
superior hierarquia. (...). A revogação da medida provisória por outra apenas suspende a eficácia da 
norma ab-rogada, que voltará a vigorar pelo tempo que lhe reste para apreciação, caso caduque ou 
seja rejeitada a medida provisória ab-rogante. 
[ADI 2.984 MC, rel.min. Ellen Gracie, j. 4-9-2003, P, DJ de 14-5-2004.] 
@concurseira_pc 
2. Art. 155, §2º, IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um 
terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas 
aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação; 
V - é facultado ao Senado Federal: 
a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de iniciativa de um terço e 
aprovada pela maioria absoluta de seus membros; 
b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que envolva interesse 
de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois terços de seus. 
 
Decretos legislativos 
O decreto legislativo é a espécie normativa PRIMÁRIA utilizada pelo CONGRESSO NACIONAL no uso de 
suas atribuições EXCLUSIVAS constantes do art. 49, CF/88, para regulamentação dos assuntos a li 
dispostos. 
Segundo a doutrina, os decretos legislativos são "atos destinados a regular matérias de competência 
exclusiva do Congresso Nacional (are. 49) que tenham EFEITOS EXTERNOS a ele". 
 
Em que pese ser ato normativo inscrito no art. 59, CF/88 (primário, portanto) a disciplina de seu trâmite 
de elaboração é determinada no Regimento lnterno do Congresso Nacional. Três pontos procedimentais, 
todavia, são interessantes e merecem destaque: 
(i) em regra, seguindo os termos do art. 47, CF/88, os decretos legislativos são aprovados por MAIORIA 
SIMPLES; no encanto, é de 2/5 o quórum necessário para desautorização da renovação de concessão ou 
permissão de serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens (are. 223, § 2°, CF/88); 
(ii) os decretos legislativos são promulgados pelo PRESIDENTE DO SENADO FEDERAL que, em sendo 
o PRESIDENTE DO CONGRESSO NACIONAL, é o responsável, também, pela publicação; 
(iii) INEXISTE SANÇÃO OU VETO PRESIDENCIAL para a formação dessa espécie normativa, já que é um 
instrumento normativo que traduz COMPETÊNCIAS QUE SÃO EXCLUSIVAS DO CONGRESSO NACIONAL, 
vale dizer, fora do campo de ingerência do Presidente da República. 
 
 Por fim, e pela importância, há que se dar destaque ao decreto legislativo que: 
(A) trata dos efeitos de MEDIDA PROVISÓRIA REJEITADA, expressa ou tacitamente, nos termos do art. 
62, §§ 3° e 11 , CF/88; 
(B) RESOLVE DEFINITIVAMENTE SOBRE TRATADOS, acordos ou atos internacionais que acarretem 
encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional, nos termos do art. 49, l, CF/88; 
(C) SUSTA OS ATOS NORMATIVOS DO PODER EXECUTIVO QUE EXORBITEM DO PODER 
REGULAMENTAR ou dos LIMITES DE DELEGAÇÃO LEGISLATIVA, num autêntico controle repressivo (e 
político) de constitucionalidade, conforme art. 49, V, CF/88 (ver irem 4.4, do cap. 17). 
@concurseira_pc

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