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Escola e Currículo e Avaliação Institucional
Análise sobre o Currículo em Três 
Eixos
Objetivos de aprendizagem
Ao término desta aula, vocês serão capazes de:
•	 compreender três eixos importantes para o entendimento de Currículo: Cultura, Ideologia e Poder.
Caro estudante,
Na aula 02 refletimos a respeito da origem do currículo no contexto norte-americano. 
Observamos ainda as tendências pedagógicas “Escolanovismo” e “Tecnicismo” e suas influências 
no contexto educacional brasileiro.
Atente-se para as próximas reflexões!
Na aula 03 compreenderemos três eixos importantes na organização do Currículo:
Currículo e cultura; currículo e ideologia; currículo e poder.
Fonte: Google Imagem. Acesso em: 20 outubro, 2012.
Bons estudos!
3º Aula
21
1 - Currículo e Cultura
2 - Currículo e Poder
3 - Currículo e Ideologia
O currículo é uma área de divergência entre estudiosos, 
são diversas as definições e discussões a respeito; podemos 
compará-lo a uma arena política, cheia de contraposições. 
Assim, devemos considerá-lo como um instrumento capaz de 
modificar, ajustar, contribuir ou até mesmo prejudicar não só 
o processo educacional como também o social e o econômico.
A aula 03 nos permitirá conhecer três eixos na organização 
do currículo, que são: 
•	 Currículo e Cultura
•	 Currículo e Poder
•	 Currículo e Ideologia
1 - Currículo e Cultura
Currículo e cultura devem ser encarados como um par 
inseparável, já que seria a educação, ou melhor, o currículo, 
se não uma maneira sistematizada de transmitir a cultura de 
uma sociedade?
Assim, a educação e o currículo estão envolvidos com 
o processo cultural, apesar de inúmeras diferenças que 
precisam ser consideradas. A cultura deve ser encarada como 
um conjunto mutável de valores e conhecimentos que são 
transmitidos de maneira problematizadora e não de forma 
homogênea a cada geração.
O currículo e a educação estão profundamente 
envolvidos em uma política cultural, o que significa que são 
tanto campos de produção ativa de cultura quanto campos 
contestados.
O currículo e a educação são elementos fundamentais na 
construção de uma cultura.
O currículo, numa visão crítica, é visto como um terreno 
de produção e criação simbólica, cultural e assim a educação e 
o currículo são partes integrantes e ativas de um processo de 
produção e criação de significados e de sujeitos.
De acordo com Moreira e Silva (1995, p.153),
[...] a visão tradicional da relação entre cultura 
e educação/currículo não vê o campo cultural 
como um terreno contestado. Na concepção 
crítica, não existe uma sociedade, unitária, 
homogênea e universalmente aceita e praticada 
e, por isso, digna de ser transmitida às futuras 
gerações através do currículo. Em vez disso, 
a cultura é vista menos como uma coisa e 
mais como um campo e terreno de luta. Nessa 
visão, a cultura é o terreno em que se enfrenta 
diferentes e conflitantes concepções de vida 
social, é aquilo pelo qual se luta e não aquilo 
que recebemos.
Seções de estudo
Nesse sentido, o currículo não deve ser absorvido de 
maneira passiva, mas como um instrumento que criará e 
produzirá cultura.
Turma!
Na aula 01 dialogamos introdutoriamente a respeito do termo Cultura. 
Vamos aprofundar um pouco mais?
Curiosidade
O primeiro e mais antigo significado de cultura encontra-se na literatura 
do século XV, em que a palavra se refere a cultivo da terra, de plantações e 
de animais. É nesse sentido que entendemos palavras como: agricultura, 
floricultura, suinocultura. 
O segundo significado emerge no início do século XVI, ampliando a ideia 
de cultivo da terra e de animais para a mente humana. Passa-se a falar 
em mente humana, cultivada, afirmando-se mesmo que somente alguns 
indivíduos, grupos ou classes sociais apresentam mentes e maneiras 
cultivadas e que somente algumas nações apresentam elevado padrão 
de cultura, civilização. 
No século XVIII, consolida-se o caráter classista da ideia de cultura, 
evidente na ideia de que somente classes privilegiadas da sociedade 
europeia atingiriam o nível de refinamento que as caracterizaria como 
culta.
No século XX, a noção de cultura passa a incluir a cultura popular, hoje 
penetrada pelos conteúdos dos meios de comunicação de massa 
(MOREIRA; CANDAU, 2007, p. 325.)
Diferenças e tensões entre os significados de cultura 
elevada e de cultura popular estão acentuadas em nossa 
sociedade, o que leva a um uso do termo cultura que se marca 
por valorizações e julgamentos.
Para Refletir
Será que algumas de nossas escolas não continuam a fechar suas 
portas para as manifestações culturais associadas à cultura popular, 
contribuindo, assim para que saberes e valores familiares a muitos (as) 
estudantes sejam desvalorizados e abandonados na entrada da sala de 
aula? Poderia ser diferente? Como? (MOREIRA; CANDAU, 2007)
Precisamos considerar no currículo escolar a pluralidade 
e o caráter multicultural de nossa sociedade.
Para Moreira e Candau (2007) devemos considerar em 
nossa prática pedagógica alguns princípios para a construção 
de currículos multiculturalmente orientados. Para os autores é 
preciso que se haja:
•	 Uma nova postura: elaborar currículos 
culturalmente orientados demanda uma nova postura, 
por parte da comunidade escolar, de abertura às distintas 
manifestações culturais. 
•	 O currículo com um espaço em que se reescreve 
o conhecimento escolar: que se procure reescrever o 
conhecimento escolar usual, tendo-se em mente as 
diferentes raízes étnicas e os diferentes pontos de 
vista envolvidos em sua produção.
•	 O currículo como um espaço em que se explicita 
a ancoragem social dos conteúdos: que se propicie 
uma maior compreensão de como e em que contexto 
social um dado conhecimento surge e se difunde. 
22Escola e Currículo e Avaliação Institucional
•	 O currículo como espaço de reconhecimento de 
nossas identidades culturais: promover na escola 
ocasiões que favoreçam a tomada de consciência da 
construção da identidade cultural de cada um de nós, 
docentes, gestores, relacionando-a aos processos 
socioculturais do contexto em que vivemos e a 
história de nosso país.
•	 O currículo como espaço de questionamento 
de nossas representações sobre “os outros”: 
as representações que construímos dos outros, 
daqueles que consideramos diferentes. Trabalhar a 
relação entre nós e os outros e suas ambiguidades.
•	 O currículo como um espaço de crítica cultural: 
a sugestão é que se expandam os conteúdos 
curriculares usuais, de modo a neles incluir alguns 
artefatos culturais que circundam o aluno.
•	 O currículo como um espaço de desenvolvimento 
de pesquisas: os profissionais da educação precisam 
comprometer-se com o estudo e com a pesquisa, 
bem como posicionar-se politicamente. 
Para que nossa prática pedagógica se torne cada dia mais 
significativa, levando-nos assim a considerar a pluralidade 
cultural encontrada em nossas instituições escolares, os 
aspectos acima elencados por Moreira e Candau (2007) 
precisam ser nossos condutores.
2 - Currículo e Poder
O currículo e a educação estão profundamente ligados 
à relação de poder. O poder, por sua vez, se manifesta em 
relações de poder, isto é, em relações sociais em que alguns 
indivíduos ou grupos estão submetidos à vontade e ao arbítrio 
de outros.
Informação Relevante
Poder é o direito de deliberar, agir e mandar e também, dependendo do 
contexto, exercer sua autoridade, soberania, ou a posse do domínio, da 
influência ou da força. Poder é um termo de origem latina, e é definida 
por diversas áreas. Segundo a sociologia, poder é a habilidade de impor 
a sua vontade sobre os outros, e existem diversos tipos de poder: o 
poder social, o poder econômico, o poder militar, o poder político, entre 
outros. Alguns autores importantes que estudaram a questão de poder 
foram Michel Foucault, Max Weber, Pierre Bourdieu. As principais teorias 
sociológicas relacionadas ao poder são a teoria dos jogos, o feminismo, o 
machismo, o campo simbólico e etc. Para a política, poder é a capacidadede impor algo sem alternativa para a desobediência. O poder político, 
quando reconhecido como legítimo e sancionado como executor da 
ordem estabelecida, coincide com a autoridade, mas há poder político 
distinto desta, como acontece na revolução ou nas ditaduras.
O Poder se expressa nas diversas relações sociais, e onde existem 
relações de poder, existe política, e a política se expressa nas diversas 
formas de poder e pode ser entendida como a política relacionada ao 
Estado, e em outras dimensões da vida social.
Fonte: Retirado do site: www.osignificado.com.br. Acesso: 20 outubro de 2012, 
16h33min.
Em relação à visão crítica, o poder se mostra através 
de divisões que separam os grupos de acordo com a classe, 
a etnia, o gênero etc. Tais divisões formam tanto a origem 
quanto o resultado de relações de poder. Sendo assim, 
o currículo está fortemente relacionado a essas relações, 
definindo os conhecimentos válidos e necessários, de acordo 
com os interesses de grupos ou classes em vantagem.
Dessa maneira, o currículo é expressão das relações 
sociais de poder, apesar de constituir identidades individuais e 
sociais que auxiliam a reforçar as relações de poder já existentes 
e tendo como consequência a continuidade da submissão dos 
grupos já submissos.
 Dessa forma, o currículo está, sim, no centro das relações 
de poder. Isso significa que, apesar de um questionamento 
mais crítico, não quer dizer que o poder não existe ou que se 
descentralizará, mas simplesmente que esse poder não se dá 
exatamente conforme suas finalidades.
Reconhecer que o currículo está inserido na relação de 
poder não diz necessariamente quais são esses poderes e é 
exatamente por isso que a tarefa da análise educacional busca 
identificá-los e, consequentemente, resolvê-los, o que, ainda 
hoje, não foi possível.
Cabe, então, a nós profissionais da educação, envolvidos 
nesse processo, questionarmos sobre, por exemplo, que 
forças fazem com que o currículo oficial seja hegemônico 
e, também, que forças contribuem para que esse currículo 
aja para produzir identidades sociais que ajudem a dar 
continuidade às relações de poder existentes.
Essas relações podem aparecer explicita ou implicitamente no currículo, 
como observamos na aula 01 ao dialogarmos sobre as diferenças entre 
Currículo Oculto e Currículo Explícito.
Forças essas que se estendem desde o poder de grandes 
grupos do Estado até as inúmeras ações realizadas dentro 
da escola e das salas de aula que, na maioria das vezes, de 
forma sutil, reforçam, cada vez mais, essas relações de divisão 
de poderes, já tão presentes em nosso cotidiano. Ainda se 
faz necessária uma visão criteriosa sobre a identificação 
desse poder, sendo que ele não se limita puramente a 
determinadas pessoas ou atos legais como, também, e ainda 
mais incessantemente, nas rotinas e rituais institucionais que 
ocorrem diariamente.
Dessa forma, o currículo, como campo cultural, como 
campo de construção e produção de significações e sentido, 
torna-se, um terreno central dessa luta de transformação das 
relações de poder.
3 - Currículo e Ideologia
Informação relevante
Ideologia
A vitória das idéias é a vitória dos portadores materiais das idéias (Brecht).
A violência da opressão constitui o fator mais diretamente perceptível da 
ordem social condenada e objetivamente cada vez menos sustentável 
(Lukács; 1948).
23
Ideologia no pensamento Marxista (materialismo dialético) é um conjunto 
de proposições elaborado, na sociedade burguesa, com a finalidade 
de fazer aparentar os interesses da classe dominante com o interesse 
coletivo, construindo uma hegemonia daquela classe. A manutenção 
da ordem social requer dessa maneira menor uso da violência através 
de força explícita. Assim a ideologia torna-se um dos instrumentos da 
reprodução do status quo e da própria sociedade. 
O método precípuo da ideologia é a utilização do discurso lacunar 
(Althusser). Nesse, uma série de proposições, nunca falsas, sugere uma 
série de outras, que o são. Desse modo, a essência do discurso lacunar 
é o não dito (porém sugerido). 
Althusser 
Fonte: https://www.google.com.br/imghp?hl=pt-BR&tab=wi. Acesso em: 24 de 
maio de 2023.
Exemplo: ‘Todos são iguais perante a lei’ (verdade, numa sociedade 
burguesa) sugere que todos são iguais no sentido de terem 
oportunidades iguais (o que é falso, devido à propriedade privada dos 
meios de produção).
A ideologia é produzida na produção intelectual e acadêmica, é 
consolidada nas instituições e divulgada na imprensa especializada e 
diária. 
A sociedade de elite não produz sua ideologia, senão ‘importa’ 
elementos da ideologia liberal, sem as condições concretas em que 
aquela foi produzida. As incongruências resultantes entre ideologia e 
sociedade originam as feições peculiares da ideologia da elite.
Bibliografia: Althusser, Louis (1965) Pour lire le Capital Maspéro, Paris.
Chauí, Marilena (1979) O que é ideologia Brasiliense, São Paulo.
Fonte: Retirado do site: www.usp.br. Acesso em: 20 outubro 2012, 16h50min.
De acordo com Moreira e Silva (1995), Althusser 
defendia que a educação seria um dos principais instrumentos 
para que a classe dominante impusesse suas ideias sobre toda 
a sociedade, garantindo sua reprodução. 
Ideias que seriam transmitidas nas escolas às diferentes 
classes, ou seja, uma visão de mundo “adequada” aos que 
estavam destinados a dominar e por outro lado, também, 
àqueles destinados a serem dominados. Os outros eram 
condicionados de tal maneira que, para as crianças que 
deixassem de frequentar a escola primeiro, caberia a aceitação 
em serem subordinados, aprendendo atitudes e valores 
próprios dessa classe. 
Em contrapartida, as crianças que permanecessem até 
o final seriam socializadas de acordo com o modo de ver o 
mundo próprio das classes dominantes. Enfatiza ainda a ideia 
de como determinados conhecimentos eram transmitidos 
sob forma de matérias escolares consideradas mais propícias 
ao ensino de ideias sociais e também políticas como: História, 
Educação Moral, Estudos Sociais, estando presentes ainda, 
embora de maneira mais sucinta, em matérias aparentemente 
menos sujeitas à contaminação ideológica, como Matemática 
e Ciências. 
Apesar da grande importância que foi a defesa de 
Althusser em torno da crítica em educação, tal conceito foi 
alvo de inúmeras críticas, porém, também, partiram daí, 
diversos estudos sobre o funcionamento da escola e da sala de 
aula, o que contribuiu para um maior comprometimento em 
repensar sobre o papel da ideologia no processo educacional. 
É possível, então, que compreendamos que o que 
caracteriza a ideologia não é a falsidade ou a verdade das 
ideias que ela conduz, quem elas defendem e com quem 
colaboram, transmitindo um conceito do mundo social que 
vai de encontro aos interesses de grupos dominantes e que 
consequentemente, faz com que esse grupo se torne mais 
forte cada vez mais forte. 
Isso nos mostra que ainda estamos muito distantes 
do real significado e importância de um currículo e seus 
mecanismos de transmissão. A ideologia certamente tem 
grande poder no processo de comandar e produzir identidades 
individuais e sociais dentro das instituições de ensino. Assim, 
seria impossível falar em currículo, sem falar, também, em 
ideologia.
Existem ainda, inúmeras questões a serem abordadas e que merecem 
destaque.
Vejamos algumas delas!
É extremamente necessário que se conheça a história do 
currículo na tarefa de questionar a atual organização curricular 
em um de seus pontos centrais: a disciplinaridade, pois apesar 
de todas as mudanças ocorridas, seja qual for sua extensão 
e importância, o currículo continua fundamentalmente 
centrado em disciplinas tradicionais. Apesar de se falar em 
indisciplinaridade, ela supõe a disciplinaridade, deixando 
assim, exatamente igual a estrutura curricular.
 Seria fundamental uma mudança mais séria e 
comprometida para que realmente ocorresse uma 
transformação e se repensasse sobre tal estrutura. Percebemos 
quea atual organização curricular não vem ao encontro das 
inúmeras e consideráveis transformações sociais, mostrando-
se indiferente às formas pelas quais a “cultura popular” se 
apresenta e constitui a vida de crianças e de jovens.
As inovações tecnológicas e a informática deixam clara 
essa mudança, o que implica não somente na definição 
dos conteúdos, mas também, na maneira com que esses 
são transmitidos. Tais inovações devem ser utilizadas e 
compreendidas como fundamentais para encontrar uma 
forma que seja compatível com os objetivos de democracia, 
igualdade e justiça social, facilitando o cumprimento de um 
ideário que se preocupa com toda a sociedade.
A ideia de que o currículo mantém uma profunda 
relação com a produção de identidades sociais e individuais, 
tem levado muitos educadores a repensarem novas maneiras 
e atitudes de formular projetos educacionais e curriculares, 
engajados em elaborar um currículo que, ao contrário do até 
24Escola e Currículo e Avaliação Institucional
então utilizado, não mais reforce as desigualdades sociais. 
Finalmente, percebemos algumas significativas mudanças 
na maneira de conceber o conhecimento e a linguagem, 
sendo compreendidos como representação do reflexo da 
realidade. A linguagem e o conhecimento contribuem para 
descentralizarmos o sujeito soberano, racional, unitário 
e passarmos a considerar o todo e a necessidade de, não 
somente analisar, mas, principalmente, a forma de organizar o 
currículo, o que vem, sim, acontecendo.
Porém, tal iniciativa precisa e deve ganhar cada vez mais 
atenção.
Dica de livro:
MOREIRA, A. F; SILVA, T. T. Currículo, Cultura e Sociedade. 2 ed. São Paulo: 
Cortez: 1995.
Esta aula nos proporcionou diversos conhecimentos 
novos.
Estamos indo bem!
Retomando a aula
1 - Currículo e Cultura
Aprendemos nesta seção que currículo e educação devem 
caminhar sempre juntos e estão diretamente envolvidos com 
o processo cultural. Vimos ainda que o currículo não deve ser 
absorvido de maneira passiva, mas como um instrumento que 
criará e produzirá cultura.
2 - Currículo e Poder
Tivemos a oportunidade de observar que o currículo e a 
educação estão intrinsecamente ligados à relação de poder. O 
poder se manifesta em relações sociais onde alguns indivíduos 
ou grupos estão submetidos à vontade e ao arbítrio de outros. 
O reconhecimento de que o currículo está inserido na relação 
de poder não diz necessariamente quais são esses poderes e é 
exatamente por isso que a tarefa da análise educacional busca 
identificá-los e, consequentemente, resolvê-los.
3 - Currículo e Ideologia
Nesta seção refletimos que o que caracteriza a ideologia 
não é a falsidade ou a verdade das ideias que ela conduz, quem 
elas defendem e com quem colaboram, transmitindo um 
conceito do mundo social que vai de encontro aos interesses 
de grupos dominantes e que consequentemente, faz com que 
esse grupo se torne mais forte cada vez mais forte. Ainda 
estamos muito distantes do real significado e importância 
de um currículo e seus mecanismos de transmissão. A 
ideologia certamente tem grande poder no processo de 
comandar e produzir identidades individuais e sociais dentro 
das instituições de ensino. Assim, seria impossível falar em 
currículo, sem falar, também, em ideologia.
Michael W. Apple e os estudos [curriculares] críticos. 
Disponível em: www.curriculosemfronteiras.org. Acesso 
em: 22 de abril de 2013.
Vale a pena ler
Currículo sem Fronteiras. Disponível em: www.
curriculosemfronteiras.org.
Vale a pena acessar
A língua das Mariposas - 1999, Drama.
Vale a pena assistir
Vale a pena
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