6 Mapa mental Hermenêutica

Prévia do material em texto

HERMENÊUTICA
TRIBUTÁRIA
Interpretação no CTN
art. 107, CTN
QUANTO A FONTE
AUTÊNTICA: aquela que é feita pelo próprio órgão que elaborou a lei a ser
interpretada
DOUTRINÁRIA: feita pelos estudiosos do Direito, apenas orientando os juízes
JURISPRUDENCIAL: se cria através de entendimentos reiterados dos Tribunais
ADMINISTRATIVA: criada pela Administração Pública qdo pratica atos administrativos
O Dir. Tributário vive sob um
positivismo normativista
Necessidade de adequação desta
concepção às transformações da
concepção do Direito
Jurisprudência de conceitos vale o que está na norma
prestígio para a elisão fiscal, eis que o
contribuinte terá a prerrogativa de
adotar as medidas para evitar a moldura
da norma legal
Jurisprudência de interesses buscar os interesses causadores da
lei = mais espaço para o intérprete mais importância ao juiz
Integração no CTN
processo de preencher lacunas da lei, quando determinada
situação não foi contemplada pela norma jurídica, tem-se a
chamada LACUNA DA LEI ou vácuo legal
art. 108, CTN: impõe uma ordem
na utilização dos instrumentos de
integração
ANALOGIA (exceto para instituir
tributo sem lei)
comparação com normas similares
ou análogas
em Dir. Tributário só pode ser utilizada "in favorem",
ou seja, jamais em relação aos elementos constitutivos
da obrigação tributária, componentes taxativos da lei
PRINC. GERAIS DE DIR.
TRIBUTARIO
PRINC. GERAIS DO DIREITO art. 109 e 110 CTN Utilização do Direito Privado
Manutenção dos sentidos e conceitos privados
Impossibilidade de mudança da lei tributária
emprego dos conceitos na concepção constitucional dos tributos
EQUIDADE (exceto para dispensar
tributo previsto em lei) - equidade
como instrumento de supressão de
lacuna (voltada ao aplicador)
art. 108, IV e §2º
# art. 172 = remissão. Neste caso a
equidade é uma motivação do
legislador para que ele se valha
como uma forma de dispensa -
equidade como forma de justiça
não se confunde com
interpretação, porque esta busca o
conteúdo e o alcance da norma,
logo pressupõe a existência da
norma a ser interpretada
Já a integração que visa preencher
as lacunas, tem como pressuposto
a inexistência da lei
QUANTO AOS RESULTADOS:
EXTENSIVO: conclui que a lei disse menos do que deveria ter dito
art. 150, IV, CF - vedação do confisco - para tibutos,
mas o STF extendeu para as multas
RESTRITIVO: conclui que a lei disse mais do que deveria ter dito
art. 195, §6º, CF - noventena para
as contribuições sociais - STF
restringiu a necessidade de se
observar apenas daquele tributo.
DECLARATÓRIO: resultado de interpretação ideal para o direito, a lei
não disse nem menos nem mais do que deveria ter dito.